Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

chapter eleven; thirty minutes

↪¹¹𝟯𝟬 𝗠𝗜𝗡𝗨𝗧𝗢𝗦
────── 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟎𝟏𝟏﹆ׂׂ ˖
⎯🧟‍♀️

- MOSTRE A GRAVAÇÃO DO IT- 19. - Dr. Edwin ordenou ao sistema que no mesmo instante ligou a grande tela iniciando a gravação.

Depois do café, encerrado com uma pergunta não tão repentina de Dale, foram em direção à sala principal para cessar as dúvidas.

- Poucas pessoas tiveram a chance de ver isso. Pouquíssimas. - O cientista intercalou o olhar sobre todos.

- Me sinto lisonjeada. - Sussurrou para si mesma enquanto ironizava.

A atenção de todos fora direcionada à grande tela com dados de uma pessoa recém infectada. Era aterrorizante saber como funcionava o sistema de um ser humano logo depois de ser mordido.

-Aquilo é um cérebro? - Perguntou o pequeno Carl.

- Um cérebro extraordinário. - A feição do homem, que ao responder o garoto era gentil, se mudou para séria. - Mas no fim, isso não fez diferença. Coloque em VIA.

"Visão interna aumentada".

Lisa prestou a atenção na ressonância cada vez mais precisa. Ao mesmo tempo que se era aterrorizante, era algo magnífico. Todas as mini particulas e luzes que tem mais importância do que se pode imaginar, todas as coisas dentro do cérebro eram estranhamente magníficas.

- Isso é...

- Incrível, não é? - respondeu a frase do coreano que encarava a tela extasiado. - O que são aquelas luzes?

- É a vida de uma pessoa. Experiências, memórias. É tudo. Em algum lugar naqueles cabos orgânicos, naquelas ondas de luz, está você, a coisa que te faz ser único e humano. - O cientista gesticulava com as mãos enquanto explicava o assunto.

- Você nunca fala coisa com coisa? - Daryl por sua vez, não parecia ter entendido o mínimo do mínimo. Sorriu ao ver a reação de seu irmão e então pendeu a cabeça tentando o decifrar.

- Aquelas são sinapses. Impulsos elétricos no cérebro que carrega todas as mensagens. Determinam tudo que uma pessoa diz, faz ou pensa, do momento que nasce, até o momento que morre.

- Morte? É disso que se trata, uma vigília? - O Grimes caminhou até o homem.

- Ou melhor, a gravação de uma vigília.

- Essa pessoa morreu? Quem? - notou Andrea se aproximando juntamente da dupla com suas perguntas.

- Indivíduo de teste 19. Alguém que foi mordido, infectado...e se voluntariou para gravarmos o processo. - Explicou.- Vi, avance para o primeiro evento.

No vídeo, apresentavam o sistema cerebral de alguém aparentando ser corrompido por algo escuro.

- O que é aquilo? - Glenn questionou.

- Ele invade o cérebro como meningite. As glândulas suprarrenais têm hemorragia, o cérebro é desligado, e depois os órgãos vitais. E então, a morte. - Concluiu cabisbaixo. - Tudo que você foi ou será um dia...morre.

- Foi isso o que aconteceu com o Jim? - a pequena Sophia cessou o silêncio com a pergunta. Seus olhos tão inocentes procurando por respostas eram quase iguais aos do grupo.

A resposta para a pergunta era sim. Todos sabiam disso, apesar de tentarmos a todo custo evitar a pergunta.

- Ela perdeu alguém há dois dias, a irmã. - Direcionou o olhar até a Grimes e se virou para a loira que chorava silenciosamente.

- Perdi uma pessoa também. Sei como isso é devastador. Avance para o segundo evento. - O Edwin manteve o olhar na grande tela que mudou a reprodução de vídeo. - O tempo de ressurreição varia muito. Temos relatos de acontecer em menos de três minutos. A maior de que temos notícia durou oito horas. No caso desse paciente foram duas horas, um minuto... E sete segundos..

- Isso, essa coisa, reinicia o cérebro todo? - Perguntou enquanto apontava com uma das mãos e a outra apertava a própria cintura.

- Não, só o tronco cerebral. Basicamente, os faz levantar e se movimentar. - Respondeu.

- Mas não estão vivos? - Rick adicionou outra pergunta.

- Me diga você.

- Não é como estava antes. A maior parte do cérebro está escura.

- Escuro, sem vida, morto. O ponto frontal, o neocórtex, a parte humana, essa parte não volta. - Intercalou o olhar entre todos.

