chapter eighteen; barn
⤷¹⁸𝗖𝗘𝗟𝗘𝗜𝗥𝗢
────── 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟎𝟏𝟖﹆ׂׂ ˖
⎯🧟♀️
- OCORREU TUDO BEM? - Daryl questionou enquanto se aproximava da irmã.
Elisabeth apanhou a mochila e desceu do cavalo com a ajuda de Glenn que se afastou assim que teve visão de Daryl.
- Ah, sim, claro que sim! - Coçou a nuca e envolveu seu irmão em um leve abraço.
Mesmo que o Dixon estivera desconfiado, o mesmo não disse nada, apenas encarou o coreano e colocou a mão no cós da calça demonstrando que tinha uma faca ali.
Lisa intercalou o olhar entre os rapazes e franziu o cenho sem saber oque fazer.
- Glenn! Glenn, consegue entregar isso para Hershel? - Entregou os medicamentos ao receber um aceno do namorado.
A mulher respirou profundamente enquanto observava o homem se afastar, mas engoliu em seco assim que percebeu a feição curiosa do irmão mais velho.
- Tá' rolando o que entre vocês? - Questionou com os braços cruzados.
- Eu gosto dele, e ele de mim! - Respondeu receosa, mas ao notar o semblante suavizado de seu irmão, pôde saber que não errou em abrir seus sentimentos.
- Sabe que jogo ele aos mortos se te magoar, não sabe? - passou o braços atrás do pescoço da caçula e a acompanhou.
ELISABETH ACORDOU COM a claridade atravessando as fendas da barraca em que dividia com Amelya e então se espreguiçou enquanto piscava diversas vezes a fim de se acostumar com o sol.
Ao sair da barraca, deu de cara com a pequena Jenner sentada na grama enquanto se divertia com alguns brinquedos de pano, as vezes Lisa esquecia que Jenner era uma criança.
- Se divertindo? - Questionou ao se aproximar. A mulher curvou os lábios em um grande sorriso e se agachou diante da criança animada.
- Sim! Beth me deu essas bonecas de pano. - Riu esticando as pernas no gramado. A loira notou os olhos perdidos da mulher e então soube. - Glenn está na varanda, ele insiste em tocar violão, mesmo não sabendo!
- É do feitio dele! - Gargalhou e acariciou os fios de Amelya, logo se movendo até a casa Greene.
O dia estava ensolarado, com uma brisa fresca e pessoas bem humoradas.
Elisabeth caminhava sentindo o vento levar seus fios e o raio de sol batendo contra suas costas descobertas pela regata.
- Ainda insiste em tocar esse violão? - Se esgueirou no pequeno muro.
- Eu tenho um dom. Sei que tenho. - Gargalhou e soltou o objeto ao seu lado.
Glenn ainda se sentia nostálgico pelo dia anterior, e principalmente pelos acontecimentos anteriores.
- Ainda temos 11 camisinhas. Sabe disso, não? - Se levantou ao ver Lisa adentrar a varanda e se encostar na parede próxima.
- Ta' doido para o segundo round, não é? Esse corpinho aqui já é seu, se é que tem essa preocup.. - Antes que Lisa pudesse responder, Rhee a prensou na parede enquanto encarava seus lábios.
- Ainda 'to melhorando no lance do flerte. - Sorriu.
Lisa podia sentir sua respiração se misturando com a do coreano, e seus batimentos cardíacos mais acelerados do que nunca. Se não estivessem tão expostos, talvez a mulher não aguentaria.
Em um rápido selinho, Lisa se despede e se afasta em passos rápidos sentindo suas costas queimando, não pelo sol, e sim pelo coreano que a cativava.
-ZUMBI! ZUMBI! - Elisabeth correu até a origem dos gritos e notou Andrea observando uma silhueta mancando.
Sua primeira reação foi procurar por Amelya que brincava não muito longe do grupo, e então a pegou pelo braço e se aproximou de Glenn. Mas faltava uma pessoa.
A mesma pessoa por quem Lisa procurou a manhã inteira mas sem sinal, desistiu. Daryl se enfiou no meio da floresta e nem avisou a irmã.
- É só um? - O Grimes de aproximou do treiler.
- Sim. Aposto que consigo atirar daqui.
- Não, não. Andrea, abaixe essa arma. - A Dixon ordenou e foi até o coreano que lhe estendeu um machadinho assim como o dele.
- É melhor nos deixar resolver isso. - Walsh de aproximou com uma picareta.
- Shane, espera um pouco. Hershel quer lidar com os zumbis.
- Pra' quê, cara? Nós cuidamos disso.
O grupo se moveu em direção ao gramado fora das terras Greene e então começaram a correr.
- Daryl!? - Gritou ao notar a silhueta conhecida.
Por um instante seus batimentos cardíacos pararam. O constante medo de perder seu irmão havia se transformado em realidade quando o viu em sua forma zumbificada e machucada.
- É a terceira vez que apontam uma arma para mim. - Concluiu e seus olhos pousaram diante da irmã assutada. - Eu 'to bem, Lis.
Sua preocupação teria se cessado, se não fosse pela bala atingindo seu irmão mais velho.
- Não, Não! - Gritou. O suor escorria em sua testa e suas mãos trêmulas era sinal de desespero.
A mulher se ajoelhou diante do irmão que grunhia sobre o gramado e então percebeu a sorte que Daryl tinha. A bala acertou de raspão da cabeça.
- Ah, Deus. - Grimes suspirou erguendo o Dixon pelos braços assim como a caçula.
- Vamos. - Fez menção de se mover, mas parou assim que ouviu as vozes de desespero.
- Oh, Meu Deus! Oh, meu Deus! Ele está morto? - Gritou a loira.
Lisa tentava de todas as formas ignorar Andrea e despejar um balde de água fria em si. Se ela abrisse a boca, talvez explodiria na frente de todos ali.
- Inconsciente. Só pegou de raspão. - Shane respondeu trocando de lugar com a Dixon e segurando Daryl.
- Mas olha 'pra ele. O que diabos aconteceu? Ele está usando orelhas. - Rhee apontou para o colar de Daryl.
- Gente, isso não é de Sophia? - O grupo parou bruscamente com as palavras de Dog ao notar a boneca em suas mão.
EM ANSIEDADE, Elisabeth batucava os pés juntamente com os dedos em sua coxa. Ao ver seu irmão daquele estado, se sentiu impotente por não fazer nada ou então impedir de que se ferisse.
- Ei, ele vai ficar bem. - O asiático se agachou diante da mulher tentando encontrar seus olhares. - Não me leve a mal, mas todos já quisemos atirar em Daryl.
Sorriu ao ver que cumpriu com seu objetivo. Lisa torceu os lábios tentando conter o sorriso e arqueou o corpo até Glenn que se encontrava segurando suas mãos.
- Obrigada. Mesmo. - Segurou ambos os lados do rosto de seu namorado e colou seus lábios com os dele.
Grudando suas testas e de olhos fechados, a dupla aproveitava a sensação. A sensação de ter alguém com quem se importar e alguém que se importa com você.
Mas eles tinham sim, consciência de que aquilo podia levar ambos a morte algum dia, mas também tinham consciência de que fariam tudo para impedir isso com quem amam.
Um baque assustou a dupla que se virou em direção à porta dando de cara com a pequena e frágil silhueta envolvida com sua boneca favorita.
- Carol disse que o jantar 'tá pronto. - sorriu deixando seus dentinhos evidentes e deixou novamente o casal.
A DIXON NUNCA havia presenciado um jantar tão constrangedor como este.
O silêncio deixava tudo estranho, assim como o ranger dos garfos no prato de vidro.
Lisa se sentava entre Glenn e Maggie, e ao lado do asiático se sentava Amelya que desfrutava da refeição.
- Alguém aqui sabe tocar guitarra? - Se virou para a outra mesa. - Dale achou uma legal. Alguém deve saber como tocar. - Riu.
- Otis sabia. - Patrícia respondeu cabisbaixa e bebericou de sua bebida.
- Acho que sua tentativa de cessar o ambiente constrangedor, foi em vão. - Sussurrou para Glenn.
- É. Ele tocava muito bem.
- Merece um presente pela tentativa. - Concluiu.
Ao notar um bilhete estendido de Lisa, Glenn fricciona os lábios tentando conter o sorriso satisfeito e apanha o pedaço de papel, logo o abrindo.
"Hoje a noite. Aonde?"
Lisa não pôde deixar soltar um riso anasalado ao notar a expressão extasiado do asiático que colocou o papel no bolso.
APÓS O JANTAR a maioria se retirou para que o restante limpasse a cozinha e as louças usadas. Maggie enquanto varria o chão do cômodo se deu conta de que havia um papel caído pouco abaixo da cadeira que antes era ocupada por Glenn.
"Você já fez em cima do feno?"
A morena não pôde deixar de gargalhar com as palavras escritas no papel, mas ao se dar conta do local, fechou o semblante para uma feição de desespero.
Talvez receio de que o grupo descobrisse o real segredo que guardavam sobre aquele celeiro e sobre oque morava lá dentro.
A DIXON APRESSAVA os passos pelo gramado enquanto segurava a lanterna a fim de iluminar o caminho no meio do breu.
Ao ter visão do celeiro, sorriu e se aproximou enquanto esperava algum sinal do coreano que se aproximava por trás em passos leves.
- Te assustei? - Observou o semblante assustado da mulher que se transformou em raiva e saiu batendo no mesmo. Glenn segurava uma lanterna e uma manta cinza. - Tem uma escada na lateral, vem.
Elisabeth soltou seu sorriso ladino e o seguiu enquanto entrelaçavam as mãos, ambos a fim de aproveitar.
Subindo as escadas a mulher recebeu a mão do coreano em ajuda e assim que firmou os pés no andar, entrelaçou os braços com o mesmo.
O celeiro por ser fechado, era muito mais confortável e quente que lá fora em campo aberto.
Ao caminhar pelo andar em busca de um lugar confortável, passaram por diversos fênos até que chegassem à parte descoberta.
- Tá' sentindo esse cheiro? - Tampou o nariz.
- Eu juro que não fui eu. - Zombou.
- Não, não Glenn, é um cheiro estranho. - O silêncio pairou, Lisa pôde ouvir alguns grunhidos e assim que seu namorado ligou a lanterna, ambos se olharam com os olhos arregalados.
- Que merda! - Apressou os passos.
Ao chegar perto da saída, a Dixon assim como Rhee foram parados por Maggie adentrando o local bruscamente os olhando preocupada já sabendo da reação.
- Não era 'pra vocês verem isso.
──𖦹ׂ 𓈒𝓐𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒 .ᐟ
ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ oioi mores, estão bem? Gostaram do capítulo? ꒱
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ᯓ🏷️ ᵎᵎ ꒰ bjos e até o próximo capítulo<3 ꒱
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