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Minotauro na Estrada ᶜᵃᵖᶦᵗᵘˡᵒ ᵘᵐ

🔱 | PERCY JACKSON POV'S | 🌊
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— Isso é loucura! — Eu me levantei bruscamente.

— Eu não sou um deus! Ah, tem algo de errado com o meu cérebro, e eu sei que sou estranho, eu sei disso... —

— E eu tô com medo, mãe. — Eu estava atordoado. Como minha mãe, em uma situação como aquela, queria que eu acreditasse em deuses gregos e semideuses?

— Você fica me contando essas histórias, como se tudo fosse ficar bem. Eu não sou mais um bebê, monstros não existem, e eu sei que deuses também não. E com certeza, não existem semideuses, e eu não sou um! — Ao terminar minha frase, ouvi batidas na porta.

Olhamos para a porta. Minha mãe parecia assustada.

— Quem é? — minha mãe perguntou, levantando-se do sofá.

— Senhora Jackson? Sou eu, Grover! — ouvimos a voz do outro lado.

— Grover?

O que ele estava fazendo ali? Como ele sabia que estávamos aqui?
Olhei para minha mãe, que me encarou antes de se dirigir à porta.

— Isso é um pouco urgente. Tem como abrirem a porta? — Grover disse.

— O que ele está fazendo aqui? Eu não quero ver ele, mãe! O que você vai fazer? — Perguntei, me aproximando, enquanto ela abria a porta.

— Eu disse para ele passar a noite aqui, e que sairíamos de manhã. — Minha mãe disse, abrindo espaço para que Grover entrasse.

— Me desculpa, eu tô adiantando, mas não tive escolha. — Grover disse, enquanto entrava.

— Os planos mudaram, tudo está acontecendo mais rápido do que pensávamos! — Grover completou.

— Adiantado? — Perguntei, confuso.

— Quer saber? Eu não me importo com nada do que você diga, eu não me... importo. — Falei, olhando Grover de cima a baixo.

Em suas costas, ele carregava uma mochila, mas não foi isso que me chamou a atenção.

— Percy... — Grover acenou levemente, e eu me mantive em silêncio.

Grover se virou para minha mãe e começou a falar.

— Ok, tem algo vindo, e isso pode soar muito ruim... —

— Grover...

Grover não deu atenção e continuou falando:

— Mas não devemos entrar em pânico. — Grover disse, claramente em pânico.

— Eu não estou em pânico, eu estou calma. — Minha mãe disse, realmente parecendo muito tranquila.

— Grover... — Eu o chamei novamente.

— Não? Ótimo, porque eu também não estou em pânico, tudo está indo bem até agora. — Grover acrescentou.

— Grover! — Eu o chamei, dessa vez atraindo sua atenção.

— O que?! — Grover se virou para mim.

— Por que suas pernas são de bode? — Perguntei, olhando fixamente para suas pernas peludas.

As pernas de Grover agora eram as de um bode, com cascos e pelo. Totalmente diferentes das que eu já tinha visto.

— Ah, isso...? — Grover olhou para suas próprias pernas, se ainda podíamos chamá-las assim.

No momento em que ele ia explicar, se virou para minha mãe:

— Você ainda não contou a ele sobre mim? —

Eu também me virei para ela.

— Você está adiantado. — Minha mãe disse calmamente.

Nesse momento, eu não sabia mais o que estava acontecendo. Olhava para Grover e para minha mãe, sem entender nada. Eu não sabia o que pensar ou dizer.

— O mais importante é não entrar em pânico. — Grover sorriu meio nervoso.

— Você claramente está em pânico. — Eu disse, fazendo Grover se calar.

— Melhor continuarmos no carro, vamos. — Minha mãe pegou seu casaco e eu fiz o mesmo, embora não tivesse a mínima ideia do que estava acontecendo.

Estávamos em alta velocidade, a chuva parecia se intensificar a cada minuto. Não sabia como minha mãe conseguia ver alguma coisa ainda sim mantendo com o pé no acelerador. A única coisa que eu sabia era que estávamos indo para o tal acampamento que meu pai queria que eu fosse. Que Grover e minha mãe se conheciam, que ele era meu sátiro protetor e que estavam atrás da gente. Quem? Apenas um Minotauro usando cuecas branquissimas.

De repente, minha mãe puxou o volante bruscamente para a direita tentando desviar do grande Minotauro que que nos perseguia. Seu chifre atravessou o vidro o quebrando e prendendo um de seus grandes chifres no volante. Minha mãe tentava o puxar o volante na esperança do Minotauro conseguir se soltar e sair da nossa cola – literalmente –

De repente, ouvi uma buzina estridente nos fazendo olhar para frente. Um clarão ofuscante se aproximava juntamente das altas buzinas. Arregalamos os olhos em pânico vendo o caminhão de aproximar. Minha mão puxou o volante com força para a direita fazendo com que o Minotauro se soltasse e fosse atropelado pelo caminho.

Fechei os olhos com força sentindo o carro girar. Pensei em Sra. Dodds no momento em que ela havia se transformado naquela coisa e em como a mesma havia tentado me matar. Pensei em Sr. Brunner dizendo que não havia nenhuma Sr. Dodds ali.

Eu não queria morrer, não ali, não agora. Por um momento me senti sem peso e como se tivesse sido esmagado tudo ao mesmo tempo. Havíamos capotado.

Descolei minha testa do assento deixando um gemido de dor escapar pelo arranhão que escorria um pouco de sangue.

— Percy! — Minha mãe gritou.

— Estou bem...

Pisquei algumas vezes recuperando a consciência completamente. Pelo o que parece, eu não havia morrido, tínhamos capotado numa vala, os vidros dos carro estavam quase todos quebrados e chuva entrava para dentro.

Olhei para o banco de trás vendo Grover meio caído, o mesmo parecia atordoado. Me estiquei o sacudindo, Grover olhou para mim para mim.

— Eu to com fome — Suspirei aliviado, se Grover estava clamando por comido, estava bem. Eu não estava afim de perder meu melhor amigo que agora descobri ser meio bode.

— Saiam pelo lado do passageiro! — Disse minha mãe e assim fizemos. Grover se virou se apoiando nos bancos da frente e chutou sua janela a fazendo cair e quebrar no chão.
Grover saiu primeiro e me ajudou a sair logo depois, sendo minha mãe ser a última a sair.

Passei um dos braços de Grover por volta de meu ombro e começamos a caminhar para onde Grover apontava. Eu podia uma árvore não tão longe de nós.

— Chegamos, aqui é a fronteira, nenhum monstro pode ultrapassa-la — Grover disse.
— O Percy estará seguro do outro lado — grover acrescentou.

— Percy estará? Não estaremos todos seguros lá? — eu perguntei confuso. Eu não queria me separar, não podia deixá-la ali.

Sem nenhuma resposta, minha mãe caminhou até grover, eu fiquei em silêncio observando o que ela diria.

— Grover eu confio em você pra proteger o meu único filho — minha mãe olhava nos olhos de grover.

— Não se preocupe senhora Jackson, o Percy vai estar seguro no acampamento — Grover respondeu.

Eu ouvia a conversa atentamente em silêncio.

— Prometa! — minha mãe exigiu.
— O que tá acontecendo? — perguntei esperando que algum dos dois me desse alguma resposta.

— Me prometa Grover! O mantenha seguro de qualquer coisa que venha atrás dele, que queira o machucar ou que sequer o olhar torto. Você entendeu? —

— Eu prometo! — grover disse olhando para minha mãe antes de ouvirmos um rugido em meio a floresta.

Me virei para minha mãe que veio até mim segurando o meu rosto.
— Eu preciso ir querido — ela disse.

— Ir? Ir pra onde?

— Eu não posso ir com vocês — minha mãe disse olhando pra mim.
— Porque não? — perguntei.
— Ela é humana — olhamos para grover que se calou desviando seu olhar de nós.

— você precisa ser corajoso, Lembre-se do que eu te ensinei e das histórias que eu te contei, principalmente das histórias —

— Não! Eu não vou — bravejei.

— Perceus me escute!

— Não a nada de errado com você, você é único, um milagre. Mas acima de tudo, você é meu filho — minha mãe disse acariciando meu rosto, eu podia ver seus olhos se encherem de lágrimas.

— Aguente firme, enfrente a tempestade...Eu te amo. — minha mãe sorriu. Eu sentia um aperto no peito, um embrulho no estômago. Acima de tudo, medo vontade de chorar e apenas me jogar nos braços da minha mãe.

Minha mãe se aproximou dando um beijo em minha testa e se afastou ainda com um sorriso, de repente ouvimos um barulho vindo da floresta. Aquele monstro estava se aproximando.

— Me o seu casaco — minha mãe ordenou.
— por que? O que vai fazer? — questionei.

— os monstros sentem os meio-sangues não é? — minha mãe perguntou a Grover que se aproximou de nós.

— Isso mesmo — ele assentiu.

— Se ele sentir seu cheiro em duas direções, irá confundi-lo, nesse tempo vocês poderiam fugir — entreguei meu casaco a minha mãe.

— Mãe...— Chamei-a, tentando a convencer que não fosse.

— Ei, tá tudo bem — Com um sorriso, ela tentou me tranquilizar.

Olhamos para a floresta mais uma vez, vendo o monstro se aproximar.

— Vão! — minha mãe ordenou, rapidamente ajudei Grover a se apoiar em mim e começamos a correr em direção a barreira.

Quando estávamos prestes a chegar na barreira, dei uma olhada para trás vendo minha mãe ser agarrada pelo minotauro.

— Não! não por favor não..— coloquei Grover no chão e corri em direção aos dois, pude ouvir grover me chamar mais eu não sei ouvidos.

— Mãe! — Gritei e com um rugido furioso, o Minotauro fechou os punhos em volta do corpo da minha mãe e ela se dissolveu fundindo-se em luz, uma forma dourada, como uma projeção holográfica.

Sentindo algo tremer em meu bolso, a raiva substituiu o medo. Enfiei a mão no bolso pegando a caneta que Sr. Brunner me dera antes de sair da Yancy e gritei:

— Ei! Pedaço carne moída podre!

O monstro virou-se para mim grunindo e avançou em mim.

Empunhalei a caneta agora sendo uma espada e me preparei para atacar, nesse momento o Minotauro me empurrou não me dando a chance de tenta-lo atacar.
Rolei no chão sentindo a espada sair de minhas mãos.

Ainda no chão, olhei para o Minotauro que não estava muito longe de mim e me levantei rapidamente sentindo minhas pernas tremerem.
Não seria uma boa ideia pular para o lado, troncos de árvores estavam por todo o chão então tive uma ideia. Uma ideia bem louca na verdade.

O Minotauro avançou novamente em mim e assim saltei diretamente para cima do mesmo, usando sua cabeça como trampolim, girei meu corpo no ar e cai sobre seus ombros.

Como eu fiz aquilo? Nem mesmo eu sei.

O Minotauro cambaleou de um lado para o outro tentando se livrar de mim, segurei com força seus chifres evitando que fosse arremessado pelos ares. O monstro se sacudia como um verdadeiro touro de rodeio. Ele poderia simplesmente se jogar para trás me esmagando mas por não ter feito isso, me fez perceber que aquela coisa só tia uma direção: frente.

Embora os trovões e a chuva se tornassem mais forte, pude ouvir Grover gritar meu nome, mas não me importei, apenas tentei me concentrar em não cair das costas do Minotauro.

Agarrei um de seus grandes e afiados chifres e puxei com toda minha força para trás o quebrando. O Minotauro berrou em o que parecia ser fúria, dor e surpresa.

A imagem da minha mãe sendo esmagada veio em minha mente então levantei o chifre e cravei em sua cabeça.

O monstro berrou em agonia debatendo-se, e logo depois começou a se desintegrar, não como minha mãe e sim como areia que se levou com o forte vento da chuva.

Cai no chão olhando para cima, a chuva agora não tão forte como antes, os trovões e relâmpagos decoração as nuvens escuras da noite, aos poucos minha visão foi se escurecendo até finalmente apagar.

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