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26.

LUNA MONTENEGRO
📍BARCELONA, ESPANHA


Meu olhar parou em Héctor, que estava com Pablo na sala, conversando, mas algo nele parecia diferente. Eu não sabia o que tinha acontecido, mas o jeito dele... parecia que algo estava errado.

— Aconteceu alguma coisa? — Maya, que estava sentada com Serena nos braços, perguntou, percebendo minha atenção voltada para eles. —

— Não sei, estou tentando entender também. — Falei, ainda observando Héctor, mas sem saber exatamente o que estava acontecendo. —

— Não liga muito não, ele às vezes é assim, meio estranho. Mas, se você achar que vale a pena, uma conversa sempre ajuda. — Maya sugeriu, como se tentasse aliviar a situação. —

— Você tem razão, Maya. — Respondi, ainda pensativa, antes de mudar de assunto. — Mas me diz, como está a maternidade? Como você está se sentindo?

Maya sorriu, um sorriso suave, enquanto ajeitava Serena nos braços, claramente orgulhosa e apaixonada pela pequena.

— Está sendo uma experiência incrível, mas também desafiadora. Serena é um amor, mas as noites têm sido longas, você sabe como é, né? — Ela respondeu com um olhar terno para a filha. — Mas, no geral, estou me adaptando bem. Claro que com a ajuda do Pablo e de todos, tudo fica mais fácil.

Eu sorri, feliz por ela, e senti um alívio por ela estar lidando bem com a maternidade.

— Fico feliz por você, Bella. Serena é linda, e você parece estar arrasando como mãe. — Comentei, me aproximando um pouco mais dela para dar uma olhada em Serena, que parecia estar calma nos braços da mãe. —

— Ela é tão linda, posso falar a verdade? Ela tem cara de que vai puxar tudo do Pablo. — Falei, com um sorriso ao olhar para a menina. —

— Que ótimo, mais uma pra nunca me fazer esquecer dele. — Maya comentou, um pouco melancólica, mas tentando fazer graça para aliviar o clima. —

— Não se preocupa, a Serena tem uma personalidade própria, e, com o tempo, ela vai mostrar o quanto é única, mesmo com essa carinha de Pablo. — Eu disse com um sorriso, tentando afastar qualquer tensão. —

Maya sorriu levemente, e depois olhou para o espaço ao lado dela.

— Senta aqui, Luna. — Ela fez um gesto com a cabeça para eu me acomodar. — E se quiser pegar a Serena, fica à vontade. Ela está tão calma, pode ser uma boa para você relaxar um pouco.

Eu hesitei por um momento, mas o sorriso de Maya me fez sentir mais à vontade. Levantei e me aproximei, tomando cuidado para não acordar Serena, que estava tão tranquila nos braços da mãe. Eu me sentei ao lado de Maya, olhando para a pequena.

— Ela é tão calma... Como você consegue? — Perguntei, admirada com a serenidade de Serena. —

Maya deu uma risada suave.

— Eu acho que é uma combinação de sorte e amor. Ela é um anjinho, por enquanto. — Maya respondeu, ainda com um sorriso. —

Eu respirei fundo, sentindo uma paz que não experimentava há algum tempo, enquanto observava Serena dormir.

O ambiente estava tranquilo, com a luz suave da sala iluminando o sorriso calmo de Maya e a paz no rosto de Serena. Eu me acomodei melhor ao lado dela, deixando o silêncio ser agradável, algo raro nos últimos tempos.

— Ela parece ser a personificação da tranquilidade, né? — Falei baixinho, quase como se não quisesse quebrar o momento. —

Maya assentiu lentamente, olhando para Serena com carinho.

— Sim, mas sei que a calmaria dela pode não durar muito tempo. — Ela sorriu suavemente, como se se divertisse com a ideia. — Criança tem a energia de um furacão quando cresce.

Eu ri discretamente, imaginando Serena, mais velha, cheia de energia.

— Acho que, no fundo, a gente precisa de mais momentos assim... tranquilos, sem a pressão do mundo lá fora. — Comentei, olhando para a pequena nos braços de Maya. —

Maya concordou, com um suspiro leve.

— Eu também. A maternidade me fez perceber que esses momentos de paz são raros, mas essenciais. E, às vezes, é nisso que encontramos nossa força. — Ela falou com uma sinceridade que me tocou, e eu não pude deixar de pensar no quanto ela tinha amadurecido desde que se tornou mãe. —

Eu sorri, sentindo que, de alguma forma, aquela conversa e a calma ao nosso redor estavam me ajudando a encontrar um pouco de alívio também.

— Você leva jeito com isso, Luna. Não é com todos que ela fica tão confortável e calma. — Maya comentou, olhando para Serena com um sorriso carinhoso. —

Fiquei tocada pela observação de Maya e olhei para Serena, que estava tranquilamente nos meus braços, como se estivesse em paz com o mundo.

— Eu realmente gosto dela. Parece que a Serena tem uma energia tão boa, é impossível não se sentir em paz perto dela. — Respondi, sorrindo suavemente enquanto a acariciava. —

Maya sorriu com um brilho nos olhos.

— Ela realmente tem esse efeito nas pessoas. E você tem esse dom de acalmar os outros. Parece até mágica.

— Olha só quem está aqui, minhas favoritas. — Héctor apareceu na sala com um sorriso descontraído, parando para dar um beijo carinhoso na testa de Maya antes de olhar para mim e Serena. — Eu não acredito, nem comigo a Serena fica tão tranquila assim. Agora, com a minha namorada, ela parece estar no paraíso.

— Pra você ver, maninho. Talvez a Luna tenha um talento especial que você não tem. — Maya respondeu com um tom brincalhão, levantando uma sobrancelha enquanto ajeitava os cabelos. —

Eu ri, balançando a cabeça.

— Acho que é só porque ela sabe que eu não posso estragar a reputação dela no futuro. — Comentei, olhando para Serena, que continuava calmamente aconchegada em meus braços. —

Héctor se aproximou, inclinando-se levemente para observar a pequena.

— É oficial, Serena já escolheu seu lado. E não é o meu. — Ele disse, fingindo estar ofendido, mas seu sorriso o entregava. —

— Não é questão de lados, Héctor. É que as mulheres da família têm um instinto, e Serena reconhece isso. — Maya disse com uma risada leve. —

— Ah, claro. Estou cercado por gênios e mágicas. Como vou sobreviver? — Héctor brincou, cruzando os braços teatralmente enquanto se encostava no batente da porta. —

— Para de ser dramático. — Falei, lançando um olhar divertido para ele enquanto ajeitava Serena em meus braços. —

— Isso mesmo, drama não combina com você. Aliás, cadê o Pablo? — Maya perguntou, levantando as sobrancelhas. —

— Precisou atender uma ligação, acho que era da Aurora. — Héctor respondeu, gesticulando levemente com a cabeça na direção da porta. —

— Vou lá ver se ele precisa de alguma coisa. Você consegue cuidar dela, Luna? — Maya perguntou, já se levantando do sofá. —

— Uh-hum, tranquilo. — Respondi com um sorriso, balançando levemente Serena, que parecia relaxada nos meus braços. —

Maya deu uma última olhada antes de sair, mas não sem antes lançar um olhar cúmplice para Héctor.

— Não vai assustar a Serena, hein, maninho. E, por favor, não envergonha a Luna. — Ela brincou, saindo em direção à cozinha. —

Héctor se aproximou, ainda com aquele sorriso descontraído, e se sentou ao meu lado no sofá, observando Serena.

— Você leva jeito, sabia? É impressionante. — Ele comentou, apoiando o cotovelo no encosto e me olhando com atenção. —

— Acho que ela só gosta de gente calma. — Respondi, olhando para Serena com carinho. —

— É, mas isso só prova que ela reconhece boa energia. — Ele disse, sua voz mais suave agora. —

Ficamos em silêncio por alguns instantes, apenas aproveitando aquele momento tranquilo. Serena dormia pacificamente em meus braços, e a presença de Héctor ao meu lado trazia uma sensação de segurança e familiaridade.

— Héctor... você está bem? — Perguntei, quebrando o silêncio com cautela, enquanto o observava de soslaio. Algo no olhar dele parecia distante, como se ele estivesse perdido em pensamentos. —

Ele respirou fundo, como se estivesse decidindo o que dizer. Passou a mão pelo cabelo e sorriu de leve, mas não era um sorriso alegre, era um sorriso carregado de lembranças.

— Estou bem, Luna. Só... encontrei alguém hoje. Alguém que eu não via há muito tempo. — Ele falou, olhando para frente, evitando meu olhar. —

— Alguém importante? — Perguntei, minha voz saindo suave, mas curiosa. —

— Foi, um dia. — Ele respondeu, a voz baixa, quase um sussurro. — É estranho, sabe? Ver alguém que já significou tanto e perceber o quanto as coisas mudaram.

Eu continuei em silêncio, esperando que ele quisesse compartilhar mais, sem pressioná-lo. Ele olhou para mim então, os olhos mais calmos agora.

— Não tem nada pra se preocupar, Luna. Só me pegou de surpresa, mas tá tudo bem. — Ele sorriu de leve, e dessa vez o sorriso parecia mais sincero. —

— Se precisar falar, sabe que pode contar comigo, né? — Falei, com um pequeno sorriso, apertando levemente o braço dele em um gesto de apoio. —

— Eu sei. Obrigado, Luna. — Héctor respondeu, colocando uma mão sobre a minha, com um pequeno sorriso nos labios. —

▪︎ 🇪🇸 ▪︎

Assim que cheguei em casa, meu celular começou a tocar. Ao ver o nome de Luanara aparecer na tela, um sorriso largo surgiu no meu rosto. Sem hesitar, atendi, e logo a imagem dela apareceu na tela.

— Oi, Luna! — Ela disse, animada, com aquele sorriso contagiante que sempre fazia meu dia melhorar. —

— Oi, Lu! Que surpresa boa! — Respondi, me jogando no sofá enquanto ajustava o celular em uma posição confortável. —

— Você sabe como sou, né? Surpresa é meu sobrenome. — Ela brincou, rindo. — Como você tá? Queria tanto ter te ligado antes, mas tá tudo tão corrido por aqui.

— Tô bem, na medida do possível. E você? Como estão as coisas por aí? — Perguntei, aproveitando o momento para relaxar depois de um dia cheio. —

Ela suspirou, mas ainda com um sorriso no rosto.

— Ah, tô levando. O trabalho tá uma loucura, mas sabe como é, nada que eu não consiga resolver. Mas e você, me conta! Alguma novidade? Alguma fofoca pra me animar?

Eu ri, balançando a cabeça.

— Nada muito emocionante, Lu. Só o de sempre: trabalho, casa, tentando sobreviver à rotina.

— E o Héctor? Como ele tá? — Ela perguntou, com aquele tom curioso e brincalhão que só ela tinha. —

— Ele tá bem. Meio distraído hoje, encontrou alguém do passado, mas acho que ele vai ficar bem. — Falei, percebendo como era fácil desabafar com ela. —

— Ih, alguém do passado? História boa ou drama? — Luanara perguntou, arqueando as sobrancelhas com interesse. —

— Um pouco dos dois, talvez. Mas deixa ele resolver. Não quero ficar remoendo isso. — Respondi com um sorriso leve. —

— Justo. Mas, olha, qualquer coisa, tô aqui, viu? Pra fofocar ou só pra ouvir.

— Eu sei, Lu. Obrigada por sempre estar aqui. — Falei com sinceridade, meu sorriso genuíno. —

— Bom, eu que devo agradecer pela sua amizade. Mas, falando nisso, tenho uma notícia boa pra você. — Ela disse, com um brilho no olhar que já entregava que algo grande vinha aí. —

— Qual é? — Perguntei, curiosa, me ajeitando no sofá. —

— Vou pra Barcelona passar minhas férias aí! Finalmente vou matar a saudade dos meus amigos. Próxima semana já tô desembarcando. — Ela anunciou, animada. —

Meus olhos se arregalaram, e um sorriso enorme tomou conta do meu rosto.

— Você tá falando sério? Isso é incrível, Lu! Não acredito que vou te ver de novo!

— Sério mesmo! Já tava na hora, né? Ficar longe de você e de todo mundo tá me matando.

— Ah, você nem imagina como eu tô feliz com essa notícia. Vai ser tão bom ter você por perto de novo. — Respondi, quase saltando no sofá de tanta empolgação. —

— Eu também tô super animada! E já vou te avisando que quero passear muito, então espero que você esteja com a agenda livre, viu?

— Agenda livre? Pra você, eu desmarco qualquer coisa! Vamos fazer tudo o que você quiser.

Ela riu, aquele riso caloroso que sempre me deixava feliz.

— Vou cobrar, hein? E avisa o Lamine, ele sempre tem as melhores festas. — Luanara falou, rindo. —

— Eu fui a primeira a saber então? — Perguntei, fingindo uma expressão surpresa, mas com um sorriso no rosto. —

— Claro! Como eu ia deixar minha melhor amiga saber por último? Você tem que ser a primeira a saber de tudo. — Ela respondeu, como se fosse óbvio. —

— Assim você me emociona, Lu. Mas, sério, já tô pensando nos lugares que vamos visitar. Barcelona vai parecer pequena pra gente.

— Com você como guia, tenho certeza que vai ser inesquecível. Já tô contando os dias!

— E eu já tô avisando, prepare-se para muitas caminhadas, muitos lugares incríveis e, claro, as festas do Lamine. — Respondi, rindo. —

— Isso que é uma viagem bem planejada! — Luanara comentou, animada. —

Passamos mais alguns minutos conversando, trocando ideias sobre o que faríamos quando ela chegasse. Quando finalmente desligamos, meu coração estava ainda mais leve, cheia de expectativa para o reencontro com minha melhor amiga.

Mas logo a porta de casa se abriu, e, para minha surpresa, lá estava Matteo, entrando com sua expressão despreocupada de sempre.

— Olha só quem resolveu dar as caras. — Falei, cruzando os braços e tentando esconder o sorriso que começava a se formar. —

— Não fazia ideia de que eu precisava marcar hora pra visitar minha irmã. — Ele respondeu, deixando sua mochila no canto e vindo até mim com um abraço caloroso. —

— Achei que você ainda estivesse resolvendo as coisas na Itália. — Comentei, curiosa. —

— Resolvi tudo mais rápido do que pensei. E achei que já estava na hora de voltar pra cá, sabe? Sentir um pouco do caos de Barcelona de novo. — Ele brincou, sentando no sofá como se nunca tivesse saído. —

— E aí, o que tá aprontando? Parece que tava tramando alguma coisa antes de eu chegar. — Matteo perguntou, olhando para o celular que eu ainda segurava. —

— Não tô tramando nada, só estava falando com a Luanara. Ela vem pra cá nas férias.

— Ah, entendi. Mais uma pra bagunçar minha vida por aqui. — Ele falou com um tom de brincadeira, mas o sorriso no rosto mostrava que ele também estava animado. —

— Você não muda mesmo. — Respondi, rindo. — Mas, falando sério, é bom te ver de volta.

— Também senti falta, Luna. É bom estar em casa de novo. — Matteo disse, e, pela primeira vez em muito tempo, aquele olhar despreocupado carregava algo mais profundo, o conforto de estar onde deveria estar. —

— Papai nem me ligou para dizer um tchau. — Comentei, tentando soar casual, mas não conseguindo esconder completamente a ponta de decepção. —

— Ele ainda tá chateado pelo jantar e, claro, pelo fato de você estar com o Héctor de novo. Mas ele vai ligar em breve, você sabe como ele é. — Matteo respondeu, dando de ombros. —

— É, eu sei, Mat... Só espero que ele aceite logo essa ideia de que eu e Javi nunca vamos ser namorados. — Suspirei, sentindo a velha frustração voltando. —

— Um dia ele vai aceitar, Luna. Você sabe que nosso pai é teimoso, mas ele acaba cedendo. — Matteo tentou me tranquilizar, colocando uma mão no meu ombro. — Agora me conta, como você tá? Trabalhando muito?

— Um pouco, mas tô tentando conciliar as coisas com o Héctor também. — Respondi com um sorriso, pensando em como as últimas semanas tinham sido intensas. —

— Me conta, meu cunhado tá te tratando bem? — Matteo perguntou, com um olhar meio brincalhão, mas claramente interessado na resposta. —

— Tá sim, Mat. Mas, pra ser honesta, ainda estamos na fase de reconciliação. Estamos indo com calma. — Falei, tentando expressar o quanto estava sendo cuidadosa. —

— Entendi. Vocês passaram um tempo longe, e voltar assim tão rápido deve ser complicado. — Ele comentou, cruzando os braços e se recostando no sofá. —

— É, não é fácil, mas acho que estamos no caminho certo. Só quero fazer as coisas funcionarem de verdade dessa vez, sabe? — Respondi, sentindo o peso da sinceridade nas minhas palavras. —

Matteo ficou em silêncio por um instante, como se estivesse escolhendo as palavras certas.

— Isso é bom, Luna. Só... não esquece de ser sincera com você mesma também, tá? Não precisa forçar nada. O importante é você estar bem.

Eu sorri, sentindo o apoio nas palavras dele.

— Obrigada, Mat. De verdade. Você sempre sabe o que dizer.

Ele deu de ombros, com um sorriso típico.

— Bom, só fazendo meu trabalho de cuidar o máximo da minha irmãzinha. — Matteo disse, com aquela expressão de irmão protetor que sempre me fazia rir. —

Meu celular vibrou em seguida, interrompendo o momento. Um número desconhecido apareceu na tela, e eu hesitei antes de clicar na notificação. Mas, quando o fiz, a foto que apareceu me deixou paralisada.

Eu pisquei algumas vezes, tentando processar o que estava diante de mim. Meu coração acelerou, e uma sensação sufocante tomou conta do meu peito. Não podia ser verdade.

Meus olhos continuavam fixos na tela, onde uma imagem claramente mostrava Héctor em uma situação que eu nunca esperei ver. Ele estava com outra pessoa, e a legenda da foto não deixava margem para dúvidas.

Ele tinha me traído.

001. Eu vindo com essa bomba pra vocês, e venho com uma notícia estamos nos últimos capítulos.

002. Desculpa qualquer erro ortográfico. Espero que estejam gostando da Fanfic.

003. Votem e comentem muito para liberação do próximo capítulo. Bjos da Bia.

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