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𝖢𝖺𝗉𝗂́𝗍𝗎𝗅𝗈 𝟧 - 𝖬𝖾𝗇𝗍𝗂𝗋𝖺𝗌🏹

🏮☄️ミ★ 𝘈𝘭𝘪𝘤𝘦 𝘚𝘮𝘪𝘵𝘩 ★彡📜🏹

✒ 𝘛enho que concordar que se fosse para mim imaginar uma cena perfeita do que acabei de presenciar, eu diria que estava chovendo aquela chuva fina e que os corvos estavam cantando uma bela canção, enquanto os pedacinhos de papeis voavam devagarinho em toda sala. E para melhorar a imaginação, diria que a estrangeira estava prestes a chorar na nossa frente por causa do que aconteceu. Confesso que, talvez, a Tracy passou dos limites dessa vez, mas não seria algo que eu também não quisesse fazer algum dia. Percebi também que a Francielly iria entrar na confusão como sempre faz, e se a pessoa em questão não fosse a estrangeira, eu daria a minha razão a ela.

― Você não podia fazer isso. ― ela se aproximou da estrangeira dando conforto. ― Tracy, você não tinha o direito de rasgar o papel que ela estava escrevendo. Por que você fez isso? Ela não mexeu com...

― Foi sem querer. Eu não queria fazer isso. ― ela interrompeu. ― Ah, me perdoe.

― Você fez porque quis! ― Nicolas se intrometeu também na conversa dos outros. ― Isso se chama inveja, sabia?

― Inveja? Acha que eu teria inveja dela?

― Às vezes você parece ter inveja de todo mundo da aldeia, sabia? ― Francielly respondeu chamando atenção de todos, como se iria acontecer algum confronto.

― Francielly, o que você disse? ― Tracy voltou sua atenção para minha amiga.

― Foi o que você ouviu. ― ela afirmou.

Eu sabia que deveria aplaudir a minha amiga de pé, pois ela merecia. Francielly pela primeira vez enfrentou a Tracy de frente, e sinceramente, precisava que ela continuasse firme até a nossa liderança. Cheguei à conclusão que não podia fazer nada, apenas deixei ela fazer o que queria.

― Tudo bem, não precisa discutir por conta disso. Eu posso fazer outro, ok? ― a estrangeira se manifestou antes que pudessem começar uma discussão séria. ― Não vale a pena discutir por algo que já se foi. O rolo não pode ser colado de novo.

― Tem certeza? ― Francielly arqueou uma das sobrancelhas. ― Vai deixar passar?

― Sim. ― ela sorriu. ― Está tudo bem.

A sala estava barulhenta, mas depois daquele momento houve um grande silêncio.

― Ei, loirinha intrometida vem cá. ― digo dando um sorriso de canto para ela. ― Franci, não vale a pena discutir com a Tracy e também não vale a pena defender essa estrangeira. Aliás, a professora pode chegar a qualquer momento e se ela ver e souber do que acabou de acontecer aqui, vai sobrar tudo para você, me ouviu?

― Ela tem razão. ― a estrangeira respondeu concordando comigo. ― Eu posso escrever tudo de novo e melhorar um pouquinho mais. Muito obrigada...

― Olha, pelo menos ela é inteligente. ― digo segurando a risada. ― Até parece que eu me importo com você, apenas com ela.

― Eu sei. ― ela respondeu começando a catar os pedaços de papeis. ― Obrigada.

― Lice, você não deveria falar assim... ― a loira comentou ao se aproximar de mim.

― Eu só falei a verdade.

― Você foi dura. ― Nicolas sussurrou.

― É assim que uma futura líder tem que ser. ― respondi, encarando eles. ― Tenho que saber entrar e sair no meio do povo. Preciso saber os momentos certos de agir firme e os momentos de ser como sou. Ah, e Franci, você foi incrível enfrentando a Tracy.

― Sério? ― ela sorriu. ― Agora me diga a verdade, você compraria a minha briga?

― Por você eu faria qualquer coisa. ― digo segurando a risada outra vez. ― Mas, eu não iria te ajudar com a estrangeira de Troy.

Não demorou muito para que eu analisasse com cuidado a personalidade da estrangeira. Ela se manteve calma e em nenhum momento olhou para Tracy com um olhar vingativo, ela apenas colheu os papeis sem pedir ajuda de alguém, mesmo assim, Nicolas e Kira a ajudaram.

― Tome, você pode usar o meu papel para escrever seu poema de novo. ― Dário entregou o rolo para ela, assim que a sala estava limpa. ― Espero que possamos ser amigos, sabe? Sou o Dário Albuquerque.

― Obrigada. ― ela sorriu, agradecida. ― Eu sou a Rayane Reymond da aldeia de Troy.

― Você não precisava dizer essa última parte. ― ele sorriu. ― Mas, tudo bem.

