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O sermão de Grover e o Poodle rosa ᶜᵃᵖᶦᵗᵘˡᵒ ᵒᶦᵗᵒ

🔱 | PERCY JACKSON POV'S | 🌊
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— Então, o que fazemos com isso agora? — Annabeth perguntou, se aproximando.

— Ainda não sabemos. — Luke respondeu enquanto nos reuníamos ao redor de uma mesa.

— Grover, aconteceu alguma coisa? — Olhei para ele, que tinha o olhar fixo em uma estátua à sua frente. Um homem com pernas de bode, iguais às de Grover, chifres e uma expressão nobre.

— Meu tio Ferdinando. — Grover respondeu em um tom triste.

— Eu... Eu sinto muito. — Disse, com um olhar triste. A estátua do sátiro petrificado e Grover eram muito semelhantes. Eu me lembrava de Grover comentar algumas vezes sobre esse tal tio Ferdinando, e como ele era seu tio preferido.

— Sinto muito, Grover. — Luke disse.
— Sentimos muito. — Annabeth disse em seguida.

Grover suspirou, se aproximando. — Ele chegou só até aqui em sua missão. — Grover disse em um tom triste. Luke bateu levemente em seu ombro, tentando confortá-lo. Eu até faria o mesmo se não estivesse com a cabeça entre as mãos.

— Ele não parece como os outros. — Grover disse, com um pequeno sorriso de canto. — Ele não parece assustado. — Grover finalizou.

Sorri de canto.

Grover se recompôs, colocando um sorriso pequeno no rosto. — Você se livrou da Alecto com a cabeça da Medusa? — Grover perguntou.

Balancei a cabeça positivamente.

— Precisamos dar um jeito de escondê-la. Percy matou uma Fúria sem fazer nenhum esforço. Não podemos deixar que isso caia em mãos erradas. — Luke cruzou os braços enquanto todos assentiam.

— Podemos enterrá-la com o boné, assim ninguém poderá achá-la. — Olhei para Annabeth. A garota se manteve em silêncio e, após alguns instantes, assentiu.

— Mas acho que temos um problema maior aqui. — Annabeth cruzou os braços com um olhar sério.

Levantei uma sobrancelha, confuso.

— "O garoto que poderia mostrar ao pai como salvar alguém". Poderia nos explicar o que ela quis dizer com isso? — Annabeth perguntou.

— Sua mãe está viva? — Annabeth sugeriu antes que eu pudesse responder.

— Ela está com Hades. — Respondi.

— Qual é o seu objetivo dessa missão, afinal? E por que teve que ouvir isso da Medusa? — Annabeth franziu o cenho.

— Então é isso? Por que não explica o "deveria ter aceitado minha oferta"? E por que ouvimos isso da Alecto? — Rebati.

— Parem! — Annabeth e eu nos calamos quando Grover nos olhou frustrado. Eu nunca o havia visto tão bravo. E olha que eu nunca vi Grover com raiva, para início de conversa.

Luke, que estava em silêncio até o momento, não deixou de se surpreender com a atitude de Grover. Grover deu um suspiro frustrado enquanto olhava para mim e Annabeth.

— O boné é um presente da mãe dela. A única coisa que as mantém conectadas. Simplesmente tirar o boné dela como se fosse algo insignificante não é certo. — Grover disse.

Grover se virou para Annabeth. — E você? A mãe dele está viva, consegue imaginar o quão difícil e confuso é para ele ter que escolher entre o destino do mundo e a única pessoa que o amou e cuidou dele? — Grover disse, em um tom quase áspero.

— Grover... — Luke chamou.

— Desde o início, eu estive tentando manter essa missão na linha, sem chatear ninguém. — Grover suspirou.

Agora eu percebia que Grover tentou o tempo inteiro evitar discussões entre Annabeth e eu, e como agora ele parecia cansado de tudo. E esse "tudo" talvez fosse todas as discussões que tivemos até o momento.

Grover se virou para mim novamente. — Annabeth te fez uma pergunta na floresta e você não respondeu. Do que você tem tanto medo? — Grover perguntou.

— Eu já disse, eu não tenho medo de nada. — Respondi.

— Sim, você tem. Você está discutindo com a gente o tempo inteiro e—

— O oráculo disse que um de vocês iria me trair! — Interrompi Grover.

Grover se calou, Luke franziu o cenho e Annabeth ficou confusa.

