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chapter thirty; indese touch

⤷³⁰𝗧𝗢𝗤𝗨𝗘 𝗜𝗡𝗗𝗘𝗦𝗘𝗝𝗔𝗗𝗢
────── 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟎𝟑𝟎﹆ׂׂ ˖
⎯🧟‍♀️


LISA SE SENTIA PERTURBADA, enojada, enojada consigo e com seu irmão. Ela o amava, se importava com ele, e se sentia tosca por isso. Ele a despedaçou, deixou de lado o sangue que compartilhavam e só demonstrou importância com Daryl. Lisa se sentia patética, era isso? Ela não merecia ter pessoas com quem se importar?

A mulher estara sentada em uma cadeira, com as mãos amarradas e, sozinha em um cômodo com apenas uma mesa redonda.

O medo a rondava, a penetrava como nunca. Lisa temia a si, só que temia mais ao que fariam com Glenn. Ele era tudo para ela. Tudo mesmo.

Nada. Nenhum som, nenhum grito e nenhuma conversa. Elisa imaginou que fosse ouvir, tampouco as paredes fechavam o outro cômodo, eram finas demais para conter os sons.

Começou. A Dixon ouviu palavras. O nojo fez com que seus pêlos se arrepiassem, seus lábios se comprimissem. As lágrimas ameaçaram escapar de seus olhos.

Merle proferia palavras de causar ânsia, sobre Lisa, sobre Glenn, e ainda perguntava pela localização de Daryl.

Os pés de Elisabeth se moviam em tentativa de conter a ansiedade. Ela se sentia impotente de não poder ajudar o namorado contra o próprio irmão. Contra um monstro. Merle não só parecia com seu pai. Merle era igual.

Ouviu os sons de soco na sala ao lado. Os grunhidos que se continham ao silêncio. Glenn se recusava a proferir quaisquer palavra que comprometesse o grupo. Ele era leal, Lisa também.

A mulher se agonizou, sacudiu o corpo diante da cadeira e implorou por um milagre diante das lágrimas. Ela não queria ter de ouvir Glenn sofrendo, não ele, nem ninguém.

- Não... - Soluçou. Seus lábios trêmulos entregavam a situação. Lisa não era de chorar.

Nada e ninguém os ajudariam agora, por mais que Elisa implorasse por quem quer que fosse, por mais que Lisa forçasse os pulsos, as pernas. Nada, ela não podia impedir.

O RAPAZ MAL ENXERGAVA. O rosto em completo inchaço, a mandíbula travada, e, a quantidade exagerada de sangue na saliva.

- Olha, cara, é mais durão do que lembrava. Não é por nada que durou tanto tempo. - Continuou - Puxa, do jeito que o policial boa-praça abandona gente, ele já deveria ter te abandonado. - Riu.

- Você namora a minha irmã? Hm? - Esperou. - Uh! Pelo jeito que me olhou agora, concerteza já pegou ela!

- Não fale dela. - Murmurou com nojo.

- Então, diga-me: onde vocês estão?

- É só uma questão de tempo até eles virem procurar. - Proferiu, com dificuldade virou o rosto.

- Vou preparar um bolo com cobertura rosa. Será que vão gostar? - Debochou.

- Ninguém virá aqui. Ninguém virá salvar a lamentável da minha irmã, e, muito menos você, chinês.

- O Rick vai. E quando chegar aqui...

- Ele não vai fazer nada, não se quiser você e a caçula de volta. - Gesticulou com "as mãos" . - Acha que estou aqui sozinho?

- Não podem pegar todos nós. Somos em grande número. - Cuspiu.

- Não tem um corajoso sequer no seu bando de maricas.

Ótimo, Glenn estara cumprindo com seus objetivos: manter Merle consigo pelo máximo de tempo possível, seria uma quase garantia de que não fariam nada com Lisa. Ele não se perdoaria se algo acontecesse com ela.

- Estávamos na estrada, não escondidos 'num calabouço. Rick, Shane, Dale, Jim, Andrea. - Cuspiu repleto de raiva.

- Sério? - Sorriu - É verdade?

(...)

Um rangido um tanto irritante notificou a presença de Merle na porta, não sozinho, mas com uma má companhia. Um zumbi.

Ótimo!

- Muito bem, quero que imagine como me senti tentando fugir daquele telhado, com uma mão só, sangrando, zumbis tentando me morder a cada passo do caminho. Ultima chance. Cadê seu grupo?

Glenn se recusava a entregá-los, se recusava a destruir o lar daquelas crianças e do grupo. Se sentiria horrível se fizesse isso, e estava totalmente disposto a dar sua vida pelo silêncio.

Lisa. Ele não se importava mais com nada além dela, tudo se tornava tão fútil quando competia com aquele simples sorriso da Dixon. Ele só queria vê-la, se certificar de que estara bem, e a assegurar de que estara protegida.

Se esse fosse mesmo o seu fim, certificar-se de que veria o rosto de sua namorada pela última vez, era crucial, mesmo que em sua mente.

- Muito bem. Como quiser. Vai ser um ótimo lanche para ele. Mas como dizem, ele ficará faminto de novo em uma hora. - Soltou o zumbi.

O morto-vivo acelerou os passos faminto por carne, e, caminhou desesperadamente na direção do asiático.

Glenn estara preso, chutou o corpo do morto com as pernas, e, se desequilibrou caindo diante do chão gelado.

- Merda!

Desferindo força, o asiático virou o corpo e conseguiu impulso suficiente para firmar as pernas no chão.

Uma luta se iniciou. O zumbi era separado de Glenn somente por um tipo de mola de colchão, enquanto isso o moreno tentava, de todas as formas, quebrar as pernas da cadeira.

Alcançou o outro lado da sala e, ao notar o zumbi se aproximando, bateu a cadeira contra a parede atrás de si.

O zumbi estara perto, se aproximou o suficiente para que Glenn erguesse o braço coberto de fita e impedisse que fosse mordido. Arrancou uma perna da cadeira e cravou diante da testa do descerebrado.

Ofegante, repleto de adrenalina. Rhee observou o corpo imóvel no chão, e, não quis morrer. Não queria deixar de sentir os lábios de Elisa, não queria deixar de sentir.

Raiva. Muita raiva.

Rhee cerrou os punhos e soltou todo o grito preso de seus pulmões, esvaziou quaisquer ar que preenchia dentro de si.

*Alerta de gatilho*

LISA SE SENTIU ANGUSTIADA. O tempo passava, nenhum som audível.

O silêncio já se tornava o pior tipo de tortura. Nem sinal de Glenn.

Elisa soltou um espasmo e fechou o semblante abatido com a presença de um homem desconhecido ali.

Ela não sentia coisas boas vindas dele.

Ele andou em sua direção, parou algumas vezes com seus passos lentos o suficiente para gerar ansiedade na mulher.

Tirou uma faca da cintura, arrancando um semblante assustado da Dixon. Se aproximou, e, rasgou a fita que a amarrava.

De imediato, Elisabeth arrancou o restante do tecido e abraçou o próprio corpo. O homem arrastou a cadeira e direcionou o olhar para ela.

- Posso? - pediu permissão. - Obrigado. - Se sentou.

- Nós a levaremos ao seu pessoal, explicaremos que foi um mal-entendido. - Gesticulou.

Nada. Silêncio em resposta.

Elisa não era boba, muito menos ingênua. Caras como ele se fingem e fazem de tudo para eliminar possíveis ameaças, era nítido, só não enxergava quem não queria.

- Diga onde eles estão e a levaremos até lá.

- Quero falar com o Glenn. - Comprimiu os lábios.

- Não posso permitir isso. Vocês são perigosos. Algemaram meu homem 'num telhado, forçando-o a amputar a própria mão.

- Não sei se nada disso. - Pelo jeito, esse homem não tinha consciência de que ela e Merle eram irmãos.

- Diga onde estão e os traremos aqui. Ficará a salvo, eu juro. - Sorriu. - Não?

- Está bem. Vamos tentar outra coisa.

Lisa pôde sentir uma sensação estranha percorrer por seu corpo. Seus batimentos aceleraram, e uma ânsia incontrolável.

- Levante-se, por favor.

Não. Ela não obedeceria a nenhuma de suas regras.

- Levante-se. - Mudou o tom.

Mesmo contra sua vontade, firmou os pés no chão e voltou seu olhar completo de bravura na direção do homem.

- Tire a camisa. - Apontou.

Seu corpo enrijeceu automaticamente. Não. Lisa não faria isso. Não o deixaria vê-la nua.

- Não.

- Tire a camisa ou mando trazerem a mão do Glenn.

O silêncio preencheu quaisquer lacuna daquele cômodo.

Junto do nojo, um aperto se intensificou em seu peito. Ela não queria isso, não queria. Seu coração pareceu parar, seu corpo gélido. Pela primeira vez na vida, Elisa sentiu suas pernas fraquejarem.

E Merle? Ele se conformava com isso? Se conformava com essa situação? Lisa não era nada para ele? Céus, Elisabeth se sentia tão impotente e inútil.

A mulher levantou os braços e puxou o tecido corpo a cima.

Sua barriga e o tronco ficaram expostos. Seu sutiã cobria o devido lugar, mas Lisa se submetia a um milagre para que cobrisse partes a mais.

