Capítulo 4
Enquanto analisava Karol esperando pela sua resposta, fitei suas coxas expostas, não aguentaria mais esperar para toca-la.
— Então, o que me diz? - perguntei, fitando seu rosto.
— Agora eu não quero mais. - ela jogou o livro em meu colo e se levantou da cama, a olhei incrédulo, não acreditava que ela tinha feito isso.
— Como assim não quer mais Karol? - levantei indo até perto dela.
— Decidi que não preciso de sua ajuda - ela me olhou. — Mike pode muito bem me ajudar.
— Isso é um absurdo, você nem conhece ele direito. - falei indignado.
— Absurdo é você querer mandar em mim Ruggero! - ela gritou. — E além do mais, me falaram que ele é bom de cama.
Ela tinha um sorriso divertido no rosto, seu olhar era provocativo. Fechei o punho com raiva, Karol não tinha jeito mesmo.
— Veja pelo lado bom, eu sou seu irmão e você pode confiar em mim. - falei tentando convencê-la, me aproximei cauteloso. — Só quero te ajudar Ka.
Se ela soubesse realmente minha intenção, com certeza perceberia que tudo que menos quero é ajudá-la a ir pra cama com outro, mas estamos falando de Karol, minha maninha que acredita em tudo que digo. Ela me fitou, parecia está em dúvida se aceitava ou não.
— Já falei que não quero sua ajuda. - disse grossa, indo até a porta do quarto. — Agora saia do meu quarto, por favor.
Apenas saí, sem dizer nada, mas se ela estiver pensando que isso vai ficar por aqui, está muito enganada.
...
Acordei com um barulho vindo lá de fora, eu havia dormido por duas horas. Levantei indo até a janela e vendo Karol com Valentina na piscina, mordi os lábios com minha irmãzinha de biquíni, isso era tortura.
Continuei as olhando, Valu também era linda, porém o oposto de Karol. Não tinha a mesma inocência, era esperta demais para perceber as coisas, e era atirada, uma coisa que eu temia que Karol tornasse.
Mas eu precisava de ajuda para afastar Michael da minha Ka, ainda não sei direito como farei isso, talvez eu peça ajuda a Agus, ele possa me ajudar se eu der uma desculpinha esfarrapada. Ele sempre soube do meu ciúme pela Karol, mas provavelmente não sabe que vai muito mais, além disso.
Notei que tinha uma garota a mais entre elas, tinha a pele branquinha e cabelos castanho escuro, de estatura mediana, porém gostosa. Saí da janela tirando a camisa, iria tomar banho de piscina também.
Logo cheguei a área da piscina atraindo os olhares das garotas, menos da Karol que estava de costas.
— Ah olhe, é seu irmão Ka. - disse a menina. — Não vai me apresentar para ele?
Karol me fitou e revirou os olhos. — Você já sabe quem ele é. - virou a cara.
— Sou o Ruggero, qual seu nome? - eu mesmo falei para tentar aliviar o clima que chato que ficou.
— Sou a Carolina, mas pra você é só Caro - disse piscando um olho — estudo com sua irmã. - percebi que ela era bem tagarela.
— Um prazer te conhecer. - pisquei, e pulei na piscina, nadando até perto de Ka, puxei seu pé e levantei passando a mãos no rosto para tirar a água dos olhos.
Logo Karol levantou também e me bateu no ombro soltando um palavrão por causa do seu cabelo, gargalhei da cara que ela fez.
— Pare de ser estressada amiga. - falou a tal Caro e veio até mim com um sorriso.
Seu corpo se encostou ao meu e suas mãos deslizavam pelos meus ombros. Garota ousada. Passei a mão por sua cintura enquanto ela falava diversas coisas em que eu não dava a mínima atenção, queria mesmo é só provocar a Karol que nesse momento estava com raiva.
Assim foi o tempo todo, Caro ficava todo minuto no meu pé e Karol me ignorando, Valentina apenas observava. Notei que minha irmã estava saindo da piscina.
— Ei, aonde você vai? - perguntei.
— Vou à cozinha.
— Me mostra onde é o banheiro amiga? - Caro perguntou — Preciso muito. - Karol revirou os olhos disfarçadamente e saiu da piscina com sua "amiga". Fiquei rindo até que notei Valu me encarar.
— O que foi? - perguntei sério.
— Pensa que eu não sei é? - falou com um sorriso sacana no rosto.
— Do que você está falando? - perguntei fingindo de desentendido.
— Me poupe Rugge, já percebi que você gosta dela. - arregalei os olhos.
— Não sei do que você tá falando. - fiquei nervoso.
— Hoje o seu olhar pra Karol quando ela estava com o Mike só me fez ter certeza. - ela disse perto de mim, já estava próxima demais. Sussurrou. — Que você gosta dela.
— Você só pode estar louca mesmo. - comecei a rir tentando disfarçar.
— Você é louco por ela faz tempo Pasquarelli. Nem tente se fazer de sonso que eu sei de tudo, aposto que bate punheta pensando nela. - falou.
Senti vontade de dizer "como você sabe?" afinal, era verdade. — Ela te contou alguma coisa? - perguntei curioso.