Elisabeth se desvencilhou do assunto quando teve visão de uma pequena silhueta escondida no corredor, se moveu saindo de seu lugar mas fora impedida por uma mão segurando seu pulso.

- Aonde vai? - Daryl perguntou claramente curioso e Glenn escutava a conversa descaradamente enquanto esperava a mesma resposta.

- Ao banheiro, 'tô apertada! - soltou um imenso sorriso amarelo, passou uma mecha de seu cabelo por trás da orelha e saiu em passos rápidos a fim de acompanhar a corrida da pequena pessoa. - Ei, você aí!

Adentrou um corredor escuro e semiserrou os olhos para enxergar em meio ao nada, logo tropeçando e soltando um palavrão em sussurro.

- Cuidado com a boca! - Friccionou ainda mais os olhos quando teve visão da criança se aproximando de si com uma cara nada amigável. - Papai disse que quem xinga merece beliscões. - Puxou seu braço e torceu os dedos na pele do pulso de Lisa.

- Ei! - Sua feição de raiva logo se esclareceu quando encarou os grandes olhos azuis acompanhados por fios lisos loiros. - Quem é você?

- Meu pai é o tão famoso Dr.Edwin. Eu sou meio termo parecida com ele, e convenhamos, eu sou mais bonita! - a garotinha baixa posicionou uma mão na cintura e a outra abaixo do queixo, fazendo um grande bico com os lábios rosados. - Me chamo Amelya Jenner, e você? Não, não precise me responder, a final, eu já sei o nome de todos vocês!

Concluiu e sorriu gentilmente com o rosto amigável da Jenner. Seus lábios curvados em um gigantesco sorriso, os cabelos levemente bagunçados, típicos de uma criança imperativa, mas os olhos, os olhos tão claros que emitiam pureza.

- Você deve estar se perguntando
"Como nunca vi essa garotinha nesse enorme lugar?" A resposta é simples, eu estava no meu quarto!

Ao mesmo tempo que a pequena criança parecia uma sabe-tudo, a mentalidade de Amelya entregava sua idade igual a da dupla de crianças na sala.

- FICOU ÓTIMO! - olhou o próprio reflexo extasiada com seus cabelos em duas pequenas tranças decoradas. - Obrigada! - Correu pelo quarto todo e voltou em sua direção a envolvendo em um abraço apertado, ainda que não tivesse tanta força.

- Tenho que dizer, essas fitas coloridas deram um toque final no seu cabelo loiro. - Escutou as gargalhadas da criança e sorriu colocando uma pequena almofada em seu colo, prestando a atenção nos movimentos de Amelya.

Depois de uma longa sessão de perguntas, a pequena Jenner implorou com todas as forças e palavras existentes para fazer duas tranças na loira baixa, e então Lisa acabou cedendo aos seus bicos e olhos lacrimejados.

- Sua mãe... Onde ela está? - Perguntou mesmo que já imaginasse a resposta.

- Papai nunca me disse oque aconteceu de verdade, ele sempre especificou que minha idade não me permitia a certos assuntos.- Amelya se aconchegou ao seu lado e suspirou relutante.- A verdade é que ela me deixou, e eu nem cheguei a conhecê-la. - Seus olhos lacrimejados entregavam seus sentimentos no momento, seu olhar cabisbaixo direcionada a mão impaciente também.

- Tenho certeza de que ela está cuidando de você, não importa de onde esteja. Todas as mães amam os filhos. - Pegou uma das pequenas mãozinhas e acariciou com o polegar. - Vamos, preciso lhe mostrar Carl e Sofia!

Se levantou com empolgação juntamente de Amelya e então se moveu em direção ao exterior do cômodo rosa.

"LUZES DE EMERGÊNCIA LIGADAS" A voz feminina metálica ecoou nos corredores que em questão de segundos escureceram.

- O que 'ta acontecendo? - Questionou à si mesma, mas não parecia a única que era preenchida de dúvidas.

Pendeu a cabeça para baixo notando os olhinhos curiosos de Amelya enquanto apertava mais e mais sua mão.

- Papai não me disse que as luzes iriam acabar. - Choramingou com os lábios curvados para baixo.

- 'Tá tudo bem! - Se agachou igualando seu tamanho diante da pequena Jenner. - Vamos. - Voltou a se mover, mesmo que em meio ao escuro.

Parou na sala principal e então notou os números vermelhos em destaque. O placar apontava menos de 1 hora.

Pensou em questionar a Jenner, mas sabia que a criança não iria estar ciente de nada. Ainda com a loira a seguindo, caminhou em longos passos até os alojamentos.

- O que está acontecendo? - Ouviu a voz de Daryl e então se aproximou do grupo que estava em frente aos seus quartos. - Quem é ela?

- Por que tudo foi desligado? - Questionou ao cientista que estava se aproximando.

- O uso da energia foi priorizada. - O homem parou bruscamente seu caminho quando notou sua filha lado da Dixon.- Amelya Jenner, o que eu te disse? - A garotinha de tranças que parecia se encolher mais negou com a cabeça.

- Vamos! - Edwin segurou na mão de sua filha, que mesmo que negando caminhou lado a lado com seu pai, só se virando uma única vez em direção contrária.

- O ar não é prioridade? Nem as luzes? - Dale acompanhou o homem.

- Não cabe a mim. A Zona 5 está se desligando.

- Está bem, mas o que isso quer dizer? - Daryl, já mostrando seu lado agressivo, questionou. O cientista por sua vez, parecia ignorar todas as palavras direcionadas a si. - Cara, estou falando com você. Como assim está se desligando?

- Como um prédio pode fazer isso? - Elisa perguntou ao louro de jaleco.

- Vocês ficariam surpresos. - Sorriu ao notar as curtas trancinhas da pequena balançando.

- Rick. - Parou seus passos ao ouvir Lori chamar por seu marido. Desceu as escadas com pressa e passou o olhar por todos até parar sobre o coreano.

- Você 'ta bem? - perguntou sussurrando, mas gesticulando. Respirou aliviada quando recebeu a resposta positiva.

- O sistema está cortando o uso não essencial de energia. Foi projetado 'pra manter os computadores funcionando até o último segundo possível. Começou quando chegamos à marca de meia hora. Bem no horário. - O homem parou o caminho quando chegamos novamente ao placar.

- Foram os franceses. - Bebericou o álcool em sua mão e devolveu para Daryl, subiu as curtas escadas deixando sua filha ali sem saber o que fazer ou como agir.

Amelya parecia saber tanto quanto o geupo em relação aos acontecimentos anteriores.

- Foram os que mais aguentaram, até onde eu sei. Enquanto nosso pessoal trancava as portas e... - Relutou pela filha ouvindo curiosamente todo o diálogo. - Se suicidava nos corredores, eles ficaram no laboratório até o fim. Acharam que estavam perto da solução.

- O que aconteceu? - Jacqui se aproximou e questionou o homem.

- O mesmo que está acontecendo aqui. Ficaram sem energia. Sem combustível. O mundo usa combustível fóssil. Quão estúpido é isso?

Sem mais paciência, Shane apressou os passos em direção ao Jenner e fora impedido pelo melhor amigo que o puxou.

-Que se dane, Shane. Eu não ligo. Lori, pegue nossas coisas. Todos peguem suas coisas. Vamos sair daqui agora!

Com o grito grave do ex-xerife, Lisa se prontificou de correr até seu quarto, mas sendo impedida pela alta e estridente sirene com luzes vermelhas soando pelos sons.

- Que porra é essa? - Esbravejou com o maxilar travado e os músculos densos.

"Trinta minutos para descontaminação" A AI notificou.

- Papai? - Lisa observou a pequena Jenner sacudindo o jaleco do pai que a ignorava.

A criança mantinha o semblante assustado e respirava rapidamente. Dr. Edwin se soltou do aperto da filha e caminhou até uma mesa distante.

- Vocês ouviram o Rick. Peguem suas coisas, andem! - Shane gritou para o grupo que sem exitar correu em direção aos seus quartos.

Apressou seus passos até os alojamentos e empurrou com força a porta encostada de meu quarto. Se moveu até o armário, se prontificando de pegar todas as peças limpas e outros objetos importantes, incluindo a pistola e faca.

Entrelaçou uma das mãos em seu cabelo e com a outra fechou o zíper da mochila já a colocando nas costas.

Ainda na porta do quarto, se virou e deu uma boa olhada no cômodo, logo voltando a correr em direção ao grupo que se encontrava voltando.

- Não! Trancou a gente aqui. Ele trancou a gente aqui! - Ouviu a voz conhecida e se aproximou de Glenn que olhava desesperado em direção a porta que se encontrava trancada.

- Daryl! - Correu em direção ao irmão tentava agredir o cientista.

