11.
HÉCTOR FORT
📍BARCELONA, ESPANHA
A primeira vez que eu estava sentindo algo realmente verdadeiro por alguém. Em pensar que esse acidente, trouxe coisas muito ruins para a minha vida. Entretanto trouxe uma mulher incrível que me fez apaixonar por tudo nela. O sorriso, a boca, o cabelo, todos os mínimos detalhes mas principalmente por quem ela realmente é, isso significou muito em mim. Luna me ajudou nos piores momentos, e estar podendo desfrutar tudo de bom com ela, tem feito meus dias melhores.
Apesar dos últimos acontecimentos na minha vida. Eu estou conseguindo lidar com tudo com ela ao meu lado.
Hoje era o meu dia de apoiá-la, ela estava tão orgulhosa da festa de Matteo que ela tinha organizado sozina. A felicidade dela estava completamente contagiante.
— Já pensou em largar a fisioterapia e virar designer, Lua? — Perguntei, com um sorriso —
— Estou começando a pensar sobre isso com tantos elogios que venho recebendo — Luna falou sorridente, arqueio uma sobrancelha —
— Ei, eu estava brincando. Você não pode largar a fisioterapia, e quando eu me machucar? — Comento, tentando soar sério —
— Ué, não era você mesmo que estava apoiando essa ideia? — Ela brincou, rindo —
— Era mas eu ainda prefiro você como a minha fisioterapeuta, Luna — Respondi, sorrindo —
— Eu sou fisioterapeuta do clube. Não sua. Seu possessivo — Ela retrucou, com um sorriso e dando um leve empurrão no meu ombro —
— Eu não sou possessivo. — Rebati, olhando para ela —
— Você é só um pouquinho. Mas eu gosto disso, você fica ainda mais charmoso sendo possessivo, Fort — Ela sussurrou perto da minha orelha, um sorriso apareceu em meus lábios —
— Então minha estrela, você me acha charmoso? — Perguntei, afastando-me um pouco para olhar ela —
— Acho. Agora não comece a se gabar por isso. — Ela avisou, assenti com a cabeça —
— Até que enfim achei os dois, pensei que não veria vocês na festa hoje. — Matteo chegou, passando o braço ao redor do meu ombro — E aí, cunhado.
— Só falta sua irmã me aceita como namorado para finalmente eu ser seu cunhado — Argumentei com um sorriso — Mas meus parabéns, Matteo.
Fiz um toque com ele e o abracei.
— Obrigado. Boa sorte com isso. Ela é exigente, mas acho que você tem uma chance. — ele deixou tapinhas em meu ombro —
— Ei, parem de falar de mim como se eu não estivesse aqui. — Luna resmungou, chamando nossa atenção —
— Desculpa, meu amor. — Falei, puxando-a para perto de mim —
— É sério, acho desnecessário vocês ficarem de grude na minha frente. — Matteo falou nos olhando com uma careta, solto uma risada —
— Cadê a sua namoradinha? Você não a convidou? — Luna perguntou, provocando-o —
— Ela não é minha namorada. E ela não gosta de ambientes como este, Luna. — Ele explicou, ela revirou os olhos ao meu lado —
— Eu acho que você levou um fora. E não sabe como contar, isso sim. — Ela respondeu, dando de ombros —
— Eu estou indo, vou deixar esse humor da Luna com você, Héctor. Até breve. — Matteo falou antes de se afastar —
— Chorão. Levou um fora e não admite.— Luna reafirmou, voltando a me olhar —
— Amor, deixe seu irmão um pouco em paz. Aliás, não é todo dia que ele faz aniversário. — Falei me virando de frente para ela, encarando os olhos azuis — Agora, podemos deixar isso de lado e você me dar um beijo.
Ela tentou conter o sorriso, mas foi sem sucesso.
Quebro os centímentos de distância de nossos rostos, selando os nossos lábios em um beijo.
— Eu adoro o sabor do seu gloss. — Murmurei, contra os lábios dela, sorrindo —
Luna riu suavemente, com os olhos ainda fechados.
— Você é um bobo. — Ela disse, abrindo os olhos para me olhar —
— Por você, eu sou tudo, Lua. — Comento genuinamente, fazendo um carinho no rosto dela —
Nunca pensei que estaria sentindo isso por ela, em pensar que eu não poderia nem estar vivendo isso, se não tivesse acordado. Acho que a minha vida não teria sentindo algum, e não sei como conseguiria viver sem a Luna.
