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⋆✮ 𝐃𝗈𝗂𝗌

𝒪  despertador tocou às cinco
e meia, e eu acordei num sobressalto. O frio da manhã me atingiu assim que puxei o cobertor. Me dei alguns segundos, mas logo saí da cama, determinada. Precisava começar o dia bem. Depois de cinco meses desempregada, não dava mais para enrolar. Me vesti rapidamente, coloquei o moletom e saí do apartamento, cuidando para não acordar Rosé, ela acabou de sair de um plantão do hospital veterinário.

O bairro estava quase deserto. Ajustei os fones de ouvido, coloquei a playlist de músicas energéticas e comecei a correr. O som dos meus passos ecoava nas calçadas vazias, e logo minha respiração ficou no ritmo da corrida.

Minha mente não parava. Como seria o dia? Será que finalmente alguém vai me dar uma chance? Currículo em mãos, eu ia bater em cada porta. Cansada ou não, hoje era o dia de fazer alguma coisa acontecer.

'Eu vou conseguir. Preciso conseguir.' Repeti isso para mim mesma como um mantra, tentando me convencer de que estava no controle.

Depois de entregar meu currículo eu ficava o tempo todo verificando meu email, das empresas que entreguei meu currículo - são cinco no total - pelo menos duas dessas empresas precisam me chamar para uma entrevista. Não é mesmo?

⚖️

Alguns dias depois de sair distribuindo currículos, Rosé e eu decidimos explorar a cidade. Ela estava de folga - nada de plantão interminável - e definitivamente não era dia de ficarmos mofando em casa.

Fomos ao cinema, compramos roupas, produtos de skincare e maquiagem. No final, ela ainda me arrastou para uma festa com uns amigos dela.

—  Vai ser divertido, confia em mim! E quem sabe você não conhece uns gatinhos? — diz Rosé animada, empurrando nossas sacolas para dentro do carro. — Além do mais, você não vai conhecer ninguém trancada no quarto.

— Como não? Rapunzel conseguiu. — brinco, dando de ombros.

— Ah, você tem um ponto... Mas, a não ser que algum príncipe escale quatro andares até o seu quarto, isso não vai rolar.

— E quem disse que eu quero? A única coisa que eu quero é começar a trabalhar logo e trazer meus filhos para cá. Sinto falta deles. — digo, pensando nos meus três gatinhos. Se fosse por mim, eles já estariam aqui, mas minha mãe fez questão de que ficassem com ela por enquanto.

— Ah, para de graça, Lisa! Vem logo, vai ser legal!

Chegamos na festa, e, do lado de fora, já dava para ouvir o som da música. Rosé parecia em casa: cumprimentava a galera com uma animação que só ela tem e foi logo me puxando para o meio do pessoal.

— Viu só? Já disse que ia ser legal! —Ela grita por cima da música, com um sorriso de vitória no rosto.

— Vamos ver... — digo, sem muita certeza, enquanto dou uma olhada ao redor. A maioria das pessoas estava ocupada rindo, bebendo ou dançando como se não houvesse amanhã. Era um cenário interessante, mas também uma cena totalmente fora da minha zona de conforto.

Depois de um tempo, alguém apareceu com duas bebidas. Rosé pegou um copo e me ofereceu o outro.

— Vai, relaxa! Não vai te matar... — Ela pisca e toma um gole.

Dou um suspiro e finalmente aceito o copo, experimentando um gole. Era doce, mas forte. "Okay, só um pouquinho", penso.

— Olha ali, tem um gatinho olhando pra você!  Rosé cochicha, apontando discretamente para um cara alto e de sorriso fácil, que estava no canto, conversando com amigos.

— Tá louca? — digo, me divertindo com o exagero dela. — Ele nem deve ter me notado.

Mas, antes que eu pudesse argumentar, ele percebe o olhar da Rosé e acena. Ela acena de volta, como se fosse normal.

— Tá vendo? É só seguir o fluxo! Vai que... - ela sugere, piscando e empurrando de leve o meu ombro.

— Você é impossível, sabia? — respondo, rindo e já me sentindo um pouco mais à vontade.

A noite seguiu cheia de risadas, conversas que iam do nada para lugar nenhum e uma tentativa desastrosa de dançar que só a Rosé poderia ter me convencido a fazer. De repente, a preocupação de conseguir um emprego parecia ter diminuído um pouquinho. Talvez ela estivesse certa sobre precisar relaxar.

mesmo que só por uma noite.

⚖️

No meio da festa, entre conversas e risadas, decido dar uma olhada no celular. Um e-mail novo aparece na tela, e, assim que leio o assunto, meu coração dá um pulo.

Assunto: Processo Seletivo -

*"Prezada Senhorita Lalisa,

Agradecemos o envio do seu currículo e o interesse em fazer parte da nossa equipe. Ficamos impressionados com sua formação em Direito Criminal e estamos felizes em informá-la que seu perfil chamou a atenção. Gostaríamos de convidá-la para uma entrevista presencial.

Acreditamos que você possui o potencial para contribuir significativamente para o crescimento da nossa firma e esperamos discutir como suas habilidades podem se alinhar com as nossas necessidades.

A entrevista será realizada na próxima quinta-feira, às nove e meia, em nosso escritório. Por favor, confirme sua disponibilidade.

Atenciosamente,
Kim Jisoo
Vanguard justice.

Fico paralisada por um instante, lendo e relendo as palavras. Um sorriso começa a surgir, e eu sinto uma euforia que quase me faz gritar.

— O que foi? Tá com essa cara de quem acabou de ganhar na loteria! — Rosé se aproxima, curiosa.

— Eu consegui, Rosé! Quer dizer, a entrevista! Eles me chamaram para uma entrevista na Vanguard justice! — exclamo, mal acreditando.

Ela solta um gritinho e me abraça.

—  Sabia! Eu te disse que você ia arrasar! E ainda melhor: agora você tem que comemorar de verdade. Nem pense em ir embora cedo hoje, senhora futura advogada!

— Tá bom, tá bom, só hoje — digo, rindo enquanto deixo a ficha cair.

De repente, a música parece mais animada, as luzes mais vibrantes, e eu percebo que essa noite pode ter sido o começo de algo grande.

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