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08.

HÉCTOR FORT
📍BARCELONA, ESPANHA

𝑀𝑒𝑡𝑎: 40 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎́𝑟𝑖𝑜𝑠

O acontecimento de dois dias atrás que estava tentando esquecer, tinha me deixado muito mal. Mas infelizmente a vida segue, mesmo que pareça muito difícil, é o que estou tentando colocar em minha cabeça todos os dias.

Maya tinha antecedido a volta para Barcelona, depois que contei a ela, sobre tudo, menos o meu desabafo com Luna.

— Héctor? — Ouço meu nome ser chamado, desvio a minha atenção para onde tinha vindo a voz —

— O'Que foi? — Perguntei, Maya revirou os olhos sentada no outro sofá da sala —

— Fala sério no que está pensando que não presta atenção no que estou falando? — Ela perguntou, deixando o celular de lado para prestar totalmente atenção em mim —

— Em nada, só pensando que vou voltar a treinar com o clube semana que vem — Respondi sem muita importância, ela balançou a cabeça em concordância —

— Certo, eu não queria falar isso, mas papai e mamãe vão vir nos ver — Franzi o cenho, dando de ombros —

— Eles vão vir ver você, não a mim, Maya. E por mim tanto faz, não vai fazer diferença — Respondi seriamente, solto um suspiro — 

— Eu falei para você parar de pensar assim, Héctor. Eles também te amam, você é filho como eu — Maya argumentou, soltei uma risada sem graça —

— Nem mesmo você acredita nisso, sabemos muito bem o porquê deles estarem vindo para Barcelona, Maya — Falei, levantando-me do sofá e calçando meus chinelos — Eu tô indo me arrumar, por causa do jogo.

Dou as costas caminhando em direção às escadas, subindo-a.

Não gostava de sempre voltar a tocar na mesma tecla com Maya, ela insistia nisso e eu já parei de acreditar nisso a tempos.

Abro a porta do quarto, logo a fecho a seguir, solto um longo suspiro, tirando a camisa e jogando para qualquer canto do quarto, caminho em direção ao banheiro.

Fechei os punhos, percebendo a faixa que estava enrolada em minha mão esquerda, pelos cortes do vidro do espelho, que já tinha sido trocado do banheiro. Engoli em seco desviando o olhar para o chão do banheiro, e flashes de memórias passaram por minha  cabeça.

Comecei a desenrolar a faixa da minha mão com cuidado.

— Você realmente não vai me contar como machucou a mão, Héctor? — Maya falou, desvio o olhar para ela que estava escorada na porta —

— Eu não quero falar sobre isso, Bella — Argumento baixinho —

— Eu sou sua irmã, você tem que me contar as coisas, Héctor, porra eu me preocupo com você, porque você acha que eu cancelei a minha viajem toda com o Pablo, foi por você, porque eu não queria te deixar sozinho, mas você não pode ficar me escondendo as coisas, nunca fomos assim, e, você mudou muito da metade do ano passado para cá. Eu queria poder te ajudar, mas não consigo com você escondendo as coisas — Maya explicou mantendo a calma, e, pegando minha mão para ajudar no curativo —

— Eu disse que não quero falar sobre isso, Maya — Repeti, com a voz firme —

Puxei minha mão de volta, afastando-me dela com um olhar endurecido.

— Você pode tentar me afastar o quanto quiser, Héctor, mas isso não vai mudar o fato de que eu estou preocupada com você. Ignorar o problema não vai fazer ele desaparecer — Ela cruzou os braços, claramente frustrada —

— Eu só preciso de um tempo — Digo, com a voz mais suave desta vez — Preciso de espaço para lidar com isso do meu jeito.

Maya suspirou, claramente lutando contra a vontade de insistir. Ela deu um passo atrás, assentindo lentamente. 

— Tudo bem, Héctor. Eu vou respeitar o seu espaço, mas eu vou estar aqui se precisar — Aceno levemente com a cabeça e, Maya se afastou —

Eu sabia que ela estava certa, mas para mim é difícil sair contando isso, como ela mesmo falou eu mudei muito, não gosto mais de falar tudo com ela como antigamente.

¤ 🇪🇦 ¤

Encarei o gramado do estádio Johan Cruyff que os jogadores do Barcelona B, entravam em campo, para a partida contra o Sestao River. Era o meu primeiro jogo que eu iria assistir depois do acidente, e, estava muito ansioso ainda mais para torcer por meus amigos que jogariam, além de Marc.

Luna estava ao meu lado, nossas mãos entrelaçadas em um aperto forte, e do meu outro lado estava Lamine e Luanara.

— Tira a cara do celular, Lamine — Falei seriamente, tentando olhar o que ele tanto mexia no celular — Está falando com alguma namoradinha?

Ele desligou o celular, desviando a atenção para mim.

— Eu não. Estou longe de virar um Marc e você na vida que são cachorrinhos das namoradas — Lamine se defendeu, franzi o cenho —

— Garoto, Cala a boca se você quiser voltar vivo para a casa — Luanara argumentou, deixando um tapa na nuca dele, soltei uma gargalhada pela expressão dele —

— Para de rir, Héctor! — Luna me repreendeu, dando um beliscão em minha costela —

— Ai Luna! — Murmuro passando uma mão pelo local, encaro os olhos azuis dela — Ele me chamou de cachorrinho, você não acha merecido? 

— Primeiramente não namoramos para você ser meu cachorrinho — Ela rebateu meio óbvio, arqueio a sobrancelha — Presta atenção no jogo.

— Você não irá fugir dessa conversa depois, Sr.Luna — Falei desviando o meu olhar para o campo —

Eu sou insistente ao ponto de voltar nesse assunto depois do jogo. Mas decidi seguir o conselho dela, e prestar atenção no jogo.

Confesso que era muito estranho depois de meses estar tão perto de voltar, mas o dias pareciam se arrastar lentamente, me deixando cada dia mais ansioso.

Fermin apareceu cumprimentando Lamine e depois a mim.

— Bom te ver recuperado, Héctor — Ele falou sincero, sorri para ele —

— Obrigado. — Respondi gentilmente, olhando rapidamente para Luna que tinha apertado nossas mãos entrelaçadas — 

— Bom, eu tenho que ir nos vemos por aí — Ele argumentou, fazendo um último toque comigo e se afastando — 

Desvio finalmente o olhar para Luna, que tinha o olhar perdido no campo.

— Luna? — Chamei ela, que desviou o olhar para mim, e seus olhos demonstravam uma apreensão em vez do brilho que eu estava acostumado — O’que foi? 

— Eu… eu preciso sair daqui… — Ela falou baixinho, me deixando preocupado —

— Sair daqui? — Perguntei, tentando soar calmo, ainda sem entender nada — Por que? O que aconteceu?

Luna respirou fundo, como se estivesse reunindo forças para me explicar.

— Eu só preciso sair daqui — Ela olhou em volta, inquieta — 

Eu franzi o cenho, mas perdido do que eu já estava. Mas decidi respeitar, o que ela estava falando. Levanto-me ajudando a levantar, puxei-a para mais perto de mim.

— Fala para o Marc que depois converso com ele, Lamine — Pedi, parando em frente a ele, que me olhou com uma sobrancelha arqueada e depois para Luna — 

— Tá bom. Ela tá bem? — Ele perguntou se referindo a Luna, balanço a cabeça —

— Ela vai ficar. — Respondi, continuando o caminho sem esperar uma resposta dele —

Luna não falou nenhuma palavra durante o caminho para fora do estádio, e isso estava me deixando ainda mais angustiado, por não saber o porquê da mudança do comportamento repentino dela.

— Você realmente não quer me contar o que está acontecendo? — Perguntei com a voz suave, puxando-a para sentar em um dos bancos que tinha fora do estádio — 

— Eu não sei como contar isso, é algo que poucos sabem — Ela declarou com a voz carregada de emoção, solto um suspiro — 

— Luna, você sabe que estou aqui com você para tudo. Sinceramente, eu sei que é difícil contar algo que dói para as pessoas que mal conhecemos, e entendo se não quiser me contar, mas não gosto de te ver assim — Falei genuinamente, segurando o rosto dela entre minhas mãos — 

Ela desviou o olhar para outro lado, procurando palavras para poder me responder.

