Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

6. Vida Normal

Ajeitei os óculos no rosto e abri um botão do colete, essa coisa me aperta. Hoje, exatamente uma semana depois da minha chegada em Metrópolis, é meu primeiro dia de trabalho. Clark falou com Lois, que falou com o responsável pelo jornal onde trabalhavam e agora sou uma... estagiária. Eu não sei muito bem o que um estagiário faz, mas Clark me disse que se resume em levar café e ajudar os outros no que precisarem. Por isso, agora eu estou dentro de um elevador, uma caixa de metal que sobe pelos andares de um prédio grande no centro, em direção ao Planeta diario.
- Eu poderia voar até lá encima. Por que precisamos disso?
Pergunto para Clark.
- Eu já disse, Hel, não podem saber que podemos voar.
- Certo - Revirei os olhos.- E por que eu tenho que me vestir assim? Eu Estou parecida com você.
Ele limpou a garganta.
- Você disse que confiava em mim, então faça o que estou dizendo para fazer - Ele disse.- Vai dar tudo certo e você logo se acostuma.
Concordei com a cabeça e o segui para fora do elevador. Eu segui Clark até uma sala toda de vidro onde um homem careca e de aparência estressada. Clark bateu levemente na porta.

- O que você quer, Kent?
Perguntou sem nem olhar na cara de Clark.
- Ah... Sr.White, essa é minha prima que Lois mencionou - Ele disse.- Helena.
O homem ergueu brevemente o olhar para meu rosto e depois olhou rapidamente para Clark.
- Vocês não se parecem.
Foi o que disse.
- Somos distantes - Clark limpou a garganta e ajeitou os óculos no rosto, ele faz isso com alguma frequência.- Ela veio para ser a nova estagiária, já que agora fui efetivado como jornalista.
O homem ergueu seus olhos para mim novamente e eu me senti sob o olhar de um juiz.
- Sabe fazer café?
- Não - Respondi.
- Sabe o caminho da cafeteria?
Eu iria responder "não" também, mas Clark colocou a mão em meu ombro e eu entendi o recado.
- Sei.
- Ótimo, contratada. Agora saía da minha sala e me traga um café!
Clark me guiou para fora e paramos no canto do corredor.
- Não foi tão difícil quando eu imaginava - Falei baixo.
- A pior parte ainda está por vir - Ele suspirou.- Vá a cafeteria na esquina, passamos por ela quando estávamos vindo para cá, peça sempre o número 5 para o Sr.White, entendeu? Se trouxer outro ele enlouquece.
- Esquina, número 5, entendi! - Falei.
- E seja sempre muito rápida.
Eu sorri de lado.
- Isso eu sou com toda certeza.
Ele me segurou pelo braço.
- Não, não e não. Você vai andando em um ritmo humano até a cafeteria e depois vai voltar no mesmo ritmo.
- Mas eu seria muito mais prestativa se...
- Escute, Hel, aqui somos normais. Aqui nós não somos super rápidos ou fortes ou... voamos. Aqui somos normais - Ele disse.- Você falou que queria viver aqui na Terra como eu. Bem, é assim que eu vivo.
Por mais que não concorde, eu assenti com a cabeça. Clark beijou minha testa e sorriu para mim.
- Boa sorte.
- Obrigada.
Ele se afastou e eu observei enquanto ele se juntava a outras pessoas. Suspirei e caminhei até o elevador.

