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𝟎𝟏𝟕┆𝗍𝗋𝖺𝗂𝗍𝗈𝗋


➯ ˚₊💐 ↳𝐏𝐞𝐭𝐞𝐫/ 𝐋𝐨𝐮 𝐩𝐨𝐯'𝐬


Eu estou transtornado! Eu não acredito que o imbecil do Killian queria mandar a S/n me matar. Mas que idiota e inútil! Até pra me matar precisa de alguém pra fazer o serviço por ele.

Estou nervoso, passando as mãos no meu cabelo molhado. Minha vontade é de socar tanto a cara dele que se depender de mim, ele já estaria morto. Eu não vou conseguir controlar meus instintos.

Me virei em direção ao lado oposto do caminho das barracas. Meu olhar era de ódio e vingança. Alguém não ouse mexer comigo ou com alguém que me importo. Se não, vai pagar muito caro.

S/n me olhou assustada. Comecei a andar, mas logo ela me impediu de continuar meu percurso.

— Aonde vai Louis? — perguntou ela, me parando, colocando a mão no meu peitoral que subia e descia de raiva.

—  Eu vou matar aquele desgraçado! Vou matar ele, depois esquartejar e dar ele de comidinha pra aquele crocodilo idiota!

S/n negou com a cabeça.

— Não Louis, escuta o resto da história...

— Não S/n! Eu tô com muita raiva agora e preciso descontar nele!

Eu ia me esquivar dela mas ela me impediu. Ela rapidamente me beijou. Um selinho demorado, que pra mim, significa muito. Ela me agarrou, como se quisesse se abrigar em mim. Logo passei meus braços em sua cintura, a apertando contra mim.

Ela conseguiu me acalmar com um simples beijo. Isso é inédito. Geralmente quando fico com raiva, eu desconto em alguma coisa até me acalmar. S/n causa um efeito sobre mim que eu nem sei explicar. Nenhuma garota tinha esse efeito sobre mim.

Talvez eu esteja sentindo algo que eu juraria a mim mesmo que nunca permitiria que acontecesse. Eu jurei que nunca sentiria esse sentimento que chama... Amor. Eu não sei o que é isso, mas sabia que poderia me deixar fraco. E eu não sou fraco.

Ela se afastou de mim e colou sua testa na minha. As nossas respirações descompassadas, por termos passado um tempo se beijando. O longo tempinho.

— Se acalmou agora? — perguntou ela pegando na minha mão.

Sorri para a mesma.

— Sim.

Logo o sorriso lindo no rosto dela sumiu, no lugar veio a expressão de dor e culpa. Não entendi o porquê. Arqueei uma sobrancelha.

— E Louis, eu tava tão desesperada que quase considerei a ideia...

Arregalei os olhos e soltei minha mão da dela. QUE PORRA É ESSA?? ELA TÁ QUERENDO DIZER QUE IA ME MATAR?

— QUE??? — exclamei, com um olhar de raiva. — VOCÊ IA ME MATAR S/N?

S/n olhou pro chão e tampou o rosto com as mãos.

— EU NÃO TÔ ACREDITANDO NISSO! DEPOIS DE TUDO QUE PASSAMOS, NOS DIAS QUE PASSAMOS JUNTOS VOCÊ IA ME RETRIBUIR ASSIM? ME MATANDO?

— Me desculpa Louis. Mas eu nunca teria coragem de fazer isso com ninguém.

— Quando tentou me matar?

— Ontem a noite. Eu não fui olhar você dormir. Eu levei um canivete e...

— NÃO CONTINUA A FRASE! EU NÃO QUERO SABER!

Suspirei. Minha vontade era arrancar os meus próprios cabelos, só da raiva desgraçada que eu to sentindo nesse momento.

Mas o pior é que eu não posso julgar. O que eu queria fazer com ela, era pior. Uma coisa cruel. Uma coisa que o próprio vilão faria. Eu por acaso sou o vilão? Com certeza sou.

Ela foi sincera comigo. O mínimo que eu posso fazer por ela é ser sincero também com ela. Ela merece saber a verdade.

Me virei em sua direção, com um certo receio. Estou com medo de ela me odiar pelo resto da vida. Eu não quero isso, por que eu a amo. Que coisa estranha.

— S/n — a chamei, fechando os olhos com força. — Eu também preciso falar com você.

Ela me olhou com os olhos cheios de lágrimas. Ela limpou rapidamente e se levantou.

— Pode falar Louis. Estou ouvindo.

— É melhor você se sentar de novo.

Ela assentiu e se sentou. Eu me afastei um pouco e me encostei na árvore na frente dela.

— Como eu sou descrito pela a sua mãe?

— Ela disse que você é um garoto bom, e extrovertido, que tem medo de crescer e ter responsabilidades pelas costas.

Neguei com a cabeça. Isso é uma mentira. O que era de se esperar.

— E o meu propósito?

S/n ficou pensativa por um momento, mas depois me respondeu.

— Que seu propósito é achar uma mãe pra os meninos perdidos. Pra que eles se sintam que estão em casa, de alguma forma.

Outro mito. Mordi o lábio inferior com força. Eu até senti que meu dente acabou cortando, por que senti o gosto amargo do sangue na minha boca.

— Mito. Tudo isso é um mito inacreditável — confessei olhando seriamente para a garota, que fez uma cara confusa.

— Como assim mito? Qual é a verdade?

— Promete que não vai surtar?

S/n revirou os olhos e cruzou os braços.

— Se você tá falando isso, quer dizer que eu vou surtar.

— Me prometa S/n!

— Vai! Conta logo!

Suspirei, mais uma vez. Respira Peter, respira.

— Vou começar do começo. Na verdade eu nunca tive família...

— O quê?? Mas você me disse que tinha.

— Eu menti. Eu não gosto falar sobre meu passado com ninguém. Nem mesmo com Millie, já que é como uma irmã pra mim. Continuando, eu nunca tive família. Minha mãe me abandonou em um orfanato de freiras. Ela só deixou uma carta, dizendo que um dia voltaria pra me buscar. Mas desde que eu tinha completado 17 anos, ela nunca mais voltou. As freiras eram más, me maltratavam e meu melhor amigo também. Willian. Uma noite no orfanato, o gancho me sequestrou e me trouxe pra Neverland, e ele  queria me fazer seu escravo. Mas consegui fugir. Como vingança, dei a mão dele pro crocodilo.

S/n me olhava atentamente. Ela não desviava seu olhar de mim de jeito nenhum. Desviei o olhar, recoso do que vem a seguir.

— Desde então, viramos rivais. Então comecei a ter poderes. Eu amava a minha nova vida aqui, e eu sabia que era imortal. Mas não pra sempre. Toda magia tem um preço. E o preço que eu tinha que pagar era que eu devia consumir almas de garotas pra continuar com a aparência desse jeito.

S/n arregalou os olhos e se levantou rapidamente, colocando a mão na testa. Ela começou a respirar irregularmente. Comecei a ficar preocupado, ela vai ter um treco na minha frente.

— Você tá bem S/n? — perguntei me aproximando da mesma. Mas logo parei no meio do caminho.

— Meu Deus! Eu não acredito Louis! Você m-matou... — gaguejou ela, apontando pra mim.

— É... Eu comecei a trazer garotas aqui pra depois matá-las e consumir a alma delas.

— Eu vou vomitar — disse ela cambaleando e se segurando em uma árvore.

— E você não ouviu toda a história.

— Tem mais?

— Então comecei a fazer isso. Com tempo, eu não me importava em matar. Eu gostava algumas vezes. Amava quando elas imploravam pra viver e eu não deixava.

S/n se virou pra mim, com o rosto perplexo.

— Mas um dia, eu soube de uma profecia. Uma garota da geração de garotas  Darling teria a alma pura o suficiente pra que eu me torne imortal pra sempre. Eu não precisaria matar mais garotas pra ficar imortal. Então eu estava decidido a achar a garota. A primeira garota Darling foi sua avó, Nana. Ela não era a garota. Mas insisti mesmo assim pra ela vir comigo mas elq não quis. Segundo foi sua mãe, que consegui convencer fácil. Mas eu também sabia que não era ela. E não consegui matar sua mãe, por que parece que as Darling tem um encanto sobre mim que não consigo fazer nada com nenhuma.

Eu olhei pros meus próprios pés. Culpado pelas coisas que cometi no passado. Eu pela primeira vez, me senti culpado por tudo.

Mas continuei meu discurso.

— Depois foi sua prima Jane. Tive que ter um caso com ela, pra ela vir pra cá. Mas não foi nada sério. Também não consegui fazer nada e também não era ela. A próxima foi Sadie, mas também não era ela. Depois de 1 ano depois veio  a notícia de que Wendy estava grávida. E eu sentia que era esse bebê que seria a minha imortalidade. E esse bebê era você. Acompanhei tudo, seus primeiros passos, a sua primeira andada de bicicleta. Eu via como ficava feliz quando escutava minhas histórias. Você S/n É a garota que pode me fazer um imortal.

Ela atuou. Ela me olhou totalmente assustada. Mas o que eu não entendia era que como ela ainda estava ali, me encarando. Ela ficou muda. Eu percebi que ela suava frio.

— Você ia consumir minha alma? — perguntou ela, com sua voz fraca.

Eu nunca chorei, mas naquele momento, lágrimas de culpa se formavam em meus olhos.

— Sim. Minha intenção era te matar.

S/n começou a andar pra trás, totalmente desnorteada. Me aproximei da mesma, tentando ajudar.

— FICA LONGE DE MIM! — gritou ela. — E EU PENSANDO QUE EU ERA A TRAIDORA. MAS NA VERDADE É VOCÊ!

Eu abaixei a cabeça.

— Eu trai você? — perguntei com a voz falha.

— Não acho que me traiu, mas você continua sendo um traidor!

Traidor. Era isso o que eu era. Um traidor que traía sem se importar com nada.

— Eu sou tóxico. Eu sou arrogante, frio, traiçoeiro. Você não devia ter se deixado levar por mim S/n...

— É — concordou ela. — Eu não devia Louis! Quer dizer, Peter. Você não é o Louis que eu conheci. Você sempre foi e sempre será o Peter.

Eu suspirei. Outra verdade dita na minha cara.

— Então quer dizer que esse negócio de me amar era mentira? — perguntou ela.

Arregalei os olhos e neguei com a cabeça.

— NÃO! — exclamei agoniado. — EU TE AMO MAIS QUE TUDO S/N. Eu sei que parece mentira, mas não é.

— Mentiroso!

— MENTIROSO? VOCÊ ACHA MESMO QUE SE EU NÃO TE AMASSE EU TE DEIXARIA VIVA POR TODOS ESSES DIAS? EU NÃO SOU DE PERDER TEMPO S/N. SE EU NÃO TE AMASSE, EU TINHA TE MATADO FAZ TEMPO.

— Eu não consigo acreditar em você Peter!

— Acredita... Eu te amo.

— Então prove. Me convença do contrário.

Dei um sorriso amigável. Comecei a me aproximar da mesma, com esperança. Ela permaneceu parada e séria.

— Eu faço qualquer coisa! Me diga o que quiser que eu faço.

— Deixe de ser imortal. Venha pra Londres comigo e cresça, seja humano e amadureça.

Arregalei os olhos, ainda olhando para a garota linda na minha frente.

── Cap grande né? Kkkkk OIEE!

Vocês imaginaram que esse era o segredo do Louis? Oque acharam?

Eu ainda tô surtando com o vídeo dele e da Millie gravando Enola Holmes 2😭

Your girl
Nívia💐


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