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𝟎𝟓𝟗┆𝖽𝗂𝗇𝗇𝖾𝗋 𝗐𝗂𝗍𝗁 𝖯𝖾𝗍𝖾𝗋 𝖯𝖺𝗇

➯˚₊☁️↳ 𝐒 / 𝐧 𝐃𝐚𝐫𝐥𝐢𝐧𝐠 𝐏𝐨𝐯'𝐬


Eu já estava pronta para o reencontro que está destinado a ser um fracasso. Não acredito que terei que encará-lo e ver que ele não é o meu Louis. E o pior, é que sei que tudo isso é culpa minha.

Eu estava sentada diante da penteadeira, encarando meus olhos castanhos escuros, me perguntando se terei a coragem de encarar ele nos olhos depois de tudo o que aconteceu. Se vou conseguir colocar na cabeça que aquele homem não é o homem que eu amava. Suspirei quando Millie encostou o queixo em meu ombro.

— O motorista chegou. Tá pronta? — perguntou ela em voz baixa, acariciando meus braços como um ato de conforto.

Suspirei e assenti, encarando meu vestido verde pelo espelho. Pensando bem, eu ficava muito bem de verde. Pensando pelo lado bom, eu estava linda para um passeio, mesmo que seja formal e um pouco forçado. Me levantei do banco e peguei as mãos de Millie.

— Me deseja sorte. — sussurrei enquanto encarava meus pés que reluziam em um salto lindo mas discreto. — Vou precisar.

Ela assentiu e me abraçou. — Cuidado. — diz ela. — Não confunda as coisas, está bem? Siga o roteiro calmamente que vai dar tudo certo.

assenti e olhei para Sadie, lhe dando um abraço. Ela tentou sorrir, para dizer que estava tudo bem. Me afastei e desci as escadas, indo até a porta. Encarei o carro chique do lado de fora e suspirei mais uma vez. Entrei no carro e dei boa noite ao motorista, que respondeu formalmente. Não demorou muito para ele dirigir e passar pelas iluminadas ruas londrinas, que eu amava como minha vida. Londres sempre foi a minha cidade dos sonhos. Sempre tive orgulho de morar nela. Encarei as pessoas pelo vidro do carro, vendo crianças com seus pais, rindo de algo que eles diziam. Vi casais apaixonados de mãos dadas, colados um no outro. Senti uma pontada de inveja.

Eu queria estar assim com ele. Mas como sempre, estraguei tudo. Mas agora não adiantava mais lamentar. O que está feito, está feito. 

Nem percebi que a essa altura, o motorista já havia parado e estava me chamando para descer. Agradeci quando ele abriu a porta e estendeu a mão para me ajudar. Saí do carro e encarei o restaurante iluminado, onde havia dois seguranças. Me aproximei da entrada e um dos seguranças olhou para mim.

— Você é S/n Darling? — perguntou ele, sem se mover do lugar. 

— Sou sim. 

— O Senhor Partridge está lhe esperando. Venha comigo. 

Ele entrou no restaurante e eu o segui com cautela. Andei pela multidão que estavam sentadas, comendo educadamente enquanto os lustres de cristal cobriam o ambiente com uma luz amarela leve. Não encarei ninguém, porque sabia que não era apropriado assim. Deixei minha coluna ereta enquanto andava, com a perna aparecendo sobre a fenda.

O segurança me levou a uma área mais isolada do restaurante, onde parecia um lugar reservado para um jantar privativo, sem pessoas ao redor. Pude ver a mesa ao longe enquanto um homem permanecia sentado. O homem que era a minha morte e a minha ruína. O homem que poderia destruir toda a minha vida, mas fazia meu coração palpitar dentro do meu peito. Quando o olhei e ele olhou para mim com os seus olhos castanhos cor de avelã que eu tanto amava, minhas pernas quase fraquejaram, mas permaneci firme e séria. ele vestia uma camisa branca um pouco chamativa na parte da frente, mas continha alguma estampa caligrafada na roupa. Usava uma calça social preta com os sapatos sociais. mas ele continuava lindo, enquantos seus cabelos chegavam na altura da orelha, penteados um pouco para trás.

Ele sorriu para mim quando me aproximei da mesa. O segurança fez um gesto com a cabeça e saiu, me deixando sozinha com ele.

— Olá Darling — ele sorriu malicioso, enquanto cruzava as mãos por cima da mesa, sem se levantar. — Quanto tempo? Sentiu minha falta, amor?

Eu via a frieza em seu olhar e via o seu escárnio. Não, ele não era o Louis. Ele é o Peter Pan, S/n Darling. Lembre-se disso.

— Oi Pan. — falei com desgosto, enquanto me sentava a sua frente. — Eu queria sentir saudade, mas você sempre complica as coisas.

Ele riu sarcástico. 

— É mesmo? Sério? — ele colocou as mãos sobre o seu colo. — Sou eu ou você está se iludindo o bastante para me culpar ao invés de culpar a si mesma?

Estreitei os olhos em descrença. Mas eu não podia falar absolutamente nada porque ele estava totalmente certo sobre tudo isso. Eu sou a culpada, por não ter acreditado nele. Eu tinha feito uma promessa e a quebrei.

"Não importa o que aconteça, vamos confiar um no outro?" — eu escutava a voz de Louis na minha cabeça, antes da viagem de esqui. Parece que ele preveu o que ia acontecer naquela viagem. Meu coração doeu novamente.

— Quer que eu peça desculpa? — sussurrei sem olhar para ele. — Está bem. Eu errei de novo. Eu não queria ter duvidado de você, mas o problema é a minha insegurança. Eu tinha muito medo de ser trocada. Trocada como o Timothée fez comigo. Eu tinha medo da Cassandra por ela sempre conseguir o que quer. Eu me sentia inferior a ela, mesmo se as pessoas me dissessem o contrário. E quando eu vi ela te beijando, eu fiquei cega de dor por pensar que você caiu nos papos dela, como o meu ex melhor amigo caiu. Agora eu vejo que tudo o que ela queria era tirar tudo da minha vida. E eu sinto muito por ter te deixado. Por ter quebrado a promessa.

Vi uma suavidade surpreendente em seus olhos. Mas não demorou muito tempo para que aquelas íris cor de mel me olhassem com frieza.

— Não importa mais. O que está feito, está feito. Nada pode mudar isso. Nem mesmo suas desculpinhas. Porque eu sei que diz isso para que eu liberte sua irmãzinha e não irei fazer isso facilmente.

Suspirei frustrada. Desviei o olhar e olhei para minhas próprias mãos em meu colo, que acariciava o tecido macio do vestido verde colado ao meu corpo.

— Onde está o Louis? — ousei perguntar.

Seus olhos escureceram e ele bebeu a taça que continha água cristalina. Ele lambeu os lábios.

— Está morto. No céu, onde deveria estar.

Meus dedos apertaram o vestido com força, para controlar o ódio.

— Não. Ele existe dentro de você.

— Cale a boquinha, Darling. Você não sabe de nada. — ele diz zombeteiro, enquanto chamava o garçon.

Ele pediu uma refeição que não me dei ao trabalho de escutar o nome. Eu apenas permanecia focada no homem a minha frente. Ele olhou para mim com um brilho malicioso enquanto a comida chegou.

— Coma Darling. Depois discutiremos sobre sua irmã.

— Não estou com fome.

— Eu mandei você comer, porra. — diz ele severamente.

Me segurei para não revirar os olhos. Comecei a comer sem querer, enquanto encarava tudo menos Peter Pan, que me olhava algumas vezes enquanto comia. Eu sentia as vezes o olhar dele além do meu rosto.

— Esqueci de dizer que você está extremamente gostosa nesse vestido. Verde combina com você — diz ele, me olhando do busto até os meus olhos.

— É mesmo? — perguntei sarcástica enquanto comia.

— Pena que está com raiva. Se não eu te arrastaria até o meu carro e certificaria de rasgar cada pedaço desse vestido...

Meu coração palpitou. S/n isso é só um joguinho! Não o escute!

— Mas ele é tão lindo para ser desperdiçado. Prefiro continuar com ele, obrigada.

— Uma mulher tão difícil. Eu amo isso em você desde o momento em que te conheci pessoalmente em seu quarto.

As memórias passaram como um filme.

— Aquilo tudo foi mentira — falo séria. — Você nunca gostou de mim. Você só queria a minha juventude!

— Não é totalmente verdade, S/n. Você sabe que eu também sou atraído por você. Mas eu não consigo resistir a sua juventude. A inveja e o desejo é inevitável.

Terminei de comer, assim como ele. Ele limpou a boca com o guardanapo.

— Você sabe que eu não gosto de enrolar. Fale logo o que você quer para eu ter minha irmã de volta.

Ele sorriu maliciosamente para mim.

— Tão impaciente, amor. — Ele cruzou os dedos por cima da mesa. — Eu também não gosto e você sabe. Mas tenho que dar um toque de ansiedade se não, não fica divertido.

Revirei os olhos e me encostei na cadeira.

— Não revire esses olhinhos pra mim.

Sorri zombeteira. — Ou oque?

Ele deu um sorriso quase diabólico enquanto se enclinava sobre a mesa, para perto de mim.

— Ou eu vou fazer você revirá-los outra vez, mas não será de tédio, eu garanto.

— Seu pervertido!

— Você ama, amor. Eu sei. — Ele olhou para as próprias unhas. — Vamos ao que interessa antes que eu te arraste daqui e te faça minha outra vez.

Comecei a suar frio com suas últimas palavras. Fazia tempo que eu havia dormido com ele. E vê-lo nesse terno... estava me causando reações. Eu estava tremendo por dentro.

— O negócio é o seguinte. A vida da sua irmã tem um preço. Espero que você faça a escolha mais sensata para você. Eu quero o que eu sempre quis de você. Quero a sua alma, em troca da vida de sua irmã.

É claro que ele quer a minha alma. Ele nunca esquece disso. Ele sempre se entrega a esse medo de crescer e se torna o próprio medo em pessoa. Se torna mortal.

— Não me surpreendo. Por quê será? Você nunca muda o disco. Você e essa sua obsessão pela magia e juventude não te fazem ser racional. Esse é o seu único desejo. Ser jovem e ser um assassino.

Ele riu e ajeitou o cabelo.

— Isso é o que sempre fui. A melhor parte de mim. E se você ousar me desmentir, vai perder o seu tempo porque sempre vou achar o Louis um imbecil, inútil, ingênuo e fraco. Um merdinha.

Fechei os punhos e tentei me controlar.

— Pare de falar assim de si mesmo.

— Ele não sou eu. Eu não admito que ele seja eu. Ele vai deixar a minha vida em breve, se você ser uma boa menina e aceitar se entregar a mim.

Me levantei da cadeira com raiva. O encarei.

— Vai se foder Pan — me viro para sair.

— Só se você vinher junto, amor — diz ele zombeteiro. — Você terá dois dias para pensar. Se chegar o pôr do sol do segundo dia, eu a levarei até você e a matarei na sua frente. Então você se culpará pela morte dela para sempre.

Não respondi enquanto saía do restaurante sem olhar para trás. Andei pelas ruas movimentadas e chamei um táxi.

O inferno na minha vida irá começar agora. E se for para ser assim, eu darei a minha vida por aquela que amo.

A minha irmã.


NOTES

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VOLTEI CAMBADA.

Finalmente criei vergonha e vim atualizar. 😩🥳

Bom, vou logo avisando que Neverland finalmente está na reta final. Depois de 3 anos no ar, ela vai terminar, graças a Deus.

E eu sinto que a maioria das pessoas deixaram de ler. E fiquei bastante triste e não tive tanta inspiração como antes. Mas agora eu voltarei e não decepcionarei vocês.

Voltarei a indicar essa fic no tik tok para que todos voltem a ler. E em breve vou reescrever algumas partes que não gostei no começo e deixarei mais interessante.

E olhem pra quem gostou do Rigel Wilde (de Fabricante de Lágrimas) eu postei uma fanfic dele. Está no meu perfil. Postarei CAPS em breve.

Espero que tenham gostado do cap!

Amo vocês ❤️

xoxo, nih 💐

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