06 𝖽𝖾 𝖿𝖾𝗏𝖾𝗋𝖾𝗂𝗋𝗈 𝖽𝖾 2012.

Daryl acabava de chegar à prisão, notando a pilha de zumbis rodeada por balas e as cercas cedidas. Pulou para fora do carro assim que ele foi estacionado por Michonne, que logo foi ajudar os Grimes com seu problema. Daryl estava ansioso, preocupado com a situação de sua amada esposa.

— como ela está? – ele questionou de primeira, sem dar chances ao Tyreese de perguntar primeiro.

— ouvimos tiros, Maggie, Lara e Merle foram até lá. Daryl, ela estava muito mal.

O Dixon nem ficou para ouvir o restante, correu em busca de Hannah. Bob e Tyreese estavam logo atrás, mas não se ouviam mais disparos ou nada que indicasse vida naquele bloco. Ao chegar à porta de entrada, o homem bateu com tanta força que suas mãos provavelmente ficariam roxas em outro momento. Merle foi quem o viu, indo liberar suas entradas.

— HERSHEL, AGORA! – a voz de Hannah ecoou o bloco, seguida por um disparo de arma de fogo. Daryl arregalou os olhos espantado enquanto seu coração acelerou.

O homem correu escada acima, assim como todos os outros em sua companhia. Viu Glenn se afogando com o próprio sangue e Hannah logo ao lado, jogada sob o corpo do melhor amigo e o piso metálico. Chamou por ela incessantemente enquanto a pegava para si, puxando-a para seu colo.

— Daryl! – ela sussurrou com seu fiapo de voz, fraca demais para conseguir ficar de olhos abertos por muito tempo.

O homem sorriu para ela, passando o polegar por seu rosto macio e delicado. Ficou aliviado em saber que Hannah conseguiu vê-lo chegar para ela antes que o desmaio chegasse.

— 'tô com você, amor. Eu voltei, vai ficar tudo bem. – Daryl a responde, mas Hannah estava verdadeiramente mal. — Bob, ela está pálida, faz alguma coisa.

A loira tosse ao tentar negar, mas Daryl insiste em seu tratamento. Ela agarrou sua mão com a única força que lhe restou, conseguindo abraçar seus dedos ao pulso de seu marido.

— salvem o Glenn... – tossiu novamente. Não poderia esperar por muito tempo, pois ela não o tinha. — salvem ele primeiro.

— ele vai ficar bem, agora vamos cuidar de você. – Bob diz ao chegar perto, pronto para tratá-la.

[. . .]

07 𝖽𝖾 𝖿𝖾𝗏𝖾𝗋𝖾𝗂𝗋𝗈 𝖽𝖾 2012

Daryl se fez presente ao lado da esposa durante toda a madrugadaq, certificando-se de que ela estava respirando corretamente ou se precisava de ajuda com algo que a incomodasse. Hannah, tanto quanto Glenn, se manteve desacordada por um longo período enquanto seus acompanhantes sucumbiam a preocupação. Lara ainda estava ali, aparecia vez ou outra para verificar a irmã mais nova, assim como Rick.

O Grimes mais velho acaba de adentrar ao bloco dos doentes junto ao filho mais velho, que insistiu bastante para conseguir visitar sua tia. Carl parou em frente à cela em que a tia estava acamada e sorriu, mas o fez desaparecer no instante em que a viu desacordada. Daryl estava sentado ao pé da cama enquanto Maggie cochilava ao canto da parede, segurando a mão do marido.

Carl entrou em silêncio e se colocou ao lado do Dixon, ficando em frente ao rosto pálido de Hannah. O homem finalmente percebeu sua presença, levantando para deixar que o garoto fique à sós com sua tia favorita, indo em direção ao amigo e cunhado, Rick.

— como é que ela 'tá? – ele indaga de braços cruzados, observando junto ao marido de sua irmã o que Carl fazia.

— não precisou de oxigênio, Bob já a medicou e os batimentos estão tranquilos agora. – informou, como se não tivesse decorado o que Hershel disse para ele há duas horas atrás. — Hannah é guerreira, ela consegue ganhar mais essa batalha.

Rick sorriu, pois sabe que é verdade. Quase enlouqueceu quando soube que sua irmãzinha caçula havia contraído a doença, sucumbiu à loucura quando Lara o disse que Hannah estava muito debilitada e depois de ouvir os disparos vindo do bloco F, ficou maluco de uma vez.

— obrigado por voltar há tempo de salvar minha irmã, Daryl! – o Grimes agradece desviando brevemente o olhar para o cunhado ao seu lado. — confiei ela à você e 'tá lidando bem com isso.

— ela é o meu bem mais precioso, Rick. Eu enfrentaria o fogo se isso fosse salvá-la. – Daryl diz cheio de si, não mentindo em nem uma de suas palavras, ele faria de tudo por Hannah Dixon. — minha cabeça parecia oca por dentro desde o momento em que soube da doença nela porque 'pra mim não existe mais uma vida sem a minha esposa ao meu lado.

Rick sorriu diante de suas palavras, sabendo que sua irmãzinha finalmente era amada da maneira que merecia ser amada por alguém. Ele sorriu porque entendeu o porquê de Hannah amar tanto Daryl Dixon por tantos anos. Era porquê ele também a amava na mesma intensidade.

— o que vocês dois tanto cochicham? – a voz fraca e rouca de Hannah soou, os levando ao sorriso imediato. — felizes em me ver viva, meninos?

Carl sorriu abertamente para a tia, agarrando seu pescoço em um abraço desajeitado e cheio de amor enquanto os dois homens se aproximavam logo em seguida.

— eu amo você, tia. Por favor, não faça mais isso comigo. – sua voz pede, abafada e chorosa. Hannah o abraçou de volta com um certo desconforto, mas incapaz de reclamar de um ato de amor do sobrinho.

— oh, querido, eu também amo você! – ela exclama em um sussurro rouco e cansado. Segurou o rosto do sobrinho entre as mãos, sorrindo para ele. — a titia está aqui agora, bebê. Vai ficar tudo bem.

— Carl, fique com a sua tia enquanto eu e seu pai resolvemos alguns assuntos.

O garoto assente enquanto os dois saem rumo à fora, apenas acenando para a Dixon. Carl teria de ficar com a tia por um bom tempo e ele sabe disso, assim como tem total conhecimento dos tais assuntos que Daryl e Rick iriam resolver. Iriam falar sobre a expulsão de Carol e como foi ela quem matou brutalmente os amigos de Tyreese, mas Rick pediu para que ninguém contasse nada para sua irmã por agora.

Carl usou toda sua criatividade para fazer com que sua tia não sentisse tédio durante seu tempo com ela porque sabia que no primeiro segundo parada, lhe perguntaria sobre quais assuntos seriam tratados hoje. Também incluiu Glenn ao seu trabalho de babá para doentes quando Maggie se ausentou e lhe pediu para ficar de olho.

— quando isso acabar eu vou precisar de um longo e relaxante dia de SPA na dona Marlene. A massagem dela é divina. – Hannah resmungou ao receber uma bolsa de gelo na testa em temperatura alta.

— vai ter de encontrar outra massagista e um novo Spa, porque eu matei o zumbi da Marlene faz muito tempo. – o amigo a contou, relaxava os olhos com um tapa olhos que Maggie lhe deu. — mordida no antebraço esquerdo. O salão barra Spa foi destruído pelas bombas, não sobrou nada além de cinzas.

Hannah apoiou o peso do tronco de seu corpo com os cotovelos que afundavam o colchão surrado, encarando Glenn com espanto.

— o que, mas porque nunca me contou? Você sabe que eu adorava aquele lugar. – reclamou, arremessando uma de suas garrafas vazias no coreano que descansava em seu colchão, no chão.

Nem pôde ver a garrafa chegando, só soube dela quando a atingiu no peito coberto por edredom. Bufou com raiva, mas não se deu ao trabalho de retirar a máscara dos olhos.

— estava ocupada pensando que Rick estava morto, então eu só contei 'pra Amy. Ela também ia ao Spa, sabia? Me contou que aparecia para rejuvenescer todo fim de mês.

Ah, a Amy. Hannah sorriu ao ouvir seu nome, relembrando seus poucos e felizes momentos juntas. Apesar de tão pouco tempo de vivência as duas mulheres se tornaram amigas ao extremo e a morte de Amy ainda a afeta.

— queria ter conhecido ela antes. Morávamos na mesma cidade, tão perto uma da outra... a vida poderia ter nos presenteado com isso.

— pelo menos ela nos presenteou com uma grande e bela família. – Carl respondeu, a fim de animar a tia. — ah, Giulia deve aparecer daqui a pouco. Ela faltou arrombar a porta quando eu saí e a deixei lá dentro.

— ela está bem? – Glenn questionou. Estava preocupado com a saúde da irmã mais nova. — não bateu em ninguém, 'né?

O garoto dá risada, negando em um aceno de cabeça.

— ela tinha problemas maiores. Annie não anda muito bem depois da morte do pai, as coisas estão péssimas e Giulia é a única com quem ela ainda interage.

Hannah suspira, quase havia esquecido desse assunto. Não imagina o quanto essa garota deve estar sofrendo, ainda mais estando presa na quarentena sem sua mãe. Cuidar de crianças em luto exige uma boa dose da paciência e muito carinho em todas as situações.

— oh, quase me esqueci dos Burnett. – Glenn murmurou. — é horrível o que aconteceu com o Franklin, ele era um homem tão bom e amava tanto sua família.

— nem me fale. – Hannah responde após um suspiro ao repassar, sem querer, a cena do bloco D em sua mente. — se eu pensar muito sobre o assunto ainda sou capaz de ouvir o grito angustiante da pobre Dahlia. Espero que sua amiga fique bem, querido.

Carl sorri fraco para a tia, como quem sabia que a amiga nunca ficaria bem de verdade, apenas aprenderia a lidar melhor com sua própria dor.

[. . .]

Ainda naquela manhã, Leonardo apareceu para uma visita aos colegas, Hannah e Glenn. Ele os cumprimentou, ficou a par da situação e depois saiu para ajudar Hershel e Michonne na retirada dos corpos de zumbis do pátio da prisão. Como um bom garoto, ele só aceitou o serviço depois da aprovação de Daryl.

— pronta para sentir o sol outra vez, docinho? – Merle indaga ao parar na porta da cela. Hannah sorri com entusiasmo, se pondo de pé no mesmo instante. — vai com calma, cunhadinha.

— urgh, seus apelidos me enojam. – ela resmunga ao ser ajudada por ele, que ri de suas reclamações. — tchau, Glenn, logo você sai também.

O coreano deu um sorriso pequeno para a amiga, acenando. Antes de poder dizer algo, sua irmã mais nova adentra a cela abruptamente em sua procura. Não ficaram para ter uma conversa pois Hannah estava preocupada demais em sair dali o mais rápido possível.

Aceitou de bom grado a ajuda do cunhado, que segurava em seus ombros para garantir que ela não caísse.

— e o Daryl, por que ele não veio me buscar?

— estava ocupado com o lance do Tyreese, me pediu para vir. Eu sei que não sou nenhum gostosão que usa uma besta nas costas, mas eu ainda sou legal as vezes.

Ela riu.

— não é o suficiente, desculpe. – ela zomba, deixando o cunhado com um riso anasalado. — obrigada por ter vindo, Mer, você é ótimo.

Merle sorriu outra vez, agora com felicidade, pois sentia que finalmente tinha a antiga amizade de Hannah novamente. Ele a amava como uma irmã mais nova que nunca teve, uma garotinha a ser protegida. O homem olhou ao longe quando empurrou a porta de saída, vendo sua querida esposa o esperando.

Lara abriu um sorriso generoso ao avistar a irmã, correndo até ela sem nem mesmo hesitar. O sobrinho estava ao seu lado, a acompanhando no trajeto até Hannah e Merle. Uma distância considerável entre os quatro.

— eu não vim sozinho – o Dixon respondeu, indicando os dois Grimes vindo até eles. — foi difícil, mas consegui convencê-los a nos esperar aqui.

Teve poucos segundos para se preparar para o impacto e as perguntas preocupadas. Maggie e Beth os avistaram das cercas, também indo até eles para uma conversa calorosa. Carl e Lara agarram a mulher em um abraço triplo aconchegante, beijando suas bochechas ao mesmo tempo enquanto a loira dá risadas gostosas. Merle observava a cena com felicidade e um coração quente. As irmãs Greene também se divertiam com a felicidade dos Grimes, os admirando com ternura.

— Graças a Deus, você está bem outra vez. – sua irmã proferiu aos céus. Segurou o rosto de Hannah entre suas mãos, passeando o polegar por suas bochechas rosadas. — não faça isso novamente, pestinha.

— prometo que me manterei saudável por muito tempo, Larita. – a respondeu, se apoiando na irmã.

— que bom que voltou, Hannah. – Beth diz com entusiasmo, sorrindo ao vento. Se aproxima para um abraço na amiga, deixando um beijo em sua testa suada. — te adoro.

Foi ali que ela percebeu que era amada por seu grupo. Quando seus amigos se reuniam ao seu redor para um abraço e dizê-la o quanto sentiram sua falta e se preocuparam com ela durante seus dias doentes. Quando não parava de receber beijos e sorrisos dos colegas de grupo e moradores aleatórios ou quando caminhava em direção a algo e alguém que ela mal havia interagido lhe parava e dizia o quanto estava feliz por ela ter conseguido vencer.

Mas nenhuma felicidade prevalece por tanto tempo dentro daquelas cercas. O estrondo soou por toda a prisão e alarmou seus moradores. Hannah se levantou abruptamente da cadeira que havia acabado de se sentar, indo junto aos outros para o exterior do lugar. Conseguiu enxergar seus oponentes de longe. O governador havia voltado e obtinha novos amigos.

Daryl agarrou o ombro da esposa assim que a avistou, sem se importar com os inimigos lá fora. Ele a puxou para trás de um carinho repleto de armas, de fogo ou brancas.

— pegue, fique por perto. – ordenou ele ao entregar o arco da esposa. Indicou as armas para o restante que ali estava. — vamos, peguem logo as suas.

O governador pediu por uma conversa com Rick, mas ele logo se negou e alegou que não liderava mais o grupo. Havia um conselho acima de tudo, eles governavam este lugar.

— Hershel está no conselho? – o homem questionou ao outro lado das cercas. Alguém o puxou de dentro de um dos carros, amarrado e amordaçado. — enquanto a Michonne? Ou o meu querido sobrinho, talvez? Fiquei desapontado ao saber que agora ele é apenas um cachorrinho do Daryl, eu esperava muito mais dele.

Não foi surpresa para ninguém quando os olhos de Daryl se encheram de ódio e preocupação ao ver Leonardo nas mãos de seu tio. O homem aspirou em pura raiva, armando sua besta e apontando para o Governador sem nem pensar duas vezes. O grupo o imita, se armando rapidamente.

As coisas progrediram com muita rapidez após o momento em que Rick desceu para conversar. A conversa fluía estável quando de uma hora para outra ela tomou o rumo oposto, levando Philip a cortar a garganta do pobre Hershel.

Hannah arregalou os olhos ao presenciar aquilo, assustada e chorosa por ter se atentado aos detalhes da decapitação. Seus olhos ardiam para que as lágrimas caíssem e não conseguia falar. A vontade enorme de vomitar a atinge, mas ela seguiu firme ao ouvir o som do primeiro disparo. Uma guerra havia se iniciado. Ela puxou a corda dupla com toda sua força, mirando nos olhos de um homem aleatório ao outro lado, o atingindo com sucesso.

As balas ricocheteavam pelo chão, mas nãos os atingiam. Os choros de Maggie e Beth tirava sua concentração ao extremo, a deixando atordoada e lenta demais para disparar. Ainda estava horririzada com a maneira que seu amigo morreu. Foi quando uma bala quase a atingiu que Daryl percebeu o estado da esposa. Ele a puxou para baixo, segurando em seus pulsos enquanto tentava atrair a atenção da mulher.

— querida, olhe para mim, tudo bem? – ele pergunta. Hannah respirava ofegante, tendo o peitoral subindo e descendo com frequência. — entre no bloco, busque as crianças e o máximo que conseguir carregar. Eu quero que entre naquele ônibus, está bem?

Ela nega em desespero, agarrando suas mãos com preocupação.

— mas e você, o que acontece com você? – sua voz saiu trêmula e amedrontada.

Daryl lhe deu um sorriso pequeno, selando seus lábios rapidamente antes de passar a mão por seu rosto.

— estarei logo atrás. Não vou perder você, Hannah, agora faça o que eu mandei, ok? Eu prometo, vou te encontrar daqui a pouco.

A mulher o beijou novamente antes de afirmar e correr para dentro com duas pistolas e seu arco e flechas. Tentava não pensar tanto na decapitação que acabou de presenciar, focando apenas em encontrar pelas sobrinhas que foi buscar. Seu grito ecoava pelas paredes, o nome de Camila sendo escutado por aqueles que ali corriam.

Adentrou o bloco de celas com desespero, se enfiando na cela da irmã e buscando por uma mochila grande que sabia que Lara guardava ali. A encontrou debaixo da cama, enfiando roupas e as munições que Merle guardou ali. Correu para a cela que divide com o marido, desentocando os enlatados que Daryl trazia de suas caçadas como presente para ela e as jogando na mochila.

Depois de perceber que mais nada caberia naquela mochila sem que ela não tivesse que arrastar, correu novamente para fora ainda gritando por suas sobrinhas. A movimentação ainda era grande e horripilante, digno de filme de terror.

— CAMILA! GIULIA! JUDITH! – tornou a gritar, como se Judith fosse mesmo a responder. — CARL. 

Uma garotinha suja de sangue de zumbi e com uma faca na mão direita sai do corredor escuro, seu rosto choroso e os lábios trêmulos chamaram o nome da tia. Hannah parou, espantada ao perceber que Camila havia matado seu primeiro zumbi sozinha aos cinco anos de idade. Ela se abaixa, abraçando a garotinha com pesar.

— oh, meu amor. – ela sussurrou, deixando a menina chorar em seu ombro. — você é forte, sua mãe vai ficar orgulhosa.

Camila funga ao entregar sua faca, mas a tia se nega a pegá-la.

— fique com ela e reze para que não precise usar outra vez. – ela diz, agarrando a mão da garota para que pudessem correr. — vamos lá, só falta a gente.

Mas não faltava. O ônibus deu partida e elas ainda estavam lá, os tiros ainda continuavam e as pessoas ainda estavam perdidas pela prisão, sem resgate. Ela olhou em volta na esperança de avistar algum conhecido, mas não havia ninguém ali. Suspirou ao confiar em seu instinto e correr para além das cercas agora inexistente. Arrastava Camila ao seu encalço, desviando dos vários zumbis que ali estavam.

Puxou a pistola para disparar contra aqueles que se aproximavam, matando três zumbis antes de cruzar a última cerca para fora da prisão. Arrastando a sobrinha tão rápido, nenhuma das duas percebeu a enorme pedra que a garotinha estava prestes a topar. Ninguém além de Leonardo, que a pegou no colo a tempo para impedir que isto acontecesse. Hannah olhou para trás em espanto ao sentir Camila soltar sua mão, apontando a arma para a cabeça do garoto.

— vem, vamos por aqui. – Leo encoraja, correndo para a floresta. — vamos, Hannah, nós não temos muito tempo.

Em um instante ela se atreveu a olhar para trás, vendo a prisão totalmente destruída. Fogo, zumbis, corpos e fumaça. A prisão caiu, tudo desabou bem em seus pés e não havia nada a ser feito. Não havia certeza, apenas a esperança de que seus amigos e familiares tivessem escapado a tempo.

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001: eai, queridos. Vem vindo surpresa aí...

002: perdoem se houver erros, não tive tempo
de revisar.

003: não esqueçam de votar e comentar.

Beijos da Maluzinha!!!💋