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🚏07

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         O aeroporto estava barulhento demais e por isso dificultou que Teodoro Velasquez pudesse escutar com atenção o que o seu superior havia pronunciado.

― O senhor está cancelando a viagem? ― ele fez contato com o próprio chefe. ― Não vamos mais para Califórnia, senhor?

― Não. ― Cortez levantou-se do banco, e foi em direção à saída do aeroporto.

Teodoro sabia muito bem como lidar com aquele problema que havia acabado de surgir. O sujeito de quase 2 m de altura acompanhou Derick Cortez e indicou para outro moço abrir a porta do Fiat Cronos 1.3 na cor preta. O clima estava intenso.

― Senhor, para onde vamos? ― o moço perguntou sem manter contato com ele.

― O lugar de sempre. ― Teodoro respondeu, como se soubesse o que Cortez estava pensando no momento.

― Ok.

Horas depois o carro só parou depois de percorrer um longo caminho e virá em curvas sem pistas alguma para polícia.

― O lugar de sempre? ― Cortez sorriu ao sair do carro e encarar a paisagem. ― Nada melhor do que um bom combate.

A cada passo eles se aproximavam da arena e escutavam os gritos vindo de lá.

― Acaba com ele, Hulk! Esse magrelo vai virar paçoca! Acaba com ele, Hulk! ― os gritos ficavam cada vez mais fortes. ― Hulk! Hulk! Hulk! Hulk! Vai Hulk! Vai Hulk!

No meio da arena havia dois homens que lutavam pelas suas próprias vidas. Ao redor da arena havia vários homens que não hesitavam em mostrar seus dinheiros.

― Façam suas apostas! ― gritou um senhorzinho levantando um balde cheio de moedas e com dinheiro vivo. ― Apostas? Quem vai fazer sua aposta?

Hulk era o homem enorme que tinha uma grande barba e que estava vencendo a luta. Ele não parava de atingir o seu adversário enquanto que o sangue não parava de escorrer.

― Ai meu Deus, o Daniel vai morrer! Desista de uma vez Daniel! O que esse idiota está fazendo? Ele quer morrer é?

― Eu quero fazer uma aposta. ― Cortez disse próximo a arena e tendo uma boa vista da luta. ― Aposto no Daniel.

― O quê? ― o motorista olhou assustado para seu chefe não acreditando na aposta. ― Senhor, o Daniel está apanhando e ele pode até morrer...

― Faço a minha melhor aposta. ― Cortez gritou olhando para seu empregado que apanhava muito na luta. ― Vai Daniel!

― Senhor...

― Teodoro avisa para o Luigi que eu estou aqui. Diga para ele que precisamos conversar sobre muitas coisas. Ah, e acrescente para ele que eu não vou mais colocar os meus galos de briga para enfrentar os leviatã dele, é desigual.

― Ok! ― Teodoro respondeu indo embora, ficando apenas o motorista ao lado dele.

― Senhor, eu posso me retirar?

― Por quê?

― Eu não curto isso... O Binho é meu amigo... Quis dizer, o Daniel é um amigo.

― E o que têm?

― Ele está apanhando muito na arena...

― Não sabia que o Daniel é um dos meus lutadores? Ele é um dos melhores.

― Eu sabia.

― Então por que essa reação?

― É porque eu penso na pessoa que está esperando por ele em casa. Na pessoa que não sabe que isso está acontecendo e que pode receber a notícia da pior forma.

― Qual é o seu nome? ― Cortez não perguntava os nomes para seus empregados, ele não se importava.

― Rúbens. ― o motorista respondeu fechando os olhos para não ver a cena.

Enquanto eles lutavam, Hulk foi tomado por uma onda de pensamentos sobre sua suposta vitória, e de como aquele dinheiro que receberia traria grandes recompensas. Hulk se descuidou, dando uma grande oportunidade para seu rival experiente. Daniel era magro e entendia muitas técnicas sobre a arte marcial e métodos. A plateia inteira vaiou em alto som, e Davi que mantinha os olhos fechados, se lamentou, não querendo ver a cena. Aos segundos, abriu os olhos ao ouvir;

― Daniel! Daniel! Daniel! Daniel é um gigante! Daniel! Daniel é um gigante!

E lá estava ele todo machucado, sangue escorrendo e hematomas pelo corpo.

― Como eu havia dito, o Daniel é um dos meus melhores lutadores, além dele também ser um ótimo motorista. ― Cortez aplaudiu de pé, fazendo com que outros fizessem a mesma coisa. ― Um gigante!

📌

         Cortez analisava cuidadosamente o ambiente onde estava e a pessoa com quem conversava sobre negócios. Copos de whisky foram postos na mesa, e Luigi sorria enquanto apreciava sua bebida.

― Acho que você trouxe sorte para o rapazinho. Ele já estava... Perdi muito dinheiro por ele ter ganhado aquela luta.

― Agora o seu dinheiro e o dinheiro de outros são meus, isso não é interessante?

― Ai Cortez o seu senso de humor está melhorando a cada dia. ― Luigi esticou o braço com a bebida para brindar com o parceiro de negócios. ― Onde é que eu vou encontrar outro Hulk? Não teve medo de perder o seu ratinho? Fala aí.

― O que você quer ouvir? ― Cortez se recusou a brindar com o moço da frente. ― Eu não me importo de perder... Eu já perdi muita coisa nessa vida. Até as ações...

― Não? Não me diga que o Arthur fez aquela sabotagem? Que filho da mãe! O que você vai fazer para impedi-lo? Vai deixar o bode expiatório de boa? Caramba! Vai deixar ele desfrutar de tudo sozinho?

― Claro que não! ― Cortez virou o restante da bebida direto na boca, e bateu o copo com força na mesa. ― O grande problema é aquele velho que acha ser alguma coisa. Você acredita que o velhote não me acha responsável? Fala horrores de como o Arthur é melhor do que eu, quando na verdade... Aquele imprestável só é alguma coisa por conta da grana do velho, enquanto eu faço tudo isso sozinho! ― ele encheu rapidamente o copo com mais whisky. ― O velho não vê tudo que eu passei e tudo que eu faço para ter alguma coisa sem ajuda dele. Eu sou responsável.

― Tá bom, não se julgue mais... Eu acho que todos os pais são assim, olha o meu por exemplo? É o mesmo que você sabe.

― Não! O velhote fica dizendo que eu não sou responsável porque não tenho uma família. Porque eu teria uma família depois do que passei com a Nathália?

― Fica calmo amigo. ― Luigi retirou a garrafa de whisky da mesa. ― Tá bom, não se julgue mais... Deixa o Arthur para lá, juntamente com o seu garoto de ouro.

― Sabe? O velhote fica dizendo que quer ter mais um netinho... Ele quer mais um além do Kevin. ― sua voz parecia um pouco afetada pelo álcool. ― Fica falando sobre como as filhas de seus velhos amigos são bonitas e que querem se casar. Se eu vou me casar? Nunca.

― Ei, não se esquente. Mudando de assunto, ouvi dizer que hoje você irá sair da arena com muito dinheiro no bolso. ― Luigi se inclinou para murmurar algo. ― Fiquei sabendo sobre a tal encomenda. Acredito que com o dinheiro que você adquiriu hoje na arena irá pagar ao Eun.

― Vai sobrar. ― ele provocou o amigo. ― Sabe que não posso devolver o seu dinheiro? E se ele perdesse a luta, eu também iria perder muito dinheiro.

― Sei. ― os dois homens riram bem alto como se estivessem em uma mesa de comemorações. ― Mas e aí não vai me contar o que era a encomenda? Acredito que todo mundo esteja curioso para saber.

― Que encomenda? Em vez de receber a minha encomenda terei que pagar uma.

― Como assim? ― Luigi se segurou para não rir. ― O que o Eun fez dessa vez?

― Ele nada, mas os meus rapazes...

― Não? E o que foi que eles fizeram?

― Me arrumar um grande problema.

― Qual? ― Luigi se segurou para não rir.

― Aqueles imprestáveis fizeram pouco caso da minha encomenda e em vez disso salvaram uma garota. E isso não é o pior...

― Não. E como é que essa garota é? Pode me dizer algumas características? O mais importante é dizer que ela é muito bonita.

― É uma criança.

― Uma criança? ― ele arqueou as sobrancelhas. ― Não é uma adolescente?

― Não, é uma menina de sete anos.

― Poxa sete anos? Tão pequenina. Essa não pode entrar no meu grupo. ― ele deu um sorriso maldoso, e Cortez percebeu. ― Não precisa me olhar assim... Mas me conte, fiquei curioso para saber como foi que eles salvaram essa menininha? ― Luigi encheu o copo de whisky e ofereceu para Cortez, mas ele recusou tomar.

― Naquele banco de ônibus do...

― O quê? Aquele lugar não é abandonado?

― É um dos pontos de entrega, não faço a mínima ideia de como ela foi parar ali.

― Que estranho... Impossível uma garotinha de sete anos aparecer naquele lugar sozinha, não acha estranho?

― Muito.

― Pelo menos eles podem contar essa bondade na porta do céu para Deus. ― Luigi com seu comentário maldoso fez com que os dois riram. ― E os pais dela?

― Esse é o grande problema que eles me arrumaram... Acredita que eu sou o pai?

― Não, não! É sério? ― Luigi riu muito. ― Não acredito que eles fizeram isso... Estão brincando com a sua paternidade Cortez?

― Isso não tem graça.

― Calma aí, vai ter que me explicar.

Cortez precisou ser muito paciente ao contar toda a história para Luigi, que parecia muito interessado na garota. Ele conhecia muito bem o jogo sujo que havia entre os grupos na arena e que contribuem para as corridas ilegais. Foi quando de repente, Luigi bateu o copo na mesa com muita força antes de dizer;

― Eu tenho um plano!

― Um plano? E que plano seria esse?

― Hum, eu acho que tem alguém sendo muito generoso com você lá de cima. ― ele ironizou segurando a risada. ― Derick era isso que faltava para que você conseguisse as ações na empresa do seu pai! Ainda não percebeu nada?

― Que você está bêbado? ― Cortez riu.

― Não, cara, não é isso. O que estou tentando te dizer é que essa menina pode ser a chave para o seu problema!

― Como? ― ele franziu o cenho. ― O quê?

― Crie a sua própria família e tenha responsabilidade. ― Luigi respondeu se inclinando como se fosse contar um segredo e que ninguém podia escutar. ― Por que não aproveita a situação? Deixe que todos descubram sobre a menina de um jeito muito misterioso. Diga que ela é sua filha e receba a aprovação do seu pai. Não é isso que o senhor David quer?

― Não posso fazer isso, é arriscado. ― Cortez respondeu, ainda pensativo. ― Ela é apenas uma criança e tem uma família.

― Não acredito que uma menina de sete anos em situações que foi encontrada possa ter uma família de verdade. Não achou estranho? Talvez, alguém esteja te pedindo para que você cuide dessa garotinha e se fosse eu em seu lugar não iria rejeitar essa oportunidade. Mas lembre-se que todo sacrifício tem suas recompensas, e você terá as suas.

― Eu não sei não...

― Derick, o nazista do seu irmão não poderá fazer nada para impedir que você receba as ações, principalmente agora que você tem uma filhinha. ― Luigi sorriu. ― Podemos pensar em uma mentira.

― Acha que o velhote acreditaria?

― Faça de um jeito muito convincente.

― Convincente é? ― Cortez levantou-se, e esticou o braço para que eles se cumprimentassem. ― Muito bem... Eu acabei de tomar uma decisão sobre isso.

Luigi esperou pela resposta de Cortez, mas o chefe das corridas ilegais foi embora sem dizer nenhuma palavra.

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