𝟎𝟐𝟖┆𝗋𝖾𝗎𝗇𝗂𝗈𝗇 𝗐𝗂𝗍𝗁 𝖶𝖾𝗇𝖽𝗒
➯˚₊💐↳𝐏𝐞𝐭𝐞𝐫/𝐋𝐨𝐮 𝐏𝐨𝐯'𝐬
Eu estava sentado, batendo o pé repetidas vezes no chão, incomodado pelo olhar que eu recebia daquele ser que está atrás da S/n.
Eu seriamente planejei vários planos em minha mente pra matar esse idiota. Sim, matar. Mas aí eu percebi que eu não sou mais essa pessoa, eu não quero ser mais essa pessoa. Pela S/n. Vou tentar resolver esse assunto de uma forma civilizada. Mas se ele não quiser assim, muito briga vai rolar. E eu não vou me importar se ele sair todo quebrado. Ele mereceu isso.
Olhei para o relógio na parede, que marcava onze e dezenove da manhã. Pelo que eu ouvi S/n dizer, nós seríamos liberados as onze e vinte.
Eu não queria ficar nessa sala nem mais um minuto. Estou começando a ficar sufocado.
Logo o sinal bateu e todos os alunos presentes na sala, começaram a se retirar calmamente. Esperei aquele Timothée sair. Quero dar um avisinho pra ele antes de ir embora.
— Ei! — exclamei, depois de sair da sala, chamando sua atenção. — Timothée não é?
Ele se virou e me encarou com desdém. Eu permanecia com um sorrisinho cínico em meu rosto. Ele arqueou uma sobrancelha e continuou parado, pronto pra escutar o que eu tinha a dizer.
— Eu soube que você está importunando a S/n, que está interessado nela. Eu não gostei nada de saber disso.
Timothée deu uma risadinha e virou a cabeça pro lado. Canalha.
— O que vai fazer a respeito? — perguntou ele, voltando a me olhar.
Me aproximei do mesmo, ficando cara a cara com ele. Fiquei sério e coloquei meu dedo indicador apontando para seu peitoral, o empurrando pra trás.
— Eu vou deixar uma coisa bem clara. — falei enquanto o olhava com nojo. — Entre bilhões de pessoas no mundo escolha outra pessoa, porque ela pertence a mim. Se chegar perto dela de novo, você vai ter que arcar com as consequências. Ficou claro, ou quer que eu desenhe?
Ele retirou meu dedo e balançou seu cabelo cacheado. Logo ele sorriu cínico novamente.
— Ficou claro, mas isso não vai durar por muito tempo Partridge.
— Foda-se. O recado tá dado — falei me virando de costas e saindo do local.
Realmente eu quero ter uma briga com ele, mas tenho que me controlar e seguir o plano. A S/n não gostaria nada se eu desse um jeito nele, se é que me entendem.
— Oie Darling — falei me aproximando e ficando de frente com a mesma.
— Oie Partridge — disse ela sorrindo sem mostrar os dentes.
Seu rosto angelical estava perto demais do meu, não sei se vou conseguir controlar meus instintos aqui nesse lugar público.
Me aproximei dela e lhe dei um selinho demorado, abraçando sua cintura. Eu não me cansava de dizer, que o beijo dela, é como uma droga pra mim.
Nos afastamos e colamos nossas testas. Ela deu um sorriso radiante, e me olhou nos olhos. Não entendo, depois de tudo o que eu ia fazer com ela no passado, ela continuava me amando e perto de mim. O amor é estranho as vezes.
— Eu tô com vergonha — disse ela encostando sua cabeça em meu ombro.
— Vergonha de mim baby? — perguntei confuso, beijando o topo de sua cabeça.
— Não Lou, tô com vergonha porque as pessoas estão nos olhando.
Eu olhei em volta e reparei que várias pessoas nos olhavam, até mesmo Timothée e aquela garota que me paquerou hoje cedo. Revirei os olhos ao olhar pra eles. Eu sei exatamente quem Cassandra é por dentro. Pelo que a S/n me descreveu dela, ela é chata, trapaceira e é capaz de tudo pra conseguir o que quer. Assim como o Chalamet. São farinha do mesmo saco.
— Eles dois se merecem — sussurrei me virando de costas e colocando meu braço em volta do pescoço de S/n.
S/n assentiu e pegou na minha mão esquerda, que estava em seu pescoço.