Passou os olhos pelo local a fim de encontrar Amelya, mas sem sucesso, agora se encontrava desesperada.

- Abra a merda da porta! - Esbravejou e agarrou o homem pelo colarinho da camisa olhando profundamente em seus olhos.

Edwin tentava formular palavras, tendo como sinal somente seus lábios trêmulos.

- Jenner, abra a porta agora. - O Grimes se aproximou ordenando, tentando manter a calma.

- É inútil.Tudo lá em cima está trancado. As saídas de emergência estão seladas. - Mais uma vez negou.

- Abra essas porcarias! Abra logo de uma vez. - O Dixon ergueu o olhar irado em direção ao Edwin.

- Não controlo isso, são os computadores. Falei que quando aquela porta se fechasse, não abriria de novo. Vocês me ouviram dizer isso. - O silêncio pairou sobre o laboratório. - É melhor assim.

- O que é? O que acontece em 28 minutos? - sem resposta fechou a cara e cuspiu as palavras.- O que acontece em 28 minutos?

- Você sabe o que é esse lugar? - Se levantou. - Protegemos o público de coisas bem ruins. Varíola como arma. Traços de ebola que podiam acabar com metade do país. Coisas que vocês nunca vão querer que saiam daqui! - O homem ajeitou seu jaleco e novamente se sentou em sua cadeira. Lisa o olhava descrença com a situação horrorosa.

- Em um caso de falta de energia catastrófica, um ataque terrorista, por exemplo, alguns AIT são lançados para evitar que qualquer organismo saia.

- AIT? - Grimes respirou profundamente.

- Vi, defina.

" Alto impulso Termobárico. Combustível com ar explosivos que contém dois estágios: ignição por aerossol que produz uma onde de explosão de poder e duração maiores do que qualquer outra explosão, exceto nuclear. A pressão de vácuo queima o oxigênio entre 2759°C a 3300°C.....

A cada palavra, Elisa sentia seu corpo fraquejar, seus pensamentos se esvaziarem e seu peito afundar. Algumas lágrimas brotaram em seus olhos e então não pôde evitar de soltá-las em meio ao choro silencioso.

- Merda. - Limpou as gotas que continuavam insistindo em cair e fechou os olhos com força e raiva. - Merda, merda, que merda! - Estava frustrada, na verdade acredita que frustrada seja a menor emoção no momento.

Mas, frustrada em saber que os dias pós dias sobrevivendo incansavelmente e carregando seus traumas nítidos consigo, haviam sido em vão. Em vão por morrer sem nem lutar, sem nem tentar ou ter como ao menos resistir de algum jeito.

- Encendeia o ar. Sem dor. O fim da dor, do pesar... - Interferiu em suas palavras.

- Escolheu mesmo matar a sua filha? Sua própria filha! Ela ainda nem sequer sabe o que exista lá fora! - Negou com o rosto levemente ruborizado pelas lágrimas quentes.

- ABRE AQUELA DROGA DE PORTA! - Daryl esbravejou enquanto caminhava em direção ao cientista.

Em questão de segundos, Shane aparece com dois machados em mãos e joga um na direção do Dixon, que sem exitar começa a bater na grande porta de metal.

A Dixon se agachou ao lado de Lori e encarou as próprias mãos, exausta de toda aquela situação. Seu olhar nitidamente fundo, e olheiras abaixo de seus olhos explicavam o cansaso repentino.

- Vocês deveriam ter sido deixados sozinhos. Teria sido mais fácil. - Edwin concluiu.

- Fácil 'pra quem? - A Grimes apertou o filho nos braços enquanto olhava incrédula o cientista.

- Para todos vocês. Vocês sabem como é lá fora. Uma vida curta, brutal e uma morte agonizante. - O olhar do Jenner pairou sobre Andrea que se encontrava encolhida atrás dos computadores. - Sua irmã. Qual era o nome dela?

-Amy.

- Amy. Você sabe o que isso faz. Você já viu. - O homem encarou Rick. - É isso que você quer 'pra sua mulher e filho?

- Eu não quero isso aqui! - Gritou.

- Não está nem arranhando. - O melhor amigo do Grimes o chamou.

- As portas foram projetadas 'pra aguentar até um foguete.

- Sua cabeça não foi! - Daryl, enquanto segurava o machado nas mãos avançou em direção ao Dr. Edwin, já sendo impedido pelos homens.

Observou a cena até porque, pela primeira vez, eu achava seus atos corretos.

