Capítulo 20
Assim que deixei Karol para trás junto com Valu, me juntei aos garotos que estavam em uma mesa. Agus estava tão feliz porque amanhã faria aniversário, ele nos chamou para um restaurante, faria um jantar reservado e claro que a gente concordou dizendo que iria.
O que ele não sabia é que tínhamos combinado antes com seus pais sobre sua festa surpresa, não poderíamos correr o risco de acontecer duas festas ao mesmo tempo. O pai de Agustín falou que o filho pediu por uma festa, ele vem planejando isso há muito tempo, mas teve que decepcionar o garoto dizendo que o salário não daria. Mas lógico que ele só fez isso por causa do nosso combinado.
- Mas vocês vão mesmo né meninos? Eu vou pagar tudo - falou orgulhoso.
- Vai ser por sua conta? Opa agora é que vou mesmo, espero que tenha muita grana - falei enquanto os outros riram. Ficaram conversando sobre garotas e me lembrei da Karol me perguntando sobre a Chiara, o que será que ela queria? Ela nem me disse direito sobre o que aconteceu.
Logo depois que o sinal tocou, voltamos para nossas salas e no caminho quando passei pela sala de Karol, Caro ficou me olhando com uma cara estranha. Pensei até que ela viria falar comigo e tentar me agarrar como costuma fazer, mas ela apenas virou o rosto e sumiu. Estranho.
...
Já em casa, depois que almocei tive que sair para encontrar meus amigos, nós organizaríamos as coisas do aniversário de Agustín, alguns ficaram responsáveis com a comida, e eu com a decoração. Karol tinha saído pra fazer um trabalho com Valentina.
- Então acho que por hoje é só, amanhã cheguem cedo à minha casa pra a gente arrumar tudo - falei quando acabamos de comprar tudo que precisava. Ajeitei as sacolas na mão. - E o Agus não pode desconfiar de nada.
- Você já sabe como vai fazer pra ele ir à sua casa? - Sebas perguntou.
- Sim, pode deixar comigo - me despedi dos garotos e fui direto pra casa, depois que guardei as sacolas em meu quarto, fui tomar um banho.
Meus pais sairiam amanhã para fazermos a festa, eles preferiram não atrapalhar, já que teria só adolescentes.
Depois que coloquei uma calça, fui pra cozinha e senti um cheiro de pipoca vindo da sala. Fui até lá encontrando Karol com um vestido curto sentada no sofá, ela colocava algum filme no DVD.
- Nem me chamou - me joguei ao seu lado e ataquei a pipoca. Nós ficamos fora o dia inteiro, eu já estava sentindo saudades. - Que filme tá colocando aí?
- Um Porto Seguro - sorriu e se sentou ao meu lado. Deu play no filme.
- Sério Ka? - fiz cara de tédio, odeio esses filmes românticos, é um saco.
- Ah é lindo, cala a boca que eu quero assistir - se acomodou em meus braços e puxou o cobertor cobrindo nossos corpos.
- Mas você já assistiu umas dez vezes, você não cansa? - perguntei incrédulo. Como ela consegue?
- Nem foi tanto assim e silêncio, sério. - fez cara de brava quando me olhou e depois fixou na televisão. Era melhor aguentar o filme do que ficar longe dela, então resolvi continuar ali.
Já haviam passado uns 15 minutos desde que o filme começou, e mexer no celular era a melhor coisa no momento já que Karol não deixava nem que eu a tocasse. A campainha começou a tocar, quem será? Nossos pais só chegavam mais tarde.
- Vou olhar quem é - ela assentiu e me levantei. Assim que abri a porta me arrependido do ato, eram meus amigos, começaram a gritar e entraram. Agus estava com eles.
- O que vocês estão fazendo aqui? - perguntei depois que fechei a porta.
- Viemos fazer uma visitinha - foram pra sala e se acomodaram nos sofás, Karol se assustou com a presença dele.
- Que filme chato é esse? Coloca um de terror aí - Sebastian reclamou. Foi para a pequena estante onde a televisão estava em cima e começou a procurar outro filme.
- Vocês saiam daqui, eu cheguei primeiro - Ka falou irritada. Os garotos a olharam e começaram a ri, eu também não contive a risada. Ela saiu emburrada para seu quarto, pensei em ir atrás, mas resolvi xingar os meninos que ficaram babando quando ela se levantou.
- Se liguem babacas, tirem o olho da minha irmã - bufei irritado. Sentei com eles que escolheram o filme Guerra Mundial Z, bem melhor agora.
