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28.

LUNA MONTENEGRO
📍BARCELONA, ESPANHA


Eu não esperava que terminaria vindo a um hospital para ver o Héctor. Quando Lamine me contou que ele estava mal, não pensei que fosse algo tão sério.

Tudo isso por causa de Fermín López, como sempre. Ainda era difícil acreditar como Héctor caía nas provocações dele, mas eu não o culpava completamente. Fermín tinha o dom de tirar qualquer pessoa do sério. Mas o foco agora era em Héctor ficar bem.

— Ele vai ficar bem, Lulu. — A voz de Maya me tirou dos meus pensamentos. — Você ouviu o que o médico disse. Foi só uma pancada forte na cabeça, e o sangramento assustou, mas não é grave.

— Eu sei, Maya, mas ver ele assim… — Respirei fundo, tentando conter as lágrimas. — Eu só queria que ele aprendesse a ignorar o Fermín.

— E você acha que o Héctor é o tipo de cara que vai deixar alguém insultar ele ou as pessoas que ele ama? — Maya arqueou a sobrancelha, cruzando os braços. —

Fiquei em silêncio, sabendo que ela tinha razão. Héctor sempre foi do tipo que defendia quem amava, mesmo que isso o colocasse em situações complicadas.

— Você devia entrar lá e falar com ele. — Maya sugeriu, tocando de leve no meu ombro. —

— Ele tá acordado?

— Tá, mas tá meio grogue. Pablo e Lamine tão com ele, mas acho que ele vai gostar de te ver.

Assenti, respirando fundo antes de abrir a porta do quarto. Lá dentro, Héctor estava deitado, com um curativo na cabeça e um olhar cansado. Pablo e Lamine conversavam baixo, mas se levantaram quando me viram.

— Eu sabia que você vinha, Luna. Vou deixar vocês dois a sós. — Pablo disse, dando um leve sorriso antes de sair com Lamine. —

Me aproximei devagar, sentindo meu coração apertar ao vê-lo assim.

— Oie. — Disse, tentando parecer calma. —

— Luna… — Ele respondeu, a voz baixa e rouca. — Desculpa por tudo isso.

— Não fala nada agora, Héctor. — Interrompi, sentando ao lado dele. — Só quero que você melhore.

— Eu só… não queria que você ficasse brava comigo de novo.

— Eu não tô brava, só preocupada. Você precisa aprender a se cuidar mais.

— Eu tava te…

— Já sei. — O interrompi, suspirando. — Você brigou com o Fermin porque ele falou de mim, né? Os meninos me contaram. Tá tudo bem, Héctor. Eu sei que você quer me proteger, mas você precisa ser mais cuidadoso. Você viu o que um mal-entendido fez com você.

Ele desviou o olhar, claramente desconfortável com a situação, mas eu sabia que precisava ser firme.

— Você não pode sair por aí enfrentando o mundo toda vez que alguém falar alguma coisa sobre mim. — Continuei, segurando sua mão. — Eu valorizo o quanto você se importa, mas isso só machuca você... e, no fim, acaba machucando a gente também.

— Eu só... não consigo ignorar. Quando alguém fala de você daquele jeito, como o Fermin fez... parece que eu perco a cabeça.

— Eu entendo, Héctor, de verdade. Mas você precisa pensar antes de agir. Olha só onde isso te trouxe. — Falei, apontando para o curativo na sua cabeça. —

Ele ficou em silêncio por um momento, como se estivesse processando minhas palavras.

— Eu prometo tentar, Luna. Mas eu não posso prometer que vou conseguir ignorar quando alguém passar dos limites.

— E eu não tô pedindo isso. Só quero que você pense nas consequências antes de fazer qualquer coisa. Você não tá sozinho nessa, lembra?

Ele me olhou nos olhos, e, pela primeira vez desde que entrei no quarto, parecia realmente ouvir. Sem dizer nada, assentiu e, em seguida, segurou minha mão com delicadeza, levando-a até seu peito, bem sobre seu coração.

— Tá vendo? — Sua voz saiu baixa, quase um sussurro. — Ele tá acelerado só de ouvir sua voz.

Meu coração apertou com aquele gesto. Apesar de tudo, de todas as confusões, brigas e mal-entendidos, ali estava a prova do que ele sentia.

— Héctor… — Murmurei, sentindo meus olhos arderem levemente. —

— Eu não sei mais o que fazer se você não acreditar em mim, Luna. Eu não suportaria te perder.

A sinceridade no olhar dele me desarmou. Suspirei, acariciando sua mão com o polegar.

— Eu nunca disse que não acredito em você. — Respondi, suavemente. — Só que… tudo isso me deixou insegura.

— Então me deixa provar pra você que eu sou seu, só seu. — Ele apertou minha mão contra o peito com um pouco mais de força. — Eu te amo, Luna. Isso nunca vai mudar.

— Tá bom, mas vamos com calma. — Suspirei, olhando para ele. — Agora você precisa se recuperar, depois a gente conversa sobre… nós.

Héctor não pareceu satisfeito com a minha resposta, mas assentiu devagar.

— Contanto que você não fuja de mim…

— Eu não tô fugindo. — Respondi, apertando de leve a mão dele. — Só quero ter certeza de que estamos bem antes de tomar qualquer decisão.

Ele suspirou, desviando o olhar por um instante antes de voltar para mim.

— Eu odeio essa sensação de que tô prestes a te perder…

— Você não vai me perder. — Falei com firmeza. — Mas as coisas ficaram confusas demais, e eu preciso organizar tudo isso na minha cabeça.

Héctor ficou em silêncio por um momento, como se estivesse processando minhas palavras. 

— Eu sou péssimo em esperar…

— Eu sei. — Sorri de canto. — Mas dessa vez, vai ter que aprender.

Ele riu fraquinho e fechou os olhos por um instante. Passei os dedos levemente pelos cabelos dele, sentindo-o relaxar sob meu toque.

— Descansa, Héctor. Eu vou ficar aqui.

Ele entreabriu os olhos, me observando como se quisesse ter certeza de que eu realmente ficaria.

— Promete?

— Prometo.

Com um último suspiro aliviado, ele fechou os olhos de novo. Aos poucos, sua respiração foi ficando mais lenta e ritmada, até que o sono finalmente o venceu.

Fiquei ali, observando-o por um tempo. Meu coração ainda estava bagunçado, cheio de dúvidas e medos, mas uma coisa eu sabia com certeza, eu ainda amava Héctor. E, por mais complicado que fosse, uma parte de mim queria acreditar que poderíamos superar isso juntos.

O quarto do hospital estava silencioso, com apenas o som leve da respiração de Héctor e o bip ritmado dos monitores ao fundo. Minha mão ainda descansava sobre o peito dele, sentindo o movimento sutil da sua respiração.

Eu queria acreditar que tudo ficaria bem. Queria ter certeza de que, depois de toda essa confusão, ainda existia um caminho pra gente. Mas a verdade era que meu coração estava dividido entre o amor que sentia por ele e o medo de que, mais cedo ou mais tarde, tudo desmoronasse de novo.

Suspirei, passando a mão pelo rosto. Não importava o quanto eu tentasse evitar, as lembranças do passado ainda me assombravam. A insegurança, a dor de ser enganada, a sensação de que eu nunca seria suficiente para alguém… Tudo isso estava ali, latente, e eu não sabia se conseguiria simplesmente ignorar.

Meu olhar voltou para Héctor. Ele parecia tão tranquilo agora, tão diferente do cara teimoso e impulsivo que se metia em confusão por mim. Eu sabia que ele me amava. Conseguia ver isso nos olhos dele, sentir no toque dele. Mas será que só o amor era suficiente?

Antes que meus pensamentos se aprofundassem ainda mais, ouvi a porta se abrir devagar. Me virei e vi Maya entrando com dois copos nas mãos.

— Trouxe café. — Ela sussurrou, me entregando um dos copos antes de puxar uma cadeira e sentar ao meu lado. — Como ele tá?

— Descansando. — Respondi, levando o copo aos lábios e sentindo o calor do café me reconfortar um pouco. — 

Maya ficou em silêncio por alguns segundos antes de soltar um suspiro.

— E você?

Eu fechei os olhos por um momento, tentando organizar as palavras na minha cabeça.

— Cansada. Confusa. — Murmurei. — Eu amo ele, Maya, mas… tô com medo.

Ela assentiu lentamente, como se já esperasse por essa resposta.

— É normal, Luna. Depois de tudo o que você passou, qualquer pessoa ficaria assim. Mas você precisa se perguntar, seu medo é maior do que o que sente por ele?

Eu apertei os lábios, encarando o líquido escuro no meu copo.

— Eu não sei…

— Então talvez você só precise de um tempo pra descobrir. — Ela disse com um sorriso leve. — E, enquanto isso, ele vai continuar aqui. Lutando por vocês.

Olhei para Héctor mais uma vez, vendo a forma como sua mão ainda segurava a minha, mesmo inconsciente.

Talvez Maya estivesse certa. Talvez eu só precisasse de tempo. Mas, no fundo, eu sabia que o tempo sozinho não resolveria tudo.

Eu precisava ter coragem para enfrentar meus próprios medos.

▪︎ 🇪🇸 ▪︎

— Tá tudo bem? Tá confortável? — Perguntei enquanto ajeitava o travesseiro atrás das costas dele, tentando garantir que estivesse mais confortável. —

— Tô bem, Lua. — Ele respondeu, soltando um suspiro. — Consigo fazer as coisas sozinho, sabia?

Revirei os olhos, cruzando os braços.

— Eu sei, senhor independente. Mas isso não significa que você não possa aceitar um pouco de cuidado.

Ele me olhou com um meio sorriso, aquele que sempre me desarmava.

— Se for você cuidando de mim, até que não é tão ruim assim.

Rolei os olhos de novo, mas senti meu rosto esquentar levemente.

— Só aceita e para de reclamar. — Resmunguei, pegando um copo d’água e entregando pra ele. — E bebe isso, o médico disse que você precisa se hidratar.

Ele pegou o copo, mas, em vez de simplesmente beber, segurou minha mão por alguns segundos antes de levar a água aos lábios.

— Obrigado por estar aqui. — A voz dele estava suave, mas cheia de significado. —

Aquela frase simples fez meu coração apertar. Eu sabia que ele realmente queria dizer aquilo. Não era só pelo momento, era algo mais profundo.

Suspirei, apertando de leve os dedos dele entre os meus.

— Sempre estarei.

Ele abriu um sorriso leve, mas, como sempre, não conseguiu ficar quieto por muito tempo.

— Você acha que ainda dá pra eu participar da pré-temporada? — Ele perguntou, os olhos carregando uma pontinha de esperança. —

Eu quase ri, mas o olhei incrédula.

— Héctor, óbvio que não! — Respondi, colocando as mãos na cintura. — Você acabou de bater a cabeça e passar horas desacordado. Não existe a menor chance de eu te deixar jogar enquanto não estiver cem por cento.

— Mas... o time viaja hoje. Eu não posso deixar eles na mão, Lua.

— E você acha que vai ajudar alguma coisa se for machucado e acabar piorando sua situação? — Cruzei os braços, me aproximando da cama. — Sinto muito, mas você vai ficar aqui se recuperando.

— Você tá falando sério, né?

— Héctor, em hipótese alguma eu vou deixar você colocar sua saúde em risco por causa disso. Eles têm outros jogadores, e você só vai ser útil pro time quando estiver completamente bem.

Ele soltou um suspiro frustrado, mas eu sabia que no fundo ele entendia.

— Tá bom, tá bom. Eu fico. Mas só porque você tá mandando.

— E não é pra menos. — Sorri de leve, apertando a mão dele. — Eu só quero o seu bem, tá?

Ele me olhou com aquele olhar que sempre me desarmava.

— Eu sei, Lua. Por isso eu te amo.

Meu coração deu um salto, mas eu mantive a compostura.

— Então prova isso cuidando de você. — Falei, com um sorriso gentil. — Porque, se você não se cuidar, quem vai brigar com o Fermin por mim, hein?

Ele riu baixo, e o som preencheu o quarto com aquele calor familiar que só ele conseguia trazer.

— Falando no Fermin... — comecei, e o sorriso dele diminuiu um pouco. — O time afastou ele, por causa do que aconteceu com você.

Ele arqueou uma sobrancelha, o semblante ficando sério.

— Afastaram?

— Sim. Eles levaram o que aconteceu a sério, Héctor. Você sabe que a diretoria não tolera esse tipo de comportamento.

Ele suspirou, olhando para o teto.

— É, acho que ele passou do limite dessa vez.

— Passou, sim. E você não pode mais cair nas provocações dele. Não quero te ver assim de novo, Héctor. — Minha voz saiu mais firme do que eu esperava. —

Ele olhou para mim e assentiu, segurando minha mão de novo.

— Prometo que vou tentar, Lua. Por você.

— Não é por mim. — Falei, apertando de leve a mão dele. — É por você mesmo. Você não merece passar por isso por causa de alguém que só quer te prejudicar.

Ele deu um pequeno sorriso, que não chegou a seus olhos.

— Você sempre sabe o que dizer, né?

— Alguém tem que colocar juízo nessa cabeça dura. — Respondi, tentando aliviar o clima. —

— Bom, isso é meio difícil... — Ele deu um meio sorriso. — Sabe que juízo não é uma palavra do meu vocabulário.

Revirei os olhos, mas não consegui evitar um pequeno sorriso.

— E isso não me surpreende nem um pouco.

— Nossa, me senti até mal agora. — Ele colocou a mão no peito, dramatizando como se tivesse sido ofendido. —

— Ah, coitado... — Cruzei os braços, arqueando uma sobrancelha. — Vai querer que eu peça desculpas agora?

— Pelo menos um "você é um cara incrível, Héctor" cairia bem. — Ele sorriu convencido. —

Soltei uma risada baixa, balançando a cabeça.

— Você não tem jeito mesmo, né.

— E você adora isso. — Ele piscou, com aquele sorriso travesso de sempre. —

Meu celular vibrou no bolso, e ao olhar para a tela, vi o nome de Katrina. Suspirei.

— Kat tá ligando.

— Ah, pronto, mais uma pra me dar sermão. — Héctor resmungou, revirando os olhos. —

Lancei um olhar de advertência para Héctor enquanto atendia a ligação, levando o celular ao ouvido.

— Oi, Kat.

— Oi, Luna! Como você tá? — A voz dela estava animada, como sempre. —

— Tô bem, e você? Como estão as coisas com o Marc?

— Ah, tá tudo ótimo. Você acredita que ele me arrastou pros Estados Unidos só pra ver ele jogar?

Soltei uma risada leve.

— Acredito, sim. Isso é a cara do Marc.

— Pois é. E você? Tá por aqui também?

— Não, infelizmente não deu pra ir. Tive uns problemas... nem eu nem o Héctor conseguimos viajar.

— Problemas? O que aconteceu? — A preocupação na voz dela era evidente. —

— O Héctor sofreu um acidente, mas tá tudo sob controle agora. Ele tá bem, só precisa descansar. — Expliquei, tentando tranquilizá-la. —

— Meu Deus, Luna! Que susto. Foi sério?

— Foi uma pancada na cabeça, mas os médicos já cuidaram de tudo. Ele só precisa de repouso. — Olhei para Héctor, que me observava com curiosidade. —

— Coitado! Diga pra ele que eu mandei melhoras, viu? E se precisar de algo, me avisa.

— Pode deixar, Kat. Obrigada. E aproveita o jogo por aí.

— Vou tentar, mas agora tô preocupada com vocês. Fiquem bem, tá?

— A gente vai ficar. Beijo, Kat.

Encerrando a ligação, guardei o celular e voltei minha atenção para Héctor. Ele arqueou uma sobrancelha.

— E aí? Qual foi o sermão dessa vez?

— Nada demais, ela só ficou preocupada. Disse pra eu te passar as melhoras.

— Que fofa. Agora me diz, você avisou pra ela que eu sou resistente feito um touro?

— Héctor, você tá de repouso. Não enche minha paciência.

Ele riu e ergueu as mãos em rendição.

— Tá bom, chefe. Vou me comportar. Por enquanto.

Ele sorriu de canto, ainda me observando com aquele olhar divertido.

— Então, já que eu tô preso aqui sem nada pra fazer, o que você vai fazer pra me distrair?

Cruzei os braços, arqueando uma sobrancelha.

— Ah, então agora eu sou sua babá?

— Não, você é minha namorada. E namoradas cuidam dos namorados feridos.

Revirei os olhos, mas não consegui evitar um pequeno sorriso.

— Você é insuportável, sabia?

— E você me ama mesmo assim. — Ele piscou. —

Bufei, fingindo irritação.

— Sabe, eu devia te deixar sozinho aqui e sair pra me divertir um pouco.

— Nem brinca com isso, Lua. Já basta eu ter perdido a pré-temporada, se você me abandonar, aí sim eu morro de tédio.

Suspirei, me aproximando mais da cama.

— Você não tá sozinho, tá? Eu tô aqui.

O sorriso dele suavizou, e ele segurou minha mão, entrelaçando nossos dedos.

— Eu sei. E é por isso que eu sou o cara mais sortudo do mundo.

Ele se acomodou na cama com um suspiro exagerado, colocando a mão na testa como se estivesse sofrendo de uma grande dor.

— Ai, Lua... eu não sei quanto tempo mais vou conseguir resistir à solidão sem a sua companhia. — Ele fez uma cara de sofrimento, quase teatral. —

Revirei os olhos, tentando não sorrir.

— Você é muito dramático, sabia?

Ele abriu os olhos, fazendo um olhar de cachorro perdido.

— Mas é sério! Como posso suportar essa agonia sem o conforto do seu beijo?

Fingi pensar por um momento, mantendo uma expressão séria.

— Ah, não sei… Acho que vai ter que esperar até melhorar.

Ele levantou a mão dramaticamente.

— Não… Eu não aguento mais! — Ele se inclinou para frente, com os olhos fechados, como se estivesse prestes a desmaiar. — Me beija, Lua. Por favor... só um beijo.

Senti um sorriso involuntário se formando nos meus lábios, e, sem resistir, me aproximei dele.

— Você é um caso perdido, Fort. — Falei, antes de finalmente beijá-lo suavemente, sentindo a resposta dele, como se fosse a coisa mais natural do mundo. —

Ele sorriu contra meus lábios quando se afastou um pouco.

— Isso é o que eu chamaria de salvar uma vida.

Soltei um suspiro, balançando a cabeça com um pequeno sorriso.

Ele realmente não tinha jeito.


001. Correu tudo bem para a alegria de todos, agora veremos os últimos capítulos.

002. Votem e comentem muito nesse capítulo, deculpa qualquer erro ortográfico.

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