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002.

⚽️' ━ chapter two ━ '⚽️
Pedro González
🇪🇸#Reencontro

O CAMINHO para uma vida calma parecia cada vez mais distante para mim. As brigas constantes que Valentina vinha criando por ciúmes estavam realmente desgastando nosso relacionamento. A mania que ela tinha de querer me controlar era algo que eu não conseguia mais suportar, especialmente agora que ela estava tentando me impedir de sair para alguns lugares.

— Sério? A Valentina até era legalzinha, mas depois começou a me acusar de ser má influência para você, vê se pode — Pablo falou indignado, sentando ao meu lado no gramado. —

Suspirei, passando a mão pelo cabelo enquanto olhava para o horizonte. Pablo sempre tinha sido um amigo leal, e ouvir aquilo só tornava a situação mais frustrante.

— Ela tá ficando impossível, cara. — Respondi, balançando a cabeça. — Antes, eram só algumas implicâncias, mas agora ela quer controlar tudo. Quem eu vejo, onde eu vou... tá complicado. 

— Eu nunca entendi essa necessidade dela de controlar você assim. — Ele comentou, bebendo um gole de água da garrafinha dele. — Você merece mais do que isso, Pedrão.

— Eu sei, mas é difícil... A gente já tá junto há tanto tempo. — Respondi, minha voz mais baixa. — 

— Tempo não é desculpa pra aceitar esse tipo de coisa. — Pablo rebateu. — Às vezes, a gente se prende a coisas que não fazem mais sentido, só porque estamos acostumados. 

— Mas, independente de tudo, eu ainda sou apaixonado por ela. — Respondi, minha voz mais baixa, quase como se estivesse tentando convencer a mim mesmo. —

Pablo me olhou por um instante, pensativo, e soltou um suspiro. 

— Então, é melhor você ter uma conversa séria com ela sobre isso, porque não dá para viver assim, cara. — Ele disse, firme, mas com um tom de preocupação. — Se você ainda sente algo por ela, tem que resolver esse lance do controle e das brigas antes que isso destrua vocês dois. 

— É, eu vou tentar. — Falei, sem muita convicção, olhando para o chão. —

— E aí, Pedrão e gavião! — Ferran apareceu de repente, cumprimentando a gente com entusiasmo. — 

— Credo, o assunto é sério aqui, né? Dá pra sentir o clima tenso de longe. — Ansu brincou, se aproximando e se jogando na grama ao nosso lado. —

— Só um papo de vida amorosa complicado. — Pablo explicou, dando de ombros. —

— Ih, lá vem... — Ferran fez uma careta. — Problemas com a Valentina de novo?

Assenti, soltando um suspiro, enquanto Ansu me observava com uma expressão mais séria.

— Cara, se tá te desgastando tanto assim, você tem que pensar no que é melhor pra você. — Ele falou, com um tom mais sério do que de costume. — Ninguém merece viver com tanta pressão. 

— É complicado... Eu gosto dela, vou tentar conversar com ela sobre isso. — Respondi, tentando me convencer de que a conversa poderia realmente resolver as coisas. —

Ferran balançou a cabeça, como se não estivesse totalmente convencido. 

— Conversar é sempre bom, mas não se esquece de que você também precisa ser firme. Se ela não mudar a atitude, não adianta você continuar se desgastando. — Ele aconselhou, com um olhar compreensivo. —

— A Valentina é meio cabeça dura, mas se você não for claro, ela não vai entender o quanto isso te afeta. — Pablo acrescentou, apoiando o que Ferran disse. — Você tem que deixar claro que as coisas não podem continuar desse jeito. 

Suspirei, sentindo o peso da situação mais uma vez. Eu sabia que precisava ter essa conversa com Valentina, mas a dúvida sobre como isso terminaria continuava me atormentando.

— Vou pensar bem no que dizer. — Murmurei. — Não quero piorar as coisas.

— A questão é não tem como melhorar sem uma mudança, Pedro. Se for pra piorar, é porque já estava errado faz tempo. — Ferran disse, me dando um tapinha no ombro. — Mas a gente tá aqui, qualquer coisa, só chamar.

— Obrigado, acho que os conselhos vão me ajudar. — Falei, dando um meio sorriso. — 

— Vocês viram que vai rolar uma festona daqui a dois dias? — Ansu mudou de assunto, com um brilho no olhar. — 

— Festa? Que festa? — Perguntei, confuso. — 

— Como assim, que festa, Pedro? — Pablo riu, incrédulo. — Os dezoito anos da Stella!

— Você tá tão no mundo da lua que nem lembra mais dela? — Ferran brincou, me dando um empurrãozinho de leve. —

Franzi o cenho, tentando lembrar. Claro, Artur tinha comentado comigo sobre a festa, mas com tudo o que estava acontecendo, eu nem me lembrava mais.

