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chapter twenty-nine; brothers

⤷²⁹𝗜𝗥𝗠𝗔̃𝗢𝗦
────── 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟎𝟐𝟗﹆ׂׂ ˖
⎯🧟

A MANHÃ NUNCA HAVIA SIDO TÃO silenciosa. Um ar de desconforto era visível para todos ali, e Lisa não tocaria em nenhum assunto.

Alguns do grupo haviam realizado uma limpa diante dos geradores, e, o próximo passo seriam os níveis inferiores.

Depois que realizaram a limpa, se reuniram no bloco para se alimentar.

A mulher bebericou no copo d'água e sorriu observando a pequena Amelya ao lado de Beth com bravinha.

Desde o nascimento da bebê, a Jenner havia se encantado pela pequena, e, consequentemente grudou nela.

Glenn estara ao seu lado, enquanto comia cereais, dividia um sorriso ladino com Lisa sempre que se encaravam. A dupla se parecia com suas crianças.

O café da manhã fora interrompido pelos sons que anunciaram a presença de Rick. Pálido, com grandes olheiras abaixo dos olhos fundos, e, coberto de sangue.

- Todos bem? - Abriu a grande porta.

- Sim. Estamos. - Lisa se alertou.

- E você? - Hershel questionou.

- Limpei o bloco das caldeiras.

- Havia quantos por lá?

- Não sei. Uma ou duas dúzias. Preciso voltar. Só queria ver o Carl.

Glenn se levantou com receio.

- Rick, podemos tirar os corpos. Não precisa tirar.

- Preciso, sim. Todos têm uma arma e uma faca?

- Sim. Mas a munição está acabando.

- Lisa e eu planejávamos uma patrulha à tarde. Procurar balas e leite em pó nos endereços da lista telefônica. - Avisou.

- Limpamos a sala dos geradores. O Axel vai tentar consertar para uma emergência. Também vamos limpar os níveis inferiores. - Daryl explicou.

Elisa suspirou baixo e se aconchegou no banco. A situação não estava favorável, Rick não estava bem, e, era uma confusão não ter um líder para manter as rédeas.

A TARDE ESTARA TÃO QUENTE COMO se o sol estivesse a pouca distância.

O caminho fora silencioso, de forma alguma desagradável, mas silencioso. Elisa abria a boca algumas vezes, mãos para respirar o ar quente, do que para falar.

A mulher desceu da Pick-up vermelha e forçou a porta emperrada.

Limpou o rosto suado na regata verde e observou a situação de sua jeans. Céus, ela precisava urgentemente de roupas novas.

Com a crossbow no carro, Elisa apanhou a pistola carregada e deu uma leve rondada pela rua. Nada, nenhum descerebrado.

- Tá' limpo aqui fora. - Avisou ao namorado.

- Tabom. Vamos dar uma olhada. - Estendeu a mão.

- Ei. - O chamou.

A mulher depositou uma das mãos no braço forte do rapaz, logo o envolvendo em uma tentativa rápida de beijo.

Não demorou para que o asiático rodasse a mão entorno da cintura da Dixon e aprofundasse o beijo ali mesmo.

- Que belo dia. - A mulher coçou a cabeça.

- Quem era o tímido antes, era eu. - Riu.

Glenn pegou o objeto e caminhou até a porta com a lanterna na boca. O homem quebrou a fechadura e, agachou ao abrir a porta. Um susto fora levado com os pássaros.

- Porra. - Levou a mão ao peito. - Glenn.

O asiático se virou.

- Pega esse pato. - Apontou com a lanterna.

- O quê?

- Pega aquele pato! - Sorriu.

- Tá' falando sério? - Gargalhou.

- Sim. A bravinha precisa de brinquedos naquela prisão. - Gargalhou.

- Achamos a mina de ouro do leite em pó. - Glenn saiu com a cesta.

- Graças a Deus! - Suspirou.

- Também peguei feijão, pilhas, salsichas, muitas mostardas. - Levou até o carro. - Vamos poder ir direto 'pra prisão daqui.

- Concerteza! Devemos chegar no jantar.

