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𝗹 𝗼 𝘃 𝗲 𝘀 𝗶 𝗰 𝗸
𝗟𝗨𝗡𝗔 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗗𝗢𝗥𝗠𝗜𝗡𝗗𝗢 𝗣𝗥𝗢𝗙𝗨𝗡𝗗𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗘
depois de muitos dias de pesadelos, a garota teve uma noite de sono tranquila. Quando o despertador começou a tocar insistentemente. Com raiva do horário que estava acordando, ela colocou o travesseiro sobre a cabeça, tentando abafar o som. Mas sua colega de quarto e melhor amiga, Grace, já estava em pé e cheia de energia. Sem aviso, Grace pulou em cima de Luna, arrancando-a de seu sono.
—— Vamos, preguiçosa! - Grace riu, puxando o travesseiro de Luna. —— Temos um dia cheio pela frente!
Luna tentou ignorar, mas acabou dando uma pequena risada também. Todos já estavam acordados e em plena atividade. Sam e Quinn discutiam sobre o café da manhã na cozinha, enquanto Tara tentava encontrar seu outro tênis. Ethan e Luke, seus melhores amigos, já estavam planejando o que iriam fazer pela tarde. Já Mindy, Anika e Chad estavam jogados no sofá.
—— Você ainda está assim? - Sam perguntou.
—— Vai se arrumar, não vamos te esperar. - Luke olhou para loira.
A garota se afastou, indo em direção ao banheiro.
——————🔪——————
Após ser pega no banheiro fumando na escola, Luna se viu sem saída. A diretora a levou até a sala de detenção, onde ela se sentou, tentando pensar em uma desculpa convincente.
—— Estou passando por dificuldades, você sabe. - Luna encarou a diretora.
—— Não é desculpa! - Pegou um papel. - —— Irei preparar uma advertência.
Minutos se passaram e Luna continuava ali. Uma dor aguda surgiu em sua cabeça; a garota estava tendo dor de cabeça novamente.
—— Posso ir ao banheiro? - A garota perguntou.
—— Não.
—— Eu preciso. - A encarou.
—— 1 minuto. Se demorar vai ser pior.
A garota revirou os olhos e foi até o banheiro. Chegando lá, a loira colocou a mão no rosto, pegou seu comprimido e o tomou com a ajuda da água da torneira. Lavou as mãos e seguiu até a sala onde estava.
—— 2 minutos.
—— A ida até o banheiro é 1 minuto. - Sentou na cadeira.
Umas horas se passaram, e assim que Luna saiu da sala, se viu atrasada para a psicóloga. Seus passos rápidos ecoavam pelos corredores vazios, e ela sentia o coração bater mais forte a cada segundo que passava. Ao abrir a porta viu a Senhora Bennett sentada em sua cadeira.
—— Atrasada novamente.
—— Detenção. - Fechou a porta.
—— Sente-se.
Luna se sentou em frente à psicóloga, esperando as perguntas.
—— Comprimidos?
—— Não.
Mentiu.
—— Teve pesadelos?
—— Não.
Finalmente uma verdade.
—— Sobre o que aconteceu em woodsboro... - Psicóloga introduz, mas logo é cortada.
—— Não quero falar sobre isso. - Virou o rosto.
—— Luna, sei que não é fácil falar sobre essas coisas. Não precisa se forçar a dizer tudo de uma vez. Podemos ir devagar. - Falou gentilmente.
—— Eu não gosto de falar sobre isso... sobre nada, na verdade. - Desviou o olhar.
—— Tudo bem. Vamos falar sobre o que você quiser. Como foi o seu dia hoje? - Perguntou.
—— Normal. Acordei, vim pra escola, levei detenção e agora estou aqui. - Respondeu dando de ombros.
—— Entendi. E como foi na escola? O que aconteceu para levar detenção?
—— Só... problemas normais. Nada importante. - Hesitou.
—— Sabe, às vezes os pequenos problemas podem parecer grandes quando estamos lidando com muita coisa. Se você quiser, pode me contar mais. - Bennett sorriu gentilmente.
—— Fui pega fumando no banheiro. E isso me fez lembrar de tudo... de todos. - Suspirou.
—— Fumar pode ser uma forma de lidar com a dor. Não estou aqui para julgar, mas para ajudar você a encontrar maneiras mais saudáveis de lidar com esses sentimentos. O que passa pela sua cabeça quando pensa nesses momentos? - Perguntou calma.
—— Dor. Muita dor. E raiva. Mas principalmente culpa. Não consegui salvar ninguém. - Abaixou a cabeça.
—— Deve ser um peso enorme carregar isso. Mas lembre-se, Luna, você fez o melhor que podia em uma situação inimaginável. Ninguém pode pedir mais do que isso de você. Você foi forte. - Falou compassiva.
—— O que importa é que eu sobrevivi, não é? - Falou em tom frio.
—— Compreendo que seja difícil aceitar elogios sobre este momento. - Respirou fundo. - —— Não ia entrar nesse assunto, mas vai ser necessário. Minha filha estava mexendo no twitter e encontrou isto. - Mostrou. - —— Pessoas te chamando de assassina por ser filha biológica de Stuart Macher...
—— Acho que já deu por hoje. - Se levantou.
—— Luna...
—— Por hoje já deu.
—— Claro, Luna. - Tentou ser compreensiva. - —— Quando estiver pronta para continuar, estarei aqui.
Luna não estava preparada para falar que matou seu próprio irmão. Afinal, não é algo que se diga fácil a alguém.
Riley caminhou decidida até o beco. Nas mãos, segurava o baseado mais forte que tinha conseguido encontrar. Tudo parecia pesar mais, ela debatia consigo mesma se deveria simplesmente descartar aquela tentação ou se render à oportunidade de esquecer. Lembranças dolorosas do ano passado invadiam sua mente, uma após a outra, enquanto ela acendia o baseado e tragava, deixando-se envolver pela névoa que se formava ao seu redor.
De volta ao apartamento, Mindy e Quinn estavam discutindo sobre as responsabilidades de viverem juntos com tantos colegas de casa.
Luna finalmente chegou em casa, ainda abalada pelo que aconteceu na escola. Grace a recebeu na porta com um olhar de preocupação. Logo a garota percebeu que Sam não estava em casa.
—— Cadê a Sam? - Luna perguntou.
—— Psicólogo. - Grace respondeu. - —— O que aconteceu agora? - perguntou Grace.
—— Fui pega fumando no banheiro da escola. - Luna respondeu, jogando sua mochila no chão e suspirando. - —— A diretora me deu uma advertência.
—— Vai acabar sendo expulsa! - Chad exclamou.
Luna ficou calada, sentada no sofá da sala.
—— Hoje tem festa, você vai? - Ethan perguntou.
—— Não estou com clima. - Luna cruzou os braços. - —— E a Sam falou que seria melhor se não fôssemos.
—— Não vai ser a mesma coisa sem você! - Grace insistiu.
—— Vai ter bebida a vontade! - Mindy se aproximou.
—— Tá bom... me convenceram. - Deu um pequeno sorriso ladino.
Quando a garota levantou seu olhar, percebeu Tara a olhando com um pequeno sorriso em seu rosto. Aquilo fez seu coração disparar.
A loira optou por um visual meio praiano. Ela escolheu usar um vestido que tinha em seu guarda-roupa, presente de Dewey. Complementou o look com pulseiras de miçangas, calçou seus tênis e fez uma maquiagem o mais simples possível.
——————🔪——————
Luna estava na festa de Halloween, já um pouco alterada pela bebida, quando sentiu uma vontade repentina de se afastar um pouco. Ela se trancou no banheiro e tirou o baseado que tinha escondido. Enquanto acendia, sentiu uma mistura de relaxamento e escapismo, aproveitando aquele momento de tranquilidade no meio da agitação da festa.
O baseado chegando ao fim entre seus dedos trêmulos. Apagou-o rapidamente, respirou fundo e saiu, encontrando Grace nos corredores escuros da festa de Halloween.
Ela dançava animadamente ao lado de Grace, entre risos e conversas animadas. Entre um gole e outro de sua bebida, ela aproveitava a música e o ambiente descontraído da festa.
—— Estou me sentindo uma velha perto de tantos adolescentes! - Grace falou, tirando uma risada de Luna.
—— Tem pessoas da sua idade, tenho certeza! - Falou em tom alto para que sua amiga conseguisse escutar. - —— Vou pegar bebida.
A loira se afastou por um momento e, ao se aproximar, viu Tara dançando, o que arrancou um sorriso bobo de seu rosto. Luna foi até a área das bebidas e pegou uma garrafa sem que ninguém percebesse.
Ao se aproximar de Grace, Luna notou que ela abriu a boca, surpresa ao ver a garrafa de bebida em sua mão.
