chapter twenty-seven; blood
⤷²⁷𝗕𝗟𝗢𝗢𝗗
────── 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟎𝟐𝟕﹆ׂׂ ˖
⎯🧟
OS DIAS ANTERIORES HAVIAM SIDO UM completo caos. Hershel havia perdido a perna, estara desacordado e, por pouco não se levantou.
Por outro lado, a ótima notícia seria a de que: o grupo conquistou uma quantidade imensa de mantimentos, incluindo sacos preenchido dos mais diversos grãos. Era uma verdadeira conquista, ainda mais quando se tem grande quantidade vindo do presídio.
A noite se apegava à uma brisa suave, porém acompanhada de uma forte neblina.
Elisa cutucou o corpo e aguardou uma resposta. Nada.
Ela já estava ali por, pelo menos, 10 minutos, sacudindo o namorado, para um lado, para o outro.
- Glenn! - O chamou em um sussurro. - Céus, parece uma pedra. - Riu revirando os olhos.
- Glenn! - novamente.
A mulher aguardou uns segundos, até que tivesse resposta. O asiático se virou em grunhidos de sono, e piscou algumas vezes.
- Vem, vamos. - Abriu um sorriso ladino. Observou a feição dorminhoca.
O garoto devia estar extremamente cansado, considerando o tanto de problemas que os cercaram desde que adentraram a prisão. Lisa repensou por alguns instantes, mas resolveu dar se por diante.
- Quê? Como assim, pra' onde? - franziu o cenho bocejando.
- Só vem! - O cutucou novamente, agora com um ar sorridente.
O Rhee demorou alguns segundos até despertar, se sentou na cama entre suspiros, e observou a namorada. Passou os olhos por suas mãos e notou, não pôde deixar de sorrir ao fitar o pacote de preservativo em sua mão.
Lisa apanhou uma manta e carregou a lanterna consigo. Na fazenda, ela havia prometido à ele uma segunda noite, e, acontece que a Dixon já não aguentava tanto tempo sem seus toques quentes.
- Vamos. - O puxou consigo.
A mulher entrelaçou os dedos com os do namorado e seguiu em passos leves evitando causar barulho, afinal, seria constrangedor se deparar com Daryl e seu sono leve.
Passou pelas celas, pelos corredores escuros e pelo pátio até que tivesse plena visão de seu objetivo. A torre de vigia.
A neblina fazia parte da escuridão do campo, Lisa nem ousaria atravessar por lá, a não ser que tivesse um bom motivo. E ela tinha.
- Vamos fazer o que?
- Ter uma noite quente. - Pareceu seria, até demais.
- Isso é sério? - Abriu um sorriso ao receber um aceno.
Glenn ultrapassou os passos da namorada e trocou os papéis, agora ele a puxava em direção à torre de vigia. O moreno demonstrou seu típico entusiasmo.
Ao adentrarem a torre, Glenn não perdera tempo e envolveu os braços na cintura da namorada, já a trazendo com um beijo repleto de desejo.
As coisas não demoraram para esquentar, Elisa deixou as coisas consigo caírem e depositou os braços ao redor do pescoço de Rhee, que reagiu com um aperto maior.
- Eu gosto do jeito que você me beija. - Sorriu dentre os lábios colados.
- Vai me deixar maluca desse jeito. - voltou ao ato.
A Dixon agarrou os fios castanhos do asiático em resposta com os lábios traçados com os de Glenn. Céus, seus lábios se completavam como nunca.
O desejo se ampliou no momento em que Glenn fora prensado na parede pela mulher, que sem deixar a desejar, se afastou e começou a retirar a camisa. Glenn a ajudou no serviço, logo depois fazendo o mesmo que a mulher.
Elisabeth arfou durante o ato, já que sentia os pulsantes toques de sua intimidade.
Rhee observou o rubor presente no rosto de Lisa, cujo sempre aparece em momentos semelhantes.
A morena agarrou o namorado novamente, e dessa vez fora recebida por beijos ao redor de seu pescoço, que, certamente renderiam marcas. Como sinal positivo, Glenn se deitou por cima de Elisa e mudou os locais de seus lábios.
A Dixon sentiu sua intimidade clamar pelo momento, e não pôde deixar de entrelaçar as pernas ao redor de Glenn, que se encontrava na mesma situação.
Disposta, a mesma desferiu suas forças e inverteu as posições, já terminando de despir a parte de cima. Seus seios fartos fora a visão dos céus para Glenn, que enrijeceu mais que a postura só observando. Rhee, mesmo com vergonha, apalpou os seios, e, sem dó nem piedade, os apertou durante o beijo.
Elisa se remexeu diante da ereção de Glenn, que arfou durante o beijo feroz. E ela realmente amava traçar certos sentimentos nele, ela amava causar àquele efeito.
Glenn, por sua vez, só se encontrava com a roupa íntima, tampouco durou em seu corpo, já que a Dixon fez questão de arrancá-la de forma ágil.
A mulher fitou o membro ereto e passou o olhar até a face composta por um desejo inevitável. Pegou a camisinha, enquanto trocava faíscas pelas pupilas, e a colocou diretamente tocando-o com seus dedos gélidos.
Sem aguardar mais, Glenn fez menção de puxá-la para cima, mas fora impedido.
- Eu que mando hoje, bobo. - Sorriu.
A mulher se arrastou sobre o corpo quente, e contraiu um pouco a cintura para que ficasse acima do ponto. Fitou o peito acelerado de Rhee, e sem aviso prévio, encaixou sua intimidade diretamente com o membro ereto.
- Ah, merda. - Arqueou o pescoço para trás com os movimentos.
- Gostou? - Respirou fundo.
Sendo preenchida, Lisa pôde sentir as mais rígidas veias se contraindo pelos arredores de sua vagina.
Glenn estava ofegante demais para proferir quaisquer palavra que seja, ao menos sem gaguejar. O coreano soltou um breve gemido e fez questão de observar a silhueta à sua frente. Lisa se movia conforme desejava, se encontrava com as unhas cravadas no ombro do rapaz, que também acariciou os seios da namorada.
Lisa se mantinha no comando, com movimentos lentos como uma forma de provocação. Glenn, sem se aguentar, inverteu as posições e teve certeza de que a Dixon prendesse bem as pernas sob sua cintura arqueada.
O homem depositou as mãos ao redor do quadril inquieto de Elisa, já encarando a face indecente da mulher, cujo fechou os olhos com sessão de estocadas.
O membro de Rhee alcançava firmemente as alturas da intimidade de Lisa, que arqueava a cintura conforme afundava. Introduzindo, a glândula roçava nas regiões mais internas.
Os gemidos do casal começava a infundar seus sentimentos claros, o desejo só aumentava conforme os toques quentes. Lisa anseiava mais por Glenn, e Glenn anseiava mais por Lisa.
- Você 'ta melhorando nisso. - Gaguejou
- Mesmo? - Depositou seu corpo por cima. - Acho que posso melhorar mais.
Elisabeth agarrou os braços do asiático e cravou as unhas pelas costas repleta de músculos do namorado.
Sua intimidade estava a ponto de colidir com a fervura do acerto de Glenn, o mesmo depositou beijos molhados ao redor do busto avermelhado.
Movimentos de vai e vem foram se estabilizando e então aumentaram, junto das carícias e gemidos no cômodo. O homem adentrou com mais firmeza, infringindo o clitóris e despertando mais gemidos vindos de Lisa.
A mulher se sentia no céu, as pernas trêmulas, os dedos dormentes e os lábios também. Ela nunca havia rangido tanto os dentes.
Seus beijos acanhados o deixava mais excitado do que estava, e o roçar de suas cochas dentre suas mãos bobas e o contato das línguas.
Como se já não bastasse, o asiático cessou os movimentos e dividiu espaço com seus dois dedos insistentes em acariciar o exterior da intimidade de Lisa.
A mulher, por sua vez, mordeu os lábios a fim de evitar mais gemidos estridentes, arqueou a coluna em tentativa de cessar qualquer espaço existente, e, forçou a unha contra as costas do mesmo.
- Ah, Glenn. - Fechou os olhos.
Os gemidos sincronizados preenchiam quaisquer lacuna de dentro daquela torre, junto do ar quente no qual os corpos traçara. Glenn pôde sentir as veias de seu pênis roçarem agressivamente dentro da intimidade quente da mulher, e pôde sentir tamanho desejo quando abocanhou os seios enrijecidos.
O casal se sentia extremamente sortudo por poder contemplar tais sentimentos um com o outro, também se sentiam realizados. Aquilo era uma dádiva.
- Lisa. - Estimulou o membro.
Lisa se deixou levar, deixou o cansasso levar suas forças consigo, despejou o próprio corpo no chão e, Glenn não fora diferente, se deixou levar pelo ápice, e sentiu o esclarecer de suas vistas, composto por um misto completo de emoções. Ah! Aquilo fora único.
O asiático passou os braços por trás do pescoço da namorada, que abraçou o mesmo pela cintura.
Glenn iniciou um cafuné na mulher, e, sorriu ao notar o rubor forte nas bochechas da mesma.
- Eu te amo. - Lisa abriu os olhos e carregou consigo outro sorriso, só que maior.
- Eu também te amo, Glenn. - Depositou um beijo no queixo do asiático.
Outro momento repleto de sentimentos únicos, com a presença da complexidade do amor, e Lisa sentia isso, Glenn também. Ambos se amavam, e muito.
As carícias, os toques quietantes, tudo fazia parte e juntava um complô de gestos de amor para eles. Tudo isso comprovava o quanto viviam pelo outro agora.
Rhee percebeu a inquietante mudança de Lisa, então franziu o cenho e observou a face da morena.
- O que foi? - questionou.
A mulher parecia realizada quando o namorado lhe fez essa pergunta, mas era claro! Lisa abriu outro sorriso, dessa vez repleto de malícia e carregado com outro desconhecido.
- Outra rodada? - Piscou diversas vezes.
(...)
Os barulhentos sons vindos do telhado, despertaram a mulher do sono. Os pássaros notificavam a chegada do sol carregando consigo os deveres inevitáveis.
Elisa suspirou baixo e percebeu o quão grudada estava com Rhee, nem ousou movimentar-se e ameaçar o sono de seu amor.
Analisou cada detalhe, lábios, perfeitos; olhos, encantadores; Glenn era um combo completo de perfeição. Glenn Rhee era o motivo do sorriso diário da Dixon.
Então percebeu: grupo, manhã, acordar.
- Aí meu Deus. - Depositou a mão no rosto, enquanto ainda deitava sobre o braço do namorado.
Claro! O grupo de certo já devia ter despertado, levantado, percebido a ausência da dupla, e, Lisa teria de encarar todos eles com um típico semblante de desentendimento, "Quem, eu?"
- Glenn. - Acariciou o rosto. - Glenn!
O coreano resmungou algumas vezes seguidas, se remexeu arrancando por completo o cobertor de Lisa, e, finalmente acordou com os tapas da mulher.
- Aí, aí! - Resmungou. - Calma, linda!
A mulher tirou as costas do chão, já se sentando com a camisa sobre o colo, e, entrelaçou os dedos sobre o cabelo solto.
- O quê? O que houve, Lisa? - Se sentou.
- Já amanheceu, bobo, e pior, o grupo já deve ter acordado. - resmungou.
- Espera. - Bocejou. - Espera. Calma. Aí meu Deus, eu sou um homem morto. - Se preocupou. - Céus, o Daryl vai me jogar 'pros zumbis.
O diálogo arrancou risadas sinceras da mulher, que desistiu de qualquer encoberta sobre a situação.
Se deitou novamente, encarando o teto, e fora abraçada pelo namorado carinhoso, cujo desferiu beijos na cabeça da mesma.
- Te amo. - Sorriu.
- Puft. Eu te amo mais!
O momento carinhoso não teve muita duração, já que foram acudidos pelos chamados ásperos de Daryl.
Lisa arregalou os olhos e desferiu fortes tapas no peitoral de Rhee, que já sentiu seu rosto esquentar.
O casal se levantou, porém Glenn fora mais rápido e foi checar o do porquê estavam o chamando.
- Oi. O que foi, pessoal? - Gritou enquanto abotoava a calça.
Glenn estara só de calça e com o peitoral exposto, já Lisa, com as roupas íntimas, porem sem calça.
- O que eles querem? - Entrelaçou as mãos no cabelo notando a situação precária do mesmo.
- Vocês vem? - Daryl gritou com o semblante sério.
- O quê?
- Vocês vem? Vamos logo, acabem com isso depois. - Resmungou o Dixon.
- Cala a boca, Daryl. - Elisa franziu o cenho entrando na frente do Rhee.
A dupla adentrou a torre novamente, e, então se arrumaram para descer.
Lisa sacudiu o cabelo dentre os dedos, arrumou a camisa amassada, colocou a calça, e envolveu o namorado em um último beijo.
- Vem. - O puxou.
O casal desceu o edifício rapidamente, mas se tomaram por receio quando notaram as duas presenças indesejadas ali. Os prisioneiros restantes.
Depois da morte dos outros, a dupla de indesejados foram colocados como moradores em outro bloco de celas, cujo estava preenchido de corpos. Lisa não retrucou com essa decisão, não mesmo, era a melhor alternativa quando se tratava da segurança das crianças.
- ... Não podemos mais viver lá por nem um minuto, entendeu? - Cruzou os braços. - Todos os cadáveres são de conhecidos. Tem sangue e miolos por todo lado. São fantasmas.
- Que patético. - Bufou.
- Por que não removem os cadáveres? - O Dixon questionou.
- Deveriam queimá-los.
- Nós tentamos, nós queimamos. - Respondeu.
- A cerca está caída no lado oposto da prisão. Sempre que arrastamos um cadáver, aquelas coisas aparecem. - Explicou - Deixamos o corpo e voltamos correndo para dentro.
- Olha, não tínhamos nada a ver com Tomas e Andrew. Nada. Queria provar estar certo. Conseguiu, mano. - Expressou - Faremos qualquer coisa para integrar seu grupo. Mas, por favor, não nos obriguem a morar lá.
- O acordo é inegociável. Ou vivem no seu bloco de celas ou vão embora. - Rick avisou.
Lisa enrijeceu a postura e ignorou o olhar de lamentação do prisioneiro, tendo em mente seus objetivos.
- Falei que era perda de tempo. Eles não são diferentes dos safados que mataram nossos amigos. - Continuou. - Sabe quantos cadáveres de amigos tivemos de arrastar nesta semana? Simplesmente jogando fora. Eram gente boa.
- Gente boa que nos protegeu contra os bandidos do xadrez como Tomas e Andrew. Todos cometemos erros para terminar aqui, patrão. Não vou bancar o santinho, mas acredite em mim, já pagamos a nossa dívida. Preferimos cair na estrada a voltar àquela pocilga.
(...)
A mulher enxugou o suor do rosto e largou a crossbow no chão coberto de grama, xingando o clima quente mentalmente. Céus, ela odiava o calor.
- Quer os dois vivendo 'numa cela ao lado da sua? - Perguntou incrédulo.
A maioria do grupo estara reunido enquanto decidiam o destino dos dois prisioneiros no outro lado do presídio.
A verdade era que, Elisa não apoiava a situação, não quando se trata de abrigar pessoas de índole desconhecida. Ela não arriscaria a segurança de quem ama por àqueles homens, ela não sabia nada sobre eles, tampouco seus nomes.
- Ficarão esperando a chance de pegar nossas armas. Quer voltar a dormir com um olho aberto? - Rick se aproximou de T.
- Nunca parei de dormir assim. - Respondeu. - Deixe-os entrarem no grupo. De os mandarmos embora, é melhor executá-los.
- Sei lá. O Axel parece meio instável. - Glenn argumentou.
- Eles são completos estranhos. Prisioneiros e, eu não vou arriscar. - Lisa negou com a cabeça.
- Depois de tudo que passamos. Lutamos tanto por isto aqui, e se decidirem tomar? - A Peletier supôs.
- Somos só nós há tanto tempo. São estranhos. De repente, é esquisito ter mais gente.
- Você nos aceitou.
- Sim, mas você tinha um menino baleado nos braços. Não nos deu escolha.
- Nem sabem matar zumbis.
- São prisioneiros, ponto final.
- Talvez tenham menos sangue nas mãos do que nós. - T resistiu.
- Conheço essa gente. - Arrancou um olhar de Lisa. - Cresci com eles.
Elisa suspirou baixo e evitou levantar o olhar, lembrou-se muito bem de seu passado com essas meras palavras.
- São degenerados, mas não malucos. Eu poderia estar com eles tanto quanto com vocês.
- Então, está do meu lado? - Theodore questionou a Daryl.
- De jeito nenhum. Eles que se arrisquem na estrada feito nós.
Lisa prendeu o riso com a resposta inesperada, mas era claro, é o Daryl, é um típico ato dos Dixon ser inesperado.
- Quando eu era novato, prendi um moleque. Tinha 19 anos, procurado por esfaquear a namorada. Chorou feito neném durante o interrogatório e o julgamento, enganou o júri.
- Foi inocentado por falta de provas. Duas semanas depois, baleou outra garota. Já passamos por demais. - Avisou. - O acordo com eles continua de pé.
Lisa agradeceu mentalmente pela decisão de Grimes, então saiu acompanhada do asiático com o braço ao redor de si.
- Que noite hein. - Suspirou sorrindo.
Elisa gargalhou com as expressões do coreano, empurrou seu ombro levemente e ignorou os olhares do irmão.
- Pelo o que os prisioneiros disseram, tem zumbis atrás do presídio. Seria um ótimo lugar 'pra matar alguém. - Daryl falou sozinho enquanto analisava a crossbow.
Glenn arregalou os olhos e tremeu os lábios.
- Não liga. - Riu.
- COLOQUEM OS CARROS NA PARTE
de cima do pátio, virados para a saída. Estarão fora de mão, mas prontos se precisarmos fugir.
Lisa saiu correndo e captou bem seu objetivo. A moto de Daryl. Se sentou sobre o banco e analisou.
- Não. Nem pensar. - Fechou o semblante.
- O quê? Mas você perdeu a outra! - Resmungou.
- Essa é a minha, Elisabeth Dixon. - Bufou.
- Você vai ver, eu ainda vou pilotar essa belezinha. Seu velho rabugento de 80 anos. - Mostrou o dedo e saiu junto de Maggie.
A mulher cruzou os braços e demonstrou desapontamento quando bufou pela milésima vez. Maggie sorriu indignada e arqueou a sombrancelha enquanto manuseava o volante.
- O que foi? - alternou a atenção dentre a amiga e o caminho. - É o Glenn?
- Não, de jeito nenhum! - Balançou as mãos. - É o velho do Daryl. - Enrugou a testa.
- Você e seu irmão. Eu 'to aprendendo mais sobre você, e pelo que vejo, vocês são típicos Dixons. - Riu - Agem do mesmo jeito, fazem as mesmas coisas.
- Eu não sou parecida com ele! - A encarou.
- Claro que é! Até a crossbow, Lisa! - Estacionou o carro.
A dupla saiu do carro e se deparou com uma cena um tanto inesperada, já se esquecendo quanto as brigas de irmãos.
- Hershel. - Sorriu extasiada.
O homem já estava caminhando, de muletas, mas consideravelmente bem para quem passou por àquelas situações recentemente.
Lisa acariciou o ombro da Greene e sorriu com o semblante sereno da amiga, ela sabia o quanto a morena estara apreensiva esses dias, não só ela, mas o grupo todo.
As risadas foram arrancadas com o grito de desespero de Carl e Amelya, cujo expressaram alerta.
- Zumbis!
Elisabeth arregalou os olhos e trocou um último olhar com Rhee antes de sacar sua crossbow e adentrar no meio dos zumbis.
O perigo não era um problema muito grande para ela, desde que o restante se certificasse da própria segurança, ela faria de tudo para salvá-los, incluindo dar sua vida.
Mirou nos mais distantes enquanto Maggie e o restante atirava nos próximos, com a precisão das flechas, era mais prático fazer bom uso delas.
Os gritos de Rick, Daryl e Glenn eram ouvidos a distância, mesmo que a Dixon fizesse questão de ignora-los voluntariamente.
- Lisa, volta! Não vamos dar conta! - A Greene gritou enquanto gastava a munição nos andantes.
- Não dá! O portão 'ta aberto. - Gritou. - Eu preciso fechá-los. - Avisou.
O diálogo fora interrompido pela mulher que fora puxada. O andante tentava, de todos os jeitos, abocanhar quaisquer parte do corpo da mulher, que o segurava pelo peitoral. Lisa grunhiu de raiva e cessou o medo quando atiraram no zumbi à sua frente.
Observou, e notou Maggie junto dos Greene do outro lado do pátio. Passou os olhos e achou Lori acompanhada das crianças, então correu.
O bloco estara preenchido da escuridão e exalando um cheio tremendo. O suor se fazia mais do que presente pelo corpo da Dixon, e, ela sentiu suas veias pularem de susto ao avistar outros zumbis dentro do bloco.
- Porra! - Puxou Amelya consigo e guiou Lori junto de Carl após fechar as grades.
Elisabeth estava mais do que nervosa naquele momento, com as mãos pouco trêmulas e com a preocupação evidente no restante do grupo: Daryl, Glenn, Maggie...
Ela ao menos estava com a certeza de que Amelya estara segura, pois a protegeria a qualquer custo.
Carl atravessou na frente a guiou Lori por um dos corredores, juntamente com Lisa e a pequena Jenner.
Sua crossbow estara quase sem flechas, com isso, a mulher pendurou o objeto nas costas e sacou a pistola na qual sempre carregava.
- Lori. - Lisa levou o olhar até a situação.
- Tem alguma coisa errada. Eu acho que o bebê vai nascer.
- Aí meu Deus. - Suspirou.
O diálogo fora interrompido pelos grunhidos arrastados da mesma direção em que caminhavam, logo, se depararam com os mesmos zumbis acumulados dentre os corredores úmidos.
- Caralho, esses zumbis do inferno. - Esbravejou carregando a arma.
- Vamos!
Caminhou enquanto limpava as direções tomadas pelos andantes. Assim que fitou a porta branca desgastada, não fez mais que segundos até levar o grupo para o pequeno cômodo.
Sala da caldeira. Era o placar ao lado da porta em estado péssimo.
- Que alarmes são esses? - Lori grunhiu.
- Não sabemos. Ativaram do nada.
- Lori, é melhor você deitar. - Aconselhou.
- Não, o bebê está nascendo.
- Vamos voltar ao bloco 'pro Hershel ajudar. - Carl propôs.
- Não podemos nos arriscar a ser pegos. Terá de dar à luz aqui.
- Ótimo.
- O que foi? Ela não consegue respirar? - Amelya questionou preocupada.
- Ela está bem. Vem cá, vamos tirar suas calças. - A ajudou.
Elisa igualou seu tamanho ao de Amelya e acariciou a menina dentre os braços, já suspirando com as palavras à seguir.
- Pegue essa arma. Fique de olho na porta, e, tente descontrair Carl. - Sorriu levemente.
- Droga. Okay, Lori, eu tenho uma mínima experiência em partos, certo? - Tremeu. - Eu, ah, vamos fazer dar certo.
- Carl. Terá de ajudar no parto de seu irmão ou irmã. Está preparado? - Gaguejou.
- Certo. Okay, Carol disse que primeiro é a dilatação. Vou examinar sua dilatação.
- Tabom.
- Eu não sei, eu... - Passou a mão no rosto.
- Eu tenho que empurrar. - Se levantou com ajuda da Dixon.
A mulher desferia o máximo de força no qual havia, pressionava as mãos contra a parede e grunhia com a sensação sufocante.
Lisa não sabia exatamente o que fazer, só havia ouvido falar sobre algumas coisas apartir dos ensinamentos rasos de Carol, tampouco Lisa se preocupava com o parto, ela não esperava que teria de fazer.
- Estou bem. Estou bem. - Choramingou.
- Está ótima, Lori. Não pare. Seu corpo sabe o que faz. - Acariciou o ombro da Grimes.
Lori juntou suas forças e insistiu no parto, mas tinha algo de errado.
Elisabeth agachou e arregalou os olhos.
- Lori, para! Lori, tem algo de errado. - Sangue. Suas mãos estavam cobertas de sangue.
Lisa fungou e limpou o líquido na roupa, se preparando para mentalmente.
Não fez muito até que a Dixon deitasse a grávida no chão e analisasse o pulso da mulher.
- Mãe? Olhe para mim. Mantenha os olhos abertos.
- Precisamos levá-la ao Hershel. - Pegou em sua mão.
- Não vou conseguir.
- Lori, com tanto sangue, não sei ainda se você dilatou. Fazer força não vai ajudar.
- Sei o que isso significa e não vou perder meu bebê. Você precisa abrir a minha barriga.
Lisa sentiu um frio percorrer por todo o seu corpo, as lágrimas ameaçaram inundar seu rosto e, começou a tremer.
- O quê? Não, eu não consigo. - Limpou os olhos.
- Você não tem escolha.
- Vou com Amelya buscar ajuda. - Carl se levantou.
- Não! - Negaram em uníssono.
- Só a Carol treinou isso. O Hershel, a Maggie... Lori. Se eu...
- Lisa, por favor.
- Eu não tenho nada aqui, gase, anestesia...
- O Carl tem uma faca. - O silêncio se pôs.
- Não, Lori. Você não vai sobreviver.
- O meu bebê precisa sobreviver. Por favor. Meu bebê. - Exalou cansasso. - Por todos nós. Por favor, Lisa. Por favor!
Elisa fechou os olhos negando e se sentou formando mais lágrimas por instantes. Enxugou os olhos e respirou fundo.
- Vê minha antiga cicatriz de cesariana?
- Eu não consigo.
- Consegue sim. É necessário. Filho, não se assuste, está bem? É o que eu quero. É o certo.
- Cuide do papai por mim, está bem? E cuide do seu irmãozinho ou irmãzinha...
- Lori... - Choramingou.
- Você vai ficar bem, Filho. Vai dar uma suva no mundo. Sei que vai. Você é inteligente, forte, muito corajoso, e eu te amo.
- Você é a melhor coisa que já fiz. E eu te amo. Eu te amo. - Abraçou a pequena silhueta.
Elisa pendeu a cabeça e negou com as mãos no rosto. Céus, ela estava se sentindo extremamente mal. Ela dizimaria uma família, ela mataria alguém.
- Lisa, quando isso acabar...
- Não, Lori, não!
- Você precisa. Não pode ser o Rick.
Carl estendeu a faca na direção da Dixon que demorou alguns segundos para apanhar o objeto.
Levou os olhos até a cicatriz e ameaçou chorar com os lábios trêmulos.
- Me desculpa. Me desculpa, Lori.
A mulher atravessou o objeto pontiagudo pela barriga de Lori, e mordeu os lábios com os gritos de dor da mulher.
- O que está fazendo com ela? - Chorou.
Lisa se lamentava o suficiente, se deixaria levar pelas lágrimas, mas se manteve forte, pela mãe e pelo bebê.
- Carl, me dê suas mãos. Carl, por favor. Mantenha tudo limpo, ouviu? Se eu cortar demais, posso acertar o bebê.
- Muito bem, vamos lá. Estou vendo. Vi as orelhas. Vou tirar o bebê.- fungou - Não sei se é o braço ou a perna dele.
- Certo. Vou tirar o bebê. - Encarou o semblante vazio do pequeno.
- Cuidado.
- Tudo bem.
O bebê não chegou a chorar, causou uma imensa preocupação na mulher.
Desferiu leves tapinhas nas costas do bebê, e logo suspirou aliviada quando ouviu o choro agudo da mini pessoa.
- Ei, tá tudo bem. Calma. - Enrolou o pequeno na blusa de Carl, cujo a ofereceu. - Tudo bem. Temos que ir.
Elisa sentiu uma sensação de peso circundar por seu peito, sentiu um sufoco enorme na garganta, e, o ar de seu pulmão se esvaziar. Mas ela não podia, de forma alguma, se tornar um problema, então se levantou com o bebê.
- Não podemos deixá-la aqui. Ela vai se transformar. - Carl subiu o rosto.
Elisa tirou o objeto do cós da calça e fez menção de se aproximar.
- Não. Ela é minha mãe.
Amelya estara sentada nas escadas. As lágrimas acumuladas no rosto e um semblante de choro.
- Vem, Amelya, vem. - Ergueu a garota com as mesmas mãos ensanguentada.
O tiro. Um único tiro.
A mulher friccionou os olhos e respirou profundamente com algumas lágrimas na bochecha. O estrondo do tiro fora o suficiente para que aquela situação martelasse em sua mente.
Amelya saiu atrás do Carl e Lisa por último.
Seus passos eram doídos. Um aperto imenso fazia questão de permanecer por todo o corpo ensanguentado de Lisa, já com o rosto pálido e olhos fundos.
Ela teria de dar uma das piores notícias, teria de explicar o que fez, porque fez, como fez. Tinha culpa de mais uma coisa, ela sentia as memórias rodarem sua mente com frescor. Ela nunca se esqueceria daquele dia.
A porta rangeu lentamente e dispersou o grupo de suas preocupações. Amelya e Carl saíram na frente, Lisa logo em seguida enquanto franzia o cenho pela luz.
O choro estridente do bebê tomou o pátio por inteiro, assim como as fungadas constantes por parte da Dixon abatida.
O sangue já não era tão recente, pouco seco, porém sujo até em seus grandes cabelos.
- Onde... Onde ela está?
O homem fez menção de ir até o corpo nas profundezas do bloco, fez questão de ver a pelidez do corpo sem vida. Lisa não permitiria isso.
- Não. Rick, não! - O segurou. Inundou o rosto de lágrimas.
- Não. Não.
- Desculpa. - Murmurou, quase sem som enquanto balançava o bebê.
A mulher aconchegou o bebê leve nas mãos e não pôde evitar o choro do evidente trauma.
- Eu sinto muito. Eu sinto muito... Eu tentei, eu, aí meu Deus. - Sentiu as mãos do asiático percorrer por seu rosto em forma de consolo. Sentiu o rosto de Glenn se encostar sobre o seu, cujo se encontrava nas lágrimas.
Ela havia matado alguém. Ela havia destruído uma família. Elizabeth Dixon havia tirado a vida de Lori Grimes.
Elisa nunca se perdoaria por isso.
──𖦹ׂ 𓈒𝓐𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒 .ᐟ
ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ oioi mores, estão bem? Gostaram do capítulo? ꒱
ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ ai que depressão 😪 a lisa vai sentir um remorso por muito tempo. A vida da coitada nunca foi fácil hehe (autora criticando o próprio enredo que criou pra personagem) ꒱
ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ nossa querida Lisa sofre demais, que tal fazer o Glenn sofrer, galerinha? Hehe ꒱
ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ não se esqueçam de votar e comentar, é um fator muito importante!! ꒱
ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ bjos e até o próximo capítulo<3 ꒱
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