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Cabana de Hermes ᶜᵃᵖᶦᵗᵘˡᵒ ᵗʳᵉ̂ˢ

🔱 | PERCY JACKSON POV'S | 🌊
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Todos estavam sussurrando entre si enquanto me olhavam, seus olhares curiosos sobre mim.
Abaixei-me perto das coisas que se resumiam a um saco de dormir e minha mochila. Abri a mochila, vendo nada além das minhas roupas, exceto pelo saquinho de balas. Era o presente que minha mãe havia me dado ao chegar em casa depois de ser expulso da Yancy; já era quase uma tradição.
Dei um leve sorriso e guardei o saquinho de volta na mochila.

"Acho que foi ele quem matou o Minotauro."

Olhei para trás e vi um garoto começar a se aproximar. Ele parecia ser mais ou menos da minha idade, um pouco mais alto também, com camiseta laranja e calças cargo bege, cabelos castanhos cacheados. Mas havia algo que mais lhe chamava a atenção: uma cicatriz que descia um pouco abaixo de seu olho até o queixo, como um antigo corte de faca.

— Escuta, se for para pegar pesado comigo, deixa para amanhã. Eu não aguento mais nada hoje — eu disse.

— Eu soube o que aconteceu na colina — o garoto disse, com uma expressão triste.

— E eu queria te dizer que sinto muito. Eu sei pelo o que você está passando — ele disse, e eu fiquei em silêncio.

— Eu sou Luke — ele estendeu a mão com um sorriso.

Olhei para sua mão, um pouco hesitante, mas a peguei em um aperto de mão.
— Percy — me apresentei. Ele apenas sorriu em resposta.

— Bem-vindo ao chalé de Hermes e ao acampamento Meio-Sangue — ele disse.

— Obrigado — agradeci.

— Tenta não ligar muito para os olhares e sussurros direcionados a você. É sempre assim quando chega alguém novo por aqui, principalmente quando se mata um monstro de primeira — Luke disse.

— Eu vou tentar — respondi, o que não me custaria muito esforço.

Eu e Luke ficamos conversando por um curto tempo até ele ter que ir embora, restando apenas eu e minha própria companhia naquela cabana, onde muitos esperavam a hora certa para esvaziar meus bolsos.

*

— O que está achando do acampamento? — Grover perguntou, se sentando na minha frente.

Estávamos no chalé de Hermes. Grover havia vindo ver como eu estava e se eu estava me adaptando ao acampamento.

— Tudo indo bem até agora, eu acho — eu disse, me encostando na parede.

— Isso é muito bom, Percy. E alguém mexeu com você? — Grover sorriu.

— Não, pelo contrário, um garoto até foi legal comigo — eu disse.

— Um tal de Luke.

— O Luke? Ele sempre é legal com os novatos e fica encarregado de mostrar o acampamento. Ele é conselheiro chefe do chalé onze. — Grover respondeu.

Luke parecia ser um cara legal, e ele foi legal comigo de fato.

— Então, como funciona exatamente esse lance de chalés e reclamação dos deuses? — eu perguntei.

— Os deuses reclamam seus filhos em certo momento. É tipo te reconhecer como filho. Quando seu parente divino te reclama, você passa para o chalé do deus pelo qual foi reclamado, onde vivem seus irmãos — Grover explicou, e continuamos conversando.

Grover me explicava sobre como ele teve a missão de ser meu protetor, conheceu minha mãe e como ele deveria me trazer ao acampamento em segurança. Com isso, continuamos conversando sobre algumas coisas banais, coisas que sempre conversávamos.
Era bom conversar com alguém que eu conhecia e que me conhecia também. Não me fazia me sentir tão deslocado ou sozinho, e Grover era essa pessoa.

Ficamos conversando até o anoitecer. Grover teve que ir embora, mas prometeu que viria me ver.

Após Grover sair, me deitei no saco de dormir que ele havia me dado e fiquei olhando para o teto. Todos estavam no jantar agora, deixando o chalé totalmente vazio. Eu não estava com fome, então não fui. Estava ocupado demais revendo todos os acontecimentos recentes. Suspirei, me virei, fechei os olhos e adormeci depois de algum tempo.

*

Eu estava na frente de uma fogueira. O calor do fogo era um tanto reconfortante. Tudo ao meu redor era areia, como um deserto. Peguei um punhado de areia e a vi escapar de meus dedos, voando com o vento.

Vi uma luz ao longe e ergui as sobrancelhas, curioso.

— Ele o abandonou aqui, o abandonou sem nada — uma voz ecoou.

Levantei-me, olhando para a luz que brilhava longe no escuro. Aquela voz não me era estranha.

— Eu sei como se sente... — a luz se aproximava.

— Você quer o que lhe foi tirado...

Senti um arrepio percorrer meu corpo e olhei rapidamente para trás, vendo o chão começar a desmoronar, formando um abismo atrás de mim.

— Você quer justiça! — a voz gritou.

Gritei em desespero ao sentir o chão sob meus pés sumir e eu começar a cair em um abismo escuro e vazio.

Abri os olhos assustados, meu coração estava acelerado e minha cabeça doía como se eu tivesse levado uma forte pancada.

— Tá tudo bem? — Ouvi uma voz perguntar.

Olhei para os lados à procura do dono da voz e vi Luke se levantar de uma beliche próxima de mim enquanto se aproximava.

— Tudo bem... — Respondi, enquanto tirava o cobertor de cima, deixando-o de lado, e me levantava, ficando de frente para Luke.

— Todo mundo aqui tem isso. Pesadelos recorrentes, sabe? É normal por aqui — Luke disse.

— TDAH, dislexia, sonhar acordado... — Luke completou.

— Semideuses enxergam o mundo de forma diferente dos humanos, e pela primeira vez você se sente igual a todo mundo — Luke sorriu fraco, mas ainda assim, um sorriso que queria transparecer acolhimento.

— Então você também... Você também não sabe quem... — Luke me interrompeu.

— Se eu sou "interminado"? — Acenei positivamente.

— Não, Hermes é o meu pai, mas já não faz diferença. Tá todo mundo no mesmo barco — Luke deu de ombros.

— Mas por que isso é aceito? Mandam a gente pra cá, pra simplesmente ignorar alguns de nós — Exclamei.

— Se passar tempo demais tentando entender o que os deuses fazem e o porquê, vai acabar ficando maluco — Luke balançou a cabeça como se fizesse pouco caso daquilo. — Quanto mais rápido parar de se preocupar com isso, mais cedo vai saber o que esse lugar tem a oferecer de verdade — Luke sorriu.

— E o que é? — Cruzei os braços, observando o sorriso de Luke crescer.

— Glória.


Luke me mostrava o acampamento enquanto explicava calmamente algumas coisas que Quíron não havia explicado antes.

— Os semideuses sempre lutaram por glória, costumavam chamar de kleos — Luke disse.

— Glória é o tipo de coisa que se junta ao seu nome, tornando-o maior, assustador e importante...

Eu permanecia em silêncio, andando ao lado de Luke enquanto prestava atenção nas palavras dele.

— As pessoas se esforçam mais para ser suas amigas, e pensam antes de mexer com você — Luke acrescentou.

No momento em que Luke terminou sua fala, um garoto de repente esbarrou em mim e, ao se virar, me empurrou com força, fazendo-me cair no chão.

Ao cair, olhei para o garoto com um olhar incrédulo.

Seus cabelos eram castanhos cacheados, e ele provavelmente era da mesma altura de Luke. Atrás de si, havia uma garota de cabelos cacheados escuros como os de Luke, juntamente com outros campistas.

— Ei! Nos deixe em paz, Dylan! — Luke exclamou, fazendo a atenção do garoto ir para ele por um breve momento, antes de olhar para mim no chão.

Chris veio até mim, me ajudando a levantar.

— Então, esse é o garoto que matou o Minotauro? — O garoto sorriu.

— Sim, sou eu — eu disse, olhando para o garoto confuso.

— Tô vendo — o garoto me olhou de cima a baixo com um sorriso, o que foi bastante desconfortável.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, uma garota veio até mim, ficando cara a cara comigo.

— Escuta aqui, se você tá querendo chamar atenção por aqui, se prepara pra quando conseguir — ela sorriu de forma maldosa e fez um gesto como se fosse avançar em mim.

Por impulso, recuei para trás, resultando em risadas vindas do pequeno grupo de campistas que estavam atrás do garoto e da garota, que riam enquanto começavam a se afastar.

— Idiotas... — Consegui ouvir Luke murmurar, olhando-os com desgosto.

Nesse momento, o garoto parou de andar e se virou, começando a vir novamente em nossa direção, especificamente de Luke, que não demonstrou nenhuma reação. Uma expressão séria permanecia em seu rosto ao ver o garoto ficar à sua frente, também com uma expressão séria.

— O que disse? — O garoto perguntou, irritado.

— Prefere que eu soletre? I.d.i.o.t.a — Luke sorriu, vendo o garoto à sua frente ranger os dentes de raiva.

Muitos campistas que andavam pelo acampamento pararam para observar os dois garotos, incluindo eu, que apenas observava e recebia olhares raivosos vindos do outro grupo de campistas, principalmente da garota que parecia querer me dar um soco ali mesmo.

— Você se acha muito, não é, Castellan? Cansou de roubar mercados? — O garoto sorriu em provocação, recebendo agora um olhar irritado de Luke.

— Eu não me lembro de ter dito que isso era da sua conta — Luke rebateu.

O garoto avançou em Luke, o segurando pela gola da camisa, mas foi afastado por Chris, que se colocou entre os dois, evitando que brigassem ali. Alguns garotos do outro grupo seguraram o garoto, evitando que ele fosse para cima de Luke novamente.

— Não é hora de brigar — Chris exclamou.

— Vai cuidar da sua vida, Chris, e não se mete — ela rebateu, aparentemente irritada. Chris apenas a olhou e, quando ia dizer algo, Luke se pôs a falar.

— Apenas nos deixem em paz — Luke disse, claramente irritado com a situação. O olhar do garoto sobre Luke queimava de raiva.

— Isso não acaba aqui — O garoto disse, com um tom raivoso, e, com isso, eles se viraram e saíram caminhando, nitidamente irritados, enquanto os campistas que nos observavam sussurravam e saíam do local, voltando aos seus afazeres diários.

Luke apenas soltou um suspiro.

— Eles parecem ser super legais — exclamei em tom irônico.

— Filhos de Ares, fazem jus ao pai — Luke olhou para mim.

— Ares? O deus da guerra? — Perguntei, vendo Luke acenar positivamente.

Ok, Ares deve ser um babaca, pensei comigo mesmo.

— E aqueles dois? — Perguntei, me referindo ao garoto que quis brigar com Luke e à garota que se intrometeu na discussão.

— Um deles é um tremendo idiota — Luke disse, cruzando os braços enquanto acompanhava com um olhar de desgosto o grupo se afastar cada vez mais de nós. — Sabe aquela pessoa inconveniente e sem noção, que te dá raiva somente de olhar pra ela? — Luke disse, se virando para mim. Parecia se referir ao garoto.

— Dylan Lewis e Clarisse La Rue — Chris respondeu, me fazendo desviar o olhar de Luke para ele.

— Dylan e Luke são rivais desde que se conheceram aqui no acampamento — Chris explicou.

— Por quê? — Perguntei, confuso.

— Dylan sempre quis se achar melhor que Luke, e os dois competem em tudo e por tudo — Luke deu uma cotovelada em Chris, fazendo-o soltar um "Aí!".

— Isso por implicância dele, ele nunca perde uma oportunidade de se aparecer por aí — Luke disse de uma forma um tanto séria.
Pelas palavras de Luke e Chris, eles realmente pareciam não se gostar muito.

— Tirando esse tal de Dylan, ninguém se atreveu a mexer com você.

— Por quê? — Ergui uma sobrancelha, curioso.

— Porque eles me conhecem bem — Vi um sorriso se formar no rosto de Luke.

— O Luke é o melhor espadachim do acampamento — Essas palavras fizeram com que o sorriso de Luke crescesse.

— Eles te deixaram em paz por causa da glória? — Perguntei, curioso, vendo Luke acenar positivamente com a cabeça.

— Então, se eu tiver glória, nem a Clarisse e nem o Dylan vão mexer comigo? E vão me achar importante?

— Basicamente isso, mas não importa o quanto de glória uma pessoa tenha. Clarisse e Dylan não deixam ninguém em paz — Chris e alguns campistas atrás de nós riram com o comentário de Luke.

— Por onde eu posso começar? — Um sorriso se formou em meu rosto.

— Que determinação! — Luke sorriu.

— Glória vem de habilidades, e para isso temos que ver em que você é bom — Luke gesticulou para que eu o seguisse, e assim eu fiz.

Por que eu não fico de boca fechada?

A garota à minha frente segurava um arco, e a ponta da sua flecha estava em chamas. Eu pude vê-la respirar fundo e erguer o arco, mirando no alvo com concentração. Por fim, ela soltou a flecha, que foi direto para o alvo, acertando-o no centro.

Ela olhou para mim com um sorriso, indicando que era minha vez. Luke se aproximou e me entregou um arco e algumas flechas.

— Escuta, quero deixar claro que eu nunca fiz nada parecido com isso em toda a minha vida, e tá parecendo bem perigoso.

— Você também nunca tinha matado um minotauro, não é? — Luke sorriu.

— Relaxa, vai dar tudo certo. — Luke deu leves tapinhas no meu ombro e deu alguns passos para trás, ficando quase atrás de mim.

Olhei para Luke uma última vez, vendo-o sorrir com confiança, e me virei novamente para frente, respirando fundo.
Pus a flecha no arco e dei alguns passos à frente, ficando ao lado da garota que havia atirado a flecha antes. Ela estendeu um maçarico, oferecendo para acender a ponta da flecha, mas eu apenas neguei com a cabeça.

Se já havia uma boa chance de eu errar e acabar acertando alguém com a flecha, imagina com ela em chamas.

Respirei fundo novamente e ergui o arco, mirando com dificuldade no alvo. Soltei a flecha e, com isso, acabei caindo para trás por conta da força com que a flecha foi lançada. Observei a flecha voar na direção errada, assustando vários campistas ali presentes, que, pelo susto, também caíram no chão.

— Eu deveria tentar de novo? — Perguntei aos campistas, que se viraram assustados para mim.

— Não! — Exclamaram os campistas presentes.

Eu não queria mesmo.

— Acho que deveríamos riscar arco e flecha das suas habilidades por enquanto. — Luke exclamou, me oferecendo a mão, e eu a peguei, me levantando. Eu apenas acenei em resposta.

Luke me direcionou até uma área que parecia ser de sondagem, já que havia ferramentas por ali. Um garoto usava luvas e óculos de proteção e, em uma das mãos, segurava um martelo, enquanto na outra segurava uma pinça grande com um ferro quente.

Ele bateu algumas vezes no ferro com o martelo, demonstrando o que eu deveria fazer.

Me aproximei, pegando o martelo que o garoto estendeu, junto com a grande pinça. Segurei o ferro com a pinça e bati com força com o martelo.
Bati uma segunda vez com o martelo no ferro, e o vi escapar, voando numa pilha de toalhas e fronhas, que, instantaneamente, começaram a pegar fogo.

Senti leves batidas nos meus ombros. Era Luke, indicando para sairmos dali rápido, e assim fizemos.

Suspirei, me sentando na frente de Luke e Chris.

— Existe algum deus da decepção? Deveriam perguntar se ele perdeu um filho por aí. — Dei um sorriso irônico.

— Oizus, mas ela é uma deusa. — Chris disse, enquanto brincava com sua comida.

Luke se virou para Chris, olhando-o com um olhar de repreensão, do tipo que dizia "cala essa boca."

Luke se virou para mim com um sorriso.

— Nós vamos encontrar sua habilidade, eu sei disso. — Luke sorriu calorosamente, tentando me passar alguma confiança.

Seu sorriso era até bonito, por sinal.

Sacudi a cabeça, tentando tirar esse pensamento estranho da minha mente, até ouvir o som de sinos. Olhei ao redor e vi alguns campistas se levantando com seus pratos.
— Nossa vez. — Luke se levantou com seu prato em mãos, e Chris fez o mesmo, me fazendo olhar para eles, confuso.

— Nossa vez? Vez de quê?

— Queimar oferendas para os deuses, eles gostam do cheiro, e assim teremos sua atenção. — Luke explicou.

— Eles gostam do cheiro de macarrão queimado? — Torci o nariz, observando o prato de macarrão com queijo nas mãos dele. Acho que o cheiro daquilo queimado não seria dos melhores.

— Não de macarrão, mas sim da súplica. — Chris sorriu, começando a se afastar, e Luke apenas riu.

— Queime algo de que sinta falta, e eles verão que você está sendo honesto. — Luke falou.

— Por que você não tenta fazer uma oferenda para o seu pai? Ele pode acabar te ouvindo. — Luke sugeriu, sorrindo.

— Talvez não seja uma má ideia tentar. — Digo, vendo Luke sair para fazer sua oferenda junto com os outros.

Realmente, talvez não fosse uma má ideia eu fazer uma oferenda ao meu pai. Talvez eu conseguisse sua atenção, ou então poderia continuar sendo ignorado por ele.

Eu estava sentado no tronco de uma árvore, no meio da floresta, e minha única fonte de luz ali era a pequena fogueira improvisada com uma latinha.
Tirei o saquinho de balas do bolso do meu casaco e o abri, jogando algumas balas dentro da latinha.
O cheiro de goma queimada invadiu minhas narinas. Aquilo era minha oferenda, mas não para meu pai.

— Oi, mãe.

— Eu não sei se estou fazendo isso certo, mas eu espero que possa me ouvir de onde quer que você esteja.

Abaixei o olhar para o chão.

— Eu sei que você não gostava de quando o telefone tocava sempre que você me deixava em uma escola nova. — Sorri fraco, enquanto as memórias de estar sentado na sala do diretor, vendo-o falar ao telefone exigindo que minha mãe comparecesse à escola, invadiram minha mente.

— Eu sempre dizia que as pessoas eram horríveis e que queria ir embora.

— Mas eu tenho uma boa notícia. Eu não estou te chamando por isso dessa vez.

— E onde quer que a senhora esteja, melhor que esteja sentada, porque eu acho que fiz amigos aqui. — Um sorriso surgiu.

— Eles parecem gostar de mim, pelo menos não me acham esquisito ou diferente. Dá para acreditar nisso? — Eu ri. Aquilo era um dos maiores sonhos da minha mãe.

Aos poucos, meu sorriso foi se desfazendo.
— Ele não tá aqui, como sempre.

— Uma coisa é ele me ignorar, e isso até entendo, mas ele não pode te ignorar, mãe. — Exclamei.

— Acredite, eu vou fazê-lo me ver, ou vou pelo menos tentar chamar sua atenção. E eu juro, ele vai nos notar. — Aos poucos, a fogueira foi se apagando, e por fim se apagou.

Para falar a verdade, eu me sentia bem. Embora minha mãe não estivesse aqui, conversar com ela me trazia um sentimento bom, um sentimento de acolhimento.

Eu sinto sua falta, mãe.

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