Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

15.

HÉCTOR FORT
📍BARCELONA, ESPANHA


Arrumo o moletom, puxando a toca sobre a cabeça, e dei uma última olhada para Luna, que dormia tranquilamente. Finalmente em paz depois de tudo o que havia passado mais cedo. Era um alívio saber que ela estava segura aqui, ao meu lado, mas a raiva ainda queimava dentro de mim, alimentada pela imagem do que Fermin tentou fazer com ela. 

Eu sabia que Luna odiava brigas, e a última coisa que queria era causar mais problemas para ela, mas o que Fermin fez era imperdoável. Ele tinha passado dos limites, e eu não podia simplesmente ignorar isso. Respirei fundo, tentando acalmar o ódio que pulsava nas minhas veias, mas era inútil. A decisão já estava tomada.

Luna teria que me perdoar depois, porque hoje ele terá o que merece. Vou encontrar aquele desgraçado, e ele vai aprender que ninguém, absolutamente ninguém, machuca a minha mulher e sai impune.

Com cuidado, me afastei da cama, tentando não fazer barulho para não acordá-la. Quando sai do quarto, fechei a porta atrás de mim e fiquei ali por um momento, respirando fundo. Eu sabia que esse caminho que estava escolhendo não era o ideal, que Luna provavelmente ficaria magoada ou assustada se soubesse, mas também sabia que não conseguiria descansar enquanto Fermin não pagasse por isso.

Durante o caminho a minha mente estava a mil, e meu coração só pensava na Luna, e torcendo para ela não acordar enquanto eu não chegasse. Decidi ir de táxi, para não dar pistas, invés de pedir para algum dos meus amigos. 

Cheguei em frente à casa de Fermin, e o silêncio da rua contrastava com o turbilhão que se passava dentro de mim. Saí do carro, batendo a porta, e caminhei decidido até a entrada. Eu sabia que isso não era o que Luna queria, mas não havia como voltar atrás. Fermin tinha que entender que o que ele fez era inaceitável.

Bati na porta com força, sem me importar com o barulho que fazia. Alguns segundos depois, ouvi passos do outro lado. Quando a porta se abriu, e eu vi o rosto de Fermin, a raiva tomou conta de mim de uma vez.

— Héctor? O que você está... — Ele começou a falar, mas não o deixei terminar. —

— Isso é por ter encostado na Luna! — Gritei, antes de acertar um soco no rosto dele com toda a minha força. —

Fermin cambaleou para trás, segurando o rosto onde eu o acertei. O impacto do soco foi forte o suficiente para fazê-lo recuar.

— Você tá maluco? — Ele tentou reagir, ainda atordoado, mas eu não estava disposto a ouvir nada. —

— Cala a boca! — Gritei, avançando sobre ele e acertando outro golpe, desta vez no estômago. Fermin se curvou de dor, e eu aproveitei para empurrá-lo contra a parede, segurando-o pelo colarinho. —

— Como você se atreve a encostar na Luna, hein? — Minhas palavras saíram entrecortadas pela raiva — Você acha que pode fazer o que quiser, não é? Que não vai ter consequências?

Fermin tentou se defender, mas eu o empurrei com força contra a parede novamente.

— Eu não vou deixar você machucar ela de novo! — Continuei, enquanto ele ofegava de dor e medo — Você não vai mais ameaçar a Luna. Se eu souber que você sequer pensou em chegar perto dela, eu juro que vou acabar com você, Fermin.

Ele finalmente conseguiu falar, a voz trêmula e cheia de ódio.

— Héctor, você está cometendo um erro... — Ele disse, tentando soar ameaçador, mas eu só sentia desprezo. —

— O único erro aqui foi o seu — respondi, pressionando-o ainda mais contra a parede — Fica longe dela. Essa é sua única chance.

Soltei o colarinho dele com um empurrão, fazendo-o tropeçar para trás. Fermin caiu no chão, gemendo de dor e me encarando com um misto de raiva e medo.

— Você vai pagar por isso. — Ele murmurou, mas suas palavras soavam vazias. —

— Pode tentar, mas não vai adiantar nada — Respondi, voltando em direção à porta — Eu estou falando sério, Fermin. Se você chegar perto da Luna de novo, eu juro que vai se arrepender.

Sem esperar por uma resposta, abri a porta e saí, sentindo a adrenalina correr pelas minhas veias. Enquanto caminhava de volta para o carro.

¤ 🇪🇸 ¤

Abro a porta do apartamento fazendo o mínimo de barulho possível, fecho-a atrás de mim, deixando as chaves na mesa de centro. Caminho até o quarto, ao chegar, solto um suspiro aliviado de vê-la dormindo. 