As duas começaram a beber até que Luna percebeu que Tara estava com um homem, a morena parecia animada.
—— Quem é aquela com a Tara? - Luna perguntou.
—— Frankie. Achei alguém da minha idade. - Grace respondeu.
—— Quem é ele? - Perguntou novamente.
—— Ele é um babaca. - Grace respondeu.
Luna se afastou, indo em direção a Tara.
—— Tara! - Chamou a atenção da garota. - —— Vamos embora agora?
A Tara soltou uma risada e olhou para Frankie.
—— Não...eu acho que vou ficar mais um pouco. Mas vocês não precisam me esperar. - Deu um pequeno sorriso.
—— É, fica de boa, eu vou cuidar dela. Eu sou o Frankie. - Deu em cima da loira.
—— E eu não tenho o menor interesse em saber qualquer coisa sobre você. - Luna deu um sorriso falso.
—— Não tem por que você querer cuidar de mim. Terminamos, na verdade você terminou.
Ao ouvir aquilo Luna ergueu suas sobrancelhas e se afastou. Ela estava tomando a garrafa quase toda sem nem pensar duas vezes. Ela esbarrou em Chad, o qual estava com Ethan e Luke, o moreno notou que a garota não estava muito bem.
—— O que aconteceu? - Chad perguntou enquanto tomava a garrafa da mão da garota.
—— Grandão vem aqui. - Anika chamou Chad.
—— O que aconteceu? - Chad perguntou.
—— Tara. - Anika respondeu.
—— E você? - Chad perguntou.
—— Tara.
Anika levou Chad até Tara, eu, Luke e Ethan estávamos atrás.
—— Ei amigão. A Tara fica aqui embaixo.
—— Foi mal, não ouvi o que você falou. - Frankie debochou.
—— É, você me ouviu sim. - Chad soltou uma risadinha.
—— Não, Chad. Tá tranquilo. - Carpenter se aproximou dele. - —— Sou eu que quero.
—— Viu só, Chad? - Se aproximou. - —— Ela que quer.
Chad se afastou, e logo Luna viu o homem puxar o braço de Tara, fazendo ela gemer de dor.
—— Vamos logo, vem agora.
—— Imbecil! - Luna puxou ele pela camisa, o jogando no chão.
—— Sua puta! Qual é a sua? - Empurrou o ombro de Luna.
—— Puta não! - Luke entrou na frente da loira.
—— Qual é a sua? - Empurrou o ombro de Luke.
—— Qual é a minha? Qual é a sua, cara. - Empurrou o ombro de Frankie.
—— Gente! Para! - Tara pediu.
Chad já tinha entrado no meio, estava Luke e Chad brigando com Frankie.
—— Oi, desculpa interromper. Eu só vou te dar um choque no saco rapidinho. - Sam falou e colocou o Taser em seu saco.
O garoto caiu no chão enquanto gritava de dor.
—— Nunca mais encosta um dedo na minha irmã.
—— Sua puta!
—— Tá de brincadeira comigo? Tá me perseguindo agora? - Tara perguntou.
—— Caramba! É aquela psicopata! - Se referiu a Sam.
—— A filha do Stuart Macher! A psicopata que matou o irmão! - Se referiu a Luna.
Sam saiu do local, visivelmente nervosa e abalada pelos comentários. Luna, por outro lado, já estava acostumada a ouvir essas acusações constantes e maldosas sobre ela. Mesmo assim, um aperto no peito sempre a acompanhava quando era alvo dos rumores.
Sem conseguir mais suportar o clima pesado, Luna decidiu que também precisava sair dali. Ela se virou e começou a caminhar em direção à saída.
Tara andava na frente de todos, com raiva do que sua irmã fez.
—— Tara, você pode parar? - Sam perguntou enquanto andava atrás de sua irmã.
—— Eu não acredito que você fez isso, você me envergonhou! - Tara exclamou, brava.
—— Aquele cara era um escroto! Ele ia abusar de você! - Sam alertou.
—— E daí? - Tara virou.
—— E daí?
—— Se eu quiser transar com um escroto, sou eu que decido! Sou eu que decido! Sam, se liga! Você ficou fora da minha vida por cinco anos. E agora não pode me deixar sozinha por cinco minutos!
—— Porque você não está sabendo lidar com o que aconteceu com a gente! Você foi ver o orientador alguma vez? - Sam perguntou.
—— Não, e eu não vou.
—— Por que não? - Sam perguntou novamente.
—— É tão injusto você me cobrar por não estar lidando bem com isso enquanto a Luna está literalmente chapada agora mesmo! - Tara encarou Luna com olhar de desaprovação.
Luna sentiu suas pernas tremerem e sua visão embaçar. Uma onda de vertigem a atingiu enquanto tentava manter compostura diante da fala de Tara.
—— Tara...
—— Não, não estou interessada em viver no passado.
—— O que porra você está tentando dizer? - Luna perguntou.
—— Ficar chapada não vai te fazer esquecer que seu pai e seu irmão eram psicopatas!
Luna sentiu o coração disparar, os pensamentos correndo desordenados. Era como se todas as suas defesas estivessem se desmoronando. O peso das palavras de Tara a atingiu em cheio, trazendo à tona memórias dolorosas que ela
tanto tentava enterrar.
Grace, que estava observando a discussão de longe, percebeu a expressão de angústia no rosto de Luna e se aproximou rapidamente. Colocou a mão gentilmente no ombro de Luna, tentando acalmá-la.
—— Já chega! - Sam tentou acalmar aquele clima.
—— Você não tem ideia do que eu passei! - Luna gritou, avançando em direção a Tara, o rosto contorcido de raiva e dor. - —— Como se você soubesse o que é viver com isso!
—— Pelo menos eu não fico me drogando para escapar! - Tara rebateu, cruzando os braços, a voz cheia de desprezo. - —— Encare a realidade, Luna!
A tensão entre elas era palpável, e parecia que a qualquer momento a situação iria explodir. Luna deu um passo adiante, seu rosto vermelho de fúria.
—— Eu encaro essa merda de realidade todos os dias, Tara! - Luna gritou, se aproximando mais. - —— Você acha que é fácil? Acha que é simples viver com o peso de ser irmã e filha de dois psicopatas?
Grace, que estava observando a briga, deu um passo hesitante para a frente.
—— Luna... — Grace murmurou, a voz suave em meio ao tumulto.
Luna ignorou, com a raiva transbordando.
—— Eu não escolhi isso! Você acha que eu gosto de me sentir assim?
—— Então por que parece que tem algo errado o tempo todo? - Tara retrucou, a voz elevada. - —— O que está realmente acontecendo com você?
—— Ah, claro. Tem algo errado comigo porque eu terminei com você? - Luna gritou, a voz cheia de dor e frustração.
Tara ficou momentaneamente em silêncio. Então, a raiva tomou conta novamente.
—— Ah, então a culpa é minha? - Tara gritou, dando um passo à frente. - —— Você me deixou, Luna! Você escolheu isso!
—— E você não fez nada para tentar entender! - Luna rebateu, os olhos ardendo de lágrimas. - —— Você só me criticou, e continua me criticando!
—— Talvez porque você tenha começado a agir como uma louca! - Tara gritou, a voz carregada de mágoa.
—— Eu sou a louca? - Luna gritou de volta. - —— Eu estou tentando sobreviver! Você acha que eu quero ser assim?
—— Então para de se fazer de vítima! - Tara gritou, a frustração clara em seu rosto. - —— Você não é a única que perdeu pessoas!
Luna, sentindo a raiva borbulhar, cerrou os punhos.
—— Eu não estou me fazendo de vítima, Tara. Eu estou lidando com uma merda que você nunca vai entender! - Luna gritou encarando Tara. - —— Você quer saber o que realmente me machuca? - Luna gritou, a voz cheia de dor. - —— É que você nunca tentou entender, nunca realmente se importou com o que eu estava passando!
—— Isso é mentira, e você sabe disso! - Tara rebateu, o rosto vermelho de raiva. - —— Eu tentei, mas você me afastou!
—— Porque eu estava com medo, droga! - Luna gritou, finalmente desabando em lágrimas.
Tara ficou parada, o rosto suavizando ligeiramente enquanto absorvia as palavras de Luna. O silêncio pesado caiu sobre elas, interrompido apenas pelos soluços de Luna.
—— Galera, vamos... - Chad entrou na conversa tentando deixar as coisas melhores.
Não ajudou muito já que Tara olhou para Sam e voltou a falar.
—— E você, você veio comigo pra cá e não me deixa em paz!
—— Eu só estou tentando cuidar de você. - Sam falou em tom baixo.
Tara a olhou e passou seus dedos no rosto.
—— Eu sei que tá, mas não pode cuidar de mim até o fim da minha vida. - A morena começa a gesticular com as mãos. - —— Você tem que deixar eu viver...
—— Aí... - Uma desconhecida se aproximou e jogou um copo de bebida em Sam. - —— Assassina.
—— O que foi que te deu sua vaca? - Sam tentou ir para cima dela, mas foi segurada por Grace e Chad.
Luna, surpresa com o ataque repentino, sentiu o líquido gelado e grudento escorrer por seu vestido. Ela olhou para a desconhecida, os olhos faiscando de indignação.
—— Psicopata! - A garota olhou para Luna.
—— Qual seu problema comigo? - Luna foi segurada por Luke e Ethan. - —— Na verdade, com a gente! - Se referiu a ela e Sam.
—— Me deixa muito longe delas! Vocês sabem bem o que fizeram! Como alguém pode matar o próprio irmão?
Por um minuto um pico de adrenalina subiu pelo corpo de Luna, Luke e Ethan não tiveram força para segurar a loira. Com um movimento rápido, ela se lançou contra a desconhecida, acertando um soco preciso no nariz dela. Um estalo audivel ecoou pelo ambiente, seguido por um gemido de dor da desconhecida. Chad e Grace, próximos dali, intervieram para separar a briga enquanto Luke e Ethan, ainda chocados, buscavam entender o que havia desencadeado o confronto.
—— Isso foi pelo o que falaram de mim e da Sam!
—— Sua psicopata maluca! - A garota gritou.
—— Eu não sou psicopata! - Luna tentou avançar novamente.
Logo, Ethan e Luke se aproximaram, segurando os braços de Luna para impedir qualquer movimento adicional. Ela lutava contra a restrição, olhando fixamente para a desconhecida com uma mistura de fúria e determinação nos olhos. As amigas da garota que havia sido agredida estavam filmando tudo que Luna havia feito. O grupinho de garotas havia ido embora, deixando apenas o grupo da Riley.
—— Vadias! - Luna exclamou.
Seus amigos começaram a caminhar, apenas ficando Luna, Grace, Sam Luke e Ethan.
—— Eu tenho lenço de papel se quiserem. Tenho uns 3 aqui... - Ethan entregou um a Luna e um a Sam, e o último ele partiu no meio para as duas.
—— Obrigada. - Luna agradeceu.
A loira se limpou com os papéis que seu amigo a deu.
Sam estava surpresa ao ver o que Luna fez pelas duas. A Carpenter amava a Riley como uma irmã. Observando Luna, Sam percebeu que, sem querer, estava moldando Luna em uma versão dela mesma. Naquele momento, Sam se viu refletida em Luna.
—— Você está bem? - Sam perguntou.
—— Estou sim! Você está? - Luna perguntou.
Sam apenas afirmou com a cabeça.
Enquanto caminhava, Luna tentava bloquear os pensamentos tumultuados que ameaçavam sobrecarregá-la. Ela sentia uma mistura de raiva contida e tristeza profunda pela forma como havia sido tratada. Ela não deixaria julgarem Sam daquela forma. A sensação de ser julgada injustamente a consumia, e a imagem da desconhecida e seus insultos reverberavam em sua mente.
"Por que as pessoas sempre encontram maneiras de me atacar?", perguntou-se, lutando para manter a compostura. Ainda sentia a adrenalina da briga, misturada com a decepção de ter sido acusada de algo tão terrível.
Além disso, a briga com Tara pesava em seus pensamentos. Recordava-se das palavras dolorosas trocadas entre elas, das acusações mútuas que desgastaram o que um dia fora uma amizade profunda. "Eu deveria ter sido mais paciente, mais compreensiva", pensou, refletindo sobre o que poderia ter feito diferente para evitar o rompimento tão doloroso.
Os rostos preocupados de Ethan e Luke surgiam em sua mente, lembrando-a do apoio que tinha ao seu redor. Ela se sentia grata por ter amigos que a entendiam mesmo por ter passado por tudo que passou.
𝐍𝗼𝘁𝗲𝘀
——— olá leitores, como estão? espero que bem! o que acharam do cap de hj?
——— e essa briga de tara com luna? e esse soco q luna deu na garota? e sobre a luna sempre ficar chapada p esquecer os problemas?
——— luna merece tanto, sério
——— não se esqueçam de dar a estrelinha e comentar, me motiva mto!💘
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