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𝟬.𝟬𝟭 ✧°📙❥━━━━━━ 𝖮 𝗋𝖾𝗌𝗎𝗅𝗍𝖺𝖽𝗈 𝖽𝗈𝗌 𝗍𝖾𝗌𝗍𝖾𝗌.

📌 Los Angeles.
𝗕𝗲𝗮𝘁𝗿𝗶𝘇 𝗣𝗶𝗻𝘇𝗼́𝗻 𝗦𝗼𝗹𝗮𝗻𝗼 ― 𝖯𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐.

      𝙊 𝙙𝙞𝙖 havia amanhecido muito bonito e por uma pequena brecha na janela um simples raio de sol adentrou na cozinha da família Pinzón deixando o ambiente ainda mais agradável. Hermes Pinzón discursava por horas sobre sua família ter herdado a inteligência dos seus parentes mais distante e que naquele momento se orgulhava demais da filha que tinha por ser muito inteligente. É claro, que se a dona Julia Solano não estivesse preparando alguns lanchinhos para os dois estudantes aflitos à sua frente, as coisas seriam difíceis. Ter que escutar todas as histórias de seu pai, deixava a adolescente entediada. Graças a Deus, Betty não estava sozinha pois Nicolas Mora estava presente também.

― Por que será que o carteiro ainda não passou? Acho que hoje não vai chegar nenhuma carta. ― disse Nicolas, um pouco desanimado. ― Betty o nosso futuro promissor está acabado.

― Não envolva a minha filha no seu fracasso. ― respondeu o senhor Hermes.

― Tome meu filho, você precisa comer. ― dona Julia lhe entregou um sanduíche. ― E não ligue para esse senhor do seu lado.

― Obrigado, dona Julia! ― ele agradeceu dando-lhe uma mordida no sanduíche. ― Betty é por isso que eu gosto mais da sua mãe. Ela sempre me trata tão bem, diferente do seu Hermes... Eita velhinho.

― Vai embora daqui seu esfomeado!

Beatriz Pinzón Solano roía as unhas de tão nervosa, sem prestar atenção no que estava acontecendo ali na mesa. Betty ainda pensativa, ela se perguntava se tinha tomado a melhor escolha ao querer se mudar do colégio. Ela teria outras opções ainda no bairro onde morava, mas se arriscou ao fazer um teste de 100 questões, concorrendo a uma bolsa de 'Estudos Grátis' no Instituto Promissor Gallagher.

Estudar no Instituto Gallagher era o sonho de muitos, e esse era o Betty. Para não embarcar nessa viagem sozinha, ela conseguiu convencer seu melhor amigo Nicolas Mora, a fazer a prova também juntamente com ela.

...Como seria as coisas se os dois passassem? Dois feios na sociedade.

― Eu vou atrás do Cesar! ― Betty levantou-se, encarando o Nicolas. ― Hoje é o último dia do prazo para as cartas chegarem. Elas precisam chegar!

― Minha filha, não se desespere. ― Dona Júlia foi ao encontro da filha dando-lhe um abraço de conforto. ― Vocês dois sabem o quanto o Instituto é privilegiado, sabem o quanto é disputado por uma vaga lá. Mesmo assim, meus queridos, por favor não percam sua fé. Vocês iriam.

― A minha Betty eu sei que vai. ― seu Hermes ajeitou os óculos. ― Agora esse sujeito por sobrenome Mora, eu não sei se pode passar no teste tirando notas ruins.

― Ah, poxa seu Hermes.

― Querido não fale assim com o Nicolas. ― dona Julia olhou para o jovem. ― Meu filho, não perca a sua fé, está bem? E não ligue para o que esse senhorzinho fala.

― Papai, o senhor sabe o quanto Nícolas é importante para mim. O Nicolas é como um irmão, eu quero muito que ele passe.

― Impossível com as notas que...

― Hermes Pinzón! ― Julia interrompeu o marido que resmungou coisas aleatórias.

No final das contas, todos riram. Quase todos os dias eram assim, havia uma certa harmonia com a família Mora. Nicolas era o único amigo que Betty tinha no bairro, pois em meio a tantos, ele era o único que não a maltratava com palavras e gestos, às vezes de vez em quando. E como diria Ramon, "ele é também feio ". O jovem sempre usava as mesmas roupas fora de moda, óculos de aros grossos, não tinha nenhuma formosura, incluindo uma risada constrangedora. Mesmo assim, ele sempre estava disposto a defender Betty, mas quando se tratava do grupo do Ramon ele passava bem longe. Diga não para as brigas! Nicolas tinha medo deles.

― Nicolas vem comigo! ― Betty saiu da cozinha, e antes que ele a seguisse não deixou seu sanduíche na mesa.

― Betty não precisa ir tão depressa. ― Nicolas olhou para trás. ― Tchauzinho dona Julia, e seu Hermes!

― Ele é um bom rapaz. ― Júlia sorriu.

― Ele deveria ficar longe da nossa filha. ― Hermes resmungou. ― Não gosto desse garoto entrando e saindo da nossa casa.

― Não seja um velho rabugento. ― ela o fuzilou com os olhos. ― O Nicolas é um bom rapaz e nós dois sabemos muito bem. Ele é diferente desses daí... Amor, lembre-se do que aconteceu com a nossa filhinha? O Nicolas foi o único que ficou do lado dela. ― ela encarava o marido.

― Sei, sei...

― Já imaginou como seria sem ele aqui? A nossa Betty se sentiria sozinha. Ainda bem que ela tem Nicolas como amigo.

Para Beatriz, Nicolas era como um irmão que ela nunca tivera e por isso sempre queria que ele estivesse por perto, mas não todos os dias. Como diria seu Hermes, "esse garoto só vem para comer e falar besteiras" e assim vários momentos surgiram. Betty amava compartilhar as coisas com ele, mas não tanto quanto escrever em seu diário. Aquele que sabia tudo sobre ela...

      𝘼𝙣𝙩𝙚𝙨 que os dois jovens saíssem para fora da casa foram surpreendidos por vozes que vinham do portão da casa, e não eram pessoas tão amigáveis.

― O que será que são esses envelopes que acabaram de chegar aqui? ― era a voz de Ramon, o encrenqueiro do bairro.

― Vamos impedir eles Nicolas! ― Betty gritou puxando o amigo. ― Seja homem e enfrente eles pelos nossos envelopes!

― Eu sou homem. ― ele parou de andar tentando criar postura de valentão. ― Mas não posso enfrentar o grupo do Ramon.

― Ah! Nicolas! ― e assim ela voltou a puxar ele para fora de sua casa. ― Não toque nos meus envelopes, por favor!

― Ai nossa como eu estou morrendo de medo de vocês dois. ― Ramon zoou fazendo o restante do grupo rirem. ― O que as tuas coisinhas feias estão esperando de tão urgente nesses envelopes? Eu estou morrendo de curiosidade. ― ele pegou os envelopes da caixinha de propósito. ― Será que eu deveria abri-los? ― eles zoaram juntos.

― Ramon deixe eles lá! ― Betty gritou fazendo com que todos olhassem para a porta da casa. ― Se você não me entregar os envelopes, eu juro que vou chamar o meu pai.

― Aposto que vocês não querem ver o seu Hermes enraivado de novo, certo? ― Nicolas deu um passo à frente confiante. ― E hoje ele não amanheceu um dia muito animado... Vocês sabem né?

― Tá bom. ― Miguel dá alguns passos para trás sendo o mais sábio entre o grupo. ― Ramon, é melhor entregar logo os envelopes para ela. Não quero ver...

― Nem eu! ― o restante responderam.

― Ok. ― Ramon respondeu sem nenhuma reação de medo, nervosismo, ou menos. ― A gente se vê quando as aulas começam... Tchauzinho para as duas aberrações do bairro! Coisas horrorosas.

Com aquelas atitudes, Betty sentiu a confirmação que tinha feito de querer estudar o último ano da escola em um Instituto renomado do País. Em nenhum momento ela pensou que havia sido reprovada no teste, pois tinha muita convicção das respostas que deu naquela quantidade de questões.

― Ainda bem que eles foram embora e o seu Hermes não saiu de casa. ― Nicolas sorriu antes de cruzar os braços, olhando para os envelopes. ― Betty, ainda bem que não vamos mais estudar como esses vândalos, não é mesmo?

― Verdade hahahaha! ― ela riu alto. ― Vamos abrir os nossos envelopes?

― Aqui? ― ele deu uma olhada em volta.

― Sim, eu estou morrendo de curiosidade, ou você não está? ― ela ajeitou o óculos.

― Estou. ― ele arqueou as sobrancelhas. ― Betty você deveria abrir o seu primeiro.

― Claro. ― ela assentiu.

Beatriz abriu delicadamente o envelope dando um ar de suspense ao pegar o conteúdo fazendo uma reação engraçada.

― Betty, você passou?

― Sim! ― o grito da jovem trouxe certas emoções, e assim os dois se abraçaram em harmonia. ― Eu passei, Nicolas!

― Meus parabéns! ― ele riu alto tentando controlar a constrangedora. ― Agora chegou a minha vez... Será que passei?

Depois de arrebatar o envelope da mão dela, Nicolas olhou o conteúdo não gostando muito do que viu. Mesmo não querendo admitir para si, ele já sabia da resposta que iria receber ao deixar mais de 40 questões em branco. Nicolas só não queria entristecer sua amiga Beatriz.

― Diz de uma vez! ― Betty gritou animada, e ansiosa. ― Nicolas, você passou?

― Então... Betty... Eu... ― o jovem tentou disfarçar, ajeitando o seu óculos de aros grossos. ― Eu não passei. Betty você terá que estudar sem mim... Será apenas um feio em terra de gente bonita. ― ele riu. ― Me ouviu?

― Nicolas! ― ela tomou o envelope das mãos dele, angustiada. ― Reprovado?

― Olha pelo lado bom, você vai estudar no Instituto Promissor Gallagher! ― Nicolas sorriu. ― Betty, esse sempre foi o seu sonho... Você conseguiu. Não terá que estudar mais com esses vândalos!

Beatriz Pinzón Solano foi aceita no Instituto Promissor Gallagher. A jovem a princípio ficou triste por não ter o seu melhor amigo ao seu lado, mas ela sabia que teria que dar o seu melhor para conseguir o que tanto desejava. Betty queria se formar em economia e estava disposta a enfrentar qualquer tipo de desafio para ter um bom emprego e poder ajudar os pais que moravam ainda em um bairro menos favorecido.

― Vou me dedicar muito. ― ela sorriu, admirando seus materiais escolares. ― Serei a melhor aluna do Instituto!

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