capítulo dezesseis
Votos e comentários são muito importantes para a continuação da história.
Já falei pra vocês que sofro de ansiedade? Porque era pra ser uma maratona de Paradoxo dia 7.. MAS EU NÃO CONSIGO ESPERAR! Então lá vai alguns capítulos pra vocês.
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"Falar é veneno ou antídoto?
O que você diz pode ecoar durante anos
as palavras ficam para sempre no universo."
O tédio era um ponto ao qual os dois jovens enfrentavam diariamente, o hotel era grande e eles já tinham ido de cima a baixo naquele local, algo que faziam todos os dias para sair do tédio cotidiano era ir de um lado a outro pelos corredores.
A porta secreta no quarto búfalo chamou a atenção não somente de Onã, mas como a atenção de Stanley, isso fez os dois, em um dia ao qual eles realmente queriam irritar Diego e Lila, entrarem na sala de corredor estranho extremamente brilhante.
-- Acha que alguém fica aqui? __ Onã questionou olhando ao redor, seus olhos brilhando pelo enorme local que eles haviam achado. - Esse local é tão... silencioso.
-- Só tem um modo de descobrir. __ Stanley falou indo até um pequeno sino sobre o balcão.
-- O que está escrito ai? __ Onã questionou se aproximando.
-- Eu não sei! __ Stanley balançou os ombros em um sinal de indiferença, o mesmo tocou o sino, esse que fez um barulho reverberar por todo o local, de repente o silêncio confortável entre eles se transformou em algo sombrio os fazendo se encarar.
-- Vamos voltar. __ Onã sussurrou segurando a mão de Stanley, esse que concordou em silêncio, eles andaram alguns passos e um barulho de metal sendo afiado em pedra os fez congelar. - Stan...
-- Eu ouvi!
Diego e Lila estavam ficando de cabelos brancos tamanho estresse que os dois pestinhas estavam os causando, o bom das coisas era que Klaus os ajudava naquela busca sem fim pelos dois projetos de pessoa. Aquela busca de duas horas os levou até a sala Búfalo onde a porta aberta os fez se encararem.
-- Eles vão ficar de castigo. __ Diego falou entrando no corredor iluminado. - Um longo e indeterminado castigo.
-- Por que crianças tem tanta energia? __ Lila resmungou. - Isso é... irritante.
-- É culpa sua. __ Diego apontou. - Vale lembra isso!
-- É... culpe a Lila por querer testar você. __ rolou os olhos. - Patético!
-- Vamos procurar os dois sem discutir. __ se virou para a mulher. - O que acha?
-- Uma ideia ótima!
Onã se viu correndo ao lado de Stanley, o coração batendo como louco em sua caixa torácica, seus pulmões queimando enquanto eles tentavam procurar uma saída, um grito de surpresa fez a menina olhar para trás e ver Stanley caído no chão.
-- CORRA! ONÃ... CORRA! __ o garoto gritou, mas havia algo maior na garota, voltando para o amigo ela o puxou para cima.
-- VAMOS! __ o puxou, isso os fez voltar a correr em um ritmo diferente, a criatura parecia estar se aproximando cada vez mais.
-- Vocês! __ a voz de Diego fez os dois o encararem. -- Vocês estão muito encrencados e... __ a fala do mesmo foi cortando por um barulho de algo cortando o ar.
-- VAMOS! __ Lila gritou após sair puxando Stanley, ele puxou Onã e a encarou com os olhos arregalados ao ver a blusa cinza da garota manchando com líquido vermelho.
-- Pai? __ Stanley encarou Diego que tinha os olhos arregalados.
-- VÃO! __ Diego gritou indo até Ona lhe pegando no colo. -- VÃO!
QUEBRA DE TEMPO
O grito desesperado de Onã ecoava pelo corredor do andar onde eles estavam hospedados, Stanley estava ao lado de Klaus no corredor, ambos andando de um lado ao outro pela preocupação.
