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Capitulo 01

Novamente na escola
Novamente no lugar
Novamente na escola
Novamente a acorrentado
Novamente na escola
Novamente na minha gaiola Back In School.

[...]

Academia Okamikou - Um dia antes das aulas começarem.

O primeiro dia de aula teria sido o suficiente. Saber que a partir de amanhã todos irão retornar à velha rotina escolar é desconcertante, até mesmo pelo fato de ter que voltar a inspecionar os jogos e os candidatos a membros do grêmio. Se não fosse por isso, acho que até gostaria da minha vida escolar. Deixo a papelada de lado e encaro o relógio; faltam ainda horas para que eu possa me livrar daqui.

Essa é a parte mais cansativa. Por ser do grêmio, todos os membros devem estar no colégio um dia antes de as aulas começarem para deixar tudo em ordem. E ainda há mais gente aqui, alunos que decidiram conhecer a escola ou organizar seus assuntos antes de tudo voltar à tona.

Sinto uma mão repousando no meu ombro, viro minha cabeça preguiçosamente para ver quem era. Não sei como não adivinhei.

— Eu falei com o diretor — disse, com a mesma voz calma de sempre — os pontos já foram entregues para nós.

— E o que ele disse sobre os novos alunos que selecionamos? Tem algum que deve ser desclassificado?

Yuno nega com a cabeça e se senta na cadeira ao lado da minha, observando os papéis bagunçados e espalhados pelo centro dela, ao lado do meu caderno com as anotações dos novatos.

— As vagas do grêmio serão reabertas? Quase todos os membros foram dispensados ou já se formaram — Torna a perguntar, ainda olhando para os papéis na mesa.

Me ajeito na cadeira de madeira e aponto para minhas anotações.

— Tomara que eles sejam bons mesmo. É mais do que difícil ser aceito aqui, quem dera entrar no Grêmio.

— Nós estamos nele, afinal — Takumi Yuno continua com seu olhar monótono e inexpressivo. Hinata nunca sabe o que ele realmente pensa — O presidente já viu alguma ficha?

— Acha que ele tiraria algum tempo para analisar? — Sorriu. Takumi deveria ser o único que sabia quando ela ficava irritada quando se tratava da falta de responsabilidade no Grêmio — No final, nem sequer ele se importa. Pulou fora daqui na primeira oportunidade.

— Então ele largou o Grêmio — Takumi percebeu em sua voz calma o pequeno tom de raiva.

Rio ironicamente, sabendo que foi exatamente isso que aconteceu. Não sei como minha irmã não recebeu a notícia, que aposto que todos já sabem. Dizem que é loucura fazer isso, principalmente não tendo se formado, e eu devo dizer que concordo. É o cargo mais alto, afinal.

— Você ficou responsável por alguma turma, Shouko? — Perguntou, mudando de assunto.

— Turma A — O sorriso de Takumi se alarga, era óbvio que sua melhor amiga ficaria com essa turma — As vagas para a turma A, C, e D estão abertas. Isso só no ensino médio. As turmas do ensino fundamental secundário ainda estão sendo abertas. Elas vai seguir o ano letivo daqui — Diz Hinata — Você ficou com alguma? — Ele concordou com a cabeça.

— Turma B, não acha isso interessante? Nós seguimos o ano letivo ocidental, ao invés de começarmos as aulas em abril, iniciamos me janeiro — Ela revira os olhos, e se levanta, fazendo-o rir.

— Vou conversar com os alunos que estão terminando a prova de admissão. Até mais tarde, Yuno.

Aceno com a mão e quando ouço a porta fechar e me levanto, sentindo meus músculos enrijecerem. Pego minha mochila e o copo de café em cima da mesa e também deixo a sala, apenas virando para olhá-la uma última vez em calmaria antes do ano recomeçar o mais complicado o possível.

[...]

— Está atrasada, Hinata.

Posso afirmar que de todos os seres que eu conheço, a mais irritante era Shirayuki Hirasawa ou apenas "Yuki" para os mais para os íntimos. Eu considero a minha melhor amiga ela pode ser irritante é uma narcisista, mais legal quando você a conhece bem.

— Sinto muito, senhora comandante de tudo que acontece — Respondeu, fazendo ela franzir a testa irritada.

— Vocês duas deveriam parar de brigar. É cansativo demais — A voz fria e irreconhecível de Nakamura Kenji veio a tona. Na escola, ele era visto como o homem perfeito, bonito e inteligente, capaz de fazer você se apaixonar por ele com apenas um olhar. Ele sempre atraiu muita atenção, mas isso nunca o incomodou.

Kenji sempre se destacou em todos os lugares. Se me perguntassem sua aparência era a culpada. Seu cabelo branco como a neve, seus sedutores olhos azuis penetrantes, seu corpo tonificado... Ele era apenas... Muito bonito. Muito, muito bonito. Mais não era apenas isso que destacava dos demais, sua personalidade gentil e madura também ajudou muito. Ele era o tipo de pessoa que conseguia se dar bem mesmo com as pessoas mais teimosas.

— Terminou tudo no Grêmio?

— Hm. A Fumiko vai terminar o que sobrou. Papelada sobre os clubes e alguns alunos novos.

— Claro que ela vai terminar. Você é preguiçosa demais para isso — Diz Notasaki Rito. Hinata soltou um resmungo baixo, se segur para não gritar aos quatro ventos com ele.

Pelo canto do olho, vejo Kenji apertar as mãos, fincando suas unhas sem força em seus braços cruzados. Mordo minha bochecha, me sentindo arrependida pela discussão com Notasaki. Kenji sempre odiou quando nós dois discutimos. E então em silêncio absoluto nós seguimos pela rua.

— Eu vou para casa mais tarde — Hinata diz, atraindo a atenção dos dois — Vou tomar um café e aproveitar a liberdade antes de economizar meus pontos.

Kenji acena para mim e eu sorrio de volta, mas me viro antes de que Rito dizer qualquer coisa.

O café não está realmente tão lotado, mas suas paredes parecem assombradas pela fumaça que sai da cozinha no fundo do estabelecimento. Me sento em uma cadeira no final da cafeteria e espero a garçonete chegar até mim.

Pego meu caderno folheando — novamente — às fichas de cada aluno. Anotando pontos baixos e pontos altos. O suficiente para saber em qual turma vai estar. Fumiko estava lidando com as fichas do segundo fundamental, sabendo que eu não teria paciência para continuar aquilo.

O exame de admissão, na minha opinião, é uma mentira. São perguntas básicas no início, e sim, como qualquer exame tem perguntas difíceis que se você não estiver estudando por duas semanas antes você não vai saber como respondê-las. Mas mesmo que você acabe gabaritando, pode ir parar na turma D ao invés da A por alguma característica negativa — aos olhos do Grêmio — em sua personalidade. E nem sempre negativas são relacionadas à ser ruim, mas considera muitos outros contextos. Você seria um bom-líder? Se escolhesse entre matar seu amigo ou o mundo, o que escolheria? É nisso que você pensa quando se trata dessa escola e desse teste.

A única coisa boa é o sistema de pontos: No colégio há tudo necessário para que você tenha uma vida Colegial saudável e sem faltas. Eles tem lojas de materiais e bibliotecas gigantescas para irmos atrás de algum livro em específico. Tem cafeterias — não a lanchonete, por favor. — e até um shopping próprio. A não ser por nossa própria casa, somos obrigados a consumir dentro da escola, proibidos de comprar qualquer coisa com dinheiro comum da população ou algo fora do campus. Nossos pontos são nosso dinheiro, e as lojas e cafeterias tem tudo o necessário para nós.A cada mês somos reabastecidos com mais pontos. Mas, de qualquer modo, ainda muitas pessoas quebram as regras e são expulsas.

— O que vai querer, senhora? — Perguntou a garçonete, me tirando de um transe que nem sabia que eu estava.

Desvio o olhar pensativa e acabo, sem querer, chamando a atenção de um indivíduo desnecessário. Charlotte Nohara.

— Para mim um Shochu. Quero aproveitar meu último dia de liberdade. — Diz Nohara, se sentando — Olá Hina-chan! — Como sempre, Nohara parece inexpressivo e cansada, por mais que sua animação prove outra coisa.

— Vocês servem Amazake? — A garçonete assente, segurando o celular firmemente — É o meu pedido — A garçonete sorri radiante e se radiante e se retira, indo pegar seus pedidos. Hinata encara Nohara cética, esperando alguma explicação.

— Nakamura-kun disse que você não foi para casa com ele — Nohara Disse. Hinata ergueu a sobrancelha esperando mais respostas — Encontrei com ele e com Notasaki no caminho. Argh! Pelo menos ele não tem que lidar com todo o Grêmio irritante no seu ouvido. Né, Hina-chan? — Diz

— E para o quê você precisa de mim? — Perguntou. Nohara a encara impaciente.

— Quero ajudar na seleção do Grêmio novo.

— De jeito nenhum. Nunca que você vai fazer isso. Sabe muito bem que no final tudo vai dar errado.

— Dessa vez eu não vou fazer nenhuma brincadeira. Por favor! — Nohara se levanta e se põe no chão, fingindo implorar. Na última seleção do Grêmio ela havia resolvido "brincar" com todos.

— Fale com a Yuno. Se ele deixar, tudo bem — Ela sorri, achando que conseguiria. Hinata prendou uma risada sabendo que Takumi seria a última pessoa a concordar com isso.

Charlotte se levanta quando a garçonete chega na mesa, ela pega sua bebida e a vira em um gole só, me abraçando e indo para fora.

— Obrigado pela bebida! — Grita.

Reviro meus olhos, achando engraçado e cômica a situação. A garçonete também ri e eu apenas olho para ela e dou de ombros. Bebo o Amazake e me retiro do estabelecimento, deixando a quantia total na mesa. Ela parecia uma criança quando queria.

[...]

Domingo — Mansão Hinata. 08h00.

Hinata Shouko chegou em casa e suspirou aliviada ao notar que não havia ninguém ali, era uma ocasião rara que a mansão Hinata estivesse vazia. Apressou os passos, subindo correndo as escadas que davam para seu quarto, pegou as chaves na bolsa e abriu a porta, entrando no comodo espaçoso, bem iluminado e decorado bem, sua maior parte que sua mãe havia escolhido não que Shouko se importasse de qualquer maneira.

Sabia que seu pai odiava que ela trancasse a porta de seu quarto quando não estivesse em casa, mas foi o único modo que arranjou para que Natsu não invadisse o local e espalhasse seus brinquedos para todos os lados.

Sentou-se na cama olhando fixamente para porta de vidro que dava para varanda, não conseguia se lembrar de qual foi o momento que aquela casa se tornou um lugar tão sufocante.

Ligou o notebook que estava em cima da cama, colocou ele sobre sua barriga e se deitou de forma desengonçada, abriu seu perfil, mas antes, usou seu celular para colocar uma música no bluetooth do rádio, e logo " A Little piece of Heaven" do Avenged sevenfold começou a tocar.

Sorriu ladino ao ver a notificação de uma nova mensagem chegar, involuntariamente, já estava esperando por aquela mensagem.

Nakamura Kenji:
Vamos nos ver hoje? Faço o seu favorito.
[08:13:09]

Shouko leu a mensagem de Kenji ainda com o sorrisinho no canto da boca, respondeu que.

Hinata Shoyo:
Infelizmente não posso meu pai está em casa e vai me ver sair.
[08:13:12]

E logo começou a cantarolar a música que ainda tocava.

— Sera que pode abaixar essa música? — Ele gritava, pois se falasse baixo, ela certamente não conseguiria ouvir.

— Desculpa — Shouko falou desligando o rádio pelo controle. Katsuo Hinata deu ombros, se sentou na cama da filha, com Natsu em seu colo — Achei que não ouvira.

— Tudo bem... Como foi a escola? — Perguntou e então foi a vez da sua filha mais velha de dar ombros, como se não se importasse nada com aquilo.

— Normal.

— Defina "normal".

— Normal, nada de interessante — Shouko deu ombros — olhando às fichas dos novos alunos.

— Espero que suas notas dessa ano seja interessante — Ele disse e ela riu, não fazia ideia de como estavam suas notas, mas provavelmente estavam acima da média, nada que fosse surpreendente como eram no ano anterior, porém também não se tratava de resultados deploráveis.

— Você vai ficar satisfeito — ela respondeu.

— Espero realmente que sim. Agora vai estudar — Katsuo falava saindo do quarto com as mãos pra cima em sinal de rendição e com um sorriso nos lábios.

Com um longo suspiro, imediatamente virando para onde seus caderno de estudo estavam.

— Nee-san, quer brincar comigo? - Só então Shouko percebeu que a irmãzinha ainda estava ali, e deu um suspiro longo.

— Estou ocupada Natsu...

— Só um pouquinho... — Shouko xingou mentalmente, por que Natsu tinha que ser tão fofa?

— Ta bom, mas só um pouquinho ok? — A garotinha concordou, saindo correndo e voltando em um minuto já com alguns brinquedos na mão, fazendo Shouko rir.

[...]

Segunda-feira — prédio pricipal de Okamikou.


Okamikou High...

Um lugar onde esses estudantes que o chamam de lar, uma escola líder de prestígio com instalações de última geração, onde quase 100% dos alunos vão para a universidade ou encontram emprego, juntamente com seus outros residentes, desfrutam de tecnologia.

Armado com a tecnologia mais avançada, este lugar serve como a principal instituição educacional do mundo para estudantes especiais que exibem feitos estudos e no mundo da esportes, onde as maiores mentes do mundo se uniram para estudar e ajudar esses alunos a aproveitar essas habilidades.

Esses alunos, vêm de todas as partes do mundo para participar do Programa Curricular de Energia e ter a chance de aproveitar essas habilidades.

Foi nesta escola milagrosa em um dia de verão pontuado pelo canto das cigarras com os raios do sol brilhando sobre todos os habitantes da escola que esta história começa.

Em particular, começa na Jûrokoya Middle School, uma escola secundária. Uma das 5 melhores escolas do Japão e possivelmente a escola fundamental mais renomada do mundo. Uma escola tão prestigiosa que uma vez provocou um incidente internacional por se recusar a admitir uma garota de uma família real porque ela não era boa o suficiente. Algo que foi resultado de seu requisito de entrada verdadeiramente exigente que exigia que seus alunos possuíssem uma inteligência pelo menos bem acima da média, um fato que resultou na escola atualmente com menos de 200 alunos.

Mas as vezes Hinata Shouko não acreditava na calmaria. A cada ano que passava, o colégio parecia estar cada vez mais quieto no primeiro dia de aula. Mahina tinha vídeos guardados de anos anteriores — que ela sequer tinha comparecido — e a gritaria dos alunos anteriores era o completo oposto do pátio silencioso de hoje.

O primeiro dia de aula sempre foi um dos eventos mais aguardados por todos. Mesmo aqueles de fora da escola esperavam ansiosamente para descobrir quem eram os alunos novos. Era função de Ashido, então, divulgar pelo site oficial da escola enquanto Hinata colocaria no servidor aberto ao público. Um fato curioso, desde que Ashido Kishimoto odiava cooperar com o Grêmio. Não era um segredo entre os alunos o desgosto dela pela hierarquia da Academia Okamikou. Por isso, eventos em que qualquer um dos dois lados faziam o melhor para evitar brigas eram os maiores entre o ano.

Os diretores estão fazendo um sorteio em toda Japão onde tinham que mandar uma carta pra eles sortearem bolsas, para os que não tem condições de pagar uma escola de Elite, e o sorteio é hoje...quem será escolhido?

Bem, Hinata com certeza não sabia estava nem um pouco interessada em saber. No último mês se passou sem intercorrências; todos conseguiram se ajustar às políticas e horários de suas aulas. O exame de classificação semestral começou, a maioria dos alunos está ansiosa, pois a escola tem uma nota de corte para os alunos que estudam na escola. Se uma pessoa não atingir a pontuação de pelo menos 50% de aprovação, você será expulso e, como filhos e filhas de personalidades conhecidas, será vergonha para toda a família se forem expulsos.

Pelo menos a quantidade de alunos novos era o suficiente para conseguir uma fortuna com acordos antes da ingenuidade deles sumir. Era uma certeza que Nakamura faria o mesmo nos primeiros dias. Ah, os novos estudantes. Pena é um sentimento que todos sentem por eles.

O tour para os calouros sempre foi um evento que os terceiranistas nunca perdiam. Como uma recordação do passado, é comum encontrar no meio do grupo alunos de anos superiores - apesar de ser contra as regras e o Grêmio sempre punir os que são pegos.

Suspirando profundamente, observando com atenção o relógio pendurado na parede. Sua ansiedade e inquietude parecia clara toda vez que ouvia Ashido resmungar sobre como era irritante vê-la suspirando de minuto em minuto. Mahina, sentada na mesa do fundo, se divertia com a situação. E é claro que ela acharia engraçado quando espera que uma briga aconteça para deixar o primeiro dia mais animado.

— Hm...? Você parece estar ansiosa, Hinata.

A ruiva não negaria que quase resmungou como Ashido faria, mas se conteve a revirar os olhos e retornar a pergunta com um olhar cético. Em resposta, Mahina riu baixo.

— Nos conte o que aconteceu.

Dessa vez Kishimoto reagiu, erguendo a cabeça para ouvir o que sairia da boca de Hinata. A curiosidade estampada no rosto das duas era desconcertante, mesmo que convivessem com aquilo diariamente. Mahina Miyamoto tinha fama no colégio e era, definitivamente, a melhor jornalista do clube. Em troca todos ali lidavam com a personalidade fofoqueira e curiosa dela. O que era o completo contrário de Ashido Kishimoto, a recatada e quieta responsável pelos panfletos de eventos.

— Não é como se fosse uma surpresa para ninguém, Miyamoto-san — Hinata umedeceu os lábios e voltou seu olhar para o relógio na parede pela vigésima vez desde o começo da conversa — Yuno e eu somos responsáveis pelo tour esse ano.

A loira soltou uma exclamação de surpresa, arregalando os olhos.

— Então você está nervosa.

Sim. Com essa conversa. Hinata Shouko desejava poder responder tudo o que pensava. Mas sabia que Takumi a repreenderia depois por seu temperamento ter se esgotado de uma vez só, então prendeu a frase ácida na ponta de sua língua. Ashido bufou no fundo, provavelmente decepcionada pelo rumo da conversa.

— Não estou nervosa. O problema é que os alunos do terceiro ano planejaram entrar no meio do tour para começar a extorquir os novatos - Assim que terminou de falar, a Miyamoto retirou o pequeno celular entregue para os membros do clube e começou a digita — Hey! Nem se atreva a postar isso

Com pesar nos olhos, a loira abaixou o celular decepcionada.

— Aliás, Mahina, você foi a aluna do segundo ano responsável pelo terceiro dormitório dos alunos da C, né?

— Sim? — Mahina inclinou a cabeça em confusão, esperando Hinata continuar.

Hinata levantou os braços para prender o cabelo em um rabo de cavalo, fechando os olhos enquanto o fazia.

— Talvez não seja confiável pedir a você, mas quero fazer um acordo.

Ashido não pode evitar apurar sua audição para ouvir da conversa, tanto quanto Mahina não deixou de sorrir com a oportunidade dada.

[...]

Marushima Sakura nunca foi a pessoa mais paciente quando se tratava de esperar, ao menos internamente. Assim que chegou no campo da Okamikou, todos os outros alunos perto foram levados até um cubículo que mal poderia ser chamado de sala. Não tinham cadeiras ou qualquer lugar para sentar, algo que de primeira ela estranhou. Por que uma academia de elite trataria os alunos dessa forma, se tivessem a oportunidade de exibir seu luxo para todos? Ficou claro pouco depois que ela não era a única a se preocupar com isso.

— Não devíamos nos apresentar? Estamos todos presos aqui e ao que parece vamos continuar por um bom tempo.

Sakura avaliou a dona da voz por um rápido momento, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, foi cortado pelo outro calouro ali.

— Nesse caso, sou Matsumoto Kazuma. — O bom humor mesmo na situação quase desesperadora em que estavam podia ter trago irritação em qualquer outro momento, mas deveria ser de acordo comum que precisavam do mínimo de positividade para passar por aquilo. O calor já estava insuportável e a quantidade de pessoas ali os deixavam apertados.

Ela não era a única a odiar o primeiro dia.

— Louise Yasuhiro prazer em conhecê-los!

— Marushima Sakura.

Uma pausa desconfortável seguiu pelo silêncio de todos. A cada instante estar ali dentro parecia ser cada vez pior.

— Sou Naomi Matsuda.

Foi impossível não reparar na presença marcante de Naomi e na postura dela. Em um oposto total, a garota ao lado dela parecia jogar purpurina pelos lados.

— Fumiko Hashimoto — Se apresentou— Espero que todos possamos nos dar bem!

Marushima suspirou deixando seu corpo escorregar até ficar com as costas na parede.

— A porta está trancada, mas temos como sair se acertarmos a senha.

Naomi observou cuidadosamente o visor ao lado de Sakura. Se relembrando dos momentos anteriores, uma conversa lhe veio à mente. A Okamikou contava muito com a capacidade dos alunos - pelo que lhe explicaram durante a entrada.

— É um teste — Concluiu Fumiko em seu lugar.

— E nós temos que sair daqui.

Honestamente dentre todos ali, Hashimoto foi a que mais se aproximou. Não eram amigas e tinham se conhecido há pouco tempo, mas ela foi capaz de manter uma conversa durante todo o tempo que estiveram ali. Por hora, era o suficiente.

— Igual naqueles jogos de sobrevivência? — Refletiu Kazuma — Acho que vamos conseguir sair daqui uma hora ou outra. Todos fomos elegidos como alunos daqui, certo?

“E vocês estão certos. Demoraram mais que os calouros do ano passado, porém passaram na primeira fase do teste: descobrir o que está acontecendo.”

— Então quer dizer que alguns não descobrem o que está acontecendo e só ficam aqui, esperando?! — Marushima não foi a única exaltada com a nova informação. Que tipo de pessoa ficaria esperando alguma coisa acontecer nessa situação?

"De qualquer forma, sua tarefa é escapar da sala com as informações que recolheram até agora."

Matsuda resmungou irritada. As informações que eles tinham até agora eram as mesmas que tinham antes de saber do teste. Nada.

— Gente... — chamou Kazuma, observando um canto completamente diferente de onde todos estavam — Não deveríamos começar com esses arquivos?

Fumiko sorriu animada. Okamikou é certamente a melhor escola que já frequentou.

[...]

— Takumi-senpai, algum dos novatos já se registou para o clube de vôlei?

Yuno podia sentir a agitação na academia. Apesar dos alunos não estarem animados como as gerações anteriores sempre estiveram, a inquietude em todo o colégio era cristalina. Ele não achava necessariamente ruim a forma que os novos alunos não estavam gritando sobre como passaram igual fizeram no ano passado, mas agora que fazia parte do Grêmio, se tornou claro o porquê da inicialização ser feliz todos os anos. Mostrava claramente que os alunos não eram só saudáveis ali dentro, como também todos consideravam uma honra estudar na Okamikou. Hoje, o colégio se tornou apenas mais um de elite que adolescentes se inscrevem para ter alguma chance fácil na vida. Por isso os testes eram feitos para os grupos dos que passaram na prova e na seleção psicológica. Eliminar um por um e garantir que pouquíssimas pessoas passassem para dentro do sistema. Prender a atenção do público pela dificuldade de chegar até o topo, para mostrar o quão especiais todos os alunos ali dentro são. O quão valiosos.

— Ainda não, mas espero que tenhamos mais candidatos logo. O clube de vôlei aceitaria mãos extras.

Takumi assistiu enquanto Saiko brincava distraidamente com a caneta azul encima do caderno. O pirulito rosa ainda sob os lábios e, por mais que parecesse desatenta, os olhos capturavam qualquer movimento perto.

— Tsukiko diz que vai se livrar do clube de fotografia se tiver que passar mais uma semana lá.

O macho inclinou a cabeça interessada.

— Sayuri não deixaria ele fechar o clube.

Em um suspiro cansado, Saiko deixou a caneta cair na mesa ao empurrá-la com o dedo em que a girava. O barulho momentaneamente chamou a atenção de Takumi, mas no instante seguinte já voltava a aguardar pela resposta de Saiko.

— Sayuri é ocupada demais. Ela deixou o clube de fotografia completamente com ele antes das aulas voltarem. Está só no clube de caligrafia e nos plantões.

— Converse com ela sobre tirar um tempo. Desde o ano passado eu nunca a vi descansar.

— Hm... Nohara me disse que ela não vê sentido em "tirar o dia de folga" quando se estuda na Okimikou — Hara pulou da cadeira em que estava sentada, deixando o caderno branco encima da mesa — De qualquer forma, eles estão aqui a mais tempo.

Sem nenhuma outra palavra, Saiko deixou a sala do Grêmio para trás, se despedindo com um acenar de mãos. Yuno soltou os papéis que arrumou perfeitamente na mesa, parando para observar brevemente o conteúdo no primeiro.

— Harukawa Natsume com o segundo grupo, Chiaki Nanami com o primeiro — Pronunciou baixo.

Por fim, Takumi Yuno decidiu ir ao clube de equitação encontrar Shoyo. Quanto mais cedo preparassem tudo para o tour, melhor.

[...]

Nakamura Kenji não podia conter o interesse conforme via os alunos com gargantilhas preta ciano perambular rapidamente pelos corredores da biblioteca. Um ano se passou e nenhum deles foi capaz de limpar as dívidas com o Grêmio. Com sua quantidade de pontos, seria fácil cobrar um favor ou outro, ainda que sua atenção fosse completamente focada nos alunos novos. Ele lembrava a sensação do teste no ano anterior que apesar de ter sido rápido para ser resolvido, ainda tiveram que aguentar uma hora em um espaço minúsculo e começar a jogar sem saber que estavam jogando. Ryo Nobuhiko, na época presidente do Grêmio e o segundanista encarregado de sua equipe, riu durante todas as semanas iniciais de aula sempre que via qualquer um deles no corredor. Entre todos eles, Svetlana Gorky foi a mais difícil de lidar — a cooperação dela com concluir a tarefa foi a pior, mas a capacidade de raciocinar é um assunto completamente diferente. Ainda assim, não era à toa que todos a conheciam como ''Líder dos Perdedores''.

— Hey, Nakamura-kun.

O primeiro dia de aula certamente trazia doces momentos. As apostas sempre eram desorganizadas, altas e sem limites. A melhor temporada para todos os alunos dentre todos os anos escolares dali. Tsukiko, claramente, não é uma exceção.

— Oitenta pontos por um favor? — Chutou, observando o cabelo de chocolate atentamente.

O sorriso convencido de Tsukiko Fujiwara foi a resposta o suficiente.

[...]

— Hey Nohara-san, como vão os alunos que você foi encarregado?

Charlotte Nohara poderia dizer que foi, no mínimo, impressionante ver como os calouros lidavam com a situação. Ano anterior ele tinha passado pelo mesmo e ver como a pessoa do outro lado traz uma sensação completamente diferente.

Ayamato estava sentado ao seu lado na sala de câmeras, observando com diversão o grupo ainda incrédulo pela resposta de todo o enigma. Diferente de vários dos alunos — a minoria entre eles — a equipe com a qual ele trabalhou no este tinha entrado direto pelo primeiro ano. Alguns alunos se matriculavam para fazer o segundo ou terceiro na Okamikou e como consequência entravam certo tempo antes do esperado. Ryo Nobuhiko foi o que mais viu alunos nessa situação, tendo iniciado suas aulas na Okamikou durante o ensino fundamental. A academia tinha uma sede separada para os alunos mais jovens que passaram em suas inscrições, como foi o caso do antigo membro do Grêmio. Ryo cresceu dentro do sistema escolar dali, mas poucos sabiam da informação até Mahina a divulgar como curiosidade em um dos jornais. Após viralizar em todo o colégio, o blog de autor desconhecido que odiava o Grêmio fez uma matéria exclusiva sobre como aceitar Ryo no colégio era injusto quando se comparado aos alunos que chegariam agora.

— Eles passaram em quase tempo recorde. Chiaki disse que a equipe dela também já está indo até o último teste.

Ayamato riu com uma memória distante de seu próprio desafio.

— Ano passado nós fomos mais rápidos. Ah, eles vão correr de uma vez quando terminarem o último.

Charlotte riu baixo.

— Mas dessa vez eles encontraram uma solução diferente. Eles lembraram do problema.

Ayamato pulou da cadeira, quase derrubando o monitor da mesa onde colocou os pés ao se movimentar.

— Impossível. Nós chegamos já reposta por sorte e eles conseguiram responder lembrando de uma questão que fizeram a uma semana atrás?

— Hunrum.

— Urgh, eu vou garantir minha vida ficando longe deles. Muito obrigado. Aliás, Takumi-kun me mandou aqui para observar o próximo grupo. Você e Chiaki vão se encontrar com Akemi e Raiden para fazer a fase final. Eu soube que Akira também estava ajudando?

Nohara sorriu aberto, acenando positivamente com a cabeça. Um momento se seguiu enquanto Harukawa terminava de conferir as câmeras e os equipamentos.

— Nos vemos mais tarde! — Se despediu

— Guarda um lugar para mim na festa, Nohara-san?

Charlotte Nohara respondeu que sim enquanto juntava suas coisas para sair da sala de câmeras. A festa de inicialização contaria com todos os calouros deste ano e seria o maior evento da primeira temporada.

Era imperdível para todos os alunos. Querendo ou não, todos deveriam participar dessa festa.

Era isso o que tornava tudo tão interessante.

[...]

— Hinata-san, você pode ajudar com o clube de equitação? Precisamos de uma ajuda extra.

Se tem uma coisa que Rina apreciava, era equitação. Hinata Shouko foi uma das melhores pessoas que já viu equitação em seu tempo na Okamikou, mesmo tendo entrado um ano atrás. Saiko, que também era próxima do clube de equitação, costumava se reunir com Hinata apenas para passar o tempo. Foi assim que Rina descobriu o talento que Shouko tinha. Apesar do clube de equitação ser, atualmente, um dos com mais membros — sendo a maior parte das turmas inferiores — poucos eram os que realmente colocam algum esforço para ajudar o status deles. E mesmo que Hinata não fosse um membro do clube, a ajuda que recebiam com as performances onde estava presente crescia.

— Hm... Do que vocês precisam?

— Na corrida, uma das meninas acabou se machucando e precisamos de uma nova montadora — Rina suspirou dramaticamente — Mas venha apenas se não estiver ocupada. Você está resolvendo a inicialização de um dos grupos, não? Junto da Nanami e do Harukawa?

Hinata acenou positivamente com a cabeça.

— Raiden Shinichi está com o segundo grupo, me pergunto como isso está indo.

Hashimoto sorriu pequeno, mas quase como cronometrado um dos integrantes de seu clube a chamou para resolver os detalhes restantes do figurino. Hinata respondeu a rápida despedida de Rina acenando com a mão esquerda. Sem perder mais tempo, Shouko foi em direção dos estábulos.

Estava na hora de aprovar os finalistas.

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