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Capítulo 17

Segurei firme no braço de Karol e a puxei com força fazendo-a quase cair. Empurrei Agustín para trás, eu precisava me controlar, não podia bater nele, mesmo pegando minha irmã continua sendo meu melhor amigo.

- Que porra é essa Ruggero? – perguntou confuso.

- Eu que pergunto que porra é essa, você tá agarrando a minha irmã cara! Perdeu a noção das coisas? – perguntei irritado, dei as costas e empurrei Karol para a saída. Ela ainda iria ouvir muito.

- Rugge, me desculpa por isso – murmurou assustada, tentando me parar.

- Cala a boca não quero saber, anda logo – empurrei seu corpo contra o carro quando chegamos.

- Você está me machucando, para com isso – colocou a mão no braço, seus olhos estavam marejados.

- Para com isso cara, ela não tem culpa – Agus falou próximo a nós. Revirei os olhos.

- Você em nenhum momento falou comigo sobre pegar minha irmã, como acha que eu me sinto vendo vocês dois daquele jeito? – se ele tivesse uma irmã e vivesse um romance proibido com ela entenderia completamente o que eu estava sentindo.

– Vamos entra logo nesse carro garota – forcei-a contra a porta, Karol gritava.

- Você está machucando ela, para com isso idiota! – Agustín me empurrou para que eu me afastasse dela, não pensei duas vezes em acertar seu rosto com um soco.

Agus cambaleou para trás e colocou a mão na boca que começou a sangrar, Karol finalmente entrou no carro e fiz o mesmo, sai o mais rápido dali.

- Dirige com calma Rugge – pediu entre soluços. Ignorei-a, tudo que eu não consigo fazer no momento é ficar calmo. Assim que chegamos, ela saiu do carro e correu até a porta, mas fui mais rápido que Karol e a alcancei antes que ela entrasse.

- Para com isso, me solta! – gritou enquanto chorava.

- Por que você fez isso comigo Karol? Dispensei várias garotas por sua causa enquanto você estava se agarrando com meu melhor amigo.

...

O olhar de Ruggero me assustava, ele apertava meus braços contra a porta enquanto me repreendia. Eu não imaginava que um beijo causaria essa reação nele.

Lembro que eu estava bastante irritada na festa porque ele ficava se agarrando com outras, mas ele é meu irmão e não tenho do que reclamar, quando Agus me chamou para dançar, aceitei e conversamos até que ele me beijou. Fiquei surpresa, mas não o impedi, e não fiz isso com a intenção de irritar Rugge, longe de mim. Agustín é muito legal e não acho que ele mereça isso, eu não podia fugir sem dar uma explicação.

- Me solta seu idiota, você não manda em mim. – Ruggero não pode me controlar, ele não manda em mim. Ele me empurrou contra a porta com força fazendo-me sentir a falta de ar, meu rosto foi violentamente virado para o lado, apoiei na porta para não cair com o impacto de sua mão em seu rosto. A região onde seus dedos tocaram estava ardendo, levei as mãos até o rosto enquanto as lágrimas desciam sem permissão.

- Ka me desculpa, eu não queria fazer isso – tentou me abraçar, mas o empurrei. Meus pais nunca havia me batido, nem sequer levantado a mão para mim e Ruggero faz isso, ele não tinha o direito de me bater.

- Sai daqui! – gritei ainda com a mão no rosto. – Eu te odeio, sai de perto de mim.

- Me desculpa Ka eu perdi a cabeça – tentou tocar meu rosto, virei rapidamente.

- Abre essa porta Ruggero, abre e fica longe de mim – ele se aproximou com receio, tirou a chave do bolso e abriu a porta. Saí correndo para meu quarto e me tranquei no banheiro, aproximei do espelho vendo a marca de sua mão em meu rosto. Ruggero é um idiota, um estupido.

- Ka abre a porta – ele falou baixinho. – Por favor.

- Me deixa sozinha – pedi enquanto chorava. Ruggero sempre foi tão carinhoso e sempre prometeu que me protegeria de todos e agora está me batendo e agindo de maneira estranha.

- Eu só quero cuidar de você Ka, por favor vamos conversar – sua voz estava tão triste quanto a minha. Fiquei em silêncio para que ele me deixasse em paz, lavei o rosto várias vezes como se aquilo fizesse a marca sair, mas ao me olhar no espelho e ver que meu rosto continuava marcado, eu voltava a chorar.

Sentei no chão e acabei pegando no sono, quando acordei o sol já começava a nascer, Ruggero estava dormindo em sua cama. Antes de sair do banheiro, olhei antes no espelho vendo meu rosto levemente vermelho do lado esquerdo onde ele me acertou.

Suspirei e fui para minha cama descansar melhor.

...

Ruggero e Karol não estavam muito bem, depois da agressão inesperada, os dois acabaram se afastando aos poucos. Sempre que ele tentava se aproximar, ela o evitava, e no dia seguinte do ocorrido, eles acabaram discutindo novamente e Karol acabou deixando escapar sobre o tapa na frente de Bruno que ficou muito irritado, sempre mimou muito a filha e saber que alguém a bateu deixava-o muito furioso. Na viajem de volta para casa, Bruno deixou Ruggero de castigo quando ele ameaçou bater novamente em Karol.

Antonella estava ficando preocupada, nunca viu o filho se comportar de tal maneira. Ruggero estava mais agitado, às vezes violento e seus ciúmes por Karol estava passando dos limites. A verdade é que ele não conseguia esconder mais para si mesmo que estava apaixonado pela própria irmã, precisava contar isso a Karol e precisava que ela retribuísse, mas ele tinha medo. Ruggero mesmo sabendo das consequências trágicas que essa revelação traria, ele estava disposto a passar por tudo isso se tivesse ela ao seu lado.

Sonhou que estava no casamento de Karol, ela estava linda e aparentemente muito feliz, todos na igreja estavam esperando pelo momento do sim, ele tentava interromper aquela babaquice e acabar de uma vez por todas com esse casamento, mas sua voz não saía como se ele tivesse ficado mudo e no momento que ela falou sim, ele acordou assustado. Percebeu que seu comportamento era por medo, apenas medo de perder Karol para outro, medo de que ela não o queira nunca mais depois daquela confusão e ele estava determinado a conquistar sua confiança de volta.

...

Em Nova York, Caro passava suas férias. Era noite quando saiu sozinha para dar uma volta e conhecer melhor a times square, encontrou pessoas fantasiadas, pessoas dançando enquanto outros gravavam e encontrou algo que lhe chamou muito a atenção.

Chiara beijava uma garota. Ela já conversou algumas vezes com ela, tinha uma aproximação entre as duas, mas nunca imaginou que a loira gostasse de mulheres.

- Que surpresa te encontrar aqui – Kopelioff as interrompeu. Chiara a olhou assustada, mas sorriu.

- Oi Caro, também aproveitando as férias? – sorriu.

- Sim, quem é essa? – perguntou. Caro como sempre demonstrando o quão curiosa era.

- Ah essa é a Katu, nos conhecemos á alguns dias – respondeu Chiara. – Essa é a Caro – se cumprimentaram.

- Que legal, posso ficar com vocês? Estou sozinha por aqui, deixei meus pais no hotel.

- Tudo bem, vamos procurar algum lugar para comer.

- Chia tenho que ir, minha irmã está me esperando – Katja falou. – Te vejo amanhã.

As duas se despediram enquanto Chiara e Caro saíram juntas para comer alguma coisa, entraram em uma lanchonete que ficava próximo dali. Depois que fizeram seus pedidos, elas foram para uma mesa.

- Então Chia, eu não sabia que você curtia os dois lados – Caro sorriu.

- Na verdade eu gosto apenas de garotas, só de me imaginar com algum homem já me dá vontade de vomitar – riu e mordeu o sanduíche.

- Então, você estuda com o Rugge né? – Carolina perguntou. Sua intenção com Chiara era apenas para procurar uma tentativa de se manter mais próxima de Ruggero.

- Ah sim estudo com ele sim, e você deve estudar com a Karol né? – Chiara respondeu.

Carolina notou um certo brilho diferente no olhar de Chiara ao dizer o nome de Karol.

- Ah é, somos amigas – Caro falou enquanto algumas idéias surgiam em sua cabeça.

- Ela é muito legal e muito bonita também – Chiara disse com u. sorriso bobo no rosto.

- Você deve ser meio amiga do Ruggero e eu sou da Karol, poderíamos sair nós quatro quando voltarmos das férias – Caro sugeriu.

- Você gosta dele né? Isso seria tipo um encontro a quatro? Mas a Ka não curte o mesmo que eu – Chiara respondeu desanimada.

- Quem disse? Já vi olhares diferentes dela para algumas garotas. – Você podia se aproximar um pouco mais dela.

- Tudo bem, quem sabe dê certo. – Chiara ficou animada em imaginar a hipótese.

Quando a família Pasquarelli voltou pra casa, Ruggero e Karol continuavam afastados e ele precisava acabar com isso, pegou o violão que estava guardado há muito tempo e arriscou uma melodia, logo teve a ideia de escrever uma música para sua irmã. Karol sempre gostou disso e com a música seria sua chance de recuperar ela de volta como antes.

Do outro lado, Chiara dialogava mentalmente as palavras certas para falar com Karol, há alguns anos logo quando a irmã de Ruggero entrou no colégio e despertou a atenção dela que sempre a observava normalmente mesmo sabendo que elas nunca teriam nada. Mas agora Chiara se sentia segura para tentar já que não perderia nada com isso.

Ruggero escrevia alguns versos da sua música, anotava tudo em um caderninho e sorria ao encontrar o verso ideal, estava tão animado e seguro com essa música que seu coração acelerava ao imaginar a reação de Karol ouvindo a música.

Ruggero e Chiara. Os dois com o mesmo objetivo: ter Karol para si.

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