— Aonde vamos agora? — perguntei olhando para a garota.
— Vamos pra minha casa.
Arregalei os olhos e engoli em seco. Só de pensar de ver a Wendy de novo, me dá calafrio, já que ela ficou bem brava quando soube que eu ia matar a filha dela.
— Eu tô frito — falei colocando a mão na testa.
S/n riu da minha expressão.
— É a minha mãe né? Ela não vai nem se lembrar desse detalhe. Ela vai ficar feliz em te ver de novo.
Suspirei, tentando me acalmar. Respira Louis. É a Wendy Darling, sua amiga de antiga data. Não fica nervoso.
— Vamos esperar os meninos e a Sadie aparecerem.
Não esperamos muito tempo. Logo apareceu os meninos e a Sadie. Caminhamos de volta para a mansão Darling. Conversamos sobre várias coisas, até mesmo sobre o bendito baile de primavera que é amanhã.
Realmente eu não fazia ideia do que vestir.
Sadie me disse que as mulheres tem que chamar os homens para ser seus pares. Se S/n não tiver coragem de me chamar, eu vou fazer isso por ela. Só vou esperar até amanhã.
Chegamos em frente ao portão da casa. Suspirei mais uma vez e segurei firme a minha mochila que estava nas costas. S/n pegou em minha mão, pra tentar transmitir conforto.
A porta se abriu, revelando a grande sala da casa. Nela, estava a Darling mais nova, Alice. Ela brincava com uma florzinha cor violeta em sua mão. Ela olhou em nossa direção e enclinou a cabeça.
— Quem são eles Sadie? — perguntou ela desentendida.
— Não sabe mesmo quem são? — perguntou S/n, apontando para os garotos e a mim.
A garotinha demorou para sacar que nós éramos os personagens queridos das histórias preferidas dela. Quando soube, se levantou e veio correndo pra perto de mim. Me agachei para ficar no seu tamanho e dei um sorriso.
— Você é o Peter Pan? — perguntou ela, extasiada.
Assenti com a cabeça e com isso ela me abraçou. Retribui o abraço da garota.
— Você ainda pode voar?
— Sim — garanti, assentindo com a cabeça.
— Pode me mostrar?
Olhei para todos da sala e me levantei. Comecei a flutuar levemente, fazendo a garota sorrir e bater palma.
— É tão hilariante ver isso.
Voltei para o chão.
— Eles são os garotos perdidos — apontei para os mesmos, que acenaram.
Alice foi cumprimentá-los, enquanto eu abraçava S/n.
— Parece que o garoto voador está aqui novamente — disse uma voz empoderada.
Suspirei e me virei para encarar Wendy, que estava adulta, com seus cabelos levemente ruivos soltos, sem a franjinha que tinha quando era adolescente.
— Olá Wendy — cumprimentei sem graça.
Ela se aproximou e me deu um abraço apertado. Fiquei um tempo assimilando que ela tava me abraçando. Depois retribui seu ato.
— Não mudou nada em? — perguntou ela com um sorriso. — Continua o mesmo Peter de sempre.
Sorri envergonhado.
— Achou mesmo que eu iria mudar? Peter Pan nunca muda.
Ela assentiu, mas ficou séria de repente.
— Não esqueci o que queria fazer com a S/n, comigo e com minha mãe.
Suspirei.
— Wendy eu sinto muito. Eu não queria que minhas intenções tivessem sido assim. Se eu pudesse voltar no passado, eu mudaria. Mas não posso. O único jeito é mudar pra melhor agora.
— Eu sei querido. O amor da S/n foi forte o bastante pra te fazer mudar.
Sorri, olhando para S/n, que ria da bobagem de alguns dos meninos.
— Ela foi minha salvação. Eu a amo como nunca amei ninguém.
Wendy sorriu pra mim e deu um tapinha nas minhas costas.
— Você tem sorte de ter ela na sua vida. E tenho certeza que ela também tem sorte de ter você.
Sorri novamente e observei S/n olhar pra mim e me dar um sorriso. Eu tive vários momentos bons aqui. Mas essa, é mais que bom. É totalmente especial e maravilhoso.
Espero que tenha mais momentos assim.
001. Oie amores, como vão?
002. Esse foi mais um cap de hoje, espero que gostem.
003. Finalmente o Louis apareceu. Tão pitico-----
Your Girl
Nívia 💐
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