— Ah, é verdade, o Artur mencionou isso... Mas, com tudo rolando, eu simplesmente esqueci. — Admiti, coçando a nuca, meio sem jeito. —

— Esquecer a festa de dezoito da Stella? Tá vendo como você precisa se desligar um pouco desses problemas? — Pablo balançou a cabeça, sorrindo. — Vai ser a festa do ano, cara. Todo mundo vai estar lá.

— Inclusive você, então se prepara. — Ferran acrescentou, me lançando um olhar significativo. —

— Só não convida a bruxa da sua namorada, é perigoso ela estragar a festa por uma crise de ciúmes se ver qualquer mulher olhando para você. — Ansu brincou, provocando. —

Todos rimos, mas a tensão na minha cabeça ainda não tinha desaparecido completamente.

— O que eu posso fazer? — Suspiro, tentando manter o tom leve. — A Valentina é intensa, mas ela é legal, só precisa de um pouco de segurança. 

— Segurança ou controle? — Ansu disparou, e eu não pude deixar de notar o olhar de compreensão que passou entre eles. —

— Ei, a Valentina não é assim, pelo menos não sempre. — Defendi, embora a dúvida começasse a me incomodar. — Eu realmente gosto dela.

— Então, se realmente gosta, precisa mostrar que não vai aceitar essa situação. — Pablo disse, com um tom sério. — Você merece ser feliz, Pedro.

Olhei para os meus amigos, percebendo que, apesar das brincadeiras, eles se importavam de verdade.

— Vou pensar sobre isso, mas por enquanto, o que importa é a festa da Stella. E quem sabe, talvez seja o que eu precise para clarear a mente. — Concluí, tentando colocar a conversa em segundo plano. — 

— Isso mesmo! Vamos aproveitar a festa! — Ferran exclamou, levantando os braços em celebração.  —

— E se a Valentina ficar brava, você diz que estava com os amigos. — Ansu deu um sorriso travesso. — Assim, pelo menos você não vai ter que ouvir os gritos dela até a festa acabar.

— Obrigado pelo conselho, vou levar pra vida. — Respondi, sentindo uma leveza começando a se instalar em meu peito. — Bom, agora eu tenho que ir porque combinei de passar na casa do Artur.

— Não esquece de avisar ele que estamos todos contando com você na festa! — Pablo comentou, dando uma risada. — 

— Pode deixar! — Respondi, levantando-me do gramado. — Vou dar um jeito de aparecer.

Eu espero conseguir ir, não quero ter mais uma discussão com a Valentina. Mesmo sentindo um carinho imenso pela Stella, confesso que queria poder vê-la novamente.

Ao chegar em frente à casa de Artur, apertei a campainha algumas vezes e aproveitei para responder à Valentina, avisando-a onde estaria, já que tinha esquecido de falar com ela mais cedo.

Assim que a porta se abriu, minha atenção se desviou e demorei alguns segundos para processar a cena. Stella. Eu não esperava vê-la tão cedo assim, mas um sorriso espontâneo apareceu nos meus lábios.

— Estrelinha? É você mesmo? — Falei empolgado, puxando-a para um abraço que a tirou do chão. — 

— É, sou eu, Pedro. — Ela respondeu, rindo enquanto se afastava um pouco para me olhar nos olhos. —

— Você cresceu desde a última vez que te vi — comentei, admirando como ela parecia ainda mais confiante. Mas, ao perceber que o assunto poderia ficar constrangedor, ela rapidamente desviou. —

— Ah, isso é só o tempo passando! — Stella disse, com um sorriso tímido. — Bom, o Artur está lá em cima, ele disse que logo desce.

Ela me deu espaço, e eu entrei na casa, sentindo a familiaridade do ambiente.

— Pedro, querido, que bom que está aqui! Você chegou a tempo do jantar, vai ficar, né? — Dona Marina, a mãe de Artur, exclamou, com um sorriso caloroso enquanto aparecia na cozinha. — 

— Com certeza! — respondi, sorrindo de volta. — Não poderia perder o jantar da família. 

Ela me deu um abraço afetuoso, e o cheiro da comida caseira invadiu minhas narinas, trazendo memórias reconfortantes. Era bom estar ali.

— Ah, e não esquece de dar um oi para a Stella! Ela está tão crescida, não é? — Dona Marina comentou, piscando para mim antes de voltar à cozinha. — 

Olhei para Stella, que estava em pé ao meu lado, claramente um pouco envergonhada com o elogio da mãe.

— O que você anda aprontando, hein? — Perguntei, com um sorriso provocador. — 

— Nada de mais, só a vida de sempre — Ela respondeu, tentando parecer desinteressada, mas a animação nos seus olhos entregava que havia muito mais para contar. — 

— Sabe, eu realmente estou curioso para saber como você tem passado. — Disse, inclinando a cabeça para ela. — Você nunca mais falou comigo ou voltou para Barcelona depois que foi para o Brasil.

— Ah, sabe como é... — Ela finalmente respondeu, tentando manter a leveza. — Muita coisa mudou, e eu acabei me distanciando de algumas pessoas…

— Você sentia falta de Barcelona? — Perguntei, tentando retomar a conversa — 
— Sim, de algumas coisas... — Ela disse, com um sorriso meio forçado. — 

No mesmo instante, meu celular começou a vibrar no bolso. Ao tirar o aparelho, vi o nome de Valentina brilhando na tela. Suspirei, sentindo o peso da ligação antes mesmo de atendê-la.

— Eu vou ter que atender. — Avisei, me afastando um pouco de Stella. —

— Claro, sem problema. — Ela disse, com um sorriso educado, embora seus olhos tenham se desviado para o chão. —

Enquanto eu me afastava, sentia a estranha tensão no ar, mas não pensei muito sobre isso. Com Valentina na linha, não havia espaço para mais nada.

— Por que você não me respondeu mais cedo? — A voz de Valentina soou impaciente do outro lado da linha. — Vai demorar muito para voltar para casa?

Suspirei, já esperando por essa pergunta.

— Desculpa, Valen. Eu estava resolvendo umas coisas com o Artur e acabei me distraindo. Eu não vou demorar, só vim passar um tempo com ele e logo estou voltando. — Avisei, calmamente. — 

— Você sempre diz isso, Pedro, mas acaba se enrolando. Não quero ficar esperando até tarde. — Ela insistiu, seu tom um pouco mais rígido do que o normal. — 

— Eu prometo que não vou demorar. A gente conversa mais tarde, tá? — Tentei manter a calma, mesmo que, no fundo, soubesse que outra discussão se aproximava. —

Valentina respirou fundo do outro lado da linha, hesitando por um momento antes de responder.

— Tá bom. Mas não esquece de mim. — Ela disse, com um tom um pouco mais suave, embora a tensão ainda estivesse presente. —

— Não vou esquecer. Até mais tarde. — Finalizei a ligação, desligando o celular e guardando-o de volta no bolso, me preparando mentalmente para o que viria a seguir. —

Quando voltei para perto de Stella, ela tentou esconder a expressão preocupada que tinha antes.

— Tudo certo? — Ela perguntou, tentando soar despreocupada. — 

— Sim, tudo sob controle. — Respondi, forçando um sorriso. —

— Desculpa a demora, Pedro. Ah, pelo visto já encontrou a Stella, né? — Artur apareceu descendo as escadas, com um sorriso no rosto.  —

— Já, sim. Foi uma surpresa boa. — Respondi, lançando um olhar para Stella, que sorriu de volta, tentando não prolongar o assunto. —

— Bom, agora que vocês dois já se encontraram, vamos comer, né? Minha mãe tá esperando a gente pra jantar. — Artur sugeriu, mudando o foco da conversa enquanto nos guiava em direção à sala de jantar. —

Eu o segui até a sala de jantar, onde Dona Marina e Seu Francisco já estavam conversando entre si. Sentei-me ao lado de Stella, que continuava quieta, mas com um sorriso tranquilo no rosto.

— Que bom que está com a gente de novo, Pedro. — Dona Marina comentou, me olhando com carinho. —

— É sempre bom estar aqui. — Respondi, sorrindo de volta. —

— E como vão as coisas com a Valentina? — Dona Marina perguntou de repente, com aquele tom casual, mas carregado de curiosidade. — Estão firmes e fortes? 

Stella mexeu-se levemente ao meu lado, mas não disse nada. A pergunta me pegou um pouco de surpresa, e por um momento, hesitei.

— Ah, sim, tudo ótimo entre nós! — Respondi, tentando soar convincente. — Estamos só ajustando algumas coisas, mas está tudo bem.

— E quando vem o noivado, Pedro? Estamos esperando por isso! — Seu Francisco, perguntou em um tom brincalhão. — 

Eu ri, tentando manter o tom leve.

 — Ah, não sei, talvez no próximo aniversário dela... ou quem sabe no próximo feriado! — Brinquei, piscando. —

— Eu já falei que quero ser padrinho do casamento de vocês! Não aceito menos que isso! — Artur exclamou, rindo. —

Eu senti um calor subir pela minha face. Era apenas uma brincadeira, mas a ideia de um futuro com Valentina, agora mais do que nunca, parecia cada vez mais distante.

— Você está se adiantando, Artur! — Respondi, tentando me divertir, mas um pouco nervoso. — Vamos com calma, ainda temos muito tempo pela frente.

— Tempo é o que menos temos! — Ele rebateu, ainda rindo. — Mas sério, quero muito ver vocês dois juntos nesse momento. 

— É sempre bom sonhar um pouco, Pedro. A vida é feita de planos, não é mesmo? — Dona Marina olhou para mim com um sorriso caloroso. —

Eu concordei, mas os meus planos com a Valentina dependiam muito de como nosso relacionamento seguiria adiante. Esperava que tudo fosse bem.

SEGUNDO capítulo postado! Teve o reencontro deles com um diálogo mínimo, mas teve alguma coisa.

DESCULPA qualquer erro ortográfico. Espero que estejam gostando da Fanfic.

VOTEM e COMENTEM muito para liberação do próximo capítulo ser rápido. Bjos da Bia.

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