— Está pensando em que? — Luna perguntou, me olhando com aqueles olhos azuis dela curiosos —
— Em você, como sou sortudo de ter você na minha vida, Lua. — Respondi sorrindo, vejo as bochechas dela ganharem um tom levemente rosado —
— Você sabe como me deixar sem palavras. — Ela disse, com um sorriso — Eu também sou muito sortuda de ter você na minha vida.
— Mas agora vamos falar com o resto do pessoal. — Luna completou, não me deixando nem responder e saiu me puxando —
— E meu direito de opinião? Não tenho? — Perguntei, rindo —
— Tem, mas não nesse momento. — Ela respondeu, enquanto caminhávamos para o grupo onde estavam nossos amigos —
— Até que enfim o casal decidiu aparecer. — Lamine foi o primeiro a falar, quando chegamos —
— É estávamos aproveitando, sem pessoas desnecessárias para atrapalhar né, Lamine — Respondi, sorrindo cinicamente —
— Nossa seu insensível. Não sei como te considero meu amigo ainda. — Lamine dramatizou, reviro os olhos —
— Bom, chegada desse drama todo Lamine. E vamos roubar o Héctor de você, Luna — Marc falou, passando o braço ao redor do meu ombro —
— Só traga ele vivo. Não confio em vocês dois. — Luna pediu, olhando para os dois e depois para mim — E você juízo.
— Tá bom, já entendemos, super protetora. — Lamine falou, e não pude me despedir de Luna porque Marc me puxou com ele —
— Agora, vamos aproveitar longe das mulheres. — Marc brincou, franzi o cenho —
— Aproveitar até um certo limite, Marc.— Respondi, sério —
— Sabemos que você é fiel, fica tranquilo. — Lamine falou, sorrindo —
Era para ter medo quando esses dois falavam assim. Era sinal de alguma encrenca.
¤ 🇪🇸 ¤
Engoli o líquido que desceu ardendo pele minha garganta, não consigo disfarçar a careta. Marc e Lamine riam de mim.
— Chega! Eu desisto! — Falei deixando o copo em cima do balcão, e chacoalho a cabeça para tentar me desfazer um pouco do efeito do álcool —
— Eu ganhei! — Marc falou vitorioso, tomando o último copo —
— Que isso em Héctor, na terceira é já desistiu? — Lamine brincou, mando o dedo do meio para ele —
— Mas é claro. Eu não sou de beber. — Comento sério, ele riu —
Marc colocou a mão em meu ombro.
— Admita, eu sou o melhor. — Marc provocou, reviro os olhos —
— Vai se fuder! — Murmurei, sério. —
— Sem palavrões, Héctor. — Lamine interviu, olhei sério para ele —
— Tá, tá, entendi. — Argumentei, estressado — Eu vou ver se encontro a Luna.
Não dei nem tempo deles responderem, e sai de perto dos dois. Caminho entre algumas pessoas, mas acabo esbarrando em alguém.
— Desculpa. — Falei rapidamente, olhando e vendo Fermin —
— Ah, claro, tinha que ser você, né, Héctor. — Ele falou em um tom sarcásticos — Está atrás da namoradinha?
Sinto o meu sangue ferver, eu não me importaria nenhum pouco de bater nele agora mesmo.
— E se eu estiver isso não é da sua conta. — Retruco em um tom seco, ele riu cinicamente —
— Então diga a Luna, que espero ela mais vezes na minha casa. — Ele disse, com um sorriso presunçoso —
Antes que eu pudesse pensar, minha mão ja estava cerrada em um punho. Acerto um soco em Fermin, que caiu para trás com o impacto. Ele levou a mão no rosto, claramente surpreso e irritado.
— Você vai se arrepender disso, Héctor! — Ele ameaçou, levantado-se lentamente —
Antes que eu pudesse continuar a bater nele, Marc e Lamine apareceram se colocando entre nós.
— Parem com isso, vocês dois! — Marc disse, segurando meu braço —
— Héctor, calma não vale a pena. — Lamine tentou me acalmar, empurrando Fermin para longe —
Fermin se afastou, ainda lançando olhares furiosos para mim, mas aparentemente percebendo que agora não era o momento para continuar a briga.
— Isso não acabou, Héctor! — Ele disse, antes de desaparecer entre as pessoas —
Olhei ao redor vendo que tinha pessoas filmando a cena de poucos segundos atrás.
Marc me soltou e suspirou.
— Cara, você precisa manter a cabeça fria. — Ele falou, olhando-me com preocupação —
— Ele não tinha o direito de falar da Luna. Não daquele jeito. — Argumentei, sentindo raiva do Fermin —
— Eu entendo, mas brigar não vai resolver em nada. — Lamine colocou a mão no meu ombro — Ele quis te provocar e conseguiu.
Nesse momento, Luna apareceu com uma expressão preocupada no rosto.
— O que aconteceu aqui? — Ela perguntou, olhando para mim —
— Nada, só um desentendimento. — Respondi bruscamente, tentando não olhar nos olhos dela —
— Héctor, por favor, me conta o que houve. — Ela insistiu, Aproximando-se e tocando meu rosto —
— Eu disse que não foi nada, Luna. — Retruquei, afastando-me do toque dela —
— Vamos lá fora conversar, por favor. — Ela pediu suavemente. —
Suspirei, sabendo que precisava esfriar a cabeça. Assenti e a segui para fora. Quando chegamos, Luna virou-se para me olhar.
— Porque você está agindo assim? Eu só quero entender o que aconteceu? — Ela perguntou, procurando algo em meu olhar —
— Quando você ia me contar que você foi na casa do Fermin? — Perguntei, em um tom seco — Ou vai dizer que é mentira?
— Não, não é mentira. Eu iria te contar, Héctor. — Ela falou com a voz calma, balanço a cabeça desacreditado —
— Quando? Eu tive que saber por outro do que por você? — Falei, olhando no fundo dos olhos dela —
Luna deu um passo para trás, magoada com minha acusação.
— Eu ia te contar, mas não tive a chance ainda. — Luna disse, tentando se manter calma — Não há nada de errado nisso. Fui lá porque precisava por um ponto final definitivo no passado.
— E por que não me falou nada? Você sabe que eu não confio mais nele. — Retruquei, minha voz elevando-se —
— Eu sei, Héctor. Mas eu sou capaz de tomar minhas próprias decisões, eu achei que você confiava em mim. — Ela respondeu, sua própria voz ficando mais firme —
— Isso não é sobre confiança em você, é sobre ele! — Ele é um manipulador, e você foi direto para a casa dele sem me dizer nada. — Gritei, sentindo a frustração aumentar —
— Eu não sou uma criança, Héctor! Eu posso lidar com isso sozinha. Não preciso da sua permissão para nada! — Luna rebateu, claramente irritada —
— Não é sobre permissão, é sobre respeito! — Eu gritei de volta, sentindo a raiva crescer —
— Respeito? Você está gritando comigo por causa de um mal entendido que nem deveria ser problema! — Ela disse, com a voz quebrando um pouco —
Passei as mãos pelo rosto, frustrado.
— Juro que estou tentando entender, Luna. — Falei com a voz mais baixa —
— Eu pensei que já tivéssemos conversando sobre isso, mas parece que você realmente não entende e nem confia em mim, Héctor. — Ela falou com a voz decepcionada — Eu vou entrar. Espero, que você possa pensar melhor e me entender.
Luna passou por mim, me deixando sozinho encarando a rua.
Eu tinha feito merda, mas porra, ela me escondeu isso e descobrir por Fermin, foi mil vezes pior. Eu compreenderia se ela tivesse me falado antes. Agora ferveu meu sangue ter que aguentar a provocação dele, ele mereceu apanhar, da próxima, nem Marc e muito menos Lamine irá me segurar para não beter naquele idiota.
E amanhã, espero poder ter conseguido entender tudo. Era a primeira vez que eu e Luna brigavamos.
001. O casalzinho teve a primeira briga. Motivo, Fermin López, não o critiquem mais ele será o maior rival do Héctor aqui.
002. Desculpa qualquer erro ortográfico. Espero que estejam gostando da Fanfic.
003. Tik Tok Biah.jr e Instagram Autorabiah_
004. Votem e comentem muito para a liberação do próximo capítulo ser rápido. Bjos da Bia.
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