-- VOCÊ NÃO ME TOCA! __ Onã gritou ao ver a agulha na mão de Five. -- NÃO ME TOQUE!
-- Se você quer que ela fique bem __ Five olhou para Diego. -- segure ela.
-- Eu tô tentando, Five! __ falou com o maxilar trancado, ele segurava a garota pelos ombros.
-- Segurem ela mais forte! __ Five exclamou irritado, Lila segurou a perna esquerda da garota, enquanto Viktor segurava a perna direita.
-- É MELHOR VOCÊ NÃO FAZER ISSO O SEU PEDAÇO DE MERDA. __ Onã gritou em fúria e desespero. -- EU VOU ARREBENTAR VOCÊ!
-- Eu estou com a agulha, criança. __ Five falou a encarando. -- Eu mando aqui!
O grito de Onã fez Stanley parar os passos em choque, ele arregalou os olhos e o silêncio ficou constante, algo que fez Klaus morder os dedos em agonia e ansiedade, Stanley andou de um lado ao outro novamente enquanto passava as mãos pelos cabelos cortados. A porta do quarto foi aberta e de um a um eles foram saindo, Lila e Viktor lado a lado, Five com as mãos sujas de sangue sendo limpas em um pano, e Diego, que parou na porta do quarto, Stanley o encarou.
-- E então? __ Klaus balançou o garoto pelos ombros. -- Diga Diego! Eu estou ansioso.
-- Ela tá bem. __ murmurou com um leve sorriso, algo que fez Stanley suspirar em alívio. -- Pode ir ver ela.
Stanley não pensou nem duas vezes e entrou no quarto, deitada na cama Onã estava em um estado dormente, o lençol lhe cobriu o torso, o garoto puxou a poltrona do quarto a pondo ao lado da cama, ele segurou sua mão a acariciando de leve.
-- Nós temos que parar de nos bater nessas situações. __ o garoto murmurou se arrumando no local.
-- Acho que temos um ímã para confusão. __ a voz de Onã soou como um sussurro, ele a encarou e sorriram um para o outro.
-- Temos que medir um pouco nossa confusão. __ o menino falou, Onã deu um sorriso largo enquanto fechava os olhos pelo cansaço. -- Pode dormir se você quiser.
-- Não __ falou abrindo os olhos. -- eu não quero dormir.
-- Onã! __ Stanley falou convicto. -- Você pode dormir.
-- Eu não tô com sono, Stanley. __ o encarou, algo que fez o menino rolar os olhos.
-- Eu não vou pra local algum. __ o garoto segurou a mão da amiga novamente. -- Não vou sair do seu lado, Onã.
-- Mesmo?
-- Mesmo!__ sorriu, a garota fechou os olhos enquanto o sono lhe atingia. -- Eu vou ficar aqui até você acordar.
O final da tarde chegou e Stanley estava na poltrona dormindo, Diego entrou no quarto vendo os dois jovens em um sono profundo, ele foi até um guarda-roupas no quarto de onde tirou um cobertor e foi até Stanley lhe cobrindo do ar frio do início da noite, ele foi até Onã a cobrindo novamente, aquilo fez a menina abrir os olhos de forma grogue.
-- Durma criança. __ Diego sussurrou acariciando os seus cabelos suados.
-- Ele tá bem? __ questionou em um delírio. -- Marthim está bem?
-- Sim! __ sorriu de leve. -- Ele tá bem.
-- Ok! __ fechou os olhos. -- Boa noite, pai.
-- Boa noite, Onã.
Lila parou na porta do quarto, os braços cruzados sobre o peito e um leve sorriso nos lábios.
-- Diego? __ o chamou, o homem a encarou.
-- Sim?
-- Eu estou grávida. __ falou, o homem a encarou de forma estática. -- Ele é seu Diego. Eu estou esperando um filho seu.
-- Eu vou ser pai? __ questionou de forma assustada. -- Eu realmente vou ser pai?
-- Sim, você vai.
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