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𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗜𝗜 - 𝗢𝗦 𝗘𝗦𝗧𝗥𝗔𝗡𝗚𝗘𝗜𝗥𝗢𝗦🎯

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𝘈bri os meus olhos tranquilamente. Só não podia dizer que consigo respirar direito, já que estou um pouco doente. Não é porque fui teimosa e fiquei na chuva como costumo fazer, mas porque eu precisava fazer isso. Há dois dias atrás, o meu pai, líder da aldeia de Damasco, autorizou uma família desconhecida a morar conosco, assim do nada? Não, praticamente, o homem por nome de John foi corajoso o bastante para salvar a vida do segundo líder da aldeia, meu tio, Freddy Carter. Ele foi surpreendido por uma fera enquanto caçava o animal selvagem, ele lutou contra a fera, e foi mordido por ela.

― Alice? ― escutei a voz do meu pai do lado de fora do meu quarto. ― Já está acordada? Já tomou o seu remédio?

Ter que tomar aquele remédio verde e nojento todos os dias para ficar melhor é muito ruim. O que eu poderia fazer? Iria cuspir o remédio no chão sem ele ver? Muito impossível.

― Já acordei! ― dei um pulo da cama, rapidamente. ― Papai eu já estou melhor! ― saí do meu quarto me deparando com ele na minha frente, e no mesmo momento, espirrei, ele me encarou. ― Papai, eu estou bem.

― Está bem? ― o seu olhar me deu um certo medo, algo normal. ― A senhorita ainda não respondeu a minha pergunta.

― Eu já tomei. ― coloquei uma das mãos para trás, fazendo um certo sinal de estar mentindo. ― Já estou bem melhor... Será que posso acompanhá-lo?

― Eu não sei. ― Papai cruzou os braços, olhou em direção ao local onde faziam as refeições. ― A senhorita Hawking ainda não chegou? Penélope Hawking!

― O senhor está me chamando? ― uma voz ecoou me deixando atômica.

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❝ 𝗦𝗲 𝘃𝗼𝗰𝗲̂ 𝘁𝗶𝘃𝗲𝗿 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘀𝗰𝗼𝗹𝗵𝗲𝗿 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗲 𝘀𝗲𝗿 𝗰𝗼𝗿𝗿𝗲𝘁𝗼 𝗲 𝘀𝗲𝗿 𝗴𝗲𝗻𝘁𝗶𝗹, 𝘀𝗲𝗷𝗮 𝗴𝗲𝗻𝘁𝗶𝗹 ❞

CASA DA F' SMITH - 𝙰𝚕𝚍𝚎𝚒𝚊 𝚍𝚎 𝙳𝚊𝚖𝚊𝚜𝚌𝚘.

𝘕𝘈̃𝘖 podia ser, como não havia pensado nela? Penélope Hawking já estava trabalhando em casa e isso me fez ter calafrios. Olhei diretamente para a jovem de cabelos ruivos, iguais aos meus, que trabalhava na minha casa há cerca de três anos. Uma excelente moça e muito leal ao meu pai. Eu olhei para ela forçando com os olhos para que ela me ajudasse outra vez.

― Senhorita Hawking, preciso te fazer uma pergunta muito importante e espero que seja leal a mim. ― Papai sabia usar as palavras no momento certo. ― Alice está tomando o remédio contra a sua enfermidade?

Papai sempre me disse que um verdadeiro líder tem que ser um excelente observador. E nesse momento percebi que precisava melhorar ainda mais nesse quesito.

― Está sim, senhor Smith. ― Penélope fez uma referência, ainda com a cabeça baixa, ela olhou para mim, talvez, me julgando. ― Por isso, estava na cozinha preparando a terceira porção para ela.

― Maravilha! ― ele sorriu, abrindo os braços para me abraçar de repente. ― Não se preocupe, minha filha, você ficará bem em dois dias. Esse remédio é muito poderoso! Vai ficar tudo bem!

'Tão poderoso que eu ainda não sarei' pensei me lembrando que eu mesma havia jogado todo o remédio verde para fora, no chão, para ser específica, fingindo que havia tomado eles.

― Eu sei. ― dei um abraço forte nele. ― Acredito que já estou bem para acompanhá-lo na reunião da aldeia.

― Não, você não está. ― Papai me fez se afastar um pouco, bem pouquinho. ― Lembre-se que a senhorita não pode fazer muitos esforços e que suas aulas retornarão daqui a algumas horas.

― A reunião é mais importante.

― Mais importante? Minha filha, seus estudos são mais importantes. ― Papai pousou uma das mãos no meu cabelo. ― Alice não seja desobediente ao seu pai. Acredito que já conheça as regras de...

― Pen, o que você acha da futura líder de Damasco ficar em casa, ou brincando, enquanto acontece uma reunião muito importante na aldeia? ― digo interrompendo meu pai, líder de Damasco. ― Perdão, mas não acha que eu deveria ir com eles?

Fiquei parada olhando para ela e ao mesmo tempo pensando em quantas vezes eu havia colocado a vida de Penélope Hawking em apuros.

― Acho que a senhorita ainda precisa repousar e não deve comparecer a esses lugares agitados. ― ela respondeu. ― Em compensação deveria ir para escola.

― É o quê? ― levantei as minhas mãos em gesto de protesto. ― Como posso ficar em repouso quando sei que tem estrangeiros na aldeia? Papai, o senhor tem que fazer alguma coisa. Precisa investigá-los! Não pode deixá-los...

― Alice! ― seu tom de voz forte me fez abaixar a cabeça, percebendo que talvez eu estivesse exagerando. ― Minha filha, por favor lembre-se que um verdadeiro líder tem que ser um excelente observador. Como posso desconfiar de alguém que arriscou sua própria vida para salvar o Freddy?

― Mas, papai...

― Vejo que ainda precisa aprender muita coisa. ― ele se virou para pegar algo escondido, enquanto ficamos em silêncio profundo. ― Isso não quer dizer que não vamos investigar os estrangeiros que chegaram. Mas confesso que não acho que eles sejam pessoas ruins, mesmo assim, vou ficar de olhos bem atentos.

― Está bem papai. ― eu sorri para ele, e depois para Penélope. ― Acho que vou me arrumar para ir para escola. Já estou morrendo de saudades de todos da aldeia. ― fiz uma reverência, em seguida, dei uma olhada para a porta da saída de casa, antes de voltar para o meu quarto. ― Pelo visto, terei que fazer do meu jeito então...

― Com licença, senhorita Smith. ― Penélope entrou dentro do quarto.

― Ele já foi embora? ― ela balançou a cabeça em forma de positivo. ― Ótimo.

― Ah! Me espera aqui... ― ela saiu do meu quarto, demorando alguns minutos para retornar. ― Aqui está o remédio.

― Eu não quero.

― A senhorita precisa tomar o remédio.

― Eu não quero beber isso.

― Por favor, senhorita Smith. ― Penélope gentilmente me entregou o copo com o remédio e me fez refletir um pouco. ― A senhorita precisa tomar o remédio. Se a senhorita não melhorar logo o senhor Smith achará que não estou cumprindo com os meus deveres, e desse modo não terei respostas das cartas que eu escrevi para minha irmã...

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𝘗𝘌𝘕𝘌́𝘓𝘖𝘗𝘌 havia se tornado uma pessoa muito confiável. Uma moça tão boa, mas com uma história um tampouco complicada. Ela perdeu os pais muito cedo e precisou se mudar, pois era habitante de outro país. As coisas não deram muito certo, e ela acabou se separando de sua única irmã.

A garota foi encontrada graças aos meus pais, e ganhou a oportunidade de morar com uma família desconhecida na aldeia de Asgard.

Penélope é uma estrangeira.

Uma estrangeira que passei a amar como se fosse da família.

Faz três anos que conheci ela por intermédio da minha mãe, foi uma amizade tão boa que mesmo depois dos acontecimentos tristes, ela continuou trabalhando na nossa casa.

Em particular, eu e a Francielly amamos sua companhia. Não é porque ela é mais velha do que a gente que não sentimos sua boa vibração. Penélope é adorável.

― Está bem. ― respirei fundo, antes de virar o conteúdo do copo na minha boca. ― Ah, isso é muito ruim! Socorro...

― A senhorita ficará bem. ― ela sorriu.

― Por favor, para de me chamar de senhorita, ok? Penélope, você sabe muito bem que pode me chamar pelo meu nome, ou pelo, meu apelido. ― me aproximei dela. ― Eui, não fique preocupada com as cartas. Eu tenho certeza que o Bruce voltará com elas escritas à mão pela sua irmã. Aruna está bem com a família que o meu pai escolheu em Asgard, ouviu?

― Obrigada. ― ela sorriu, e me abraçou. ― Não é porque eu quero. É porque estou preocupada... Já mandei cinco cartas e nenhuma delas foi respondida.

― Você sabe que não é tão fácil chegar em Asgard, mas pode ficar tranquila. O Bruce vai conseguir nos trazer ótimas notícias! ― assenti para ela.

― Obrigada! ― suas bochechas estavam vermelhas, ela estava emocionada. ― Sempre serei grata pelo que os seus pais fizeram por mim e pela Aruna.

― Foi você que nos conquistou...

― Me acolheram mesmo sabendo que se tratava de uma estrangeira. Fizeram de tudo para que eu encontrasse a Aruna, e no final concederam a ela uma ótima oportunidade, sempre serei grata!

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𝘗𝘌𝘕𝘌́𝘓𝘖𝘗𝘌 nunca foi considerada como uma serva em nossa casa. Ela sempre fez parte da família durante esses três anos e foi ela quem decidiu me ajudar com os afazeres de casa, sabendo das minhas vontades de aprender coisas da aldeia em segredo. Lembro-me dos primeiros dias quando ela passou a morar com a gente, e de como fui muito ingrata e mal com ela. Eu não conseguia ver o seu sofrimento por causa da falta de sua pequena irmã, mesmo ela sendo uma jovem avançada.

A minha mãe me ensinou muitas coisas, coisas que aprendi e que terei que aprender de novo. Foi a senhora Smith, minha mãe, que sempre consolou a Penélope. Que sempre lhe deu apoio...

― Sei que alguns estrangeiros não são confiáveis. ― ergui o meu ombro. ― Mas a família em questão em que a Aruna está morando é conhecida do meu pai. Diferente das pessoas que ele mesmo deixou entrar aqui.

― Está se referindo aos novos moradores?

― Sim. ― analisei o meu quarto. ― Papai não podia permitir que eles ficassem aqui, eles podem ser rebeldes.

― Diz isso porque são estrangeiros?

― Não apenas por serem estrangeiros, mas por virem de Troy! ― estremeci. ― Eu li os registros, eles falaram muitas coisas... O povo de Troy não é confiável.

― Eu também sou estrangeira.

― Você é diferente. ― assenti. ― Você não veio de Asgard e muito menos de Troy. Quando eu for a líder de Damasco não permitirei estrangeiros na aldeia.

― A senhorita se parece muito com a sua mãe. ― Penélope assentiu. ― É como se eu estivesse vendo ela pessoalmente. A sua mãe ficaria muito honrada se tivesse essa oportunidade... Alice, você será uma ótima líder.

E por um impulso eu abracei Penélope. Ela tinha se tornado alguém muito importante, e depois do acidente pude perceber ainda mais isso.

― Crash! ― um som estranho fez com que nós duas levamos um susto.

― Que barulho foi esse? ― Penélope arregalou os olhos se afastando. ― Lice?

― Crash! Crash! Crash! Crash! ― o som vinha da minha janela fechada.

― Será que estão invadindo a casa? ― ela me puxou para perto, como quisesse me defender de algo que ela mesmo não sabia o que era. ― O que vamos fazer? Ai as panelas estão na cozinha, e agora?

― Pen! ― digo entre risos por causa da ocasião. ― Penélope, você está com medo das pedrinhas? Eu não acredito.

― Pedrinhas? ― ela fez uma careta.

― Sim, são pedrinhas... ― me aproximei da minha janela. ― Ei, já pode parar de jogar as pedrinhas na minha janela! ― abri a janela olhando para ela sorrindo.

― Quem está jogando pedras? ― Penélope se aproximou um pouco irritada. ― Não me diga que é o Nicolas?

― Ei! ― uma voz feminina ecoou do lado de fora, fazendo com que eu não me segurasse a risada. ― Eu não sou o Nicolas! Eu pareço com ele por acaso?

― Ah... ― ela se aproximou da janela. ― Senhorita Carter, eu não sabia que era você, sinto muito...

― Tudo bem, Pen, eu estava brincando. ― Francielly respondeu acenando com a mão. ― Lice, será que você já pode descer? Eu estou com preguiça de entrar na sua casa e também o tempo não nos permite conversar muito...

― Eu ainda não estou pronta. ― respondi, fazendo a loira fazer um semblante de reprovação. ― Eu acabei de acordar! Vai Franci, entra aí. A Penélope fez bolinho...

― Ela fez o quê?

― Eu fiz os seus bolinhos favoritos. ― ela respondeu acenando para Francielly. ― E dessa vez resolvi colocar alguns recheios.

― Pelo Rei Kael Darkfire, eu tenho que provar! ― Francielly gritou animada.

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𝘕𝘈̃𝘖 𝘐𝘔𝘗𝘖𝘙𝘛𝘈 quantos bolinhos de arroz eu experimente ou que sejam feitos por diversas pessoas, nenhum deles se compara com os bolinhos de arroz feitos pela Penélope Hawking. Admito para os quatro cantos da Escócia que ela tem o dom da culinária, e que essa informação chegue aos ouvidos do Rei Kael Darkfire.

― Penélope é talentosa... ― Francielly resmungou com a boca cheia. ― Ela precisa trabalhar na cozinha do Rei!

Nem todos têm o privilégio de ter dons, e acho que isso acontece por acaso. Se não fosse os meus esforços para aprender o arco e a flecha nos campos de Lyon, eu não saberia de nada até hoje. Fico me imaginando quando poderei segurar uma espada de verdade? Tirando os exemplares de madeira que o Nicolas e o Dário fez admirando a minha determinação.

Segundo o 'sem graça' do Dário Albuquerque, a espada não foi feita para uma mulher segurar, limitando a nossa capacidade. Certa feita, ele me disse que eu precisaria de muita força para levantar e habilidade para manusear a espada corretamente, para o meu próprio bem. Segundo o Dário, nunca vou me tornar uma líder ou uma guerreira de verdade, mesmo ele me ensinando todos os dias no escondido.

Eu não sou qualquer pessoa. Eu sou Alice Smith! Pertenço a família da liderança de Damasco. Eu nunca vou desistir dos meus sonhos, e nunca vou desistir da obrigação do meu sobrenome. Ela está nas minhas veias.

― Antes que eu me esqueça, preciso te contar algo... ― Francielly sussurrou algo que não escutei direito, pois estava pensativa.

Tenho sorte por ter ótimos amigos ao meu redor, amigos como a Francielly e o Nicolas. Eles dois são bem sinceros comigo e isso é muito bom. A sinceridade do Nicolas chega ao ponto de dizer que eu não levo jeito para usar a espada, escudo, arco e flecha, e capacete.

-Mas com a minha determinação, eu posso vencer a tirania.

― Está me ouvindo? Preciso te contar...

Sei que não tenho muitos amigos, mas sei que com os que tenho posso vencer uma rebelião futura. Ainda bem que tenho a Francielly ao meu lado, sendo ela a futura líder da família Carter enquanto o pequeno Jonas não atingiu a idade média. Sei que não será nada fácil conquistar o que queremos, mas estamos juntas e não vamos permitir que nada impeça o nosso propósito.

― Nós não vamos para a escola! ― digo.

― O quê? ― Francielly me olhou séria, talvez me analisando direito. ― Como?

― Estou dizendo que não vamos para a aula de escrita hoje. ― a encarei, apontando para o lado oposto. ― Nós duas vamos espiar a reunião que está acontecendo na tenda, é isso.

― Alice, você está brincando?

― Claro que não Francielly! ― ela sorriu, talvez não acreditando. ― A professora Oriana sabe que eu estou doente, e você pode inventar uma desculpa. Qual é? Não será a nossa primeira...

― Você tem razão. ― Francielly levantou o braço para que pudéssemos fazer o nosso toque da amizade. ― Eu não queria ir para a escola mesmo... Então vamos pelo nosso caminho secreto?

― Sim! ― nós duas comemoramos.

― Aonde pensa que as duas vão? ― aquela voz foi tão grave que nos trouxe calafrios e medo. ― Que eu saiba o caminho para a escola não é por aí.

🍚me sigam por favor! Videl10🍚
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