Eu nunca havia trabalhado na vida. Não tinha a menor idéia de como isso pode ser extremamente sufocante! Não sei Clark suporta isso. Sr.White só sabe falar em um volume extremamente alto, e considerando minha audição mil vezes mais aguçada, sinto como se estivesse levando marteladas no ouvido. E por Rao, como ele bebe café. Tenho quase certeza de que essa bebida escura e sempre tão quente não deve fazer muito bem ao sistemas biológico humano. Os outros que também trabalham aqui estão sempre correndo, apressados e nervosos, gritando que estão sem prazo ou que algo esta errado.
Quando o dia chegou ao fim, tudo o que eu queria era estar de volta a fazendo dos Kent, com o por do sol nos pomares e a tranquilidade que vim usufruindo desde que cai nesse planeta. Então me lembrei que eu procurei por isso, e que Clark me alertou. Não posso decepciona-lo dessa forma e pior ainda... não posso mostrar que ele tinha razão.
Na hora de ir embora Clark veio ao meu encontro.
- Como foi seu dia?
- Incrível - Menti, aparentemente é algo que faço muito bem.- É bem agitado.
- Você esteve muito ocupada - Ele disse.- Teve tempo de almoçar?
- Na verdade não - Respondo.
Saímos do prédio e Clark segurou minha mão.
- Tudo bem, vamos, vou levar você para comer alguma coisa.
Concordei com a cabeça e o segui. O lugar que ele me levou era meio grande, não tenho muitos parâmetros, mas me parecia agradável.

- Hoje você vai conhecer uma das melhores coisas que a Terra tem para oferecer.
Eu ergui uma sobrancelha e o encarei.
- E o que seria?
- Pizza - Afirmou.
- Parece nome de algum vírus elienigena.
- Não estrague a pizza - Ele riu.- Você vai gostar.
- Uhn... tudo bem, vamos ver.
Quando Clark me ofereceu algodão doce, foi o primeiro momento mais memorável que tive na Terra. Primeiro a explosão doce em minha boca, depois o sorriso dele enquanto me assistia, como se eu fosse algo muito bonitinho e interessante de se ver. Agora enquanto experimentava a famosa pizza, seu olhar foi o mesmo. Ele mordia levemente o lábios para segurar o riso e me observava com atenção.
- É incrível! - Afirmei. É realmente ótimo.- Por favor, me mostre mais sobre este planeta!
Ele riu.
- Nem tudo é tão bom quanto pizza - Ele diz.
Eu seguro sua mão e aperto levemente.
- Me mostre mesmo assim - Falo.- Quero conhecer este mundo, quero que você me mostre.
Ele concordou com a cabeça, mas permaneceu me encarando por alguns segundos intermináveis. Tivemos um leve encontro de olhares, onde foi que percebi o fato de nossas mãos ainda estarem juntas encimado da mesa, e agora ele segurava de volta, nossos dedos entrelaçados. Ambos soltamos ao mesmo tempo.
- Vamos pedir uma para viagem, Lois provavelmente ainda não comeu nada.
- Claro.
Concordo com a cabeça e baixo o olhar para meu prato.
Isso é algo que estou ansiosa para mudar. Essa última semana eu estive no apartamento de Clark e Lois, e não me sinto nada confortável. Não é como na fazenda, não me sinto... em casa. E também não devo. Aquela não é minha casa.
Bem, talvez seja esse meu próximo passo, mas imagino que Clark não permitirá que eu saida de debaixo de sua asa. Essa idéia meio que me alegra, a perspectiva de que Clark me queira perto.

No apartamento, eu vou até a varanda, passo grande parte do meu tempo aqui, onde me ponho a observar o céu. Tem bem menos estrelas, as luzes artificias sem dúvidas atrapalhavam na visão. Mesmo assim eu me sinto em paz aqui.
Vejo ao longe um prédio muito maior que todos os outros. Ele é todo espelhado, é possível ler "LexCorp" em sua faixada. O nome não me é estranho, e algo nele chamou minha atenção.
Forçando minha memória, consigo me recordar de ter visto algumas semanas atrás uma entrevista na TV com um homem chamado Lex Luthor. É uma grande empresa, e trabalha com Engenharia Aeroespacial. Foguetes, satélites, são mais próximos a uma nave ou uma cápsula do que um trator. Eu poderia ser tão útil... muito mais útil do que ficar levando e trazendo café no Planeta diário.
Não vou me precipitar. Posso passar alguns dias trabalhando no Planeta como Clark quer. Se não me encaixar, vou até a LexCorp e tento conversar com Lex Luthor, ele vai me ouvir.
As horas passam e eu contínuo na varanda, encarando o grande prédio.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro