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chapter forty; purpose

⁴⁰𝗣𝗥𝗢𝗣𝗢́𝗦𝗜𝗧𝗢
───── 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟎𝟒𝟎﹆ׂׂ ˖
⎯🧟‍♀️

ESTAVA TUDO MUITO CONFUSO. Os sons pareciam distantes, embora ainda estivessem lá, e sua visão ainda embaçada. Apenas enxergava o céu em constante movimento, e o calor do sol contra sua pele.

— Ei, não se mexa. Tome água. — Tara avisou o entregando uma garrafa.

Glenn levantou o pescoço, ainda deitado, e analisou o redor.

— Onde estamos? — indagou.

— Não sei. — Continuou — Estávamos lutando com bichos e você desmaiou depois que saímos. Eu não sabia o que fazer.

— O caminhão pareceu mais seguro que a beira da estrada.

O asiático se levantou ajoelhando-se para não cair com o movimento, e desesperado lhe questionou:

— Passamos por um ônibus? Na estrada, passamos um ônibus? — Perguntou com a respiração pesada.

— Sim.

Glenn suspirou.

— O que você viu?! — A mulher continuou em silêncio, evitando uma única resposta. — O que você viu? — Se enfureceu.

— Estavam todos mortos.

Rhee travou o maxilar e pensei a cabeça enquanto pensava nas possibilidades. Ele queria acreditar que sua esposa ainda estava por aí, e acreditava, mas teria de pensar em como ela agiria.

— Há quanto tempo passamos o ônibus?

— Três horas.

Glenn não esperou mais que isso. Desferiu batidas contra a janela com visão para a cabine do motorista.

— Ei, pare o caminhão.

O homem pareceu pouco se importar quando mostrou o dedo em sua direção, irritando Glenn, já impaciente.

Rhee franziu o cenho e apanhou a arma perto de si, logo batendo o cano da arma contra o vidro rachado. Eles teriam de parar, caso contrário Glenn os faria.

Assim que o veículo freiou, aproveitou a oportunidade e desceu com a mochila nas costas. Tara o acompanhou a todo momento.

— Aonde vai? — Sem respostas. — Aonde ele vai? — Indagou a Tara.

— Não sei o que sua amiga lhe contou sobre a natureza de nossa missão, mas o tempo é importante e estamos atrasados. Preciso que dê a volta e entre no caminhão. — Concluiu ultrapassando o rapaz de olhos puxados.

Rhee subiu o olhar até o ruivo.

— Eu tenho que ir. — Com convicção tentou se esquivar do homem, mas fora impedido.

— Parece que nenhum de vocês tem prestado atenção ao inferno em que estamos vivendo. Vou dizer como evitar virar mais um morto-vivo panaca. — Instruiu — Você acha companheiros fortes e ficam juntos como unha e carne.

— Precisamos de gente. Quanto mais, melhor. Precisamos um do outro, parceiro. Mesmo com todo esse equipamento não vai durar uma noite. Não sozinho.

— Eu vou arriscar. — E foi mais uma vez impedido, uma mão pousou sobre seu peitoral.

— Terei de insistir que espere. Acredite ou não, o futuro de toda a raça humana pode depender disso.

— Do que está falando? — Se soltou. — Quem é esse cara? Perguntou à Tara.

— Sou o sargento Abraham Ford. Esses são meus companheiros. Rosita Espinosa e Dr. Eugene Porter. Nossa missão é levar Eugene a Washington, D.C.

— Eugene é um cientista e sabe o que causou tudo isso.

Um silêncio pausou sobre o local, onde Glenn entrelaçou os dedos pelos fios e indagou ao Dr:

— Tudo bem. O que houve?

— É sigiloso. — Eugene respondeu.

— Ele tem falado com os mandachuvas em Washington no celular via satélite. Nas últimas semanas, ninguém tem respondido do outro lado.

— E vimos como lidou com os cadáveres lá atrás. Precisamos da sua ajuda.

Glenn entendeu a situação, mas nada o faria mudar de ideia, não quando a vida de sua esposa estava em jogo.

— Desculpa. — lamentou. Ajeitou a mochila nos ombros e voltou a caminhar.

— Eu tinha de nos tirar daquela estrada. Você desmaiou e não tínhamos mais munição. Mas sei como voltar ao ônibus. Anotei o caminho todo.

— Eu o levo de volta se puder, está bem?— Tara disse.

— É aonde ela iria para me achar. — Afirmou, ele tinha certeza disso. — É aonde eu tenho de ir.

— É perda de tempo. — Abraham disse. Ele ainda estava os seguindo pela estrada. — Tara nos contou o que houve. Não há chance de encontrar sua esposa de novo.

— Viva ou morta.

O rapaz cessou os passos. Parecia que seus ouvidos se recusavam a absorver aquelas malditas palavras. Como ele tinha tanta certeza? Ele não a conhecia, Abraham não conhecia sua esposa como ele, não mesmo.

Elisabeth era a mulher mais forte e resistente da qual conheceu, ela nunca desistiria de procurar e de lutar por aqueles que ama. Nem que estivesse na beira da morte, o que é, sinceramente, difícil pra uma mulher que cresceu acostumada com o lance da sobrevivência e de tudo isso ao redor.

Ela parecia ser moldada pra esse mundo, e é por isso que Glenn sabia que ela estava por aí.

— ... Principalmente porque, sinto dizer, ela se foi. Você não precisa morrer também. Vamos. Volte pro caminhão. Faça algo com sua vida.

Rhee soltou a mochila no chão, ele queria entender até onde Ford chegaria.

— Quando as pessoas que amamos morrem...não quer dizer que precisa seguir o mesmo caminho.

Glenn ouviu cada sórdida palavra de Abraham, mas, não escutou.

Se virando abruptamente, com a raiva no controle de seus atos, Glenn fechou os dedos e levou seu punho até o rosto do ruivo.

— Não fala da minha esposa. — Cuspiu — Ela tá viva, e eu vou encontrá-la.

Apanhou suas coisas no intuito de continuar o caminho.

— Seu filho da puta. — O derrubou consigo.

— Ei, saia de cima dele. Vamos! — Rosita gritou enfurecida enquanto observava Tara falhando em tirá-lo de cima do asiático.

Ambos estavam com raiva, ignorando tudo ao redor, mas Glenn queria continuar o caminho.

— Me solte! — Esbravejou.

— Abraham! Solte-o. — Agarrou sobre o ruivo.

Enquanto davam continuidade no alvoroço, se esquecendo do núcleo do problema, altos disparos dispersaram o grupo despreparado. Eugene atirava - ou tentava - nos zumbis atraídos pela briga.

— Eugene! Pare de atirar, maldição! — Gritou correndo em direção ao veículo — Pare de atirar! Precisamos pegar nossas armas.

Mesmo com dificuldade, alcançou a caminhonete e apanhou a pistola, logo em seguida Rosita fez o mesmo.

— Me dá uma arma! — Glenn pediu e avançou ao carro, a pegando.

Assim, todos dizimavam os zumbis ali.

Quando mortos, Abraham observou o líquido vazando do veículo. A gasolina.

GLENN SE APOIAVA no comboio enquanto observava Abraham tentar concertar o veículo. Graças à boa mira de Eugene, haviam perdido metade do combustível dentro do tanque. O ruivo contava todo o duro percurso de vida daquele comboio.

— ... Então me fala, como foi que conseguiu destruir essa porra de caminhão? — Saiu debaixo do veículo, ainda sentado no chão.

— Um estado alterado e ignorância de armas de tiro rápido.

— É seu? — A mulher estendeu a polaroide na direção do asiático, que limpou a foto empoeirada.

Ele quase perdeu a única foto de sua esposa.

Rhee se aproximou do ruivo e o entregou a arma.

— Desculpe sobre seu veículo. Espero que consigam chegar a Washington. — Suspirou.

Estava sujeito a enfrentar uma estrada cheia de andantes, mas, não mudaria nada.

Tara o alcançou, já caminhando lado a lado. Pouco depois, inesperadamente notou Rosita caminhando sob a mesma direção.

A NEBLINA DIFICULTAVA A visão diante da floresta. Se era quase impossível perceber um zumbi ali se não fosse pelos sons inconfundíveis.

Eles estavam um de costas para o outro, usando uma formação para que não tivessem pontos cegos.

Elisabeth fincou a faca sobre a cabeça de um zumbi, observando a lâmina atravessar seu queixo ensanguentado. Logo em seguida, Maggie se livrou de outro, e Bob, e Sasha.

Pouco a pouco, o plano parecia se desintegrar por saírem de suas posições. Sasha atirou nos zumbis que cercaram Bob, e pela atenção de Lisa desferia até Maggie com um andante, fora pega de surpresa por outro atrás de si, a fazendo cair no chão.

Elisabeth segurou o morto pela cabeça e desferiu força com seus dedos sobre o rosto do andante. Suas unhas adentraram a pele mole conforme o segurava tentando impedir que se aproximasse, e o desespero começava a tomar conta de si.

Entretanto, Maggie foi mais rápida, rasgando o cérebro do zumbi, que caiu sobre o corpo da Rhee.

— Nojento pra porra. — Observou suas mãos ensanguentadas.

— Eu não fui mordido. É sério. Pegou na bandagem. — Bob sorriu.

Sasha o abraçou. Elisabeth se apoiou na árvore sentindo uma nostalgia a atingir com aquele afeto do casal. Ela queria estar nos braços de seu marido naquele instante.

— Devemos ir. — Maggie falou.

— Devíamos esperar a neblina sumir. — Sasha apontou.

— Estamos esperando faz tempo. — Elisabeth negou.

— Viu isso? Tivemos sorte. Precisamos de visibilidade. Só restam seis balas.

— Ela tem razão. — Bob calçou os sapatos. — Foi bom seguirmos o plano. Não precisamos desencanar agora.

Maggie depositou as mãos no bolso e apanhou a bússola. Elisa notou, estava quebrada.

— O que foi? — Sasha indagou.

— Quebrou. — Lançou o objeto até Sasha.

— Não precisamos disso. O sol nasce no leste e se põe a oeste. Ficamos de olho nele nesse meio tempo. — Bob concluiu.

— Vamos ficar bem.

Elisabeth suspirou e se sentou na grama sacudindo sua faca. Estava impaciente, quanto mais tempo passava, mais os riscos aumentavam e as chances de encontrar sua família diminuiam.

(...)

Assim como a neblina, o grupo partiu pouco depois dos zumbis, e com visibilidade, não tiveram dificuldade para encontrar a estrada.

Elisa caminhava na frente, liderando a estrada em sua própria jornada.

Não muito longe de si, uma placa a chamou atenção, assim como do trio atrás de si.

— " Santuário para todos. Quem chega, sobrevive." — Maggie leu. — Terminal.

— Quando saímos da faculdade de veterinária ouvimos uma mensagem sobre isso no rádio.

— Estavam transmitindo? — Lisa estranhou.

— O que estavam dizendo? — Sasha indagou.

— Não sei para entender. Só sei porque estou vendo agora.

— Deveríamos ir. — A Rhee assentiu para si mesma.

— Não estávamos procurando o Glenn?

Elisa sorriu escondendo a raiva.

— Se ele viu um desses, iria atrás de mim achando que eu fui atrás dele também. Não só ele, Daryl e Amelya podem pensar a mesma coisa!

Ela sabia da possibilidade de ser uma enganação, não era burra, mas preferiria arriscar.

— É longe, Lisa. Não sabemos se tem mais placas, e muito menos se estão vivos.  — Sasha arqueou as sombrancelhas assim que reparou a frase dita.

— É. Sei disso. Só não precisa ficar reforçando esse seu pessimismo do caralho pra cima de mim toda hora. Eu não te obriguei a vir, e não vou. — Arrumou a mochila, já andando sob os trilhos.

— Não acho que seja a única placa. — Maggie se retirou.

— É nossa melhor pista até agora. — Bob disse. — Lisa está certa. Outros da prisão podem estar lá.

CAMINHANDO PELOS TRILHOS, o sol da manhã atravessava as folhas e pousava sobre seu rosto cansado. Havia feito o que achou que seria certo. Não compartilhava seu fardo com ninguém.

Na mesma manhã deixou Maggie, Bob e Sasha decidirem seus próprios caminhos, sem a seguir por aí, sem expectativa de nada.

Avistou outra placa da comunidade.

— Ele foi pra lá. Sei que foi. — Apanhou a faca pronta pra escrever sobre o aviso, no entanto, uma ideia lhe surgiu quando o zumbis apareceu.

(...)

Seus olhos evidentemente estavam cansados, olheiras grandes circulavam seus olhos.

Pela tarde, havia deixado mais um aviso sob o mapa do terminus durante a caminhada pelos trilhos, até que resolveu buscar abrigo.

Estava cedo, os pássaros cantarolavam pouco a pouco, e o sol parecia ainda não ter alcançado as árvores.

Um estrondoso barulho de vidro fez com que Elisabeth se sentasse assustada no asfalto, aquele som atrairia zumbis.

A mulher se levantou com sua faca e se preparou, embora estivesse cercada.

Eles caminhavam em sua direção, avançando contra ela.

— Sasha? — Derrubou outro zumbi. — Cadê o Bob e a Maggie?

— Por aí te procurando. — Suspirou cansada. — Por que está aqui?

— Estava recuperando o fôlego. Quem sabe achar comida. — Engoliu em seco.

— Acredita que eles estão mortos. — Assentiu para si mesma. — Mas não estão. Foi por isso que parou. — Lisa disse.

— Sei que está com medo.

— Eu estou.

— Eu também. Mas sabe, o fato de que eles podem estar vivos me movimenta agora e fará isso por você também. Tyreese tá por aí, Sasha. — Sorriu — Ele é um homem muito forte.

— A gente poderia chegar lá. — Elisa avisou.

— Eu sei. Então vamos pegar Maggie e Bob e, ir para lá. — Concluiu.

SUAS SILHUETAS caminhavam lado a lado, Elisabeth sorriu assim que as enxergou andando sob os trilhos enferrujados.

Maggie e e Bob estavam dispostos a ajudá-la, mas ela sabia que isso não era só por ela, e nem devia ser.

— Maggie. Bob. — Os chamou.

Ambos se viraram surpresos, mas o semblante logo se espaireceu.

Elisabeth suspirou abraçando a Greene, se recuperando nos braços na amiga. Logo abraçou Bob também, aquele que carregava a esperança consigo.

E lá estavam eles em uma jornada, prontos para continuar.

Lisa não desistiria até que os encontrassem, até que visse sua família. Ela não estava disposta a ceder.

──𖦹ׂ 𓈒𝓐𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒 .ᐟ

ᯓ 🧟‍♀️ ᵎᵎ ꒰ oioi mores, estão bem? Gostaram do capítulo? ꒱

ᯓ 🧟‍♀️ ᵎᵎ ꒰ Ansiosa pro encontro dos meus pais 😭😭꒱

ᯓ 🧟‍♀️ ᵎᵎ ꒰ Logo logo estou de férias e vcs vão ter enxurrada de maratona!!!! ꒱

ᯓ🧟‍♀️ ᵎᵎ ꒰ não se esqueçam de votar e comentar, é um fator muito importante!! ꒱

ᯓ🧟‍♀️ ᵎᵎ ꒰ bjos e até o próximo capítulo<3 ꒱

2180 palavras.

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