- Você quer isso. A noite passada você disse. Sabia que era questão de tempo até às pessoas que ama estarem mortas. - Elisabeth encarou o xerife desacreditada.

- O que? Você disse isso mesmo? - Rick abaixou a cabeça. - Depois daquele discurso todo?

- Tinha que manter a esperança viva, não é? - Ignorou suas desculpas e apenas bufou.

- Não há esperança. Nunca houve. - Jenner opinou.

- Sempre tem esperança. Talvez não seja você, talvez aqui, mas alguém, em algum lugar. - O Grimes aumentou o tom de voz.

- Que parte de "tudo acabou" você não entendeu? - A loira discordou enquanto passava os olhos por todos.

- Escute sua amiga, ela entendeu. É isso que vai acabar conosco. É o evento que vai nos extinguir.

Elisa o encarava chocada, nunca havia se sentido tão impotente quanto agora, quanto prestes a morrer. Simplesmente não podia fazer nada.

- Isso não está certo. Você não pode nos manter aqui. - Carol abraçava sua filha mais e mais enquanto se levava por lágrimas.

- É só um instante, um milissegundo. Sem dor. - Gesticulou com as mãos.

- Minha filha não merece morrer assim!

- Não seria melhor, mais compassivo abraçar os entes queridos e esperar o tempo chegar ao fim?

Em questão de segundos todos estavam em pé bem alarmados com a arma nas mãos de Shane, que se encontrava apontada para Edwin.

- Shane! Não! Irmão, não é assim que
se faz. Se fizermos isso, nunca conseguiremos sair daqui. - O Grimes tentou apaziguar a situação ruim.

- É tarde demais. - Travou o maxilar.

- Se ele morrer, todos morremos.

Seus ouvidos se trancam e fechou os olhos com os altos sons de tiros perdidos. Sentiu seu corpo ser puxado para o chão e envolvido em um abraço forte debaixo da mesa. Abriu os olhos sentindo o forte cheiro de pólvora e notou estar junto ao seu irmão.

- Você já acabou? Já acabou? - Esbravejou para o melhor amigo no chão.

- É, acho que nós acabamos.

- Acho que está mentindo. Mentindo, sobre não haver esperança. - Rick contrariou o cientista - Se fosse verdade, você teria fugido, ou escolhido o caminho mais fácil. Mas não escolheu. Escolheu o caminho difícil. Por quê?

- Isso não importa.

- Importa sim. Sempre importa. Você ficou quando os outros fugiram. Por quê? - Rick pendeu o corpo em direção ao Jenner.

- Não porque eu queria. Eu fiz uma promessa...para ela, a mãe de Amelya, minha esposa. - Apontou para as telas.

- O indivíduo de teste 19 era sua esposa? - A Grimes questionou aflita.

- Ela implorou 'pra que eu continuasse o quanto fosse possível, por nós, pela nossa filha. Como eu poderia dizer não? Ela estava morrendo. Eu devia estar naquela mesa. Eu não importava para ninguém.

- Ela foi uma perda para o mundo, para nossa Amelya. Ela dirigia esse lugar. Eu só trabalhava aqui. Na nossa área, ela era uma Einstein, uma mãe carinhosa. - Continuou. - E eu? Sou apenas o Edwin Jenner. Ela poderia ter feito algo sobre isso. Eu não. Eu não quero que minha filha viva nesse mundo cruel.

- Sua esposa não teve escolha. Você tem. É só isso que queremos. Uma escolha, uma chance. - Novamente, as lágrimas em seus olhos ameaçaram escapar.

- Deixe-nos tentar o máximo que pudermos.

-Eu... eu sobrevivi às constantes agressões de meu pai, aos socos e chutes nas costelas, aos roxos e cicatrizes permanentes, até aos zumbis! Não é agora, e nem por uma bomba de merda que eu vou morrer! - Levantou o rosto decidida.- Muito menos Amelya, muito menos ela. Ela merece viver, e merece uma chance de fazer isso.

Dr. Edwin a olhou solidário e então caminhou até outro painel.

- Falei que a parte de cima está fechada e não posso abrir. - O cientista desceu as escadas e se moveu até uma mesa na qual usou um cartão. Em questão de segundos a porta estava aberta.

- Vamos, anda! Vamos! - Daryl acompanhou Glenn enquanto corriam, mas pararam ao ver Lisa dando meia volta para dentro do edifício.

- Lisa? Vamos logo! - Rhee gritou enquanto a dupla a encarava.

- Preciso ir atrás da Amelya! Eu volto, mas se não chegar a tempo não me esperem! - Notou os olhares preocupados. Desceu a rampa em passos rápidos e correu em direção ao quarto da pequena.

Em um empurrão, a porta se abre batendo na parede atrás de si, então se depara com a garotinha assustada em meio ao choro alto.

- Vamos, Amelya, Vamos! - A puxou pelos braços e a garota os entrelaçou no pescoço de Lisa enquanto era carregada pelos extensos corredores. - Vai ficar tudo bem.

Parou diante do cientista que caminhou em sua direção e acenou em um aviso

- Cuide dela. Por favor! - Desferiu um leve beijo na testa da filha que fechou os olhos em meio as lágrimas.

Sorriu minimamente antes de agachar ainda com a criança em mãos pegando a mochila e passar por Dale, Andrea e Jacqui.

Com suor na testa, Elisa subia com pressa a grande escadaria escura, mas respirou por alguns segundos, aliviada ao notar a luz e o fim das escadas.

- Lisa! - Glenn gritou e Daryl se virou, logo voltando ao desespero enquanto eram impedidos pelos vidros temperados.

Daryl e Shane usavam o machado que nem ao menos arranharam o vidro.

- Se abaixem! Dog, abaixe! - Shane firmou a espingarda em mãos e atirou somente uma vez, mas suficiente para perceber que aquilo não iria funcionar.

- Rick, tenho uma coisa que posso ajudar. - Carol se aproximou retirando da bolsa - Na sua primeira manhã no acampamento, quando lavei seu uniforme, achei isso no seu bolso. - Segurou o metal pesado nas mãos.

- Vamos. Cuidado! - O Grimes se afastou lançando a granada perto das janelas.

Elisa se deitou por cima do pequeno corpo encolhido e se sentiu da mesma forma quando Glenn a envolveu em um abraço por proteção.

Um alto estrondo a tirou de sanidade completa por alguns segundos assim como sua audição, e abriu os olhos que estavam fechados.

Sentiu uma pequena ardência em sua bochecha mas apenas ignorou.

- Vamos! - Rhee pegou Amelya no colo e o seguiu com a arma destravada. Pulou pelos vidros, agora em cacos, e ainda que estivesse de tênis sentiu o macio do gramado.

Andou sorrateiramente se esquivando dos corpos e matando alguns zumbis para liberar o caminho. Daryl corria ao seu lado enquanto acertava os andantes com seu machado.

Suspirou aliviada quando notou os passos em concreto firme e teve visão dos veículos estacionados perto.

- Por aqui, vamos! - Subiu as curtas escadas do treiler enquanto acompanhava com o olhar os movimentos do Rhee.

Rick colocou a chave abaixo do volante, mas sendo impedido de ligar o veículo com as palavras da esposa.

- Espera aí! Eles estão vindo. - O sol dificultava a visão através do vidro, mas mesmo assim não se era impossível de enxergar a dupla correndo para fora do CCD.

- 10 segundos! Dale, abaixe-se! - Enquanto a Grimes gritava, seu marido buzinava repetidas vezes para roubar a atenção do senhor e Andrea.

- Afastem-se. - O ex-xerife se virou para o trio que em movimentos rápidos nos encolhemos no fundo do treiler.

Uma gigantesca explosão fora ouvida. E assim se foi o CCD, uma possível esperança de todos.

A mulher se sentou no chão do veículo e observou fogo alto juntamente da fumaça. Se virou para a criança que entendendo a situação, começou a chorar desesperadamente.

Sem esperar se rastejou e envolveu Amelya em um abraço apertado, soltando lágrimas consigo.

Glenn recebeu Andrea e Dale as pressas que, ainda em choque se sentaram no sofá no canto.

Ainda chorando, A Jenner se encontrava grudada em Lisa no canto do treiler e Rhee ao seu lado com a cabeça apoiada na Dixon.

Rick deu partida no veículo, e então sairam sem rumo nem direção. Estavam perdidos, mas estavam juntos.

E de uma coisa Elisabeth tinha certeza, manteria aqueles que eu ama a salvo, não os perderia de jeito nenhum..

──𖦹ׂ 𓈒𝓐𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒 .ᐟ

ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ oioi mores, estão bem? Gostaram do capítulo? Primeira temporada finalizada!!!꒱

ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ não se esqueçam de votar e comentar, é um fator muito importante!꒱

ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ bjos e até o próximo capítulo<3꒱

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro