Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

14.

LUNA MONTENEGRO
📍BARCELONA, ESPANHA

Ao terminar de organizar os últimos trabalhos no ct, tive que me apressar para poder encontrar Matteo no aeroporto. Finalmente meu pai estaria de volta, por pouco tempo, mas já era alguma coisa. A vida de um dos empresários mais importantes da Itália, requer muito tempo dele. 

Estava checando algumas mensagens no meu celular enquanto caminhava pelos corredores quase vazios do ct, quando de repente senti alguém me puxando para uma sala. Soltei um pequeno grito, assustada, mas meu medo logo se dissipou ao ver que era Héctor.

— Héctor, o que você está fazendo? — Perguntei, tentando saber a urgência dele — 

— Nada. Estava pensando em ir sem se despedir de mim, Lua? — Ele sorriu, um sorriso que sempre me fazia sentir segura — 

— Você sabe que não faria isso. Mas Matteo está me esperando e você tem treino. — Suspirei, um sorriso surgindo em meu rosto — 

— Eu sei mais isso, pode esperar. — Héctor falou, não dando tempo de eu responder e selando nossos lábios em um beijo — 

Meu coração disparou, e por um momento, o mundo parou. Era incrível como ele tinha esse efeito sobre mim.

Nunca vou me cansar disso. 

— Você sempre sabe como me desarmar, não é? — Murmurei, tentando não parecer muito afetada — 

— Faz parte do meu charme. Acho que deveria ser uma habilidade especial no meu currículo — Ele riu, com os olhos brilhando — 

— Convencido. — Revirei os olhos, mas não pude evitar sorrir — 

— Só um pouco. — Ele respondeu, piscando. — E parece que funciona, porque você ainda está aqui. 

— Tudo bem, seu convencido. Mas agora eu realmente preciso ir. — Balancei a cabeça tentando esconder o riso — Eu não quero que você se atrase para o treino. 

— Prometo que não vou fugir do treino. — Ele disse, levantando as mãos em rendição — Mas se você não me der outro beijo antes de ir, acho que posso acabar ficando muito distraído no campo. 

— Você é impossível. — Murmurei, mas dei outro beijo rápido nele — Agora eu tenho que ir e você treinar. 

Ele me soltou com relutância, mas o sorriso em seu rosto mostrava que ele estava satisfeito.

— Mas antes, vamos nos ver na casa do Marc mais tarde, né? — Ele perguntou, me olhando — 

— Sim, estarei lá. Mas só depois que resolver algumas coisas. — Assenti, sorrindo. — 

— Perfeito. — Ele disse, sorrindo. — Se cuida, meu amor. 

Ele passou por mim e saiu da sala. Suspirei sentindo um misto de emoções. Era bom ter esses momentos com Héctor, ainda mais depois de tudo. 

Agora era focar no agora e deixar tudo para trás.

¤ 🇪🇸 ¤

O meu olhar se desviava de meu pai para Matteo, a conversa entre eles me fazia encarar tudo com um sorriso no rosto. Gostava de vê-los tão felizes. 

Saber que mesmo que nosso pai não foi tão presente na nossa vida, mas que sempre tentava recuperar o tempo perdido com a gente. Além do mais, ele é o único pai que temos. 

— Então, filha, como anda a sua vida? — Meu pai perguntou, desvio o olhar para ele que me olhava com um sorriso — 

— Muito bem, pai. Estou realizando todos os meus sonhos e estou na fase mais feliz da minha vida. — Respondi, em um tom suave e carinhoso — 

— Ela também está namorando, pai. — Matteo se intrometeu na conversa, olho para ele que tinha um sorriso travesso nos lábios — 

— É mesmo? É quem foi o sortudo, querida? — Papai perguntou, interessado. — 

Puta que pariu, eu vou matar o Matteo. 

Acho que o título de fofoqueiro pode dividir entre ele e Marc. 

— Ah, papai, ele é um cara legal, mas creio que você não o conheça e ele não é filho de alguns de seus amigos — Falei tentando, enrolar para não falar sobre isso — 

Matteo revirou os olhos, suspirando.

— Para de enrolar, Luna. Ela tá namorando o Héctor Fort, é jogador do Barcelona. — Ele contou, olho para ele com a expressão séria — 

— Bom, obrigado por me contar, filho. — Meu Pai disse, colocando uma mão no ombro dele — Pensei que estava na sua lista nunca mais se relacionar com jogadores, filha?

— Eu acho que não consegui cumprir. Mas ele é legal, você gostaria dele se o conhecesse. — Argumentei, sorrindo — 

Meu pai balançou a cabeça, com um sorriso no rosto.

— Claro, porque não almoçamos juntos, amanhã? — Ele perguntou, meu sorriso se alargou ainda mais com a ideia —

— Está falando, sério? — Reafirmo a pergunta, ele assenti — Tá bom, eu vou ver com ele depois, papai. 

— Nem parece que quase me matou por intrometer na relação de vocês. — Matteo falou, chamando minha atenção para ele — 

Arqueio a sobrancelha, olhando em direção a Matteo.

— Você mereceu, seu fofoqueiro. — Respondi, tentando soar séria — Pai, você sabia que o Matteo levou fora da mesma garota duas vezes e começou a namorar outra para tentar fazer ciúmes para ela.

Matteo me olhou com os olhos arregalados.

— Isso é mentira! — Ele tentou se defender, cruzo os braços olhando para ele — Tá, tá é verdade. Mas eu não namoro mais.

— Eu não posso te julgar, faz parte levar um fora na vida. Mas dois, já é demais, né. — Meu pai, entrou na onda zuando ele — 

— Você vai ver eu ainda vou namorar com ela, nem que seja a última coisa que eu faça na vida. — Matteo falou, com firmeza — 

Solto uma risada, negando.

— No outro universo a gente conversar sobre isso, Mat. — Falei, em um tom provocador —

Papai negou olhando para nós dois. 

— Certo, vamos parar antes que vire uma discussão. — Ele avisou, tentando apaziguar a situação — Temos um jantar na casa dos Zarantonello hoje, e confirmei a nossa presença.

— Hoje? — Perguntei, lembrando que tinha um compromisso a noite — 

— Sim, algum problema, Filha? — Meu pai perguntou, me olhando em busca de uma resposta — 

— Não, não tem problema algum, pai. — Respondi, esboçando um sorriso — Preciso colocar a conversa em dia com a Lana mesmo. 

— Ei, eu iria sair com meus amigos hoje. — Matteo protestou, olhei séria para ele — Mas eu vou desmarcar. 

— Fico feliz, que vocês possam me acompanhar. — Papai falou, sorrindo —

Ver o sorriso sincero dele, e que mantinha um olhar culpado, tentando recuperar o tempo perdido comigo e Matteo. 

¤ 🇪🇸 ¤

Os meus pés se mexiam freneticamente em baixo na mesa, enquanto meu pai conversava sobre assuntos de trabalho com os pais de Lana, Matteo que estava ao meu lado tava com a atenção toda no celular, e Lana conversava comigo sobre alguns assuntos. 

Só que eu não esperava encontrar Fermin aqui, e eu não gostava de ficar no mesmo ambiente que ele, isso me deixava desconfortável, ainda mais por ele ficar olhando descaradamente sem disfarçar para mim. Eu só queria ir embora daqui e mais nada. 

— Fala sério, aquele dia foi um dos melhores dias da nossa vida, Lu. Precisamos voltar a Mallorca e aproveitarmos juntas novamente. — Lana falou empolgada, ao meu lado — 

Saio dos meus devaneios, olhando para ela. 

— Sim, temos que repetir esse dia. — Falei, tentando soar tão empolgada quanto ela — 

— Bom, só temos que ver se seu namorado não vai se importar. — Ela disse, em um tom divertido. — Como anda o relacionamento de vocês? 

Olhei para Fermin antes de responder. 

Não me sentia confortável falando sobre Héctor, perto dele não, depois do que aconteceu há uma semana.

— Bem, estamos felizes juntos, Lana. — Respondi, olhando nos olhos dela — 

— Aquele lá, só falta lamber o chão por onde ela passa, Lanita. — Matteo intrometeu-se na conversar —

— Bom, fico feliz por você, Lu. — Ela falou, sorrindo, e abraçando Fermin — Fer também é assim. 

Engoli em seco, desviando o olhar para outro lado. 

— Eu vou fazer uma ligação, já volto. — Argumentei, levantando da mesa e saindo antes de receber uma resposta — 

Caminho rapidamente para longe daquele cômodo da casa. Podendo, finalmente, respirar fundo ao saber que não tinha o olhar dele sobre mim, ainda não acreditava que existia pessoa tão cínica. 

Essa situação não deveria ficar acontecendo, ainda mais por Lana ser uma de minhas amigas, e tenho medo dela descobrir tudo algum dia e da pior maneira possível. Não gostaria de perder a amizade dela por causa de Fermin. 

Passo a mão pelo meu cabelo e continuo andando pelo corredor da casa, tentando me acalmar. A casa parecia mais silenciosa agora que estava longe da sala de jantar, mas minha mente ainda estava tumultuada. De repente, senti uma presença atrás de mim. Antes que pudesse reagir, uma mão firme segurou meu braço e me puxou de volta, me empurrando contra a parede. 

— O que foi, Luna? Está fugindo de mim? — A voz de Fermin saiu baixa, mas um sorriso provocador apareceu em seus lábios — 

— Me solta! Ou eu vou começar a gritar. — Avisei, com o tom de voz firme — 

— Pode gritar, quem vai se prejudicar é você mesma. — Ele falou convicto, ainda sorrindo — 

Olhei nos olhos dele, procurando algo que me dizia quando ele se tornou assim, tão babaca. 

— Eu não vou dar esse gosto a você, Fermin. — Falei em um tom indiferente, tentando me soltar do toque dele — 

Ele apertou meu braço com mais força, me impedindo de continuar a tentativa de me soltar. 

— Àquele seu teatrinho, com a Lana, eu sei que você não está feliz com ele, não como era comigo. Não é possível que você esteja levando a sério esse relacionamento com Héctor. — Ele argumentou sério, com o olhar fixo no meu —

— Fermin, me solta agora.— Exigi, mantendo a voz firme, nada se comparava com a raiva que eu sentia por ele — 

Ele estreitou os olhos, seu sorriso se transformando em algo mais sombrio. 

— Porque você insiste em fingir, Luna? — Ele murmurou, sua voz carregada de uma intensidade que me deixava ainda mais estressada — 

Senti meu estômago revirar de nojo enquanto ele falava, e antes que eu pudesse reagir. Fermin se aproximou ainda mais, segurando meu rosto com uma das mãos. 

— Fermin, não! — Gritei, tentando me afastar, mas ele era rápido e me segurou com firmeza —

Ele inclinou a cabeça e tentou me beijar à força, os lábios a centímetros dos meus. Um impulso tomou conta de mim, e usei toda a força que tinha para empurrá-lo.

— Me solta! — Gritei novamente, lutando para me desvencilhar, sentindo o peso da raiva e desespero me dominarem — 

Consegui virar o rosto a tempo de evitar o beijo, mas ele não desistiu facilmente. Meu coração batia tão forte que eu quase não conseguia ouvir meus pensamentos. Com um movimento rápido, levantei o joelho e acertei com força o meio das pernas dele.

Fermin soltou um grito sufocado de dor, recuando instintivamente enquanto levava as mãos à área atingida. Seu rosto se contorceu em agonia, e ele se dobrou, quase caindo de joelho.

— Sua… — Ele tentou falar, mas a dor o impediu de completar a frase, ofegante e furioso — 

Me afastei um pouco dele, com um sentimento carregado de ódio e desprezo. 

— Nunca mais se atreva a encostar em mim, Fermin! — Falei, tremendo de raiva —

Fermin levantou a cabeça para me lançar um olhar claramente furioso.

— Você vai me pagar por isso, Luna. — Fermin murmurou, entre os dentes cerrados — 

Dou as costas para ele sem sequer respondê-lo, apresso os meus passos para fora desta casa. Ao sentir a brisa da noite, foi como um alívio imediato, e o choro foi instantâneo, não tinha percebido que essa situação tinha me afetado dessa maneira. 

Com minhas mãos meio trêmulas pego o meu celular para ligar, para a única pessoa que me fazia sentir segura e que poderia me tranquilizar neste momento. Enquanto caminhava para longe da casa, com o celular em minha orelha a espera que ele atendesse a minha ligação.

— Lua? — A voz de Héctor, me fez soltar um suspiro no instante que ele falou — 

— Eu preciso de você, vem me tirar desse pesadelo, por favor… — Minha voz saiu vazia, acabo soltando um soluço — 

— Fica calma, aonde você tá? — Héctor perguntou, tentando manter a voz calma — 

Olhei ao meu arredor percebendo que já estava longe o suficiente da casa de Lana.

— Eu não sei… eu acho que estou a alguns metros da casa da Lana. — Expliquei, tentando me acalmar — 

— Olha, me espera onde você está, eu vou tentar chegar o mais rápido possível. — Ele pediu, assenti mesmo que ele não tivesse vendo — Tá bom? 

— Tá bom, só vem logo. — Pedi, antes de encerrar a chamada — 

Sentei-me no banco, sentindo o frio da noite se infiltrar na minha pele enquanto as lágrimas continuavam a cair. Cada minuto parecia se arrastar enquanto eu esperava por Héctor, tentando desesperadamente me manter calma. Minha mente voltava repetidamente ao que havia acontecido com Fermin, e um misto de medo e raiva se agitava dentro de mim.

A rua estava deserta, e o silêncio ao meu redor só fazia aumentar a sensação de vulnerabilidade. Abracei meu próprio corpo com mais força, tentando encontrar algum consolo enquanto os soluços escapavam da minha garganta.

Depois do que pareceu uma eternidade, ouvi o som de um carro se aproximando. Levantei a cabeça e vi o farol iluminar a rua, meu coração acelerando com uma mistura de alívio e ansiedade. Quando o carro parou ao meu lado, vi Héctor saindo rapidamente e correndo em minha direção.

— Meu amor, eu estou aqui. — Ele disse, a voz baixa e suave, enquanto se ajoelhava ao meu lado, olhando-me com preocupação — O que aconteceu?

Eu não consegui responder de imediato, apenas me joguei nos braços dele, sentindo finalmente um pouco de segurança. Ele me envolveu em um abraço firme, acariciando meus cabelos enquanto eu chorava contra o peito dele.

— Tá tudo bem agora. Eu tô aqui — Ele murmurou, apertando-me com mais força —

Respirei fundo, tentando recuperar o controle das minhas emoções, mas o conforto dos braços dele era como uma válvula de escape, e eu não conseguia segurar as lágrimas.

— Foi horrível, Héctor... — finalmente consegui dizer, a voz trêmula — Ele... ele tentou me beijar à força. Eu tive que... tive que me defender, mas eu... — Minha voz falhou novamente, e mais soluços vieram —

Héctor me afastou um pouco, apenas o suficiente para olhar nos meus olhos, e vi a raiva brilhando nos dele.

— Ele não vai mais tocar em você, Lua — Ele disse com firmeza, seu tom agora mais sério — Eu não vou deixar.

Eu apenas assenti, confiando nas palavras dele, mas o medo ainda estava ali.

— Vamos sair daqui. — Héctor sugeriu, segurando minhas mãos e me ajudando a levantar — Para ter certeza que você vai ficar bem, você vai passar a noite no meu apartamento.

Eu me deixei guiar até o carro, sabendo que, ao menos por agora, estava a salva. Não falei com Marc ao entrar no carro. Apenas deitei minha cabeça no ombro de Héctor e fechei meus olhos, pedindo para que isso tudo passasse o mais rápido possível.

001. E eu voltando com mais um capítulo que entregou muito. Sério estou amando a rivalidade do Héctor e Fermin, eu e essa mania de criar briga interna no time.

002. A cada capítulo consigo me apaixonar mais pela Luna e o Héctor, principalmente o jeito que eles protegem um ao outro.

003. Desculpa qualquer erro ortográfico. Espero que estejam gostando da Fanfic.

004. Tik Tok Biah.jr e Instagram Autorabiah_

005. Votem e comentem muito para liberação do próximo capítulo, e também quero saber o que estão achando. bjos da Bia.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro