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Capítulo 19

Estava dentro do carro esperando por Karol, liguei o som e coloquei em uma rádio qualquer, tocava uma música que eu nunca havia escutado, porém legal. Hoje conversei com Agustín e lhe pedi desculpas pelo o que fiz.

- Você deve está puto comigo, mas eu quero te pedir desculpas pela minha atitude – falei quando ficamos sozinhos na sala após o sinal do intervalo ter tocado. Pedi que ele me esperasse. Agus suspirou. – Não era minha intenção te bater, eu só perdi a cabeça.

- Tudo bem cara, eu acho que errei também em não te ter contado que estava interessado na Ka, achei que você já tinha percebido e não teria problemas.

- É, realmente você devia ter falado – sorri – Logo minha irmã porra? Não tinha outra garota não? – Começamos a rir.

– Eu a curto muito Rugge, e quero tentar – ele falou fazendo-me ficar sério imediatamente.

- Olha Agus de novo não, só não se envolve com ela tá bom? – pedi, eu lhe diria o motivo, mas não posso, pelo menos não ainda.

- Tudo bem melhor nem tentar – fez um bico engraçado e começamos a rir. Depois disso tudo ficou bem novamente, resolvemos deixar esse assunto pra trás e ele me prometeu que não iria atrás dela de novo, suspirei aliviado.

- Oi! – Karol disse animada assim que entrou no carro colocando a bolsa no colo.

- Ei linda – sorri e segurei seu rosto selando nossos lábios lentamente.

- Tá louco Rugge? Alguém pode ver! – o sorriso não saía dos seus lábios. Puxei seu rosto de novo para perto do meu.

- Só um pouquinho vai, não tem ninguém olhando – Karol abriu a boca pra discordar e foi minha oportunidade de cala-la com um beijo. Agarrei sua nuca enquanto sentia Ka retribuir o beijo e deitar um pouco seu corpo no meu, eu sugava sua língua com força quando ouvi algumas batidas no vidro do carro.

Me afastei em um pulo assustado, meu coração acelerou que pensei que teria um ataque ali mesmo, Karol virou assustada para o lado dando de cara com Valentina, suspirei aliviado. Imagina se fosse outra pessoa? Como eu explicaria que estava beijando minha irmã? Seria complicado. Karol abaixou o vidro.

- Você quase nos matou de susto – colocou a mão no peito.

- E vocês deveriam ser mais cuidadosos – murmurou baixinho – Ruggero, você pode me dar uma carona? Vim com meu pai hoje e ele não vai poder vir me buscar.

- Claro que sim, entra aí – Valu agradeceu e entrou no banco de trás, ela e Karol ficaram conversando e fiquei escutando minha irmã falar que a Chiara a chamou para sair, achei estranho. Desde quando ela são íntimas assim? E ainda mais pelo que conheço da Chiara, eu sei que ela curte a mesma fruta que eu. Mas isso deve ser bobagem da minha cabeça, elas duas devem ser apenas amigas.

Assim que deixei Valentina em sua casa, dobrei a rua em direção a nossa casa que não ficava tão distante dali.

- Eu falei com o Agus – eu disse.

- Ah é? E se resolveram? – Ka me olhou.

- Sim, a gente conversou e ele prometeu que não chegaria perto de você novamente – sorri enquanto ela revirava os olhos. – Daqui a dois dias é aniversário dele.

- Sério? Que legal.

- Sim e quero fazer uma festa surpresa para ele, o que acha? – perguntei.

- Eu acho ótimo, pode contar com minha ajuda – Karol sempre gostou de festas, quando éramos pequenos ela sempre teve festas de aniversário e mesmo com nossos pais dizendo que naquele ano não daria para fazer festa, ela chorava, gritava, esperneava até conseguir. Sorri com a lembrança, estacionei o carro e descemos. Depois que almoçamos, esperei alguns minutos para aparecer em seu quarto.

...

Ruggero entra no quarto de Karol, mas não se esquece de trancar a porta antes, vai até a garota e deita junto com ela, Karol se aninha em seus braços e beija o pescoço do garoto, eles ficam apenas abraçados olhando para a televisão.

- Como você e a Chiara se conheceram? – Ruggero não contém a curiosidade e pergunta.

- Ah foi um dia que fui de ônibus pra escola, a gente se conheceu lá e uma vez ela me defendeu do Michael, ela é uma garota muito gente boa.

Ruggero perguntava-se se sua irmã já havia percebido que a loira gostava de garotas, mas acreditando que sim, resolveu não comentar sobre o assunto.

- E pra onde vocês vão?

- Vamos ao cinema, vai ser legal – Ruggero entortou o nariz. Tinha que ser logo cinema? Logo o lugar onde ele costumava levar as garotas antes de Karol e se aproveitar um pouquinho delas?

- Que legal

- É, tenho que me arrumar porque daqui a pouco ela passa aqui – Karol estava se levantando, mas Ruggero a puxou para seus braços e deu um beijo de tirar o fôlego nela. Ficaram ali por alguns minutos se beijando e trocando carícias, mas quando ele tentou avançar e aprofundar as coisas, Karol se afastou devagar e sentou no colo do garoto.

- Agora preciso mesmo me arrumar – selou seus lábios no dele e correu até o banheiro antes que mudasse de idéia e resolvesse ficar ali deitada com ele a tarde toda.

Depois que se vestiu e colocou uma roupa simples, mas bonita, foi até a porta e ficou esperando por Chiara que chegou um tempo depois. Da janela, Ruggero observava as duas partirem, entraram no carro da loira e logo sumiram de sua vista, Pasquarelli sem nada para fazer, chamou todos os seus amigos, exceto Agustín, para sua casa pra planejarem a festa surpresa do amigo.

- Cuidado com a casa, não vá bagunçar muito – Antonella falou para o filho que estava esperando os amigos. Logo Bruno desceu e os dois foram trabalhar, o local era perto um do outro então eles sempre iam juntos.

- Pode deixar mãe – Ele sorriu enquanto recebia um beijo no rosto da mesma, depois que eles saíram, os amigos de Rugge começaram a chegar. Eles se espalharam pela sala e logo a reunião se tornou uma baderna, cada um tinha uma idéia diferente para o aniversário de Bernasconi que seria feito na casa dos Pasquarelli mesmo, tentavam chegar a um acordo.

...

Já no cinema, Chiara e Karol se divertiam, escolheram um filme de comédia romântica e compraram uma pipoca enorme para dividirem entre si. As duas estavam dentro da sala de cinema esperando pelo filme começar.

Às vezes elas se encaravam, mas o olhar de ambas tinham significados diferentes. Karol apenas pensava em como Chiara era uma garota divertida e seria uma ótima amiga, já Chiara pensava em como Karol era ainda mais bonita de perto e tão atraente quanto charmosa. Logo o filme começou e elas voltaram à atenção para a tela.

Já com um pouco mais de meia hora de filme, Chiara sempre procurava um jeito de encostar sua pele na de Karol, nem que fosse um simples toque. Encostava a perna na dela, deitava o rosto em seu ombro e sempre tocava a mão de Karol propositalmente quando elas pegavam a pipoca.

- Foi muito divertido, adorei esse filme – Karol falou enquanto elas saiam da sala.

- Eu também gostei muito, precisamos fazer isso mais vezes.

- Verdade.

- Aonde vamos agora?

- Você poderia me levar para casa? Tenho muitas atividades para fazer ainda – Karol fez careta ao lembrar-se dos exercícios de matemática. Nunca gostou dessa matéria.

- Ah tudo bem, vamos – foram até o estacionamento onde estava o carro de Chiara e em alguns minutos chegaram à casa de Karol. A loira a acompanhou até a porta.

- Outro dia nós podemos sair novamente? – Chia se aproximou.

- Podemos sim, só me dizer o dia – Karol sorriu, mas foi surpreendida por um selinho de Chiara.