- Gosto do silêncio. Lá na prisão, sempre dava para ouvi-los além da cerca em todo lugar. - Lisa concluiu.

- Onde é o lugar que chamam de casa, gente boa? - Questionou sorrateiramente.

Lisa paralisou, não teve tempo de apanhar a arma, nem de respirar, apenas encarou a silhueta apontando uma pistola em sua direção, também percebeu Glenn com a arma.

Era ele. Merle, Merle estava vivo.

- M-merle? - Fez menção de se aproximar, mas fora impedida pelo asiático.

- Aí meu Santo Deus. - Merle zombou de agachando. - Irmãzinha!

O homem largou a arma na calçada e fez menção de se aproximar.

- Caramba. Você está crescida, caçula Dixon!

- Você escapou. - Glenn concluiu.

- Vem aqui me dar um abraço, querida Lisa! - Sorriu com os braços abertos.

- E-eu... - Glenn se pôs na frente.

- E o Daryl? Daryl está vivo? Hm, irmã? - Sorriu.

- O D-daryl, ele tá' vivo, ele... - Gaguejou.

- Vamos, me levem até ele e ficamos quites sobre tudo que rolou lá em Atlanta.

- Como assim? Fomos atrás de você, Merle! - O homem ignorou.

- Gostou disso? - Apontou para a faca no braço. - Achei um depósito de suprimentos médicos. Eu mesmo arrumei. Legal, hein?

- E-eu falo 'pro Daryl que está aqui! Eu mesma venho com ele. - Lisa avisou.

- Esperem aí.

- Não se aproxima! Não se aproxima, Merle! - Glenn esbravejou com receio do Dixon perto de Lisa.

- Foi um milagre eu ter encontrado minha irmãzinha. Vamos lá. Podem confiar em mim.

- Você confia em nós. - Ordenou. - Você fica aqui.

Em um passe, Merle sacou outra arma e disparou na direção de Lisa, cujo se abaixou na hora. A dupla acabou indo em direções apostas.

Glenn firmou a arma e sem esperar contornou o carro pronto para atirar no Dixon maldito. Mas não, Merle era traiçoeiro o suficiente para ameaça-lo com sua própria irmã.

O homem apontava uma arma diretamente no rosto de Elisa, que cuspia os mais sujos xingamentos de raiva. Ele era seu irmão, seu próprio irmão a usando como ameça.

- Vai mesmo me matar? Acha que Daryl vai te perdoar por isso? - Lacrimejou de raiva.

- Ei, sossega aí, mano. - Ignorou Lisa e observou o coreano desesperado.

- Solte-a! Solte-a! - Esbravejou.

- Coloque a arma no carro. Agora, filho.

Não fez muito até que Glenn se submetesse às ordens do Dixon, e ele se odiava por isso.

- Isso. Agora, vamos passear. - Sorriu.

- Não vamos ao nosso acampamento. - Rhee negou.

- Não, vamos a outro lugar. Entre no carro, Glenn! Você dirige!

- Não.

- Anda!

- Tabom.

Lisa fora empurrada pro banco de trás, e, se xingou mentalmente por ser irmã dele.

- Seu babaca de merda. - Cuspiu. - Cê' acha mesmo que o Daryl vai ficar contente com isso? Que irmão de merda! - Esbravejou com a arma na testa.

- Sabe o quanto te procuramos? Sabe o quanto sofremos por você naquele terraço?! Hm? E agora estamos aqui. Você. Eu. Merle, você 'ta apontando uma arma 'pra cabeça da sua irmã. - Lisa riu anasalado.

- Você 'ta mentindo! Tá mentindo! - Esbravejou.

Merle parecia não dar a mínima, pareceu minimamente abalado com aquelas palavras.

──𖦹ׂ 𓈒𝓐𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒 .ᐟ

ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ oioi mores, estão bem? Gostaram do capítulo? ꒱

ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ Acreditem, vocês vão odiar o Merle tanto quanto o vagabundo do governador. Simplesmente amor de irmãos 😍 ꒱

ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ não se esqueçam de votar e comentar, é um fator muito importante!꒱

ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ bjos e até o próximo capítulo<3꒱

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