➯˚₊☁️↳ 𝐒 / 𝐧 𝐃𝐚𝐫𝐥𝐢𝐧𝐠 𝐏𝐨𝐯'𝐬

—  Louis alguém vai entrar aqui e nos descobrir — falei, pela milésima vez, tentando afastar Louis de mim, que beijava meu pescoço. Mas parece que ele não se importava, ele só queria ficar a sós comigo, pra matar as suas benditas vontades.

Ele continuou  beijando o meu pescoço. Eu  agarrava seus ombros fortemente, tentando por um momento afastá-lo.  Mas ele era mais forte e continuou com seu corpo a frente do meu. Eu estava sentada em uma das mesas da enorme biblioteca silenciosa.

Deixei escapar um suspiro e cedi, jogando a cabeça pra trás.

— Louis... — sussurrei — aqui não é um lugar apropriado.

Ele olhou e me beijou, fazendo nossas línguas se conectarem mais uma vez em sincronia. Eu agarrei seu cabelo e dava leves arranhadas em sua nuca.

— Quem liga pra lugar? — sussurrou ele entre meus lábios vermelhos e inchados. — Estamos aqui no maior silêncio. No escurinho. Entre quatro paredes. Ninguém vai nos ver.

— Mas você acha mesmo que só tem a gente de casal se pegando nessa escola? — soltei, com seu rosto próximo do meu. — Com certeza deve ter vários casais se pegando, e se um entrar aqui já era.

Ele suspirou e se afastou para me olhar. Eu estava com a respiração pesada. Eu ajeitei meu cabelo castanho com a mão, fazendo com que ele se afaste e me olhar profundamente. Estreitei os olhos.

— Porque tá me olhando assim?

Ele sorriu sem mostrar os dentes, se aproximando de mim, fazendo com que eu fique nervosa, me deixando sem ar por um momento.

— Eu só estou admirando a minha namorada.

Eu o olhei, arregalando os olhos.

— Bom — murmurrou ele, retirando a caixinha roxa de seu bolso. — Sei que não é em um lugar romântico ou em um encontro na luz do luar, mas o que vale é o sentimento por trás. O que vale é a intenção. Bom S/n, não sou muito bom em discursos mas, você foi como um anjo na minha vida. Uma luz reluzente que iluminou meu coração escuro e sombrio. Você me fez sentir coisas que eu jamais senti na minha vida inteira. Você é especial. Você é um sonho, é a garota que todo garoto queria ter. É talentosa, tímida, gata pra caralho e leva qualquer um pro inferno, com as coisas insanas que pensam quando olham pra mulher que você está se tornando. Você me leva pro céu e pro inferno ao mesmo tempo. Você é a mulher da minha vida S/n. Eu quero passar bons e maus momentos com você do meu lado. Quero que você seja minha.

Meus olhos se encheram de lágrimas. Coloquei a mão na boca e ele se afastou, para que eu descesse da mesa. Ele colocou a caixinha em minha frente

— S/n, você aceita ser namorada desse pobre Lorde apaixonado? — perguntou ele, abrindo a caixinha, que havia um anel dourado, com um diamante em forma coração em um tom reluzente de esmeralda.

— Sim! — exclamei, o abraçando fortemente enquanto ele ria da minha empolgação. — ÓBVIO.

Ele colocou meu rosto entre suas mãos e me olhou profundamente, sério por um momento.

— Eu te amo tanto S/n — disse ele profundamente.

— Eu também te amo Louis — admiti acariciando seus cabelos macios. Ele fechou os olhos com o ato. Desci minha mão até seu rosto e fiz o mesmo. Acariciei seu rosto macio.

Ele se aproximou novamente e colou seus lábios nos meus, em um beijo apaixonado. Me rendi ao seu beijo, como sempre fazia. Minhas pernas pareciam gelatina do tanto que tremiam.

Ele saiu do beijo rapidamente, colocando nossas testas.