— Héctor… onde você estava? — A voz de Luna saiu sonolenta, mas preocupada. Olhei para ela — 

Fiquei parado por um momento, tentando decidir o que dizer. Eu não queria mentir, mas também não queria deixá-la ainda mais assustada.

— Eu estava lá embaixo, tomando um ar. — Respondi, tentando manter a voz calma. Dei alguns passos em direção a cama — 

— Tá tudo bem? — Ela perguntou, com a preocupação evidente — 

Sentei na berada da cama ao lado dela, tentando disfarçar a tensão que ainda corria pelo meu corpo.

— Sim, só precisava de um momento para pensar. — Falei, tentando soar convincente — 

Luna inclinou a cabeça, me observando em silêncio por alguns segundos.

— Entendo. Você não está escondendo nada de mim, né? — Ela disse, mantendo o olhar fixo no meu — 

Hesitei por um momento, não gostava de mentir. Mas se eu disser a verdade, provavelmente a paz que está entre nós vá embora. 

— Não, lua. Eu não estou escondendo nada de você. — Menti, olhando para ela — Agora chega, né. Você está melhor? 

Ela assentiu, com um sorriso pequeno nos lábios.

— Estou, acho que amanhã eu me distraio com o trabalho e esqueço isso tudo. — Luna falou, sem importa muito — 

— Não, amanhã você vai passar o dia comigo. — Argumentei, sério — 

Luna me olhou com a sobrancelha arqueada. 

— Se você não sabe, eu tenho um trabalho e não posso ficar passando o dia com você, Héctor. — Ela respondeu, balançando a cabeça —

— Eu resolvo tudo depois, só basta você aceitar, meu amor. — Sorri, olhando com esperança para ela — 

— Você está louco, né? — Ela disse, rindo — 

— Louco de amor por você, minha estrela. — Retruquei, tirando uma risada dela — 

— Você consegue achar uma resposta para tudo, incrível. — Ela falou, ainda com um sorriso, mas havia um toque de carinho na voz dela — Com tudo o que aconteceu esqueci de avisar você, meu pai convidou você para almoçarmos juntos amanhã e vocês se conheceram.

— Tipo seu pai? O meu sogro? — Perguntei, ainda tentando processar as palavras dela —

— É Héctor. — Luna disse, rindo do jeito que eu tinha ficado — Você aceita?

— Claro, eu não estou louco de fazer uma desfeita dessa, Lua. — Argumentei, rapidamente — 

— Certo, vou avisá-lo e aproveito para dizer que estou bem, com tudo isso nem avisei Matteo também. — Ela falou, procurando o celular — Você viu o meu celular? 

Neguei freneticamente, levantando para ajudá-la a procurar.

— Usa o meu, acho que você deve ter esquecido na casa da Lana ou deixado cair em algum lugar. — Tirei o celular do bolso e entreguei para ela — 

— Obrigada, Héctor. — Ela argumentou, pegando o celular e olhando para mim — Qual a senha? 

— A data do dia que nos conhecemos. — Respondi, tirando o moletom —

— Sabe que a minha senha também é a data que nos conhecemos. — Ela comentou, com um sorriso carinhoso —

Sorri ao ouvir isso, sentindo um calor no peito, ao perceber que aquele dia era importante para nós dois.

— Eu não sabia, mas fico feliz de saber que é especial para você também — Falei, olhando para ela — 

Luna digitou a senha no celular e, enquanto esperava a tela desbloquear, ela olhou para mim.

— Claro que é especial. Foi o dia que minha vida mudou para melhor. — Ela disse, com a voz carregada de sinceridade —

— E a minha também, meu amor. — Respondi, inclinando-me para deixar um selar nos lábios dela — Eu vou tomar um banho, pode ficar a vontade e mexer no que quiser no meu celular.

Luna sorriu contra meus lábios antes de eu me afastar, seus olhos brilhando com um carinho que sempre me fazia sentir completo.

— Tá bom, vou aproveitar para falar mal de você com Lamine. — Ela respondeu, olhando para o celular nas mãos dela — 

— Nossa eu também te amo, Lua. — Brinquei e caminhei até o banheiro — 

Enquanto tomei um banho, os meus pensamentos ainda vagavam pelos acontecimentos de horas atrás. 

Depois de alguns minutos, apenas coloquei uma bermuda e voltei ao quarto. Luna estava deitada, ainda mexendo no meu celular, mas havia um sorriso tranquilo no rosto.