― Que tipo de poema você vai escrever agora? ― Kira perguntou ao se aproximar da estrangeira, enquanto segurava alguns pedaços de papeis. ― É sério que você aprendeu com a sua mãe? Achei que apenas os homens pudessem aprender. Quero dizer na sua aldeia... É sério isso?

― O que tem de bonito em aprender a escrever? Eu prefiro aprender a lutar.

― Abner, você nunca vai entender. ― Safira sorriu. ― Quem sabe escrever muito bem pode ganhar um trabalho no Castelo.

― Eu queria! ― os gêmeos gritaram juntos e sincronizados.

― Foi a minha mãe que me ensinou a escrever poemas e por isso tenho uma escrita muito bonita. ― ela respondeu, e pude notar um certo nervosismo na voz.

― Ainda bem que você sabe. ― Dário continuava sorrindo para ela, que permanecia firme olhando para nós.

― É sério que na sua aldeia é diferente? Será que os boatos são verdadeiros?

― Será que dá para você calar a boca, Joab? ― Tracy comentou, irritada. ― Eu estou tentando escrever, ok?

― Está bem... ― e assim, todos nós voltamos a praticar a nossa escrita.

"𝙰 𝚟𝚒𝚍𝚊 𝚎́ 𝚏𝚎𝚒𝚝𝚊 𝚍𝚎 𝚎𝚜𝚌𝚘𝚕𝚑𝚊𝚜, 𝚟𝚘𝚌𝚎̂ 𝚙𝚛𝚎𝚌𝚒𝚜𝚊 𝚏𝚊𝚣𝚎𝚛 𝚊𝚜 𝚜𝚞𝚊𝚜 𝚌𝚘𝚛𝚛𝚎𝚝𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎"

🍁

✒ 𝘈 sala estava um silêncio total e para ficar ainda mais duvidoso a professora Oriana ainda não havia retornando à nossa sala. Fechei os meus olhos três vezes e esperei fundo tentando melhorar a minha escrita, enquanto a da Francielly estava pior. Até parecia que todos, exceto Nicolas, estavam determinados a ter a melhor escrita da sala, talvez, querendo disputar com a estrangeira, de Troy. Harry foi o mais insensato e desistiu de escrever.

― Nossa a escrita dela é muito bonita mesmo. ― Francielly sussurrou para mim.

― Pelo menos, ela tem uma habilidade. ― revirei os olhos tentando me concentrar.

Pelo canto do olho pude notar quando a outra loira, a Tracy, ficou de pé outra vez. Ela se aproximou da cadeira da estrangeira com um olhar vingativo. Sabia que as implicâncias dela não iriam acabar tão fácil assim, principalmente, quando os meninos começaram a dar muitos elogios para tal Rayane Reymond.

― Então já escreveu de novo? Legal. ― Tracy puxou rolo de papel rápido, mas a estrangeira foi esperta segurando com força. ― Solta de uma vez! Me dê agora!

― Não! ― ela gritou pela primeira vez.

― Como assim não? ― Tracy puxou com força e então o papel se dividiu em dois.

― Ah não! Você rasgou...

― Poxa, me desculpe. ― Tracy sorriu, provocando. ― A culpa foi sua...

― Tracy, você passou dos limites. ― Safira se aproximou das duas, e eu continuei observando a confusão formada. ― Quem você pensa que é para tratar ela assim? Ela também é uma de nós, ou não?

― Safira é melhor você ficar na sua.

"O que eu posso fazer? Eu tô gostando!"

― Tracy, se eu fosse você eu não continuaria mexendo com a Rayane. ― Williams comentou pela primeira vez, fazendo com que eu olhasse para o desbotado. ― Lembre-se que eu conheço todas as aldeias do Reino. E é claro que eu não iria me esquecer de alguém marcante, por isso eu não mexeria com ela.

― O que você quer dizer com isso? ― Tracy encarou ela, em seguida olhou para ele. ― Williams, você conhece ela?

― Se eu conheço ela? ― ele olhou para a estrangeira e assentiu, depois sorriu. ― Eu conheço ela ao ponto de te dizer que é melhor parar com essas brincadeiras. Senhorita Johnson, não mexa com ela.

― Isso foi uma ameaça? Hahaha! ― Tracy gargalhou bem alto e rasgou a metade do papel que estava em mãos. ― Eu não tenho medo de ninguém e muito menos dela. Você acha que só porque é de Troy pode nos intimidar? Aqui é Damasco, viu!

"Eu não vou me intrometer nisso..."

Olhei para o meu lado e observei a loira intrometida quase roendo as unhas de impaciência. Conheço a amiga que tenho, e posso garantir que ela vai fazer alguma coisa, enquanto todos ficaram parados, observando a confusão que se formou. O Nicolas se levantou da cadeira parecendo que iria interferir em alguma coisa, talvez uma suposta briga que poderia acontecer.

― Caramba, acabou né! ― Francielly sem pensar direito, posso garantir, deu um empurrão na Tracy que me surpreendeu. ― Para de maltratar a Ray!