O filme estava muito legal, fizemos mais pipoca. A campainha tocou de novo, mas Karol foi mais rápida e abriu a porta. Valentina entrou e cumprimentou os meninos, eles a olharam de cima a baixo. A loira chamava bastante atenção por sua beleza.
- Venham assistir o filme com a gente meninas - Agus sorriu meigo, bem conquistador.
- Ka, vem, senta do meu lado, não quero esses idiotas de gracinha pra cima de você. - ela revirou os olhos e Valentina também, sabiam o real motivo para que eu a quisesse perto de mim. Sem dizer nada, apenas sentou do meu lado e Valu do outro. Agustín aproveitou e mudou de lugar ficando ao lado de Valentina, esse não perde tempo.
Karol ficou meio que de costas para mim, já que estava frio puxei o cobertor nos cobrindo e agarrei sua cintura sentindo sua bunda roçar no meu pau.
- Estou com tanta saudade - sussurrei bem baixinho em seu ouvido.
- Mas preferiu ficar aqui com eles - sussurrou de volta e tirou minha mão da sua barriga.
- Adoro quando você me evita assim - deslizei a mão em sua coxa e apertei, a sorte é que o volume da televisão estava muito alto e ninguém poderia nos ouvir.
- Por quê? - me olhou de lado.
- Porque esse seu jeitinho de brava me excita e eu fico louco pra te comer - puxei de novo seu corpo colando no meu, Ka gemeu baixinho. Valentina percebeu nossa movimentação e nos olhou com os olhos arregalados. Ignorei-a e deslizei a alça do vestido de Karol, beijei seu ombro enquanto olhava ao redor. Seria tenso explicar o que estou fazendo caso alguém perguntasse.
- Parece que já faz uma semana que não dormimos juntos - enfiei a mão por baixo do seu vestido e acariciei a pele de sua barriga, minha mão ia até abaixo do seu seio e voltava.
- Você é tão exagerado, faz uns dois dias no máximo - revirou os olhos e olhou pra televisão, fez careta. Karol odiava esse tipo de filme, principalmente se fosse com zumbi.
- Muito tempo pequena - pressionei meus dedos por cima de sua calcinha e comecei com movimentos circulares, senti seu corpo relaxar sobre o meu e passei o outro braço por sua volta. Eu tentava disfarçar minha expressão de prazer só em toca-la, estávamos tão perto que fiquei em alerta caso alguém se virasse para nós.
Enfiei a mão em sua intimidade e fiz movimentos leves, introduzi meu dedo dentro dela e Karol mordeu os lábios tentando conter o gemido. Puxei sua perna colocando-a em cima do meu colo tendo um acesso melhor, com a outra mão agarrei seu seio e acariciei enquanto enfiava meu dedo bem devagar.
Eu já estava completamente duro, a vontade de agarrar Karol e leva-la para meu quarto sem dar explicações era grande, mas seria loucura fazer isso. Ela deitou a cabeça na parte de trás do sofá, fechou os olhos e mordeu os lábios.
- Se controla - sussurrei em seu ouvido. Karol tentou ficar séria novamente enquanto eu introduzia outro dedo e aumentava o movimentos. Agarrou minha mão que entrava e saía.
- Para, eu não consigo - mordeu os lábios, mas sua mão pressionava a minha contra sua intimidade. Eu a torturava sem dó, apertei seu clitóris com o polegar e fiz movimentos circulares enquanto minha outra mão beliscava seu seio. Me toquei que estávamos passando dos limites depois que Agus nos chamou.
- Vocês estão bem? - franziu a testa.
- Claro que estamos - revirei os olhos e tirei a mão de Karol, desgrudei nossos corpos.
- Estão soados e tá frio pra caramba - seu olhar era estranho.
- Ah cala a boca Agustín, presta atenção no filme. - Valu para disfarçar e tentar mudar o foco, agarrou seu braço e começou a conversar com ele.
- Calem a boca aí, eu preciso saber se o zumbi que está no avião vai atacar eles - Maxi disse.
- Claro que vai, inclusive o avião vai cair e geral vai morrer, mas aquele... - Maxi jogou uma almofada na cara de Sebas que como sempre estragava prazeres. Depois que todos se calaram, Karol virou o corpo para meu lado e colocou a mão em meu membro por cima da calça.
- Minha vez de brincar - murmurou baixinho e beijou meu pescoço, voltou a olhar para a televisão enquanto sua mão apertava meu membro.
A olhei com cara de "você não vai fazer isso" quando suas pequenas mãos abriram os botões da minha calça, agora eu podia sentir melhor seu toque por cima do tecido fino.
Logo comecei a imaginar Karol se abaixando e chupando meu pau até pedir arrego, um dos meus sonhos era ganhar novamente um boquete dela, mas sem pressão, não quero que ela se sinta obrigada a fazer nada comigo, que aja por livre e espontânea vontade.
Sua mão já estava dentro da minha boxer, me acariciava por completo. Era torturante sentir sua mãozinha deslizar dando umas apertadas por toda a extensão do meu membro, Ka empurrou minha cueca pra baixo liberando meu pau.
- Gostoso - sussurrou em meu ouvido e mordeu minha orelha de leve, sua mão me agarrou lá em baixo e fez movimentos leves subindo e descendo bem devagar. Passei o braço por sua volta agarrando sua cintura enquanto sua mão aumentava o movimento, afastei o cobertor para não deixa-lo colado ao nosso corpo, assim ninguém perceberia. Karol pressionou minha glande com o polegar, suas duas mãos trabalhavam no meu pau, eu estava a ponto de coloca-la no meu colo e meter com tudo nela.
Ka deitou o rosto em meu ombro e continuou movimentando sua mão, meu lábio inferior estava prestes a ferir de tanto que eu mordia para controlar meus gemidos. Eu sentia o orgasmo se aproximar, minhas veias engrossaram e meu corpo tremia por completo, eu estava quase lá até que ela parou e se virou.
- O que aconteceu? - agarrei sua cintura, aquela sensação ia embora aos poucos, ela não podia fazer isso comigo. - Por que parou?
- Não quero que você goze aqui Rugge, vai sujar tudo - falou baixinho perto de mim. - Mais tarde a gente dá um jeito.
Bufei irritado e guardei meu membro, fechei a calça. O filme já estava no final, e pelo visto Valentina e Agus estavam se dando bem, ele até convidou ela para ir no restaurante amanhã comemorar o aniversário dele.
...
- Já está ficando tarde, melhor a gente ir embora - Agustín falou quando o filme terminou, os garotos concordaram com ele. Eles se levantaram e depois de uns 10 minutos de conversa foram embora. Valu aproveitou e pegou carona com ele.
Karol levou as coisas para a cozinha e fui desligar o DVD e ajeitar os sofás, quando ela voltou puxei seu corpo colando no meu, beijei seu pescoço até sua boca.
- Agora estamos sozinhos - murmurei e tomei seus lábios em um beijo intenso, deitamos no sofá, sua língua sugava a minha e suas mãos puxavam meu cabelo de leve. Já estava tirando seu vestido quando o barulho de motor de carro foi se aproximando, Karol empurrou meus ombros e arregalou os olhos, eram nossos pais chegando.
- Vai para seu quarto, vou arrumar tudo aqui - ela assentiu e saiu correndo para seu quarto, puxei os cobertores e dobrei desajeitadamente, Antonella e Bruno entraram.
- Oi Rugge, cadê sua irmã? - minha mãe perguntou segurando umas sacolas. - Trouxemos comida para vocês, aproveitem enquanto está quentinho - sorriu.
- Ela deve estar no quarto, espera - gritei pelo seu nome. Nossos pais odiavam quando a gente fazia isso.
- Amanhã ficaremos na casa de sua avó enquanto vocês fazem a festa, quero que vocês você passem uma tarde lá, já faz tempo que ela não os ver.
- Pode deixar mãe, nesse final de semana a gente vai. Karol terminou antes e foi para seu quarto, de hoje ela não escapa. Meu pai ficou falando sobre a festa e que eu teria que tomar cuidado com os objetos para não quebrarem nada.
- Deixa comigo pai - sorri. - Vou para meu quarto agora.
Esperei eles irem dormir, assim feito, fui direto para o quarto de Karol todo animado. Abri a porta devagar, ela estava deitada de bunda pra cima, a televisão em seu quarto estava ligada então presumi que ela estava acordada. Mas quando a toquei, ela resmungou.
- Rugge? O que está fazendo? - empurrou minha mão que segurava sua coxa, sua voz estava embaçada.
- Você disse "mais tarde a gente dá um jeito" - falei confuso.
- Mas eu estou com sono, sem condições - virou seu corpo para mim. - Amanhã eu prometo.
- Amanhã vai ser muito corrido, nem vou te ver direito - reclamei.
- Você terá a festa do Agus inteira para me ver - mesmo com sono, ela fez uma carinha sexy e me deu um selinho. Voltou a se deitar. - Agora eu vou dormir boa noite.
Sendo assim, mal podia esperar pela festa do Agustín.
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