— Olha, não precisa contar se não quiser… — Ela me interrompeu antes que eu terminasse —

— Eu quero. — Ela falou, tentando soar confiante, entrelaço minha mão com a dela — Eu e Fermin… fomos namorados, mas isso faz um tempo. Bom, como crescemos juntos, e sinceramente não sei quando me apaixonei por ele, quando percebi estávamos namorando. Isso era o de menos, alguns meses depois que começamos o relacionamento, descobri algumas coisas dele, uma delas é que ele me traiu com minha melhor amiga. Dias depois descobri, que Fermin só começou a namorar comigo por um pedido do meu pai, para tentar me proteger, até hoje, não entendo essa história. O relacionamento se desgastou e terminou da pior forma, porque eu tinha descoberto uma lista de garotas com quem ele me traiu… isso me deixou muito mal por um tempo, mas acho que isso o que aconteceu entre nós, foi muito por conta da pressão do meu pai. E hoje em dia, prefiro não lembrar disso, porque ainda me dói.

Encarei os olhos dela, processando tudo o que ela tinha falado. E sinceramente se eu vejo o Fermin na minha frente, agora, eu bato nesse idiota.

— Lua… sabia que você é muito forte por conseguir passar por tudo isso sozinha, a cada dia que passa só consigo ver como você é uma mulher forte. E sabe, eu nunca em hipótese alguma te trocaria por nenhuma mulher nessa vida, porque voce é a única que eu tenho olhos, você é a mulher mais foda que apareceu para mim — Respondi expressivo, mantendo o meu olhar fixo ao dela — 

Luna me olhou surpresa, e um brilho tímido voltou aos seus olhos.

— Você não precisa dizer isso — Ela argumentou baixinho, desviando o olhar —

— Mas eu preciso, sim — Segurei o rosto dela, fazendo ela olhar para mim — Porque é a verdade. Você merece ouvir isso, merece saber o quanto é especial.

Ela sorriu, e pude ver um vislumbre da mulher confiante que conheci nela pela primeira vez.

— Obrigada, Héctor. — Luna disse sinceramente, sorrio gentilmente — 

— Isso eu devo a você. Luna, você conseguiu mudar minha vida em menos de um mês, isso só mostra o quanto você é maravilhosa. Aliás, você está linda — Comento tentando descontrair o clima tenso que estava pairando sobre nós — 

— Héctor, estávamos falando algo sério… — Luna falou, tentando soar séria, mas um sorriso apareceu no rosto dela —

— Te elogiar é um assunto sério. Eu não posso deixar de fazer isso, Lua — Digo divertidamente, levantando-me e estendo a mão para ela — Está afim de ir para a minha casa? Não gosto de ficar de vela do Pablo e da Maya.

Ela soltou um risinho, balançando a cabeça. Segurando minha mão, se apoiando para levantar.

— O que você não me pede sorrindo, que eu não faço chorando, né — Ela brincou, soltei uma gargalhada — 

Era bom saber que tinha conseguido trazer o humor dela de volta.

— Que isso? Eu sou um anjinho na sua vida — Falei com um sorriso, passando o braço pelos seus ombros —

— Um anjinho meio atrevido, talvez — Luna riu, balançando a cabeça — 

— Atrevido, mas sempre com boas intenções — Retruquei, piscando para ela — 

Caminhamos em direção ao estacionamento, até o carro.

Era bom saber na minha vida, que conhecer esse lado feliz com Luna, me fazia esquecer totalmente o outro lado sombrio. E que prefiro deixar enterrado.

¤ 🇪🇸 ¤

Abro a porta de casa, espero Luna passar, fechando logo em seguida. As risadas da sala eram escutadas de longe, assim que entrei percebi que Pablo pintava as unhas de Maya.

— Meu Deus! É sério, isso? — Falei alto, chamando a atenção dos dois —

— Para você ver, cunhado, olha a humilhação que passo pela sua irmã — Pablo falou, em um tom brincalhão, solto uma risada —

— Você deveria aprender esses modos com ele, Héctor — Luna sussurrou para que apenas eu escutasse, arqueio uma sobrancelha — 

— Eu aprendo tudo por você, luninha — Falei genuinamente, olhando nos olhos dela —

— É Sério que vão ficar de love na nossa frente? — Maya perguntou, se intrometendo, desvio o olhar para ela —

— Desculpe, senhorita preservadora. Passar bem, Pablo — Falei com um sorriso, puxando Luna comigo para começarmos a andar —

— Você e suas gracinhas, né — Luna argumentou ao meu lado, enquanto subíamos as escadas —

— Alguém precisa ter bom humor nessa casa — Brinco, dando de ombros —

Entro no quarto tiro a blusa e jogando em cima da poltrona.

— Que isso, tem show de stripper de graça, aqui? — Luna perguntou, viro-me para olhá-la, abro um sorriso —

— Eu não gosto de ficar de camisa no quarto, você sabe… — sou interrompido por ela — 

— Me poupe os detalhes, Héctor — Ela falou seriamente, aproximo dela, mantendo o nosso contato visual — 

— Eu sei que você gosta, aliás quem não iria gostar de mim. Mas não me importo com mais ninguém, sabendo que tenho uma gata pra caralho em minha frente — Falei, sem dar tempo dela responder, segurando o rosto dela e selando nossos lábios em um beijo — 

Sentir a sensação boa crescendo em meu peito, toda vez que a baijava, me fazia sentir cada dia mais vivo.

— Você é minha. Só minha, luna — Sussurrei entre os lábios dela —

Deslizo as minhas mãos até a cintura dela, puxando-a para mais perto.

— Sobre aquele assunto de não namoramos, se você quiser eu te assumo agora para todo mundo — Comento, me afastando para encarar os olhos azuis oceanos — 

— Você está falando sério? — Luna perguntou surpresa, balanço a cabeça em concordância —

— Sim, não vou cansar de falar que você é a única mulher que eu me importo nessa vida — Respondi sincero, ela procurou algo que dissesse ao contrário em meu olhar, mas um sorriso tímido logo tomou conta dos lábios rosados dela  — 

— Acho que devemos ir com calma, nos conhecermos melhor, aí pensamos realmente nisso, não quero que aconteça a mesma coisa de novo, por sempre apressar as coisas — Luna disse, balanço a cabeça compreensivo —

— Por mim, tudo bem, o que você decidir eu apenas assino em baixo. Mas pode ter certeza de uma coisa, nunca vou te trocar por ninguém, Lua — Respondi genuinamente, Puxando-a para mais perto de mim — 

— Certo, mas exclusividade total, ouviu, Héctor Fort — Ela falou séria, me puxando pela minha corrente deixando um selinho em meus lábios —

Abro um sorriso sutil ao abrir os olhos.

— Você poderia ter pulado essa parte, não penso em mais ninguém se não for em você, minha viúva negra — Falei sorridente, ela soltou um risinho — 

— Gostei de viúva negra, meu Bucky Barnes — Luna falou com humor, o meu sorriso aumento em meus lábios — 

As nossas coisas em comuns e o nosso entendimento que tínhamos um com o outro, era inegável. Luna a mulher que chegou para mudar a minha vida. 

001. O casalzinho aproveitando muito. Eu amo o Héctor possessivo.

002. Maya nem queira saber o que aconteceu para ele mudar tanto assim. Os pais da Maya e do Héctor estão chegando, e vamos descobrir mais da relação deles com Héctor.

003. Desculpa qualquer erro ortográfico. Espero que estejam gostando da fanfic.

004. Tik Tok Biah.jr e Instagram Autorabiah_

005. Não terá capítulo até a meta ser batida. Votem e comentem muito no capítulo. Bjos da Bia

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