— "Você será traído por aquele que te chama de amigo. E aquilo que mais importa não voltará contigo." — As palavras do oráculo ecoaram pela minha mente pela milésima vez.

— Eu a trouxe porque nunca pensei que fôssemos ser amigos. — Olhei para Annabeth.

— Trouxe você porque sabia que jamais me trairia e poderia contar com você para tudo. — Olhei para Grover.

— E trouxe Luke porque ele foi o único que me ajudou e acolheu desde que cheguei no acampamento, além de você. — Olhei para Luke e depois para Grover.

— Mas agora, eu me sinto sozinho. Eu não sei mais em quem confiar! — Disse, sentindo um alívio quase imediato. Aquelas palavras estavam presas em minha garganta desde o momento em que havíamos saído do acampamento. E, sinceramente, eu não aguentava mais.

Todos ficaram em silêncio por um momento, me fazendo perceber o tamanho das minhas palavras.

— Eu não quis dizer isso. — Murmurei.

— Alecto ofereceu-me ajuda na missão caso eu te entregasse a ela. — Olhei para Annabeth ao ouvir sua voz.

— E o que você respondeu? — Me virei para a filha de Atena.

— O Luke matou a irmã dela. — Annabeth respondeu, pude jurar ver um vislumbre de um pequeno sorriso no rosto da garota de tranças, enquanto Luke esboçava um sorriso.

— Medusa falou que ajudaria a salvar minha mãe se eu os traísse. — Disse.

— E você fez o quê? — Luke perguntou.
— Cortei a cabeça dela. — Dei de ombros com um sorriso.

— Se não nos mantermos unidos nessa missão, melhor voltarmos para o acampamento. — Grover disse, e Luke assentiu.

— Cada vez que brigarmos, as coisas apenas ficarão mais complicadas para nós. Precisamos ter confiança uns nos outros para termos uma missão bem-sucedida e sairmos com vida. — Luke caminhou, ficando ao lado de Grover enquanto olhava para nós de braços cruzados sobre o peito.

Assenti positivamente, e Annabeth fez o mesmo.

— Então, alguém tem alguma ideia do que fazer com isso? — Grover apontou para o invisível entre minhas mãos, vulgo a cabeça de uma mulher com cobras na cabeça, que é uma ótima cozinheira, por sinal.

— Luke, seu pai, Hermes, faz entregas, certo? — Levantei uma sobrancelha enquanto o moreno me olhava confuso.

— Sim, ele faz. Faz entregas em todo lugar, inclusive no Olimpo. — Luke respondeu, me olhando como se tentasse entender o que eu queria fazer com aquela informação.

Sorri e caminhei ao redor da mesa. Seu livro-caixa mostrava as seis vendas mais recentes, todas remessadas para o Mundo Inferior para decorar o jardim de Hades e Perséfone. De acordo com uma nota de embarque, o endereço de cobrança do Mundo Inferior era os Estúdios de Gravação M.A.C. – Morto ao Chegar -, West Hollywood, Califórnia.

— Podemos mandar a cabeça da Medusa para o Olimpo. — Disse.

— O quê?! — Luke, Annabeth e Grover disseram em uníssono, me olhando como se eu fosse louco.

— Percy, você enlouqueceu de vez? — Annabeth perguntou.

— Por quê? — Franzi o cenho.

— Isso é uma falta de respeito aos deuses. Se fizer isso, eles irão ver como impertinência! — Annabeth respondeu.

— Eu sou impertinente. — Dei de ombros, como se fosse a coisa mais normal que tenha saído da minha boca.

— Nós não. — Luke disse.

Dei de ombros. Coloquei a cabeça da Medusa dentro de uma caixa com bolsa anexa. Fechei os olhos e tirei o boné, fechando a caixa. Ergui o boné dos Yankees a Annabeth, que pegou rapidamente. Peguei uma caneta e escrevi um endereço de entrega.

AOS DEUSES
MONTE OLIMPO,
600° ANDAR,
EDIFÍCIO EMPIRE STATE
NOVA YORK, NY

COM OS MELHORES VOTOS, PERCY JACKSON

Terminei de escrever e ergui a caneta.
— Mais alguém? — Perguntei.

— Pan me livre! — Exclamou Grover.
— Não me mete nisso. — Annabeth disse.
— Eu até colocaria, mas prezo pela minha vida. — Luke respondeu, com um tom levemente sarcástico.

Coloquei alguns dracmas de ouro na bolsa anexa. Assim que a fechei, veio um som como o de uma caixa registradora. O pacote flutuou para fora da mesa e desapareceu com um pop!

— Vamos vazar desse lugar. — Luke disse.

⚔️ | LUKE CASTELLAN POV'S | 💸
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Antes de sairmos do porão da Medusa, fui até a caixa registradora e encontrei vinte dólares, algumas dracmas de ouro e algumas guias de remessa do Expresso Noturno de Hermes. Peguei rapidamente o dinheiro e as dracmas que havia encontrado.

Percy era louco. Esse loiro definitivamente não batia bem da cabeça. Mandar a cabeça da Medusa para o Olimpo? Ele quer se matar ou o quê?
Bem, de qualquer forma, já não havia mais o que ser feito.

Saímos da casa da Medusa e caminhamos pela floresta até anoitecer. Acampamos no meio da floresta, juntamos alguns galhos e fizemos uma fogueira. Tínhamos pegado alguns cobertores e comida da casa da Medusa, e agora estávamos sentados ao redor da fogueira. Tínhamos decidido ficar em turnos.

Eu percebia que Annabeth e Percy se mantinham quietos em relação um ao outro, mal se olhavam, e o silêncio entre os dois parecia desconfortável, não havia nada que pudesse ser feito para amenizar aquela situação.

Grover parecia um pouco estressado. Era plausível, já que estávamos em um lugar repleto de lixo espalhado, e eu tinha total consciência de que aquilo o irritava.

— Isso me deixa triste, Luke — murmurou Grover.
— A missão?
— Não. Isso... isso me deixa triste. — Grover olhou ao redor, apontando para todo aquele lixo.

— É uma péssima época para ser sátiro. Os humanos estão entalhando tudo tão rápido... Nem dá para ver as estrelas. Eles poluíram o céu — disse Grover, com um toque de desgosto na voz.

— É realmente horrível, principalmente do seu ponto de vista — suspirei. Grover bufou, parecendo sonolento.

— Eu fico de guarda, pode dormir — murmurei para Grover, dando um tapinha em seu ombro, percebendo que o sátiro estava quase dormindo encostado naquele tronco.

— Tem certeza? Eu posso ficar de guarda. — Grover coçou os olhos, em uma tentativa fracassada de se desviar do sono.

— Você está quase dormindo. Não se preocupa, eu fico de guarda — ri levemente.

— Se você insiste... — Grover murmurou antes de se deitar sobre a grama, caindo no sono quase no mesmo instante.

Ri levemente. Annabeth dormia ao meu lado e Percy ao lado de Grover, todos dormindo pacificamente. Suspirei e me levantei silenciosamente, caminhei um pouco para longe, mas ainda conseguia estar de olho nos outros que dormiam.
Me estiquei um pouco, repensando sobre todos os acontecimentos daquele dia. Fúrias atacando o ônibus onde estávamos, Annabeth e Percy discutindo quase o tempo todo, Medusa, a parte sobre a profecia que Percy recebeu. Céus, o dia tinha sido tão agitado e cansativo.

Eu estaria mentindo para mim mesmo se dissesse que não estava curioso com essa profecia. Quem iria trair Percy? Que eu saiba, Grover e eu éramos os únicos mais próximos de Percy no acampamento, e Annabeth não faria isso. Isso eu tenho certeza.
Então, quem era?

Peguei minha espada e comecei a treinar, o tempo inteiro de olho nos outros que dormiam pacificamente. Pratiquei algumas estocadas e desvios. A noite era a melhor hora para eu treinar, principalmente quando não estava com sono. Agora, por exemplo.
Era uma forma que eu tinha de fugir dos problemas e apenas focar em girar a espada no ar.

Respirei fundo e girei a espada no ar em um golpe de ataque. Eu estava começando a suar quando parei por alguns instantes.

Olhei para onde os outros estavam e ergui uma sobrancelha ao ver Percy olhar ao meu redor, à minha procura, porém o loiro não me viu. Percy se levantou e começou a andar pelos arbustos. Percebi que Annabeth não estava junto de Grover, que estava dormindo, enquanto Percy saía de fininho.

Onde ele vai? E onde está Annabeth?

Olhei ao redor e depois para Grover, me certificando de que estava tudo bem. Comecei a seguir Percy silenciosamente, me perguntando onde o filho de Poseidon iria. Percy pareceu nem desconfiar que eu o seguia.
Vi Annabeth sentada ao longe, olhando para o céu enquanto estava encostada no tronco de uma árvore. Me escondi entre os arbustos, vendo Percy se sentar próximo a Annabeth.

— O que faz acordado? — Annabeth perguntou.
— Não estava conseguindo dormir — Percy respondeu.
— Hum... — Annabeth resmungou.

— Escuta, eu queria me desculpar — Percy disse.
— Pelo quê?
— Pelo que falei antes. Sobre a sua mãe... Eu estava me sentindo tão confuso, e acabei dizendo aquilo sem pensar. Eu não sabia exatamente sobre essa parada de os deuses não poderem ter contato com os filhos...
— Tá tudo bem... — Annabeth disse.

Por um momento, me surpreendi. Annabeth não era de aceitar desculpas assim tão facilmente, principalmente de alguém com quem ela discutiu várias vezes durante o dia.

— Eu também queria me desculpar com você. Acho que eu cobrei demais de você, e nem parei para pensar em como realmente deve estar sendo difícil e confuso para você sobre tudo... isso — Sorri involuntariamente com a fala de Annabeth.

Me ajeitei silenciosamente onde estava escondido e continuei ouvindo a conversa. Eu não podia deixar de sentir uma felicidade genuína no peito. Eles tinham se desculpado, estavam fazendo as pazes.

Vi Percy sorrir para Annabeth.

— Eu te desculpo — Percy disse. Vi um pequeno sorriso surgir no rosto de Annabeth. Isso me fez sorrir também.

— Não ache que eu vou pegar leve com você agora só porque eu me desculpei. —
— Não espero menos de você. —

Sorri observando aquela cena. Aquilo me fez lembrar do tempo em que era eu, Thalia e Annabeth. Ver Percy e Annabeth fazendo as pazes me fez lembrar de como eu e Thalia viramos amigos, ou como Thalia e Annabeth se apegaram depois de termos a encontrado.
Thalia fazia muita falta. Nós três – eu, Annabeth e Thalia – nos tornamos uma família, e mesmo depois de sua morte, ela ainda ocupava um lugar no meu e no coração de Annabeth.

— Mas falando sério agora. Eu não esperava admitir isso tão cedo, mas esse boné... — Percy apontou para o boné dos Yankees na mão de Annabeth. — É irado! —

— Ele é, né? — Annabeth sorriu.

Suspirei, segurando uma risada. Lembrei-me de quando Annabeth ganhou aquele boné, e de como ela ficou me assustando com ele por semanas.

Suspirei e me levantei de onde estava, começando a andar em direção aos dois.

— Que bonito, os dois acordando, em vez de estarem dormindo — parei na frente dos dois, de braços cruzados e um sorriso.

— E o que vamos fazer se não estamos com sono? — Percy perguntou, levantando uma sobrancelha.

— Nisso aí vocês tinham que se virar para encontrar sono, e não perambular pela floresta — respondi.

— Não estamos perambulando. Grover está logo ali — Annabeth apontou.

— Roncando — Percy concluiu a fala de Annabeth e eu não consegui segurar uma risada.

— Grover é meu melhor amigo, e eu não quero que ele escute isso. Mas, puta merda! — Ri ainda mais com a fala de Percy.

— Eu sei, eu sei — suspirei. — Mas acho melhor vocês voltarem a dormir. Temos que acordar cedo amanhã para chegarmos à cidade — disse.

Annabeth e Percy se levantaram e começamos a andar.

— Chatinho você, né? — Percy fez uma careta para mim, arrancando uma risada de Annabeth.

— Eu estou apenas cuidando do sono de vocês, e sou taxado de chato? —
— É. — Percy respondeu.

Bufei, porém não me sentindo ofendido. Mesmo convivendo tão pouco tempo com Percy, já pude perceber que essa era sua personalidade.

Quando voltamos ao local onde Grover estava dormindo – roncando –, Percy e Annabeth se deitaram novamente e eu me sentei próximo a eles.

Tudo estava bem. A missão estava indo bem, Percy e Annabeth estavam bem. Todos bem.

Com o tempo, adormeci encostado no tronco de uma árvore.

Abri os olhos, soltando um resmungo com os raios solares. Me sentei e me deparei com Annabeth sacudindo Percy. Percy se sentou, resmungando de desaprovação. Levantei-me e bocejei enquanto me espreguiçava. Pisquei algumas vezes, sentindo-me quase totalmente acordado.

— Eu dormi quanto tempo? — Percy perguntou com uma voz sonolenta.

— O suficiente para eu preparar o café da manhã. — Annabeth jogou um pacote de flocos de milho que havíamos pegado da casa da Medusa no colo de Percy e rapidamente jogou outro em minha direção. — E para Grover explorar. Ele até encontrou um amigo. — Olhei para Grover, que estava sentado de pernas cruzadas em um cobertor com algo felpudo e sujo no colo. Não era um animal de pelúcia. Era um poodle cor-de-rosa.

— Isso é um... — Interrompi Percy. — Poodle cor-de-rosa. —

— Este é Gladiola. Ele é nossa passagem para o oeste. Sejam simpáticos. — Grover acariciou a cabeça do animal, que rosnou para Percy.

— Gladiola, estes são Percy e Luke. — Grover apontou para mim e Percy. — Gigam olá! —

— Olá, Gladiola. — Disse eu.

— Eu não vou dizer olá para um cachorro rosa. — Percy disse e o poodle rosnou novamente.

— Percy. — Annabeth cruzou os braços. — Diga olá para o Gladiola. Eu dei olá, o Luke deu olá e agora você também vai. — Disse Annabeth.

Estava pronto para ouvir um protesto de Percy, pensando que poderiam começar uma discussão ali.

Percy bufou. — Olá, Gladiola... —

Sorri igualmente com Grover e Annabeth.

Grover explicou que havia encontrado Gladiola no bosque e que começaram a conversar. O poodle tinha fugido de uma família endinheirada do lugar, que oferecera duzentos dólares de recompensa para quem o encontrasse e o devolvesse. Gladiola não queria voltar para a família, mas faria isso, se isso ajudasse Grover.

— Como Gladiola sabe da recompensa? — Percy perguntou. Eu também queria saber, por sinal.

— Ele leu os panfletos de desaparecido, ué. — Grover deu de ombros como se fosse o fato mais óbvio.

— Como eu não tinha pensado nisso antes? — Percy disse, com a voz carregada de sarcasmo.

Eu também não tinha pensado nisso. Animais sabem ler? Não esperava por essa. Se bem que, o Dylan sabe ler, e ele é um animal.

Se entregássemos Gladiola, receberíamos o dinheiro e compraríamos passagens para Los Angeles. Além disso, eu poderia saquear uma ou duas carteiras.

— Desde que não seja em um ônibus. — Percy disse enquanto caminhávamos para fora do bosque.

— Não. — Annabeth concordou. Annabeth apontou colina abaixo, para os trilhos de trem. — Há uma estação da Amtrak a um quilômetro naquela direção. De acordo com Gladiola, o trem para o oeste parte ao meio-dia. —

Todos assentimos e começamos a andar para fora do bosque. Minutos depois, chegamos a um parque. Pessoas passeando livremente, algumas com seus cachorros, ou crianças correndo, soltando pipas. De longe, vimos uma mulher de meia-idade entregando folhetos às pessoas que passavam. Cabelos loiros, roupa rosa choque chamativa.

Aquela definitivamente é a dona.

— Senhora! — Annabeth gritou enquanto corríamos até a mulher.

— É esse que está procurando? — Annabeth apontou para o poodle nos braços de Grover.

— Gladiola! Oh, meu bebê! — A mulher deixou os cartazes caírem no chão enquanto esticava os braços em direção a Grover para pegar o cachorro.

Grover e Gladiola trocaram um olhar e, assim, Grover o entregou à mulher.

A mulher começou a beijar o rosto do cachorro, abraçando-o como se fosse o maior tesouro da sua vida. Falava coisas com uma vozinha fofa que eu não consegui entender para o poodle.

— Muito, muito obrigada por trazerem meu bebê de volta. — A mulher falou.

— Aqui está a recompensa de vocês. —

A mulher começou a mexer em sua bolsa — Rosa — desajeitadamente e tirou um maço de dólares do bolso, entregando-me.

— Não há de que. E obrigado. — Agradeci, guardando o dinheiro após contar.

A mulher se virou com o cachorro em mãos, continuando com os beijos e a voz fofa.

Andando pela cidade, chegamos a uma estação de trem e compramos quatro passagens com os duzentos dólares que havíamos ganhado. Além do dinheiro que eu havia roubado de uns dois caras desatentos que deixaram metade da carteira para fora do bolso. Porém, isso era um segredinho meu.

Próxima parada: Los Angeles.

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