Capítulo 22
Karol apenas me encarava em busca de uma resposta, segurei sua cintura firme e colei seu corpo ao meu. Preciso que ela fale o que está acontecendo entre elas.
- Estou esperando - incentivei-a a falar murmurando em seu ouvido.
- Ah é que... - me olhou e suspirou. - Aconteceu Rugge, simplesmente aconteceu. Ela me pegou de surpresa e acabei retribuindo, mas isso não significa nada.
- Então você não a beijou por livre e espontânea vontade? - perguntei apertando ainda mais sua cintura contra a minha.
- Não. - a sua voz saiu falha, Ka fechou os olhos e resolvi brincar um pouco com ela.
- Mas você gostou? - deslizei as mãos para dentro de sua blusa e acariciei suas costas.
- Quer saber a verdade? - Karol passou os braços por volta do meu ombro, deixou o rosto próximo a minha orelha. - Eu adorei.
Sua resposta me pegou de surpresa, eu não esperava por isso. Estava achando que Karol falaria que não e logo em seguida se jogaria em meus braços e nos beijaríamos loucamente. Apertei seu corpo no meu, sua resposta só me deixou ainda mais excitado.
- Posso confessar uma coisa então? - em passos lentos imprensei seu corpo contra a parede, ela assentiu. - Fiquei totalmente excitado com aquele beijo de vocês, faria de tudo pra foder as duas de uma vez. - provoquei-a, agarrei sua bunda apertando fortemente e recebendo um gemido em troca.
- Gostei da idéia, mas por enquanto você tem que se contentar apenas com uma - enlaçou sua perna esquerda em meu quadril intensificando o contato de nossas intimidades. Agarrei suas coxas e aproximei minha boca da sua.
- Dessa vez você não vai fugir - deslizei as mãos em seu corpo. Nossas bocas estavam muito próximas.
- E nem quero - agarrou meus cabelos enquanto tomei seus lábios em um beijo sedento. Movia violentamente minha língua em sua boca, eu necessitava disso, necessitava do seu corpo, do seu beijo. Deslizei a mão até seus seios e apertei com força enquanto sugava sua língua sentindo o gosto doce da sua boca.
- Que delícia - falei admirando os seus belos seios expostos depois que abaixei sua blusa tomara que caia, ela estava sem sutiã e isso me deixou louco. Abaixei o rosto na altura deles e abocanhei como um bebê faminto, deslizei a língua pelo bico e mordisquei logo em seguida chupando, fiz isso com seu outro seio. Karol gemia e se contorcia em meus braços, continuei chupando e pressionando meu pau em sua intimidade. Afastei e tirei a blusa do seu corpo, segurei sua cintura enquanto admirava seu corpo esculpido. Ela mordia os lábios enquanto me encarava.
- Não me olha assim - rocei nossas intimidades com força enquanto um sorriso se formava em sua boca.
- Sabe Rugge, eu estou com saudades de uma coisa - mordeu os lábios e deslizou as mãos até minha calça, abriu meu zíper devagar e depois desabotoou o mesmo. Minha calça caiu até os joelhos deixando minha cueca boxer exposta, Ka deslizava sua mão em meu membro por cima do pano. Umedeceu os lábios e já comecei a imaginar essa boquinha gostosa me mamando.
- Então vem matar a saudade vem - acariciei seu cabelo e aproximei nossos corpos. Karol sorriu e me empurrou até cama fazendo-me sentar. Meu coração acelerou quando ela se ajoelhou em minha frente, agarrou o elástico da minha cueca e abaixou aos poucos liberando meu pênis duro.
- Isso tudo é por mim? - perguntou acariciando meu pau, sua mão descia e subia lentamente me deixando ainda mais excitado.
- É tudo por você - Karol sorriu e deslizou a língua em todo meu pau várias vezes. Colocou a cabecinha na boca e intensificou o movimento com sua mão me deixando cada vez mais louco. Agarrei seu cabelo sentindo sua língua deslizar em minha glande e sugar, empurrei sua cabeça sentindo-a abocanhar meu pênis e chupar. Gemi alto com essa boquinha quentinha me chupando com força, essa garota acabava comigo.
- Isso gostosa - gemi sentindo sensações maravilhosas que sua boca me proporcionava. - Engole tudo - falei e encarei seu olhar intenso, aumentou os movimentos indo cada vez mais rápido. Eu já não conseguia mais controlar meus gemidos e agradeço nesse momento pela música estar alto demais para alguém me escutar, Karol me lambeu todo e sugou com força. Senti um formigamento se aproximar, minhas veias engrossaram e dentro de sua boca jorrei meu líquido. Ka lambeu os lábios, se levantou e me beijou.
Empurrei seu corpo na cama e livrei a saia do seu corpo, ela usava uma calcinha minúscula que tive o prazer de deixar aos pedaços, abri suas pernas com força e pressionei seu clitóris arrancando gemidos dela.
- Minha vez - sorri e pisquei. Sua intimidade já estava completamente úmida, enfiei um dedo e continuei pressionando seu clitóris, fiz movimentos circulares lentos sentindo sua intimidade molhada. - Prontinha pra mim - murmurei fazendo um sorriso aparecer em seus lábios. Meu dedo foi substituído pela minha língua, empurrei toda minha língua e fiz movimentos circulares bem lentos, Karol se contorcia enquanto suas mãos agarravam meu cabelo e puxavam causando uma certa dor que me dava ainda mais prazer. Belisquei seu clitóris e continuei movimentando com o dedo enquanto a chupava.
- Ruggero - gemeu alto.
- Goza pra mim vai - falei encarando seus olhos que logo se fecharam. Agarrei suas coxas e voltei a chupa-la com força e rapidez, os gemidos de Karol aumentaram e senti sua intimidade se contrair e logo seu líquido ser liberado em minha boca.
Ruggero terminou de tirar suas roupas e deitou sobre Karol encaixando suas intimidades. Depois que se enterrou completamente dentro da garota fazendo-a gemer sem parar, acelerou o movimento do seu quadril chocando-se cada vez mais rápido. Karol arranhava as costas de Ruggero e o apertava em seu corpo, ambos sentiam falta disso.
Agarrou as coxas da garota apertando-as e intensificou os movimentos deixando Karol atordoada com tanto prazer. Ruggero tentando controlar seus gemidos aproximou o rosto dos seios dela e os abocanhou, partia de um seio para outro os lambendo e chupando, depois distribuiu beijos até o pescoço de Karol onde distribui mordidas.
Continuava se movimentando rapidamente, Ruggero queria passar a noite toda na cama com a garota. Murmurava no ouvido de Karol o quanto ela era gostosa, agarrou seu corpo deixando-os completamente colados, ele movimentava seu quadril cada vez mais rápido sentindo seu orgasmo se aproximar, mas para provoca-lo Karol o empurrou e se levantou fugindo do garoto.
- Volta aqui - Ruggero resmungou quando viu a garota ir para o canto do quarto.
- Vem me pegar então - provocou com um sorriso malicioso nos lábios. Ruggero praticamente saltou da cama e correu na direção de Karol agarrando-a com força. Sem dar oportunidades para protestar ou fugir, ele girou o corpo dela e a imprensou contra a parede, apalpou a bunda redondinha da garota e se aproximou enfiando seu membro na intimidade dela.
Gemeu ao sentir novamente o calor e umidade ao redor do seu pau, Ruggero agarrou os cabelos de Karol e sem delicadeza nenhuma começou a se movimentar. Ka gemia loucamente, seu corpo estava completamente imprensado na parede fria enquanto o corpo quente de Rugge se movimentava brutalmente atrás de si, arranhava a parede tentando se controlar, mas era impossível, tudo isso lhe proporcionava muito prazer.
- Você gosta de me provocar né - Ruggero murmurou com raiva no ouvido dela, com uma mão segurava o cabelo de Karol e a outra segurava a cintura. Ela sorriu. Ele se afastou e a puxou com força até a cama, jogou-a na mesma deixando-a de quatro, se posicionou atrás da garota e a penetrou novamente. Segurou o ombro dela e com a outra mão o seio apalpando, acelerou seus movimentos sentindo a intimidade de Karol se contrair novamente, intensificou até senti-la atingir o orgasmo e seu líquido lhe lambuzar.
Karol sentiu um alívio percorrer seu corpo, o cansaço tomou conta de si, mas ela continuaria na mesma posição até Ruggero gozar também. Ka rebolou lentamente no membro de Rugge, o garoto agarrou sua cintura e se movimentou brutalmente, fechou os olhos sentindo o formigamento se aproximar novamente e expeliu seu líquido dentro dela. Jogou-se ao seu lado e a puxou para seu corpo, ambas as respirações estavam ofegantes.
- Você é a melhor do mundo - Ruggero murmurou aproximando sua boca a de Karol e beijando com desejo e volúpia.
...
Depois que tomamos banho juntos e nos vestimos, descemos novamente para a festa que continuava agitada. Ruggero segurava minha mão discretamente, Valu acenou para nós, ela estava com Agustín, caminhamos em sua direção, mas Caro nos parou e sorriu.
- Posso tirar uma foto dos irmãos? - mostrou a câmera e sorriu novamente.
- Claro - Rugge me puxou para o lado e colocou o braço ao redor da minha cintura. Sorri de lado para a foto.
- Até mais safadinhos - ela sorriu e se misturou na galera.
- Essa garota é louca - Ruggero disse com uma careta no rosto, me puxou até seus amigos e saí com Valentina pra contar tudo que aconteceu porque claro que ela não perderia a oportunidade de perguntar.
- Sua safada - começou a rir. - Chiara foi embora, ela mandou te entregar isso - Valu pegou uma rosa vermelha que estava guardada e me entregou. Senti um aperto no coração, ela é uma garota incrível e não quero magoa-la.
- Vem, vamos aproveitar a festa - ela falou ao perceber o quanto aquilo me afetou.
Acabei me distraindo e dançando muito o resto da noite.
...
Acordei com uma enorme dor de cabeça. Senti um braço ao meu redor, era o de Rugge, depois que acabou a festa fizemos sexo novamente, mas não me lembro dos detalhes porque eu estava completamente bêbada.
Afastei seu braço da minha cintura e fechei as cortinas para que ele não acordasse com a claridade. Desci as escadas, a casa estava completamente bagunçado, suspirei. A campainha começou a tocar e corri para atender, era o homem do correio.
- Você é a filha dos Pasquarelli, certo? - perguntou.
- Sim, sou eu mesma - respondi.
- Entrega para você assine aqui, por favor. - peguei a prancheta de suas mãos e assinei o papel, depois o devolvi. - Aqui está. - me entregou uma pequena caixa dentro de um papel de presente preto, o que será isso?
- Obrigada - agradeci com um sorriso e fechei a porta, corri para dentro de casa e me despejei no sofá abrindo a caixa em seguida. Tinha fotos da festa e um CD dentro de uma capinha transparente.
"Surpresinha para você" um papel estava colado à capinha, de quem será? Comecei a ver as fotos, eram bem divertidas, encontrei a minha com Ruggero e sorri, provavelmente devia ser de Caro isso aqui. Peguei o CD e coloquei-o no DVD, me sentei novamente e apertei o play.
- Essa festa está demais! - Caro se filmava e depois virou a câmera para a galera que pulava e dançavam, todos sorriam e estavam muito felizes. Sorri, a festa foi incrível mesmo. Adiantei um pouco e logo ela apareceu novamente.
- Essa foi a melhor parte da festa, espero que você goste Karol - sorriu, mas seu sorriso era sarcástico, maldoso.
As imagens da câmera ficaram trêmulas, como se ela estivesse tentando achar uma boa posição, depois focou a imagem e aquilo só podia ser um pesadelo. Era meu quarto, mostrava eu e Rugge conversando e depois ele me agarrando, depois começamos a nos beijar, estava tudo lá, tudo gravado.
As lágrimas tomarem conta do meu rosto. Me senti completamente perdida, transtornada e perturbada. Olhei novamente para o vídeo, meu coração apertava ao assistir aquilo, uma angústia tomou conta de mim e o medo de que vejam isso, seria vergonhoso para os meus pais descobrirem esse vídeo íntimo dos seus próprios filhos.
Minha vista estava turva por causa das lágrimas, eu estava pronta para levantar daqui e ir correndo para o quarto mostrar tudo isso a Ruggero, mas Caro apareceu novamente na tela.
- Espero que tenha gostado amiga - a imunda riu. - É o seguinte Karol, a partir de agora você vai me obedecer e fazer tudo que eu mandar, ah e nem pense em contar ao Ruggero - fez uma pausa, pegando um pen drive e mostrando. - Porque se você contar, eu terei o prazer de mostrar isso aqui não só a seus pais, mas pra todo o mundo.
Levei as mãos até a cabeça e fechei os olhos, o que eu faria?
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