- Até mais – murmurou ainda com os lábios próximos, sorriu e foi embora como se não tivesse acontecido nada demais.

- O que foi isso? – Karol murmurou para si mesma, precisava contar o que tinha acontecido urgentemente para Valentina. Ainda em choque, entrou correndo em sua casa antes mesmo de Chiara ir embora, em passos rápidos alcançou a porta e abriu encontrando vários garotos na sala. Todos se calaram para olha-la, Karol sempre chamou muita atenção por onde passava, ela era uma garota muito linda e atraente.

Timidamente, Ka acenou e murmurou um “oi” para aqueles garotos, saiu às pressas para seu quarto e logo trancou a porta, ela queria ter privacidade para falar com Valentina, já que Ruggero sempre invadia seu quarto.

- Porra, tua irmã é mó gostosa hein Pasquarelli – comentou Sebastian, um amigo próximo deles.

- Gostosa mesmo, pegava fácil – disse outro deles.

- Ela é muito linda mesmo – outro comentou.

- Tá, eu já entendi e parem de falar da minha irmã se não eu arrebento a cara de cada um de vocês, e agora vamos focar na festa do Agus, só temos dois dias pra organizar tudo – Ruggero mudou de assunto. Era torturante ter que aguentar esses babacas falando sobre sua irmã. – E fiquem longe dela.

Todos começaram a rir e chamarem Rugge de irmão ciumento, depois disso eles voltaram a falar nos preparativos e um deles, Max, anotava tudo em um pequeno bloco.

- Sim amiga, ela me beijou do nada – Karol explicava pela quinta vez o que aconteceu entre ela e Chiara.

- Ainda não consigo acreditar nisso – Valu estava tão surpresa quanto à amiga. – Você gostou?

- Que? – perguntou incrédula.

- É simples, gostou ou não? – Valentina provocou Karol.

- Claro que não, eu gosto do Rugge você sabe, e não curto garotas – elas começaram a rir.

- Como sabe se nunca experimentou de verdade? Talvez você devesse tentar – a voz de Valentina era sexy, mas tudo não passava de uma brincadeira.

- Só se você me ajudar, que tal? Passa aqui em casa mais tarde – Karol tentou falar da mesma maneira, mas logo as duas explodiram em uma gargalhada, depois começaram a falar de outros assuntos e Karol contou sobre a festa surpresa de Agustín, Valu prometeu presença.

Karol passou a noite pensando sobre o ocorrido e chegou à conclusão que precisaria esclarecer o mais rápido possível que não estava interessada em Chiara, não dessa maneira, que queria ser apenas sua amiga. Nessa noite dormiu com Ruggero, nada de sexo ou insinuações, apenas troca de carinhos e muitos beijos, Rugge dizia no ouvido de Karol o quanto ela era linda e o quanto a amava.

...

Estava tomando banho enquanto ensaiava as palavras certas para falar com Chiara, não queria perder sua amizade, mas também não deixarei ela me beijar novamente. Preferi não contar a Rugge, tive medo de ele tentar fazer com ela o mesmo que fez com o Agus, nada acabaria bem. Depois vesti minha roupa e tomei o café da manhã rápido, Rugge estava me esperando.

- Amanhã é o aniversário de Agus e vou precisar de você para algo – Ruggero disse enquanto dirigia.

- Pra que? – perguntei.

- Preciso que você o traga amanhã para nossa casa, vamos estar todos ocupados e já que você é próxima a ele né – deu de ombros.

- Rugge eu acho que ele não quer me ver nem pintada de ouro depois daquilo – falei receosa.

- Ele não vai tentar nada, mas você tem que levar ele.

- Tudo bem, eu faço isso – sorri, logo chegamos ao colégio.

- E ontem como foi com a Chiara? – perguntou enquanto desligava o carro.

- Ah foi normal, tenho que ir – beijei seu rosto e saí logo do carro, preferia não falar nada referente, pois eu acabaria contando a verdade a Rugge.

Procurei Chiara por toda parte, mas não a achei em lugar nenhum. Caro estava toda desconfiada para o meu lado com cara de quem andava aprontando alguma coisa. Desisti de procura-la e me juntei a Valu, subimos mais cedo para nossas salas e trocamos as atividades, eu sempre fazia um exercício e ela o outro, assim quando chegasse à aula trocávamos para a outra fazer também.

- Então você não a encontrou em lugar nenhum? – Valentina me perguntou.

- Não, vou ter que perguntar ao Rugge se ela veio hoje, você vem comigo né? – Valu assentiu. Minutos depois o sinal tocou para o intervalo e esperamos todos saírem, por sorte eu achei Ruggero sozinho no corredor.

- O que foi meninas? – me encostei-me ao armário e Valu ficou ao meu lado.

- A Chiara veio hoje? – Valentina perguntou.

- Ela faltou garotas, por quê? – perguntou curioso.

- Ah nada, eu só queria falar com ela, mas deixa pra lá – falei dando de ombros, teria que falar com ela amanhã porque por celular não tenho coragem. Rugge começou a olhar para os lados e mordeu os lábios.

- Já que estamos sozinhos, sua amiga vigia enquanto eu te dou uns beijinhos – Ele agarrou minha cintura e grudou nossos corpos, segurou minha nuca enquanto me beijava intensamente. Valu bufou, ela não gostava muito que eu e Rugge ficássemos nos agarrando em locais públicos, era perigoso, mas ela sempre me apoiava em tudo.

Ruggero me imprensou contra o armário e continuou explorando minha boca, uma de suas mãos apertava minha bunda enquanto a outra apertava minha cintura fazendo nossas intimidades roçarem, eu já estava perdendo o controle.

- Vocês já podem parar que tal?! Não vou ficar segurando vela aqui – Valentina resmungou. Tentei afastar, mas Rugge não deixou e me beijou com mais força, com mais vontade.

- Você está mais gostosa do que o normal nessa calça, eu tô morrendo de vontade de arrancar suas roupas e te chupar todinha ali na minha sala, o que acha? – Rugge sussurrou em meu ouvido. Comecei a rir e bati em seu ombro, nem pirando eu faria uma coisa dessas. Ele sorriu e me abraçou, distribuiu beijos por meu pescoço me deixando completamente arrepiada.

- Tenho que ir agora meninas, depois a gente se fala, linda. – Ruggero selou nossos lábios mais uma vez e logo depois saiu.

- Vocês são muito loucos – Valu começou a rir, agarrei seu braço e fomos aproveitar os últimos minutos que restavam do intervalo.

...

Escondida no corredor que ficava próximo de onde Ruggero e Karol estavam se beijando, Carolina observava tudo completamente chocada e incrédula. Já fazia um tempinho que ela começou a suspeitar que houvesse algo a mais entre os dois, mas preferiu não levar a sério até que viu aquilo.

Tudo começou quando notou os olhares que os dois trocavam, o jeito irritado que Ruggero ficava quando algum garoto falava de Karol perto dele, e algo a mais que eles escondiam através dos sorrisinhos maliciosos. Pelos seus contatos de amigos muito próximos a Agustín e Rugge, Kopelioff descobriu que eles brigaram feio, visto que Agus e Karol estavam se beijando e isso só fez suas suspeitas aumentarem. Caro passou a observar ainda mais os dois e usava Chiara para tentar descobrir alguma coisa, mas além de descobrir, ela queria manter Karol muito longe já que estava apaixonada por Ruggero e não o conseguia tirar da cabeça desde a vez que se beijaram.

Caro logo se lembrou de que no dia seguinte seria aniversário de Agus na casa de Ruggero e que foi convidada. Sabia que em algum momento Ruggero e Karol trocariam alguns beijos como eles fizeram minutos atrás, e aí seria o momento em que ela fotografaria tudo para por seu plano em prática.

- Amanhã você não me escapa Karol – murmurou para si mesma.

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