Capítulo 9
Eu continuava ali em seus braços, sentindo suas mãos grandes me apertarem contra si e sua respiração próxima ao meu pescoço. Agarrei seus ombros pra me sustentar, minhas pernas ficaram bambas com suas palavras.
— Então, eu... - tentei formular algo.
— Espero que você tenha entendido o recado Ka, nada de namorar o Mike até a gente terminar nossos servicinhos. - murmurou em meu ouvido. Sua mão deslizava por minhas costas e a outra eu sentia apertar meu seio.
— Por que não? - tive que perguntar. Ele pareceu confuso, me fitou por alguns segundos.
— Conheço muito bem o Mike, se ele não gostar fará questão de todo o colégio saber.- seus dedos acariciavam o bico do meu seio, estava ficando difícil de me concentrar.
— Ele não faria isso comigo. - sorri torto, eu estaria perdida se acontecesse isso comigo.
— Pelo visto você não conhece seu futuro namorado. - falou sarcasticamente, me soltou e se virou. Cambaleei para trás, mas logo puxei a toalha que estava no chão e cobri meu corpo rápido.
— Espero que estejamos entendidos. - disse abandonando meu quarto.
Fiquei sem palavras, se por acaso eu aceitasse namorar o Mike, Ruggero não iria aceitar? Pois ele está muito enganado se acha que manda em mim. Tranquei a porta do meu quarto e fui me trocar, liguei pra Valu e pedi que ela viesse em minha casa.
Uns vinte minutos depois ela chegou, pegamos pipoca, chocolate e refrigerante para comer e fomos para meu quarto. Até então nem sinal do meu irmão.
— Me conta tudo. - falou se jogando na cama. Comecei a rir e sentei ao seu lado. Contei tudo, desde a proposta de Rugge até ele pegando na minha bunda e me ameaçando para não namorar o Michael.
— Eu quero saber detalhes - Valu falou enquanto enfiava pipoca na boca. - Ele é grande?
— VALENTINA! - bati a almofada nela e começamos a rir. Ela ficou me olhando com aquela cara de "ainda estou esperando a resposta". - Sim, ele é grande.
— E grosso também? - senti minhas bochechas corarem, não era nada legal ficar comentando sobre o tamanho do pau do Ruggero, revirei os olhos. — Sim.
— Se deu bem hein safada. - bagunçou meu cabelo.
— Cala a boca Valu, ele é meu irmão - mordi o chocolate. — E eu gosto do Mike, você sabe disso.
— Você não acha que está indo rápido demais em relação a ele? - me perguntou com o olhar sério.
— O que você quer dizer com isso? - a encarei. — Não, eu não acho, eu gosto dele.
— Tudo bem. - Valentina suspirou e pegou o celular. — Vou mandar uma mensagem para ele, chamando para um encontro duplo.
Logo ela mandou uma mensagem para ele o chamando para tomar um sorvete, avisou para levar um amigo também.
Fomos para a cozinha deixar as coisas, Valu avisou que ia ao banheiro e fui para a sala espera-la, me distraia com o esmalte da minha unha até que senti alguém me agarrar por trás.
...
Eu estava completamente entediado e doido para voltar pro quarto de Karol e toma-lá para mim de novo. Fiz isso, fui atrás dela, mas não a achei no quarto, enquanto eu descia as escadas, a vi distraída na sala perto do sofá.
— O que está fazendo aí? - perguntei me aproximando de Karol por trás e segurando sua cintura. — Vamos brincar um pouquinho? Quero dizer, te ensinar um pouco mais.
— Não dá, a Valu tá aqui. - ela tentou tirar minhas mãos de sua cintura e me afastar. A pressionei mais ainda contra no sofá e segurei seu cabelo.
— Eu não me importo, a gente manda ela ir pra casa. - falei descendo as mãos pelo seu corpo e apertei sua bunda.
— Rugge para. - tentou me empurrar, mas não deu muito certo. Karol gemeu baixinho quando distribuí beijos e mordidas pela sua nuca e apertei seu corpo no meu.
— Alguém podia pegar vocês na flagra sabiam? - ouvi uma voz fina perto de nós. Afastei rapidamente de Karol encontrando a Valentina nos encarando com um sorriso debochado no rosto.
— Não é nada disso que você está pensando Valu. - falei tropeçando nas palavras e puxei a camisa tentando esconder a ereção que já crescia.
— Relaxe, eu contei tudo para ela Rugge. - Karol disse se afastando de mim.
— Quer dizer que está rolando incesto? - seu sorriso debochado aumentou mais ainda.
— Só estou fazendo isso pra ajudar a Ka. - falei tentando soar convencido.
— Oh claro, ajudar - sorriu. Valu era muito esperta para cair nas minhas conversas. — Muito bondoso da sua parte.
Revirei os olhos, olhei pra Karol que prestava atenção em algo no celular. Ela sorriu e puxou o braço de Valentina.
— Vem, precisamos ir agora. - nem consegui perguntar para onde ela ia, saiu praticamente correndo. Dei de ombros e fui para meu quarto.
...
Depois de passar algumas horas dormindo, liguei o computador para dá uma olhada nas redes sociais. Meu sangue ferveu assim que vi uma notificação que dizia: "Michael Ronda começou um relacionamento sério com Karol Pasquarelli."
Levantei completamente furioso e fui até o quarto de Karol, girei a maçaneta e entrei com tudo tendo a bela visão do seu corpo de costas, ela parecia ter acabado de sair do banho e passava hidratante nas pernas.
— Pode me explicar que palhaçada é essa de relacionamento sério? - perguntei irritado, Karol deu um pulo de susto, colocou a mão no coração e me olhou.
— Assim você me mata de susto. - sorriu.
— Eu fiz uma pergunta. - encarei seus olhos, irritado.
— Olha Rugge, não te devo satisfações de nada. Eu e o Mike estamos namorando e fim - deu de ombros.
— Vocês não podem namorar. - falei apressado.
— E por que não podemos? - cruzou os braços me olhando.
— Porque você não está preparada Ka, é isso. - dei uma desculpa.
— Ele falou que esperaria o tempo que fosse preciso. - disse ela.
— Eu falei que vocês não podem namorar porra! - avancei em cima dela e agarrei seu corpo. Nem deu tempo de Karol raciocinar direito, agarrei sua nuca e tomei seus lábios em um beijo quente, intenso. Suas mãos agarraram meu cabelo e seu corpo se aproximou ainda mais do meu. Safada, não resiste a mim.
Caminhei lentamente deitando nossos corpos na cama, enquanto beijávamos, minhas mãos desmanchavam o nó do seu roupão.
Assim que toquei sua pele quente, senti meu corpo entrar em erupção, deslizei a mão pela sua barriga chegando até seu seio e apertando com força, sentia seu bico rígido contra a palma da minha mão.
Desci meus lábios para seu pescoço e Karol gemia sem parar. Não demorou muito e um mamilo já estava em minha boca, suguei com força. Essa garota é muito gostosa, não consigo passar um minuto mais longe dela. Desci os dedos para sua intimidade exposta, fiz movimentos rápidos com os dedos, os gemidos de Karol me incentivavam a ir mais rápido.
Um toque irritante ecoou pelo quarto, ignorei e continuei a tocar ela, mas Ka me empurrou e se debruçou para pegar seu celular na mesinha ao lado. Voltou a se deitar ignorando seu corpo nu e eu ali do lado.
— Alô? - disse animada. Dei de ombros e voltei a acariciar sua pele lisa e macia.
— Sério? Claro que eu quero ir. - respondeu ofegante.
A encarei com a testa franzida, enfiei meu dedo na sua intimidade fazendo-a gritar baixinho.
— Ah nada, só vi um bicho. - me olhou com raiva enquanto eu ria, distribui beijos pelo seu ombro.
— Irei falar com ela, te encontro mais tarde. - ela sorriu. — Beijos meu amor.
Assim que ela desligou o celular, perguntei quem era, já imaginava que fosse o babaca do seu "namorado."
— Vamos para uma festa hoje. - ela disse se levantando da cama e me deixando duro, de novo.
— Como se nosso pai fosse deixar né. - ri debochado.
— Vou falar com a mamãe, com certeza ela vai deixar. Agora pode sair do meu quarto e parar de me agarrar? Sei que você quer me ajudar, mas não dá pra ser agora.
Ajudar, sim eu queria muito "ajudá-la."
Levantei dando de ombros e descendo as escadas, fui para o escritório onde provavelmente meu pai estava. Bati na porta e entrei, não contei sobre Mike, mas falei sobre a tal festinha que ela vai hoje e também falei que não é um bom lugar para a minha maninha.
...
Estava na sala vendo um jogo de basquete com meu pai. Ouvi um barulho de saltos e olhei para as escadas encontrando Karol maravilhosamente linda, usava um vestido preto e colado no seu corpo. Ela estava deslumbrante.
— Pra onde você vai mocinha? - nosso pai perguntou, olhei pra Karol vendo o olhar dela confuso.
— Vou para a balada papai, eu falei com a mamãe e ela deixou.
— Nem pensar.
— Como assim? A mamãe deixou. - Karol alterou a voz.
— Eu já falei que não, se quiser ir tem que pedir permissão a mim. - ele disse rude.
— Isso não é justo. - ela gritou com os olhos lacrimejados.
— Fique tranquilo pai, eu a acompanho e prometo ficar de olho. - falei com um sorriso sarcástico no rosto.
— O que? - Karol questionou incrédula.
— É, tudo bem então. - ele sorriu para mim. — Você só vai para essa festa se seu irmão for junto.
Ela bufou irritada, mas concordou. Sorri e sai correndo para meu quarto, precisava me arrumar rápido, mas a primeira coisa que fiz foi pegar o celular.
— Agus? Quer ir a uma balada comigo? Pegar umas gatinhas? - falei animado, mas minha intenção mesmo era pegar a Karol.
— Opa, claro cara, me passa o endereço por mensagem que vou tomar banho.
— Tudo bem, até mais. - despedi do meu amigo e joguei o celular na cama. Agustín sabe o quanto odeio Michael e que quero ele longe da minha irmã, e ele com certeza não negaria me ajudar a separar o mais novo casalzinho.
Abri um sorriso debochado no rosto, é hoje que acabo de vez com esse namoro.
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