— Eu vou ali e volto logo — disse ele mordendo o lábio inferior. Ele tem uma mania de fazer isso.

Sorri e ele se afastou sorrindo. Ele colocou novamente seu colete e seu casaco, saindo da biblioteca e indo para o corredor.

Sorri e rodopiei de alegria, emocionada. Eu agora estou oficialmente namorando o único garoto que amei todo esse tempo. Nada me faria mais feliz do que agora.

Me sentei pensando nos momentos fofos que passamos, dos flertes que ele fazia enquanto eu fingia que não me importava, que não mexia comigo. Velhos tempos...

Acho que passei mais de quinze minutos dentro da biblioteca. Estranhei por Louis não ter voltado. Me levantei, ajeitando meu vestido branco. Mas quando eu estava prestes a sair, alguém apareceu na porta, fazendo com que eu me afaste.

— Que cena linda não? — perguntou Timmy, sorrindo debochadamente, se escorando na porta.

— O que você quer Chalamet?

— Nada só... — disse ele se aproximando e entrando na biblioteca. — Só quero fazer o que eu queria fazer quando cheguei aqui.

Ele me mostrando uma chave e se virou, fechando a porta da biblioteca. Arregalei os olhos com o ato dele. Comecei a andar pra trás, receosa.

— P-porque trancou a porta? — perguntei gaguejando.

Ele sorriu sem mostrar os dentes, colocando a chave no bolso. Ele começou a andar para a frente, em minha direção.

— Eu só tranquei para termos mais privacidade.

Neguei com a cabeça e parei por um momento de andar para trás. Agora fudeu tudo. Eu estava encurralada entre duas estantes laterais e ele. Eu já estava com as costas na parede.

— Fica longe de mim Timothée! — exclamei colocando as mãos na frente.

Ele riu, negando com a cabeça.

— Não quero. — Ele afastou minhas mãos, segurando com uma certa força enquanto eu me debatia.

Ele aproximou seu rosto do meu. FUDEU TUDO.

➯˚₊💐↳𝐏𝐞𝐭𝐞𝐫/𝐋𝐨𝐮 𝐏𝐨𝐯'𝐬

Depois que saí do banheiro, eu estava indo direto para biblioteca quando uma garota ruiva de cabelos cortados até o queixo me parou.

— Louis né? — perguntou ela de um modo inocente. Ela não parecia que queria me paquerar.

Assenti para a mesma.

— Bom  a S/n mandou avisar que está te esperando no pátio.

Arqueei uma sobrancelha. Como assim? Eu pedi para que S/n não saísse da biblioteca.

— Onde ela estava quando avisou o recado? — perguntei desconfiado.

— Ela estava saindo da biblioteca.

Assenti para a garota e a agradeci, indo direto pro salão.  A garota parecia que não estava mentindo, por isso que fui para o pátio.

Procurei a S/n com o olhar, mas não a vi em lugar nenhum. Fui até a mesa onde os meninos e Sadie estavam, afim de perguntar aonde S/n estava.

— Vocês viram a S/n? — perguntei me sentando na mesa.

Millie arqueou uma sobrancelha e me olhou.

— Ela não estava com você?

— A S/n não apareceu por aqui não — disse Sadie perto do meu ouvido, por causa da música alta.

Arqueei uma sobrancelha e me encostei na cadeira. Talvez ela esteja no banheiro.

Esperei mais ou menos uns quinze minutos e nada de S/n aparecer. Comecei a ficar preocupado com ela. Aonde ela se meteu? Acho que realmente ela está no banheiro. E o pior é que eu não posso ir até lá. Ia ser muito desconfortável eu entrar no banheiro das meninas.

Mas não seria desconfortável se eu ficasse do lado de fora, na porta esperando ela sair. É isso que vou fazer. Me levantei rapidamente, indo em direção ao banheiro feminino. Mas parei quando vi a porta da biblioteca ao longe. Não custa ver se ela está lá. Mas estranhei por a porta estar fechada. Eu tinha deixado aberto.

Andei até o local, sem emitir nenhum barulho. Mas acabei escutando um choro baixo vindo da biblioteca. Coloquei o ouvido na porta para escutar melhor.

Meu coração errou uma batida ao escutar uma voz suplicar.

— Timothée para! — suplicou S/n aos prantos. — Tá me machucando porra!

— Fica quieta S/n!

Meu sangue ferveu em minhas veias ao escutar a voz desse imbecil. Fechei as mãos em punho com tanta força que eu posso jurar que vai ficar a marca vermelha de meus dedos depois. Coloquei a mão na maçaneta mas estava trancada.

Me afastei da porta e com um empurrão forte com a perna, arrebentei a porta com força, fazendo a tranca se quebrar. Olhei com ódio em meus olhos.

Pude ver perfeitamente Timothée em cima de S/n. Ele a prensava na parede, prendendo também seus dois braços com uma fita. Ele beijava o pescoço dela, e ela tentava a todo custo afastar ele de perto dela.

— MAS QUE PORRA É ESSA? — gritei ao ver a cena em minha frente.

Timothée se virou e me encarou com escárnio. Ele sorriu, mechendo seus cabelos castanhos.

— Que bom que chegou para ver a festa!

— VOCÊ TÁ MALUCO CARALHO? — perguntei com raiva. — EU NÃO JÁ DEIXEI CLARO SEU IMBECIL? ERA PRA VOCÊ TER ME ESCUTADO, NÃO TER ME DESOBEDECIDO!

— Eu não cumpro ordens suas Partridge.

— Mas devia cumprir. — falei com o Tom de voz mais baixo, mas a raiva ainda era eminente. — Eu não sou homem de brincadeira.

— Eu também não sou Luís.

— Porque você não a soltou como ela pediu cacete? — perguntei com o ódio em meus olhos.

Acho que tô assistindo muita série com palavrão.

— Porque ela quer. Ela só não quer admitir por sua causa.

Eu ri sarcasticamente.

— Ela não te quer idiota! Nem se quer ela tava gostando. VOCÊ NÃO VÊ O ESTADO QUE ELA SE ENCONTRA?

— Estou vendo perfeitamente. Mas ela me quer desde que éramos crianças.

— EU DUVIDO! — exclamei passando as mãos nos cabelos, tentando me controlar pra não fazer nenhuma besteira.

— É mesmo? Não foi o que aconteceu quando ela correspondeu ao meu beijo a um ano atrás. Essa vadia sempre me amou.

Fechei o punho com força. ELE A CHAMOU DE QUÊ? MAS QUE FILHO DE UMA MÃE!

— Repete que eu não ouvi — falei me aproximando do mesmo, ainda com ódio.

Ele nem se quer saiu do lugar. Ele pronunciou cada palavra dita anteriormente.

— Essa V.a.d.i.a sempre me amou.

— SEU FILHO DA PUTA! — exclamei pegando a gola de sua camisa.

O joguei no chão com brutalidade. Me agachei ao seu lado e comecei a distribuir socos no mesmo, que não era tão fraco assim. Óbvio que eu sou mais forte que ele, mas ele também tem suas táticas.

— Respeita minha namorada seu merdinha! — exclamei dando outro soco em seu rostinho de mauricinho.

Ele revidava algumas vezes. Ele conseguiu dar um soco na minha boca que escorreu o líquido vermelho. Limpei com o dedo e sorri.

Ele vai pagar pelo que fez.

Soltei a bomba e saí correndo🏃‍♀️

Olá amores, como estão?

Bom espero que tenham gostado do cap<3

Vcs viram gente? Eu bati 1k de seguimores aaaa tô tão feliz-----

Amo vcs demaiss<3

Your Girl
Nívia💐