— Que foi? Tá tão bom assim falar mal de mim? — Perguntei, chamando a atenção dela — 

Luna levantou os olhos do celular e sorriu, aquele sorriso travesso que eu conhecia bem.

— Ah, você sabe que falar mal de você é sempre divertido — Ela provocou, rindo — Mas, na verdade, eu só estava zoando com o Lamine. Ele acha que você precisa de uma lição de vez em quando, e eu concordo com ele.

Fingi estar chocado, levando a mão ao peito.

— Nossa, estou vendo que a conspiração contra mim está forte, hein? — Brinquei, me aproximando da cama — 

— Ah, mas é tudo por amor. — Ela respondeu, rindo e me puxando para mais perto — Afinal, alguém tem que te manter na linha.

Eu ri e me deitei ao lado dela. Luna se acomodou ao meu lado, deitando a cabeça em meu peito enquanto eu a envolvia com o braço. Sentir o calor dela junto a mim sempre me trazia uma sensação de paz.

— Acho que você faz um ótimo trabalho em me manter na linha — comentei, acariciando seus cabelos. — Não sei o que faria sem você.

Ela riu suavemente, traçando círculos no meu peito com os dedos.

— Ah, sei lá... Provavelmente se perderia todo. Quem mais ia lembrar você de tudo? — Ela brincou, seu tom leve e descontraído — 

— Provavelmente — concordei, rindo junto com ela. — E por isso sou tão grato por ter você.

Ela levantou o olhar para mim, seus olhos brilhando com um carinho que me fazia sentir meu peito se aquecer. 

— Eu também sou grata por ter você, Héctor — ela murmurou, antes de subir um pouco e me dar um beijo suave nos lábios —

— Amanhã, vamos esquecer tudo e apenas aproveitar o dia, como você sugeriu — ela continuou, sua voz cheia de determinação. — Acho que precisamos disso.

Assenti, feliz por ela estar disposta a deixar os problemas de lado, nem que fosse por um dia.

— Vamos fazer isso, sim. Eu prometo que será o melhor dia da sua vida. — Apertei-a levemente em meus braços, deixando o cansaço do dia se dissipar — 

Luna se aconchegou mais ainda, fechando os olhos.

— Perfeito. — ela repetiu, sua voz ficando cada vez mais sonolenta — Boa noite, amor. 

— Boa noite, Lua. — Desejei, percebendo a respiração dela ficar cada vez mais suave —

Pouco a pouco, o silêncio tomou conta do quarto, e logo, Luna adormeceu em meus braços. Fiquei ali, ouvindo a respiração tranquila dela, sentindo-me completamente em paz. Era em momentos como esses que eu sabia, sem sombra de dúvida, que tudo valia a pena.

¤ 🇪🇸 ¤

Revirei os olhos novamente ao escutar a mesma pergunta feita por Lamine pela milésima vez. Ele insistia como se conseguiria arrancar a resposta que ele queria escutar, mas eu não iria dar esse gosto para ele tão fácil.

Além dele atrapalhar o meu dia com a Luna, já que ele se auto convidou para nos acompanhar. Um intrometido, em vez dele procurar alguém para aturá-lo, tem que me atrapalhar. 

Encaro Luna que estava no balcão da cafeteria fazendo os nossos pedidos. 

— Vai me contar a verdade? Foi você quem bateu no Fermin, né? — Lamine perguntou, novamente, me encarando em busca de uma resposta — 

— Não, eu já falei que não. — Respondi, entediado com a pergunta — 

— Eu sei que foi você, eu o encontrei mais cedo e ele me contou, Héctor. — Ele comentou, dei de ombros sem me importar — 

— Da próxima eu bato nele mais ainda e ele vai parar de sair explanando para todo mundo — Argumentei, cruzando os braços e encostando-me na cadeira — 

— Na verdade ele não me disse nada, e eu muito menos vi ele. Obrigado por me contar algo que eu já sabia. — Ele disse, com um sorriso travesso  — 

— Tanto faz, só não quero que você conte isso a Luna, ela não sabe disso e é o melhor. — Pedi, tentando soar mais calmo e olhando em direção a ela — 

— Você acha que esconder isso vai ser o melhor? A verdade sempre aparece, e você não pode ficar omitindo as coisas da sua namorada. — Ele avisou, dando uma lição de moral — 

— Eu não estou pedindo a sua opinião, só me promete que não vai contar a ela? — Falei, tentando soar o menos grosseiro possível, ele assentiu — 

— Eu não vou contar, mas não fala que eu não avisei. — Lamine respondeu, dando de ombros — 

Mexi na minha pulseira que Luna tinha me dado, eu sei que mentir não era o melhor, mas não iria contar algo que não era tão importante. 

Luna se aproximou da mesa e sentou-se ao meu lado.

— Então o que vocês estavam falando? — Ela perguntou, sorrindo genuinamente —

— Nada de importante, só na viagem que iremos fazer com o time daqui dois dias, Lua. — Respondi, sorrindo. — 

Lamine negou discretamente em minha direção. 

— Isso é importante, eu vou ficar longe de você, Héctor. — Ela falou, fingindo estar indignada — 

Solto uma risada, puxando-a para um abraço.

— Eu pensei que o Marc e a Luanara eram grudentos, mas vocês se superaram. — Lamine falou, chamando nossa atenção — 

— Isso é falta de namorada, logo você acha a sua garota, Lala. — Luna argumento, sorrindo. — 

— Credo, está repreendido estou bem com a minha solteirice. — Ele falou, ajeitando a postura — 

— Eu falava isso e você viu no que deu, né. — Admiti, olhando para Luna — 

— Então você era assim? — Ela perguntou, me olhando — 

 Balanço a cabeça, com um sorriso.

— Só um pouco, Lua. — Me defendi, olhando nos olhos dela — 

— Mentira! Essa carinha dele não me engana, Luna. Você não sabe o tanto que ele já aprontou. — Lamine se intrometeu, olho em direção a ele — 

— Cala a boca! Não fica fazenddo uma má reputação de mim para a Lua. — Disse, negando. — 

— Eu quero saber, como o Héctor era antes de mim, Lala — Luna falou, interessada. — 

— Não! Você não quer saber, meu amor. — Falei, olhando seriamente em direção ao Lamine — 

— Está devendo? — Ela retrucou, com uma sobrancelha arqueada — 

Neguei rapidamente, voltando a olhar para ela.

— Não, mas apenas acho desnecessário. — Dei de ombros, mudando a minha expressão para seria — 

Luna riu, me olhando. 

— Tá bom, não vamos falar sobre você mas não precisa ficar assim. — Ela falou, com um sorriso — 

— Eu estou normal, Luna. — Argumentei, sem olhar para ela — 

— Você sabe que só me chama de “Luna” quando está incomodando com algo. — Ela disse, cruzando os braços e me encarando —

— Tá, tá, eu só estou incomodado que você fique ligando para o que o Lamine fala, ele é um mentiroso — Suspirei fundo, ela riu —

— Ah, para, amor. Eu sei, que Lamine fala mais que a língua. — Luna disse, sorrindo, e me abraçou — 

— Ei, vocês dois! Parem de falar mal de mim como se eu não estivesse aqui. — Lamine falou, olhando para nós — E será que dá pra não ficar de grude na frente dos outros?

Luna se afastou um pouco de mim, rindo, e olhou para Lamine.

— Ah, para, Lamine! Tá com ciúmes, é? — Ela respondeu, piscando para ele —

— Eu? Ciúmes? Jamais! Só estou cuidando para não serem banidos por excesso de carinho público — Lamine respondeu, tentando manter um tom sério, mas rindo logo em seguida —

— Não é público, estamos em uma cafeteria! — Retruquei, levantando uma sobrancelha —

— Cafeteria pública, meu amigo. A diferença é mínima, mas o ar aqui é de todos! — Lamine respondeu, ampliando o drama com gestos exagerados — 

Luna revirou os olhos, mas estava claramente se divertindo.

— Tá bom, a gente pega leve, prometo — Ela disse, empurrando Lamine brincalhona — 

— Os incomodados que se mudem. — Cruzei os braços, olhando para ele —

— Eu tenho que ficar de vela de casal e sou tratado assim ainda, tenho que rever minhas amizades mesmo. — Lamine falou, negando freneticamente — 

— Problema seu, arruma uma namorada que passa. — Argumentei, com um sorriso — 

— Amor, para, coitadinho as garotas não estão enxergando a beleza dele. — Luna provocou, sorrindo — 

— Vocês dois se merecem. — Ele falou, não contendo o sorriso — Mas eu sou o fã número um de vocês. 

Com toda certeza ele era nosso fã número um, como também um intrometido. Mas Lamine tinha um coração gigantesco para todos.

E sou muito grato a ele por sempre, tentar me ajudar com a Luna em alguns momentos difíceis.

E temos uma rivalidade mais que confirmada, Héctor × Fermin, serio tô amando. Coitado do Fermin em menos de dez capítulo já apanhou duas vezes do Héctor.

Deculpa qualquer erro ortográfico. Espero que estejam gostando da Fanfic.

Votem e comentem muito para liberação do próximo capítulo ser rápido. Bjos da Bia.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro