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O Halloween Sangrento já começou.

Mikey mantém o olhar fixo em Kisaki, cujos olhos parecem faiscar com um misto de arrogância e desprezo. Cada aspecto de sua natureza clama por movimento, por fazer o que for preciso para proteger Hana, mesmo que isso implique em ultrapassar a fronteira entre o certo e o errado. Contudo, uma voz interior o adverte da perigosa inclinação para a violência incontrolável. Ele respira fundo, tentando controlar a fúria que queima dentro de si, sabendo que ceder à ira só alimentaria o ciclo de atrocidade.

Lentamente, Manjiro recua um passo, reprimindo os impulsos selvagens que clamam por vingança. Ele se recorda que abater-se à raiva só daria a Kisaki o que ele queria: poder sobre ele. Mikey se força a manter a compostura, sabendo que agir impulsivamente só faria as coisas piorarem para Hana e para ele mesmo.

Com um grande esforço, Mikey ergue o queixo, mantendo o olhar firme em Kisaki. Ele sabe que não pode deixar suas emoções dominarem sua razão. Por mais difícil que seja, ele precisa manter a calma, encontrar uma maneira de derrotá-lo sem se perder no turbilhão de ódio que ameaça consumi-lo. A batalha contra seu inimigo mais perigoso, sua própria raiva, começa agora.

No turbilhão da batalha, Manjiro e Kisaki se encontram em uma encruzilhada tensa, seus olhares relampejando com intensidade enquanto o conflito se desdobra ao seu redor. Draken e Hanma se enfrentam em uma luta feroz, seus golpes ressoando como trovões em meio ao caos da batalha.

Enquanto isso, os membros da Toman e da Valhalla se envolvem em confrontos brutais, cada lado lutando com determinação feroz por seus ideais e lealdades. O campo de batalha é uma tempestade de ação, com gritos de guerra ecoando e o som metálico de lâminas se chocando. Em meio a tudo isso, Mikey e Kisaki permanecem fixos um no outro, cada um pronto para enfrentar o outro com tudo o que têm.

— O que foi, comandante? Por que está me encarando dessa forma? — Kisaki questiona, perplexo, a intensidade do olhar de Mikey, enquanto tenta compreender o motivo por trás da expressão do líder.

— Não se faça de desentendido, Kisaki — Manjiro, com uma nota de irritação contida em sua voz, o confronta, não aceitando qualquer tentativa dele de se esquivar da questão crucial: o paradeiro de Hana Miyazaki. — Onde está a Hana?

— Não sei do que está falando, Mikey — Kisaki, com um olhar sério e fingindo inocência, responde, negando qualquer conhecimento sobre o assunto, apesar de suas palavras transmitirem claramente uma mentira.

Os olhares entre os dois permanecem intensos e sérios, criando uma tensão palpável enquanto o silêncio se estende por alguns segundos.

Nesse silêncio perturbado, Mikey sente cada músculo de seu corpo contraído, pronto para agir a qualquer momento. Enquanto isso, Kisaki mantém sua expressão impassível, mas há um brilho malicioso em seus olhos, como se estivesse se deliciando com a situação. O ar ao redor deles parece carregado de eletrização, como se estivessem à beira de uma explosão iminente.

— Onde está a Hana? — Manjiro pergunta novamente, sua voz carregada de tensão e determinação.

— Venha para cá, Yuzuru.

O chamado de Kisaki atrai a atenção do colega de classe de Hana Miyazaki, que aparece com uma expressão mista de medo e nervosismo. A presença repentina do garoto confunde Mikey, já que nunca tinha o visto antes.

De maneira súbita, Yuzuru começa a correr em direção a Mikey, visando acertar um soco em seu rosto. No entanto, Mikey se esquiva com facilidade, seus olhos arregalados refletindo surpresa diante da falta de habilidade de Yuzuru na luta.

— Quem é você? — indaga Mikey, seu tom firme denotando confusão e cautela.

— Não interessa! — exclama Yuzuru, sua voz carregada de raiva e determinação. — Não vou permitir que machuque mais a Hana!

“Como assim…?”

Yuzuru tenta desferir outro soco, mas Manjiro, com sua habilidade de luta superior, consegue esquivar-se novamente. A confusão estampada no rosto de Mikey é evidente, enquanto ele tenta compreender o que está acontecendo.

Manjiro Sano jamais faria algo para machucar Hana. Ela é a garota que Mikey mais admira neste mundo, almejando estar ao seu lado para protegê-la para sempre. Sua personalidade forte é o que mais o atrai. Ele vê em Miyazaki não apenas uma companheira, mas alguém digno de sua admiração e respeito.

Quando Shinichiro partiu, tudo pareceu mergulhar em escuridão, mesmo com a presença de Emma e seus amigos. No entanto, desde que Hana entrou em sua vida para elogiá-lo por impedir o clube de luta no qual Takemichi quase perdeu a vida, tudo mudou. O céu começou a clarear, as nuvens se tornaram brancas novamente, e as cores retornaram ao seu mundo. Seus olhos outrora vazios agora brilhavam com uma nova luz.

— Você é um lixo! Imprestável! Nunca vou te perdoar por machucar a Hana! — Yuzuru continua gritando, investindo com mais força em direção a Mikey, os olhos arregalados de raiva e determinação. Ele lança seu punho na direção de Mikey com força total, suas palavras carregadas de ódio e desespero.

Kisaki observava a situação com um sorriso diabólico, os olhos brilhando de satisfação ao ver seu plano se desenrolar exatamente como ele planejara. Conhecia bem a força avassaladora de Mikey, afinal, não era chamado de "o invencível" à toa.

Seu objetivo era provocar Manjiro o suficiente para fazê-lo perder o controle e atacar Yuzuru com toda a sua força, resultando em sua morte. Para Kisaki, Yuzuru era apenas um peão descartável, uma peça no jogo para afastar possíveis obstáculos entre ele e Hana Miyazaki. Quanto a Mikey, precisava mantê-lo vivo para alcançar seus próprios objetivos e finalmente conquistar Hana.

Enquanto isso, Sano lutava para se manter calmo, consciente de que ceder à raiva só alimentaria o ciclo de violência que Kisaki estava tentando instigar. Apesar da provocação de Yuzuru e da pressão de Tetta, Mikey se esforçava para controlar sua ira, sabendo que qualquer deslize poderia resultar em consequências devastadoras, podendo sim machucar Hana de verdade.

Enquanto Yuzuru continuava a desferir golpes desajeitados, Mikey procurava uma maneira de contornar a situação sem causar mais danos. Ele tentava encontrar as palavras certas para convencer Yuzuru de que estava sendo manipulado por Kisaki, mas a fúria cega do colega de classe de Hana tornava difícil qualquer tentativa de diálogo.

A tensão no ar era palpável, cada movimento carregado com o peso de uma possível tragédia iminente. Mikey sabia que precisava agir com cautela e inteligência para evitar que a situação saísse ainda mais do controle.

— Eu não vou deixar você chegar perto da Hana de novo! Ela não merece alguém como você!

À medida que Yuzuru continuava a despejar suas acusações, Mikey sentia-se como se estivesse sendo atingido por cada palavra. Apesar de saber que nunca fizera nada de errado com Hana, uma sensação de desconforto crescia dentro dele, pesando em seu peito como uma âncora. De repente, ele se viu paralisado, sem saber como reagir às palavras afiadas de Yuzuru.

Sem esperar pela resposta de Mikey, Yuzuru avançou com determinação, acertando um soco direto no rosto dele. O impacto foi como um soco na alma do comandante, uma dor física acompanhada de uma sensação de traição e injustiça. Mesmo assim, ele permaneceu imóvel, incapaz de revidar ou mesmo de se defender.

Enquanto Yuzuru continuava a desferir golpes, Mikey permanecia parado, absorvendo cada impacto com conformidade. Seus olhos negros estavam fixos no chão, sem coragem de encarar Yuzuru ou de lutar de volta. A dor em seu rosto era visível, não apenas pela marca vermelha que começava a se formar, mas também pela expressão de angústia que se refletia em seus olhos. Ele sentia-se impotente diante das acusações injustas de Yuzuru, sem saber como provar sua inocência ou como fazer com que ele entendesse a verdade.

Neste meio tempo, Kisaki observava a cena com um sorriso cruel dançando em seus lábios, evidenciando sua satisfação diante do caos que se desenrolava diante de seus olhos.

— Mikey! — Kazutora grita o nome, percebendo a situação em que o comandante da Toman está envolvido.

— Que porra é essa, Kazutora? Você está do lado dele? — questiona Hanma irritado, vendo que o bicolor está demonstrando lealdade a Manjiro.

— Você está lutando comigo! — exclama Draken, desferindo um soco certeiro na barriga de Hanma.

O corpo de Mikey cai pesadamente no chão, mas mesmo assim Yuzuru não para de desferir golpes em seu rosto, como se estivesse despejando toda a sua fúria e desespero acumulados em cada soco.

Yuzuru continua a desferir ataques no rosto de Mikey, que permanece caído no chão, sem oferecer resistência. Seus olhos, antes cheios de determinação e força, agora refletem apenas resignação e dor. Enquanto isso, ao redor deles, a batalha entre a Toman e a Valhalla continua a se desenrolar, cada lado lutando com todas as suas forças.

— Por que vocês são assim?! Por que?! Por que machucou justo a Hana? Eu não posso aceitar isso… — Yuzuru para de lançar golpes no rosto de Mikey, deixando derrubar lágrimas de seus olhos. — Se quer fazê-la feliz, faz direito, caralho!

As palavras de Yuzuru ressoam na brisa, carregadas de dor e frustração. Seu desabafo é instintivo, refletindo não apenas sua angústia pela situação atual, mas também sua profunda preocupação com o bem-estar de Hana.

Mikey, ainda no chão, olha para Yuzuru com uma mistura de surpresa e compreensão, percebendo a intensidade do sofrimento que ele está enfrentando. A apreensão no ar é evidente, enquanto todos ao redor observam o desenrolar da cena, impactados pela emoção crua que permeia a atmosfera.

— Por que? Por que…?

Cinco anos atrás

— Deixem o Yuzuru em paz!

— Hana? — O garoto fitava-a com os olhos arregalados de surpresa ao vê-la.

— Você acha mesmo que falando assim vai nos impedir? — indagava um dos delinquentes, segurando a gola da camiseta de Yuzuru, enquanto ria alto.

— Não me subestimem, merdinhas! Graças ao meu irmão, aprendi a lutar! Podem vir, vou acabar com todos vezes! — exclamava Miyazaki, fazendo uma pose de karatê, preparada para iniciar o combate e salvar Yuzuru.

— Vocês ouviram isso, pessoal? — Os delinquentes riram ainda mais alto com a determinação de Hana, achando aquilo uma piada.

— Parece que vocês confundiram coragem com covardia. É fácil rir quando se esconde atrás de um bando de valentões! — Miyazaki afirmava com um tom de deboche, mostrando confiança em suas habilidades de luta.

— O que uma garotinha como você vai fazer contra nós? Melhor correr de volta para casa antes que se machuque, princesinha. — Eles soltavam uma gargalhada.

— Vocês realmente acham que me assustam? Eu já vi gente muito pior do que vocês. E se querem brincar de valentões, podem começar. Garanto que não vão achar tão divertido quando estiverem no chão.

— Sua… sua…

Hana não perdeu tempo e partiu para a ação, desferindo golpes precisos e poderosos contra os delinquentes. Seus movimentos eram rápidos e eficientes, deixando-os sem reação. Com uma sequência de chutes, ela conseguiu derrubar todos eles, que se encontram caídos no chão, agonizando de dor.

Com um sorriso orgulhoso, Hana observava os delinquentes se levantarem apressadamente e fugirem em desordem, claramente intimidados pela determinação e habilidade de luta da garota. Ela se sentia poderosa e confiante, sabendo que foi capaz de defender a si mesma e Yuzuru com sucesso.

— Muito obrigado, Hana… — Yuzuru agradecia envergonhado, consciente de que foi salvo por uma garota. Ele se sentia um pouco humilhado por depender da coragem e da habilidade de luta dela para se livrar da situação perigosa em que se encontrava.

— Ah, não foi nada! — Hana sorria, seu belo riso fazendo o coração de Yuzuru errar as batidas.

— Desde quando… sabe lutar? — o garoto decidiu perguntar.

— Pedi para o Yusei me ensinar ano passado — Miyazaki afirmava, olhando para o próprio punho. — É que… não quero passar por aquilo de novo. Você sabe.

— Sim… — as bochechas de Yuzuru coravam em um vermelho vibrante apenas interagindo com a garota de cabelos rosas. — Você aprendeu bem rápido.

— Você acha? — Hana sorria. — Eu me esforcei ao máximo. Sempre que alguém importante para mim estiver em perigo, não ficarei mais parada sem fazer nada. Legal, não é?

O sorriso de Hana Miyazaki era extremamente lindo para Yuzuru, mas ele notou que por trás dele, havia um imenso ódio por aquele que quase causou a morte do irmão mais velho. Yuzuru sentia medo do que Hana poderia ser capaz de fazer caso se deparasse com o criminoso outra vez.

Ela seria capaz de… matá-lo?

Yuzuru experimentava um arrepio percorrer sua espinha ao considerar a possibilidade. Ele conhecia o temperamento forte de Hana, mas nunca a tinha visto tão determinada e cheia de ódio. A ideia da garota enfrentando o criminoso sozinha era assustadora, ainda mais com o brilho perigoso em seus olhos. Será que isso era realmente possível? Yuzuru tremia só de pensar nas possíveis consequências.

— Topa tomar um sorvete comigo? Bateu uma vontade de tomar um picolézinho de abacaxi! — O ódio por trás dos olhos azuis como o céu ensolarado de Miyazaki desapareceu em segundos, deixando Yuzuru levemente assustado.

— Co-co-com você?

— Claro! Tem mais alguém aqui? — Hana deu um tapa leve no ombro do garoto.

— Ah, é verdade… — Ele soltou uma risada baixa, de nervoso. — A-aceito sim.

— Oba! Então vamos! — Hana dizia, radiante, dando um pequeno salto antes de sair correndo em direção à sorveteria que ficava logo à frente, seguindo reto pela rua.

Desde o primeiro momento em que Yuzuru a viu, algo dentro dele mudou.

Ele sempre foi um pouco reservado e introvertido, mas a presença cativante de Hana iluminou um novo caminho em seu coração.

Inicialmente, foi a gentileza e a simpatia de Hana que o conquistaram. Ela sempre tratou Yuzuru com bondade e respeito, mesmo nos momentos em que ele estava mais calado ou inseguro. Sua capacidade de enxergar além das aparências e valorizar as pessoas pelo que elas são, em vez do que aparentam ser, deixou Yuzuru profundamente impressionado.

Conforme ele foi conhecendo Hana melhor, ele descobriu muitas outras qualidades admiráveis nela. Sua determinação em seguir seus sonhos, sua coragem para enfrentar desafios e sua compaixão pelos outros o encantaram cada vez mais. Ele viu em Hana uma pessoa forte e inspiradora, alguém que o motivava a buscar o melhor de si mesmo.

Além disso, Yuzuru ficou especialmente tocado pela maneira como Hana tratava seu irmão mais velho e as pessoas ao seu redor. Ele viu em suas ações o verdadeiro significado do amor e da dedicação, e isso despertou um profundo sentimento de admiração e afeto em seu coração.

Sua presença passou a iluminar seus dias e trazer uma sensação de paz e felicidade que ele nunca havia experimentado antes. Yuzuru se viu completamente apaixonado por ela, não apenas por sua beleza exterior, mas principalmente pela pessoa incrível que ela era por dentro.

Assim, seu amor por ela só crescia a cada dia que passava. Hana se tornou não apenas sua fonte de inspiração, mas também a razão pela qual ele desejava ser alguém melhor e mais corajoso.

Presente

— Por que? Por-

— A Hana… é uma mulher maravilhosa, não é?

Manjiro finalmente ergue o olhar para Yuzuru, um sorriso fraco se formando em seus lábios machucados. Sua expressão, embora cheia de sangue, transmite uma tranquilidade incomum diante da violência desenfreada que o cerca.

Yuzuru, por sua vez, está à beira do desespero, incapaz de conter a crise de pânico que se instala dentro dele. Cada golpe desferido contra Mikey reverbera como uma sentença de culpa em sua mente, e a visão do sorriso passivo apenas intensifica sua angústia.

— Não sei o que o Kisaki disse para você, mas... eu nunca fiz nada para magoá-la. — Mikey continua, sua voz soando firme e sincera.

Os olhos de Yuzuru, marejados de lágrimas, se arregalam de surpresa e confusão com as palavras de Mikey, tentando processar a verdade por trás das mentiras que Kisaki plantou em sua mente.

Diante das palavras de Sano, Yuzuru sente uma mistura de emoções inundar seu peito, uma batalha interna entre a raiva alimentada pelas falsas acusações de Kisaki e a esperança de que talvez ele tenha sido manipulado o tempo todo. Seu olhar se volta para Mikey, buscando a sinceridade em seus olhos, enquanto sua mente tenta desvendar a verdade por trás de toda essa confusão.

— O Kisaki… está brincando com você… Ele quer nos ver brigando, nos destruindo… Não caia nessa armadilha…

Kisaki sente uma onda de frustração tomando conta de seu corpo, enquanto observa a cena se desenrolar diante de seus olhos. Seu plano minuciosamente elaborado está prestes a se desmoronar diante de seus olhos. Ele contava com a explosão de raiva de Mikey ao ser injustamente acusado, mas agora percebe que suas expectativas estavam totalmente erradas.

Seu coração bate de forma desalinhada à medida que observa Manjiro se manter calmo e firme, negando firmemente as acusações de Yuzuru. O suor começa a se formar em sua testa enquanto tenta encontrar uma saída dessa situação complicada. Kisaki se encontra necessitado de encontrar uma maneira de reverter essa situação rapidamente, ou então seus planos cuidadosamente estruturados serão arruinados para sempre.

— Kisaki manipulou você... Ele mentiu para você sobre mim... Não acredite em tudo que ele diz… Por favor…

Yuzuru sente um peso opressor em seu peito, enquanto a verdade cruel se desenrola diante de seus olhos. A sensação de ter sido subjugado por Kisaki, de ter sido conduzido por mentiras e enganos, o consome por dentro. Sua lealdade cega por Hana, seu desejo ardente de protegê-la a todo custo, o levaram por um caminho tortuoso, e agora ele se vê diante das ramificações de suas escolhas erradas.

O turbilhão de emoções dentro dele o deixa tonto, uma mistura precipitada de raiva, tristeza e auto-repreensão. A vergonha de ter sido tão facilmente enganado se mistura ao desespero por ter colocado Hana em perigo ao se aliar a Kisaki. Cada lágrima que escorre por seu rosto é uma gota de remorso, uma lembrança dolorosa de sua própria falha.

Ao virar-se para encarar Kisaki, Yuzuru sente o ódio ferver em seu peito, uma chama que ameaça consumi-lo por completo. Seus olhos, antes marejados de lágrimas, agora ardem com uma determinação feroz.

Repentinamente, Tetta começa a soltar uma risada sinistra de sua garganta, ressoando pelo ambiente como o som de uma mente distorcida. Seus olhos reluziam com um brilho maníaco enquanto observava Yuzuru, sua expressão exalando vitória e crueldade. Era como se cada risada fosse uma faca afiada, cortando fundo na alma de Yuzuru, revelando a verdade perturbadora por trás de suas palavras.

O garoto sentiu um arrepio percorrer sua espinha, uma mistura de raiva, humilhação e desespero inundando seus pensamentos. Ele percebeu, tarde demais, que tinha sido ludibriado, usado como peão em um jogo sádico criado por Kisaki.

— Vocês dois são tão ingênuos... — Ele continua rindo, colocando uma mão em sua testa. — Acham mesmo que podem impedir meu amor por Miyazaki?

— O que você está falando? — Mikey pergunta, ainda tentando processar a situação, seu rosto com uma mistura de confusão e ira contida.

— Ah, Mikey... — Kisaki responde, com um tom sarcástico e soberbo. — Você não entende, não é? Hana é minha luz, meu destino. Tudo que fiz, cada manipulação, cada mentira... foi para tê-la ao meu lado. E vocês... vocês dois eram apenas obstáculos no meu caminho.

— Você a usou... você usou todos nós para satisfazer essa sua obsessão doentia! — Yuzuru exclama, com lágrimas escorrendo pelo rosto, apertando os punhos com força.

— Não importa o que vocês pensem. No final, ela será minha. E farei qualquer coisa para garantir isso. — Kisaki apenas sorri, frio e cruel.

Enquanto Kisaki fala, Mikey sente uma nova onda de raiva crescer dentro dele, mas ao mesmo tempo, uma determinação firme de proteger Hana a qualquer custo. Ele sabe que agora não é apenas uma luta física, mas uma batalha para salvar a alma de sua amada das garras de Tetta Kisaki.

— Isso não é amor, Kisaki — Mikey afirma, com um olhar firme e convicto.

— Cala essa boca! — Kisaki grita, à beira de perder a sanidade.

— No seu lugar, eu a trataria como uma rainha. Sabe por quê? Porque ela é a mulher perfeita. Eu levaria daifuku para ela todos os dias... E não qualquer daifuku, ela adora a do mercadinho perto da casa dela... E café da manhã na cama, com várias rodelas de abacaxi, bem docinhas... É como ela gosta. Eu estaria ao lado dela em todos os momentos, tanto os bons quanto os ruins... E daria o meu máximo para sempre encontrar um jeito de fazê-la sorrir... Ela tem... o sorriso mais doce do mundo…

Kisaki ri descontroladamente, enquanto a atmosfera ao redor deles se transforma. Os combates que ocorriam ao redor parecem se acalmar por um momento, os sons das lutas diminuindo à medida que a declaração de Mikey propaga no ar. Draken, que ainda estava lutando com Hanma, interrompe seus golpes, seus olhos fixos em seu melhor amigo com uma expressão de surpresa e admiração. Hanma, igualmente, para de lutar, sua curiosidade despertada pelo tom sincero e apaixonado na voz de Manjiro.

Os membros da Toman e da Valhalla, que estavam envolvidos em batalhas desenfreadas, começam a perceber a intensidade da situação no centro do confronto. Todos olham para o comandante da Toman, seus rostos mostrando uma mistura de emoções – surpresa, respeito e até mesmo uma pitada de tristeza ao perceberem a profundidade dos sentimentos que ele tem por Hana Miyazaki.

O corpo de Yuzuru treme com a mistura de emoções conflitantes. As lágrimas em seus olhos se intensificam, e ele parece estar à beira de um colapso emocional. A sinceridade e a paixão nas palavras de Mikey o deixa abalado, fazendo-o perceber a verdade que estava ignorando de maneira cega.

Kazutora, que observava a cena de longe, sente um aperto no coração ao ver a instabilidade de Manjiro. Ele sabe o quanto Hana significa para ele e se sente culpado por ter duvidado disso por um momento.

A emoção é palpável no ar, carregada com uma impetuosidade que faz com que todos, exceto Kisaki, sintam um peso em seus corações. As palavras de Mikey ressoam profundamente, tocando cada alma presente e revelando a verdadeira essência de seus sentimentos por Hana.

— Você pode fazer todas essas coisas bonitas, mas no final, ela sempre volta para mim. Porque eu a conheço melhor do que ninguém, e sei o que é melhor para el-

Subitamente, Kisaki é interrompido por um soco desferido no rosto por alguém por trás.

A multidão ao redor fica em choque com a repentina aparição de uma garota de cabelos rosas e olhos azuis: Hana Miyazaki, com seu ato impulsivo. Alguns murmuram surpresos, enquanto outros ficam boquiabertos, incapazes de processar o que estão presenciando. Kisaki cambaleia para trás com o impacto do soco, mas logo recupera o equilíbrio, fitando Hana com um misto de raiva e descrença.

Manjiro, por sua vez, está atônito, incapaz de acreditar no que seus olhos estão vendo. Seu coração bate desorientado no peito, uma mistura de preocupação e admiração por Hana surgindo em sua mente. Ele não pode deixar de se sentir orgulhoso por ela por ter coragem de confrontar Kisaki dessa forma, mas ao mesmo tempo, está apreensivo com sua segurança.

Hana, com os punhos cerrados e os olhos ardendo em determinação, encara Tetta Kisaki com uma expressão desafiadora. Ela não recua, mesmo diante da ameaça que ele representa. Seu coração está acelerado, mas ela se mantém firme, pronta para enfrentar qualquer consequência de seus atos.

— Nunca mais ouse se aproximar de mim ou de qualquer pessoa que eu ame, Kisaki.

Finalmente um capítulo maiorzinho para vocês, hihi. O que acharam? 💕

Vocês não fazem ideia do quanto sofri para escrever esse capítulo KKKKKKKKKKKKKKKK
Se isso tudo existisse animado, eu com certeza choraria... 😭😭 Yuzuru desesperado, Mikey deixando Yuzuru descontar toda a raiva, o flashback do Yuzuru com a Hana, a declaração do Mikey... SOCORROOOOOOOOO

O Yuzuru é um amor, vey... 😭💕
Ele pode ser apaixonado pela Hana, mas ele não é igual o Kisakibuxa que diz "ela é só minha". Ele viu que a Hana realmente gosta do Mikey, que ele a deixa extremamente feliz. A felicidade dela é o mais importante para ele!
Hana feliz = Yuzuru feliz
Espero que ele não tenha haters aqui!

No próximo capítulo será explicado como a Hana foi salva do esconderijo do Kisaki, já que tinha os guardas cuidando dela. Lembram que deixei um mistério no capítulo anterior do plano do Chifuyu de descobrir a localização dela? 👀💕

Outra coisa que queria falar é que já está planejado a quantidade de capítulos que faltam para a fanfic acabar. Anuncio oficialmente que ela será finalizada no capítulo 32! Ou seja, faltam 8 capítulos para o fim. Fico triste e ao mesmo tempo feliz...
Triste = vou sentir saudades de escrever My Short Boy
Feliz = primeira longfic a ser oficialmente concluída, sem desistências!

Tenho que agradecer também pelos mais de 34,5k e mais de 3k de votos! Vocês são incríveis demais, nunca passou pela minha cabeça que essa minha história maluca alcançaria tantas pessoas! Sou imensamente grata de verdade! 🥹💖💖

Não se esqueçam de votar no capítulo e comentar o que estão achando, além de me motivar, ajuda no engajamento da história!
Se você não deixar a estrelinha, o Kisaki vai conseguir ficar com a Hana...
Acredito que ninguém quer isso, né? Então conto com vocês, hehe 💕💕

Vou me despedindo por aqui!
Beijinhos de luz, até a próxima 💖✨

© kazzwtora 2024

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