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Capítulo 3

Essa atingirmos águas turbulentas
Eu serei o único para mantê-lo aquecido e seguro. E nós vamos estar carregando um ao outro. Até que digamos adeus no nosso [no seu] dia de morte. Porque eu tenho [eu tinha] você irmão — Brother, Kodaline.

[...]


O espaço era enorme, ainda que tivessem muitas pessoas lá ele não trazia a sensação de apertado como a sala em que ficaram presos para fazer o teste de iniciação, nem fazia mais calor como lá fora, o ar condicionado funcionava de forma perfeita. A decoração era simples, como se não tivessem feito esforço para ornamentar algo luxuoso o suficiente no qual chegasse aos pés da Okamikou Academy, no entanto era claro, propositalmente decoraram dessa forma, o foco eram os estudantes, os veteranos, todos usavam vermelho, seja numa roupa casual, formal ou despojada, mesmo com outras cores presentes, o vermelho passava o ar de intimidação desejado. Além disso, máscaras de todos os estilos estavam presentes no rosto de cada um deles, omitindo suas identidades, mesmo os mais antigos na instituição tinham alguma dificuldade de reconhecer os seus colegas.

As janelas estão cobertas por cortinas brancas, com detalhes prateados, mesas longas com comidas e bebidas foram postas perto da algumas delas, era o cenário de um baile de primavera qualquer, isso se não contarmos que - ainda - não estamos na primavera, e que a Okamikou não é uma escola qualquer. No meio do salão, ao invés de uma pista de dança, diferentes tipos de jogos são notáveis agora que as luzes foram acesas, com alunos já desfrutando deles, é como se já estivessem ali há algum tempo, se encontram tão imersos nas suas apostas que nem se dão ao trabalho de olhar para quem acabou de chegar.

Instintivamente os novatos aproximaram-se uns dos outros, ou deram alguns passos para trás, sentiam como se fossem pontinhos coloridos no meio de um mar de vermelho, e nem se encontram no meio ainda.

— Não precisam ficar nervosos — A nova presidente do conselho estudantil disse, a aproximação dela foi tão rápida que só foi possível lhe perceber quando ela falou. Hinata Shouko estava  deslumbrante, linda de morrer. Foi um pecado ficar ao lado dela com o meu eu abaixo da média. Sua estatura mediana com pernas para dias e longos cabelos perfeitamente ondulados e com alguém nascendo com o cabelo ruivo-alaranjado que a garota tinha, era raro no Japão. Apenas alguns realmente têm sua rara cor de cabelo, então alguém com essa cor de chama sua atenção automaticamente. Seus grandes olhos íris de avelã com cílios grossos e longos eram hipnotizantes. Era impossível não ficar cego por ela — Olhem ao redor, se espalhem, se enturmem — Com as máscaras que usavam era difícil distinguir a sua voz, o falatório ao redor não ajudava, a música, mesmo que baixa, também não.

Embora a quantidade de barulho impedisse de descobrir a identidade das pessoas através da voz, ela não era alta o suficiente para impedir que ouvissem um som de notificação, os idemics de todos os estudante tocaram, ao mesmo tempo.

— Esses cinquenta pontos que receberam são um presente do grêmio, para que usem da forma que quiserem durante a festa — Dessa vez quem falou fora o vice-presidente do conselho estudantil, que antes se encontrava em cima do palco. Ele estava um pouco atrás da amiga — Se não usarem hoje, vão ser devolvidos automaticamente. E não é de bom tom devolver um presente, não acham?

— Como vamos gastar pontos em uma festa? — Foi a vez de Mafuyu se pronunciar, nunca frequentou um evento desse nível e estava um pouco confusa, assim como a maioria de seus colegas novos no instituto.

— Olhem — Uma das gremistas disse, e se virou, apontando o lugar de jogos no centro — Vocês estão livres para jogar e se divertir, mas claro, ninguém é obrigado a apostar.

— A festa não é obrigatória — A outra continuou — Agora, se não são capazes de desfrutar de um evento social tão importante não estão prontos para fazerem parte de Okamikou — Talvez fosse só impressão, mas sentiam que a garota estava sorrindo por debaixo da máscara — A porta de saída está trancada, será aberta quando todos vocês decidirem se arriscar em ao menos alguma coisa. Há outras formas de sair daqui, basta acharem.

Todo tipo de semblante era notável após a conversa com as meninas; medo, euforia, ansiedade, empolgação, nervosismo, entusiasmo... Cada um deles sentia algo diferente, tinham pessoas que só queriam se ver longe daquela multidão, como Louise Yasu, e outras que não viam a hora de se jogar nela, como Kazuma Matsumoto.

    [...]

22:56, da noite

— Aí estão vocês meus gêmeos favoritos — Hinata fala enquanto abraçava apertado os gêmeos Korosawa. Que estavam sentados em suas mesas bem vestidos em ternos elegantes.

— Olha quem chegou a traidora — Sousuke tenta forçar uma cara de raiva, coisa que não deu muito certo fazendo seu irmã e amiga caírem na gargalhada.

— Traidora por quê? — Pergunta Hinata enquanto colocava a mão no peito se sentindo ofendida.

— E você ainda pergunta, você me deixou na cafeteria sozinho e foi se para fazer compras com a Charlotte — Mas outra gargalhada se fez presente naquela mesa.

— Então quer dizer que meu bebezinho tá com raiva é? — debocha Hinata com um sorriso nos lábios.

— Vai se ferrar Hinata — Retrucou o gêmeo de olhos azuis.

— Nossa o amor de vocês dois é tão grande — Diz Daisuke entre gargalhadas — cadê o capitão? — Pergunta depois que conseguiu remanizar as suas risadas.

— Você sabe como o Kenji é — A ruiva suspirou sabendo do jeito como seu namorado pode ser anti-social — ele some, aparece quando ele bem quer.

Entretanto quando ele não prestava mais atenção na conversa de seu irmão e a sua amiga. Seus olhos observou de forma imperturbada todos no salão. Era cansativo reviver o mesmo dia desde o fundamental — principalmente quando ele viu a maior parte daqueles alunos entrando.

A festa era uma tradição quase arcaica, repetindo-se todos os anos com mínimos detalhes diferentes; as cores, a temática... mas sempre o mesmo significado e o mesmo aviso aos calouros.

Era entediante, mas ele certamente tinha sua forma de entretenimento. Aqueles momentos eram perfeitos para saber quem era quem naquele colégio. E era dessa forma que ele sabia exatamente com quem mexer.

Como Jun, a pessoa mais temperamental (mas ao mesmo tempo descontraída) que qualquer um poderia conhecer. Poucos ganhavam dele quando o assunto era ser pavio-curto.

Ou Watanabe. Você não quer a ter como inimiga, mas ao mesmo tempo, ela era inimiga de todos.

Nakamura Kenji, Takumi Yuno e Hinata Shouko, três verdadeiros prodígios no colégio. Takumi e Hinata esses dois que seriam certamente tomado seu lugar se ele não tivesse saindo seu posto antes, o filho do chefe de polícia já que estava no conselho estudantil há mais tempo esse ano era para ser o presidente mas acabou rejeitando proposta. Então foi para Hinata Shouko — que por algum motivo acabou aceitando — Nakamura diferente dos dois amigos de infância simplesmente não queria ficar atolado com papéis em cima da sua mesa durante o dia todo – já bastasse ele tem que aturar os idiotas do clube de vôlei, por mais que uma deles afirme não ter interesse.

Aquele ano seria diferente de tudo que aconteceu até agora.

E Sousuke sabia disso por ter conhecimento de que a hora das ovelhas negras agirem chegou.

Junto com os novos alunos que se mostraram melhores que toda a antiga geração.

    [...]

Charlotte Nohara joga o frasquinho de whisky no lixo, curva as costas para trás e solta todo ar que há dentro dos seus pulmões com um sorriso de prazer no rosto.

— Ah isso é muito bom...pronto agora eu sou do mundo — Falou a loira.

— E para ser do mundo você precisa beber? — Perguntou Shirayuki engolindo um pouco de sua bebida.

— Yuki, na boa, se você quer continuar sendo minha amiga você vai ter que entrar na minha onda — Charlotte disse apontando para ela.

— Só que eu não gosto de beber — Hirasawa fala encostado no criado-mudo.

— Nem eu... — Diz Nohara e cai na risada pouco tempo depois — É sério é sério, eu não gosto de beber mas quando eu bebo, eu viro outra pessoa que eu sempre quis ser, Ou pelo menos eu acho que queria ser, e essa sim adora beber.

— Você é uma idiota — Concluiu Hirasawa Shirayuki no mesmo momento que o seu celular apitou.

— Era o pai da Aiko de novo? — Pergunta Charlotte ignorando a última fala da garota de cabelos negros.

— Ele vai entrar com o pedido de guarda dela! — Falou com a mão na cabeça, preocupada com o que pode acontecer.

— Mas ele mora na Europa...

— E leva uma vida super regrada, sendo dono de uma mega empresa, isso eu já sei — Fala o encontro começar a falar a andar para o lado e para o outro.

— E agora? — Pergunta Nohara sem saber o que fazer.

— Bom... ele me deu uma escolha.

    [...]

Takumi respirou fundo duas vezes para impedir que o estresse tomasse seu corpo. Ele já sabia que presenciar cenas como essa bem antes da festa em si começar, mas ver Natsume como o autor da situação certamente é uma surpresa.

Takumi analisou todo o salão, procurando qualquer um dos envolvidos naquilo. Notou sua melhor amiga na mesa de jogos, junto com os gêmeos. Aquilo trazia o óbvio sinal que Shoyo não poderia ajudar com a situação.

O veterano avançou pelo salão com passos apressados, atraindo atenção das pessoas para o broche em sua roupa. A maior parte das pessoas já deveria saber a essa altura o que o pequeno diferencial significava.

— Natsume — Chamou, ao se aproximar o suficiente — Venha comigo.

Takumi Yuno nunca iria admitir que não ficou irritada de verdade. Ele sabia que a última pessoa na terra que faria algo assim conscientemente era Natsume. E se ele decidisse o fazer, Nakamura certamente não ficaria calado.

Falando no diabo, o albino não a decepcionou em seguir atrás dos dois. Ele já deveria ter notado que que errado estava acontecendo ali. E provavelmente quem eram os culpados.

Takumi guiou o Harukawa até o final da escadaria do salão, para dentro de uma sala aberta apenas para os membros do Grêmio.

— Algo aconteceu — Afirmou, o rosto relaxado. Yuno respirou fundo novamente, tentando encontrar um jeito de dizer tudo que precisava.

O cabelo de corvo se sentou em um dos sofás vermelhos, acenando para que ele se sentasse na poltrona logo à frente.

— Natsume, os saquinhos que você distribuiu entre os alunos continham substâncias ilícitas — Disse, tentando manter a face séria — Eu sei que não foi você quem conseguiu as drogas, por isso preciso saber quem te pediu para entregar.

Natsume ficou quieto por um minuto pata que seu veterano chegou a pensar que ele não falaria nada.

— Eu sabia o que tinha dentro quando entreguei.

O Às franziu o cenho, sabendo que ele estava mentindo. Agora, quem era importante o suficiente para que o Harukawa assumisse a culpa?

— Natsume, as consequências são pesadas para uma infração dessas. No melhor dos casos você perde todos os seus pontos. No pior você não vai ser apenas expulso, mas vai ter uma longa estadia em um reformatório. Me diz quem te deu as drogas.

Natsume suspirou baixo, negando com a cabeça calmamente.

— Fui eu quem-

Harukawa não teve tempo de terminar sua frase, sendo interrompido pela súbita entrada de Ayamato.

— Fui eu quem entregou as drogas para o Natsume.

Takumi esfregou as têmporas, sentindo sua paciência se esvaindo. Eles iam mesmo jogar dessa forma?

— E como foi que você conseguiu drogas em primeiro lugar? — Questionou.

— Minha competição da semana passada foi fora do campus — O terceiro ano estava honestamente surpresa. Desde quando Ayamato sabe criar desculpas válidas?

— Certo — Yuno suspirou, vendo Natsume encarar o amigo pronto para negar o que ele disse — Eu não sou idiota.

Antes que Ayamato pudesse dizer qualquer coisa, Takumi o encarou com raiva.

— Da próxima vez que acontecer, eu não vou fazer vista grossa. Os dois vão realizar pelo menos uma caridade por dia. Lá fora. Não ligo se forem passar quatro horas passeando com cachorros ou se vão doar milhões de reais para um hospital, só façam isso. E todo tempo perdido lá fora tem que ser recuperado aqui. Atividades extras, aulas extras, ajudas nos plantões... Eu vou estar de olho. E escolham pessoas para serem arrastadas com vocês. Cinco pessoas no mínimo e no máximo. Espero o nome delas no Grêmio amanhã.

O ruivo estava prestes a reclamar quando Natsume se levantou sorrindo.

— Obrigada por essa chance, Takumi-senpai — Disse ele, antes de arrastar o melhor amigo para fora.

O adolescente bufou quando os dois deixaram a sala, seu corpo relaxando imediatamente no sofá.

Pelo menos até os novatos encontrar e destruir sua única chance de paz.

[...]

O que se esconde por trás de vestidos caros, aspecto arrogante e a prepotência característica de uma garota que sempre teve o mundo aos seus pés? Bem, no caso de Hinata Shouko a resposta é "falsidade". Parece que os quilos de maquiagem não foram suficientes para mascarar a mentira em que vive, se você é desatenta o suficiente a ponto de se permitir ser pega, eu serei bem cuidadoso ao expô-la. A temporada de caça continua em Okamikou, e aqui temos a nossa segunda vítima. A garota de olhos de avelã tem a agenda cheia, mas dispõe de tempo suficiente com Nakamura Kenji. Boatos de que o chifre de Benjamin, namorado de Fumiko, anda mais pesado que a consciência desses dois, então aqui vai um aviso: esconda os seus segredos  bem fundo, mas estejam avisados que eu estarei sempre disposto a cavá-los e trazê-los à superfície. Há algo mais lindo e excitante do que o julgamento popular? Acho que as fotos de Fumiko e Martino chegam perto.

Como era a mais nova presidente do colégio estudantil de Okamikou, Shouko não teve oposição e acaba vestindo uma gola alta preta DKNY combinada com jaqueta de couro marrom Vince, jeans do tecido Japanse porque seu amor por jeans e coincidentemente o encontra na névoa de muitas roupas que Charlotte trouxe para ela e botas de salto agulha de camurça Calvin Klein. Ela não está afim de usar saias e além disso o salto das botas não é muito alto.

Seu orgulho diz que ela é equilibrada e não cai tão facilmente, talvez quase implacável. Sua insegurança diz que ela não encontrou a pessoa certa para torná-la absurdamente impulsiva. Claro, talvez uma fração disso seja uma reação triste de conhecer alguém que ela já esmagou há muito tempo, mas ela se recusa a reconhecer nada disso.

— Tenho que fazer o meu melhor — diz Hinata, com o estômago revirando de ansiedade.

Hinata nunca viu a vida como o Inimigo — ela acredita fortemente em si mesma e nas consequências que os indivíduos trazem sobre si — mas quando ela olha para as portas do elevador que acabaram de se abrir para revelar a dita pessoa que ela temia e vê  a ruiva movendo-se para o lado para caminhar em sua direção, Shouko está convencida de que o mundo acabou de foder com ela de mais de uma maneira. Sua determinação mais uma vez é quebrada pela visão de Nakamura Kenji em um terno preto engomado, gravata de seda e sapatos de couro.

Rasgue o coração de Hinata Shouko.

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