Nicolas rapidamente segurou ela e o Dário juntamente com a Kira fizeram a mesma coisa com a chata da Tracy Johnson. Segundos depois, a confusão que havia previsto já estava enorme, e não sei porque os professores não apareceram.

― Você não tem o direito de maltratar ela assim! Você cometeu o mesmo erro duas vezes!

― Franci... Mantenha a calma, por favor!

― Desde quando você virou amiguinha dos bárbaros? Ela é uma rebelde de Troy!

― Meninas, por favor, não briguem! ― Nicolas olhou para mim, implorando que eu fizesse alguma coisa. ― Pode ajudar?

Me aproximei deles não gostando do que aconteceu, não concordando em nada. Olhei para Tracy e dei um sorriso inocente.

― As duas precisam parar! Não perceberam que estão fazendo um escândalo? ― digo olhando para elas. ― Ou vocês duas não conhecem as regras?

― Tá bom, Nico, me solta. ― Francielly me olhou assim que o Nicolas a deixou livre. ― Foi a Tracy que começou.

― Eu não fiz nada!

Estávamos tão focados na enorme briga que não notamos quando a estrangeira veio por trás e puxou os cabelos da Tracy.

"Como ela foi capaz de fazer isso com uma de nós? Isso já passou dos limites!"

― Me soltaaaaa! ― Tracy gritou tão alto que Joab conseguiu segurar a estrangeira.

― Fica calma, Rayane! ― ele implorou tentando controlar ela para que não puxasse mais os cabelos da loira. ― Solta!

― Faz alguma coisa Alice. ― Harry comentou ainda do fundo da sala. ― Você não é a nossa futura líder da aldeia?

Olhei para o meu lado esquerdo e vi quando o desbotado do Williams Parker apontou na direção da porta com um sorriso cínico, e sussurrou;

"― Os professores já estão vindo aí"

Toda vez que olho para ele, chego à conclusão que a estrangeira não é a única que deveria ir embora da aldeia. O sino tocou indicando as trocas de professores e para minha má sorte, virei-me bem na hora que dois professores entraram na sala. A confusão estava muito gravíssima.

― Que bagunça é essa? ― a voz da professora Oriana me pegou de surpresa. ― Ai meu Deus, vocês estavam brigando?

― O que aconteceu com o rolo dos poemas? ― foi a vez do professor Reitor Lion Hacker perguntar, apontando para os papeis no chão e olhou na minha direção. ― Senhorita Smith, teremos explicações?

O silêncio tomou conta de todos.

― Foi ela que rasgou os meus papeis! ― a estrangeira disse na primeira oportunidade, aprontando para Tracy. ― Ela é a responsável por tudo isso...

― O quê? É claro que eu não fiz nada. ― Tracy usou de esperteza ao olhar para mim com um pedido de socorro, e eu não podia dizer não. ― A professora pode perguntar para Alice. Foi um mal entendido e ela vai contar a verdade.

"Para minha... É? Sobrou para mim?"

Todos me olharam e quando eu digo todos, é porque foram todos mesmo.

― Pois bem, senhorita Smith, estamos esperando ouvir a verdade sobre essa bagunça. ― a professora Oriana cruzou os braços, esperando a minha resposta.

― A Tracy... Tracy não tem culpa de nada.

― O quê? ― e houve alguns murmurinhos.

― Continue, senhorita Smith. ― o professor Reitor continuou me encarando.

"Se eu comecei... Tenho que terminar!"

― A real é que essa estrangeira começou a se exibir por conta de sua bela escrita para os colegas. A senhorita Johnson apenas queria observar sua escrita... Tracy gostou muito e por isso queria apreciá-la.

― Por que você está falando isso? ― escutei baixinho o sussurro da minha amiga. ― Isso não é verdade. ― suas palavras não me confrontaram em nada.

― O motivo pelo rolo ter sido rasgado foi porque ela não quis deixar a Tracy ver seu belo poema e sua bela escrita. Professores, quando a Tracy se aproximou para pegar o rolo da escrita, sei que foi quase sem permissão, a senhorita Reymond rebateu com força.

― E acabou rasgando. ― o professor Reitor finalizou a minha mentira. ― E por isso a confusão?

― Si...

― Senhorita Reymond, o que a senhorita Smith acabou de dizer foi verdade? ― a professora Oriana me analisou bem firme.

― Foi. ― ela respondeu aos sussurros. ― Foi exatamente o que aconteceu...

Eu sabia que aquele silêncio perturbador não era porque estavam ao meu favor, e sim porque respeitavam a minha decisão. Eu fixei os meus olhos na estrangeira e ela me pareceu fraca para um confronto.

― Professor, podemos ir para o campo ou as nossas aulas serão suspensas? ― Williams perguntou ao passar pelo meu lado. ― Cansei desse show de mentiras. Isso é patético...

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