A mulher observou a camiseta na qual havia jogado, cabisbaixou, temeu as proximas palavras. Ela não queria isso.

O que faria dela, caso se submetesse à isso? Glenn sentiria remorso, Daryl enojado. Ela não era forte o suficiente para escapar dessa situação? Ela já lidou com tantos zumbis, com tantos monstros. Já lidou com tanta coisa, e no final, o problema fora um homem.

- Continue. Tire o restante. - Apontou.

Elisabeth franziu o cenho tentando controlar as lágrimas. Pendeu a cabeça, suspirou. Ele não mudaria de ideia? Não a deixaria em paz?

A Dixon desabotoou a peça, evitou encarar os malditos olhos em sua direção. Ela o enojava, mas enojava mais a si mesma por permitir isso.

Cruzou os braços na altura dos seios, não o permitiria. Virou a cabeça para o lado, mas voltou quando enxergou a cena.

O homem estava de pé. Não. Ele não faria isso. Ela esperava que ele não fizesse.

Seus passos haviam se tornado assustadores, sua respiração a deixava assustada. Ela o temia agora. Ele se aproximou, Lisa pôde sentir, ele estava sorrindo.

A mulher engoliu em seco, se recusou a chorar diante dele, não se faria de fraca, não mesmo. Ela teria de superar isso.

Ele tocou em seus cabelos, parecia sereno, mas a puxou pelo pescoço e a prensou contra a mesa.

Lisa não via nada além da sombra dele. Sua voz se contraia sobre seu ouvido. Seu mau hálito, sua mão rígida.

- Não vai falar?

- Vá a merda. - Esbravejou. - Dane-se.

Ele acariciou seus cabelos, a prensou por mais alguns segundos, mas se afastou.

Andou para trás em passos lentos e um sorriso estampado no rosto.

Lisa fraquejou, soltou meras lágrimas e as limpou imediatamente.

O CORREDOR ERA BEM ILUMINADO, o chão limpo, mas era um nítido trabalho improvisado.

O aperto do governador se intensificava toda vez na qual os pés de Lisa se recusavam a continuar.

Elisa sentiu o olhar de Merle algumas vezes, sentiu um mísero pingo de pena vindo dele, mas era tarde. Tarde demais.

Sabe, Merle nunca fora um exemplo de irmão, Daryl também não, mas isso não o tornava um mau homem. Daryl sempre esteve ao seu lado, sempre a abraçou, conteve suas crises no meio da madrugada, a fez esquecer, por uma sequer noite, de sua situação em casa.

Notou Merle e o outro que adentrou a sala e, logo em seguida fez o mesmo, tendo visão de Glenn.

Se recusou a chorar, ao menos fungava em tentativa de cessar.

Lisa notou: o asiático estava em péssimo estado, os olhos roxos, sangrando... Céus, Merle pagaria por isso, pagaria por feri-lo.

- Os joguinhos terminaram. - Apanhou a arma. - Um de vocês vai contar onde fica o acampamento.

Apontou diretamente em Lisa. Ela não se importava muito, se tivesse de morrer, que fosse por uma boa causa.

Mas não pôde deixar de contar quando apontaram para Glenn.

- A prisão. - Mordeu os lábios.

- A perto de Nunez? - Perguntou à irmã.

- Aquele lugar está infestado. - Governador negou.

- Nós a tomamos.

- Vocês são em quantos?

- Dez. Somos em dez agora.

- Dez pessoas limparam uma prisão cheia de andantes? - Perguntou.

Governador fez menção de ir embora, voltou alguns passos e parou o olhar diante da Dixon.

Elisa notou Merle inquieto.

O homem insistia em acariciar seus rosto, passava a mão pela pele gelada, mas tudo o que Lisa sentira fora nojo.

- Ei, ei, tá' tudo bem. Tudo bem. - A abraçou, forçou os braços quando fora recusado, desferiu um beijo na testa da mulher.

Ele a empurrou e não fez muito até que Elisa grudasse nos braços de Glenn. Chorou, soltou quaisquer lágrima presa antes. Tinha medo de que o asiático a deixasse por isso, ela havia permitido isso.

- Me desculpa, me desculpa. - Tremeu os lábios.

- Ei, ei! Olha 'pra mim! - Acariciou seu rosto molhado.

Lisa estava inquieta, seu cabelo bagunçado.

- Não é sua culpa, entendeu? Não é!

──𖦹ׂ 𓈒𝓐𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒 .ᐟ

ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ oioi mores, estão bem? Gostaram do capítulo? ꒱

ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ sinto q poderia matar o governador, e, de brinde eu levava o Merle junto.꒱

ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ não se esqueçam de votar e comentar, é um fator muito importante!꒱

ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ bjos e até o próximo capítulo<3꒱

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