— Às vezes quando venho para cá escuto seus gemidos lá da porta - ela começa a rir. — "Ah Karol." - me imitou.
— Ora, cale essa boca está certo?! - segurei em seu braço. — Não conte nada a ela, só te peço isso.
— E o que ganho em troca? - seu sorriso aumentou.
— Não te afogar agora é uma boa opção. - rimos.
— Você é louco. Só te peço uma coisa - me olhou — Cuide dela certo?! Eu conheço muito bem o Mike e não quero que ele faça o mesmo que fez comigo, então fique de olho porque ele não presta.
Não me surpreenderia ouvir esse tipo de coisa, afinal era realmente verdade, porém ouvir isso de Valentina me deixou surpreso, ainda mais para saber o que ele fez com ela.
— E por que você não diz isso? - falei.
— Ela acharia que eu estava tentando roubar ele Rugge, o Michael a manipularia e acredite, ele consegue isso muito fácil.
Ela tinha razão, Karol era o tipo de garota que costumava a acreditar muito fácil nas pessoas, ela não passou por muitas experiências de vida e nem chegou a ter um namoro sério. Nosso pai sempre foi muito rígido com a nossa educação, ele não gostava dessas coisas, talvez me matasse se descobrisse que sou louco pra agarrar de jeito a Karol.
— Tudo bem, bico fechado. - falei e começamos a rir, talvez a Valu fosse importante para me ajudar.
— Do que vocês estão rindo? - perguntou Karol e logo atrás de si estava Caro que sorriu ao me olhar.
— Bobagem, já está tarde. É melhor irmos Kope. - Valu disse saindo da piscina e indo pegar suas coisas.
— Mas já? Acho que o Rugge me faria companhia. - respondeu a garota.
— Na verdade eu tenho muitas coisas para fazer agora, então é melhor você ir embora também. - falei saindo da piscina, percebi seu olhar de decepção e o sorrisinho das meninas evitando rir da Caro.
— Tudo bem então, tchau Rugge, tchau Ka. - apenas acenei enquanto Karol foi deixa-las na porta, fui para meu quarto.
Tomei um longo banho e depois vesti uma boxer preta e uma bermuda. Desci as escadas indo em direção ao sofá, me joguei com tudo enquanto ligava a televisão. Minutos depois a Karol também desceu vestindo um vestido branco bem curto que mal cobria sua bunda.
Ela havia me ignorado, levantei indo até a cozinha.
— Por que está me ignorando? - a fitei.
— Que? Isso é coisa de sua cabeça. - respondeu, abriu a geladeira a procura de algo para jantar, nossos pais chegariam mais tarde já que tinham uma reunião hoje, eles trabalhavam juntos. Suspirei.
— Eu não havia visto aquela sua amiga antes. - falei.
— Na verdade ela nem é minha amiga direito, a Kope se convidou para vim aqui, então chamei a Valu. - disse pegando uma lasanha congelada para comermos. — Ela está louca por você, isso sim.
— Ah, é mesmo? - disso eu já havia percebido.
— É. - respondeu secamente, e se virou.
— Ela é bem bonita - falei enquanto me aproximava. Fitei seu corpo de cima embaixo. — E gostosa também.
— Então fique com ela, eu não tenho nada a ver com isso. - respondeu irritada, eu estava adorando isso.
— Por que tanto estresse? O que aconteceu? - puxei seu corpo e a imprensei contra o balcão.
— Me solte ou eu vou gritar. - suas mãos tentaram empurrar meu peitoral, mas meus braços estavam firmes em sua cintura.
— Ninguém vai te ouvir Ka, estamos sozinhos. - apertei-a ainda mais.
— Os vizinhos vão me ouvir, me largue.
Virei-a de costas para mim e pressionei meu corpo contra o seu, sua bunda estava colada em meu membro e suas costas em meu peitoral.
— Então grita. - segurei seu cabelo e joguei para o lado, aproximei minha boca do seu pescoço e distribui uma sequência de beijos e mordidas. Com a outra mão, apertei de leve seu seio e desci pela sua barriga fazendo um carinho e chegando a sua intimidade.
Comecei a estimular seu clitóris devagar enquanto me controlava pra não tirar sua roupa. - Karol arfou e jogou a cabeça pra trás - beijei a região em que eu sugava de seu pescoço, empurrava meu quadril contra sua bunda aumentando a fricção dos nossos corpos, beijei sua nuca até chegar perto do seu ouvido, sem deixar de estimular sua intimidade que já estava molhadinha.
— Estou esperando você gritar. - falei com raiva, minha voz estava rouca. Meu dedo a estimulava mais rápido, fazendo movimentos circulares enquanto ela se contorcia. O único som que saiu de sua boca foi um gemido alto e rouco.
Virei-lhe para mim juntando nossos corpos novamente. Ao olhar seu rosto percebi que ela estava gostando e que queria tanto quanto eu. Segurei firme sua bunda e apalpei, encarei sua boca entreaberta, nossa respiração se misturava por estar muito próxima. Eu precisava sentir seus lábios nos meus.
Agora ela não escapa.
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