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capítulo catorze

Votos e comentários são muito importantes para a continuação da história.
Quem tava com saudades? Porque eu tava!
Dannie recados! Se você viu o meu comunicado no meu mural a alguns dias atrás pode saber que eu tava muito sobrecarregada, isso não mudou, porém eu pensei. Mês que vem é meu aniversário, já tô ficando VELHA literalmente!! Se você não sabe minha idade... vai ficar sem saber.
Mas a questão é: eu pensei em fazer uma maratona de Paradoxo pra comemorar o meu bday! O que vocês acham? Meu aniversário é dia 7 de setembro e eu pensei... sete capítulos?? Pode demorar pra mim voltar a postar dai. Mas vai valer a pena, o que vocês acham?

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"Você tem alguma ideia do quanto é importante para mim? Algum conceito do quanto eu te amo? -- crepúsculo Stephen Meyer"

   Onã tinha os braços cruzados sobre o peito e uma careta no rosto, era visível todo o seu mau humor e Stanley não conseguia fazer ela o perdoar. A coisa toda começou quando o garoto pôs fogo em uma das cortinas do hotel com um coquetel molotov, isso os fez serem encastigados, e por castigo Diego os fez limpar todo o hotel com a supervisão de Klaus.

-- Por quanto tempo você vai ficar brava comigo? __ Stanley questionou enquanto tirava o pó dos móveis.

-- Por quanto tempo vai continuar nos pondo de castigo? __ falou de forma retórica, algo que fez o garoto bufar.

-- Eu não gosto quando você fica brava comigo. __ murmurou, Onã o encarou de canto enquanto passava um pano nos locais necessários. -- E parece que você sempre fica brava comigo ultimamente.

-- As circunstâncias me fazem ficar brava com você. __ deu de ombros. -- E você não colabora.

-- Hey! Está sujo ali. __ Klaus apontou para Stanley, esse que o encarou.

-- Você tá sujo, mas ninguém diz nada. __ o garoto rebateu voltando ao trabalho.

-- Olhe, eu sei que vocês estão com problemas no céu __ Klaus se sentou na cama, os dois jovens se encararam e observaram o mais velho. -- mas essa luta não vai levar vocês pra lugar algum, confiem em mim, eu sei!

-- Como pode saber? __ Stanley questionou com uma careta.

-- Porque eu amei alguém um dia __ sorriu, os olhos distantes. -- e... ele foi o meu primeiro amor... o primeiro de verdade.

-- Como eu sei se gosto de alguém? __ Onã pôs o pano de lado enquanto sentava ao lado do mais velho, Klaus sorriu pondo a mão em seu joelho de forma patriarcal.

-- Seu coração bate mais forte, suas mãos soam e você não para de pensar na pessoa. __ explicou, algo que fez Stanley rir enquanto limpava a televisão.

-- Besteira! __ o garoto murmurou, Onã o encarou.

-- Se é besteira __ a garota falou. -- me diga como é.

-- Não posso, nunca amei alguém. __ fez uma careta, Onã rolou os olhos e se levantou pegando o pano da mesa de centro.

-- Idiota! __ saiu do cômodo, quando ela saiu Stanley encarou o mais velho que sorria em sua direção.

-- É verdade? __ o garoto questionou, Klaus deu leves batidinhas ao seu lado na cama e Stanley ocupou o local onde antes Onã estava.

-- Por que não fala pra ela? __ pôs a mão no ombro do mais jovem.

-- Falar o que exatamente? __ fez uma careta. -- Hey Onã, eu meio que gosto de você, mas não como um amigo deve gostar, desde que você quebrou meu nariz no beco.

-- Ou... só diga que gosta dela. __ Klaus sussurrou o cutucando.

-- E se ela não gostar de mim do mesmo modo? __ coçou o nariz. -- Eu posso perder a minha melhor amiga.

-- Ou não.

QUEBRA DE TEMPO

Morto.

Klaus Hargreeves estava morto e os dois jovens estavam em um estado de pânico, Stanley estava agitado e tremendo de forma compulsiva, ele havia matado o seu tio postiço e não sabia como agir, foi um acidente, ambos sabiam disso, mas o garoto havia medo de que Diego não conseguisse entender aquilo.

  O plano era eles fazerem um dissolvente, era simples e rápido, Marthim tinha ensinado Onã a fazer no dia que ela, acidentalmente, havia matado o amigo de seu pai, foi algo útil e que naquela situação era bem vista. Não tinha como dar errado, mas, bem, o plano deu completamente errado e Diego descobriu o plano nada inteligente.

-- VOCÊS IAM DISSOLVER O CORPO? __ Diego gritou em pânico.

-- NÓS NÃO SABÍAMOS MAIS O QUE FAZER __ Stanley gritou. -- NÓS VAMOS PARA CADEIA E TERÍAMOS QUE ENTRAR EM UMA GANGUE E VOCÊ IA NOS ODIAR.

-- O QUE? __ Diego os encarou.

-- Eu não tive nada a ver com essa fala! __ Onã se defendeu, Diego suspirou.

-- Eu nunca vou odiar vocês. __ Diego sussurrou, Stanley o abraçou em prantos e o mais velho encarou Onã, ele fez um sinal e a garota se aproximou o abraçando, Diego deu um leve carinho nos cabelos de ambos. -- Agora vamos pegar o tapete. __ falou se separando do abraço. -- Vamos arrumar essa bagunça.

   O corpo de Klaus foi enrolado em um tapete branco felpudo, quando alguém os perguntava o que eles estavam fazendo a única resposta plausível era: o jogo do corpo enrolado no tapete, era algo idiota, mas que aquele povo estranho parecia cair como patinhos.

-- Esse povo é tão... estranho. __ Onã murmurou quando entraram no elevador, Stanley ao lado dela respirava com dificuldade.

-- Seria bom se você ajudasse.__  Stanley murmurou a encarando, Diego o encarou com uma careta.

-- Oh, calado! __ Onã deu risada. -- Por que fazer o trabalho sujo se eu tenho você?

-- As vezes você é... __ a fala de Stanley foi cortada por Klaus, esse que magicamente voltou a respirar. -- AH! EU PENSEI QUE VOCÊ TINHA DITO QUE ELE ESTAVA MORTO, PUTA!

-- AGORA VOCÊ FALA ESPANHOL? __ Diego gritou no mesmo tom.

-- QUE PORRA É ESSA? __ Onã abraçou Stanley, todos os três muito assustados e surpresos para falar algo a mais. -- Berlim nunca teria essas coisas. __ murmurou para Stanley.

-- Acho que é tarde demais pra voltarmos pra Berlim. __ o garoto murmurou.

  Depois do grande susto todos foram até o bar no local, enquanto os adultos, e Five, conversavam no bar, Stanley e Onã se jogaram de forma despojada no banco duplo do local ambos rindo e comendo os doces que eram postos ali para eles.

     Diego estava sentado ao lado de Stanley na escada entre o salão principal do hotel e o corredor que levava ao elevador, ambos em silêncio enquanto encaravam Onã escolhendo um dos livros na enorme estante do local, ambos entediados. O homem suspirou e encarou o garoto ao lado, esse que tinha um olhar distante e com um brilho diferente nos olhos, o olhar de Diego se voltou para Onã e logo depois para Stanley repetidamente, cruzando os braços sobre o peito ele soltou uma risada.

-- Desde quando gosta dela? __ a fala de Diego fez o garoto sair de seus pensamentos.

-- O que?

-- Qual é? __ Diego sorriu ao cutuca-lo levemente com o cotovelo. -- Olhe, eu mal conheço ela... ou você. __ fez uma leve careta. -- Mas eu conheço a feição de um bobo apaixonado, e você está fazendo essa cara.

-- Não, eu não tô! __ se defendeu.

-- Sim, você está. __ falou convicto, algo que fez o garoto rolar os olhos em um sinal de derrota. -- Então?

-- É complicado, ok? __ suspirou. -- ela é mais para mim do que qualquer coisa no mundo. Não posso não vou perde-la novamente... então, não, eu não vou contar pra Onã.

-- Contar o que pra mim? __ a voz de Onã soou pelo local, Stanley a encarou e deu um leve pulo para levantar.

-- Nada! __ sorriu. -- O que você pegou?

-- História! __ sorriu de lado. -- Vamos?

-- Diz pra ela! __ Diego sussurrou para Stanley, enquanto apontava para Onã que ia até o elevador.

-- Não! __ Stanley sussurrou o encarando.

-- Diga!

-- Não enche! __ rebateu.

-- Stanley __ Onã o chamou do elevador. -- você vem?

-- Estou indo!

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