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4. Destino

Três semanas depois...

Deixei o celeiro por algumas horas e vim até o interior da área onde haviam diversas árvores. Nos planetas por onde passei não haviam tantos tipos de vegetação quanto aqui. Sentia minha pele ser aquecida pelo sol que logo iria se por, também uma brisa leve passou por mim e fez com que a saia que usava voasse em torno de meu corpo. Segurei a barra do tecido e girei entre as árvores, amassando a grama embaixo dos meus pés. Dei um salto e me sentei no alto de um tronco de árvore.
— Isso foi bem legal.
Olhei na direção da voz e me deparei com Clark. Há semanas não o vejo. Bem, ele costuma telefonar para a mãe, trocando algumas palavras... mas não apareceu mais por aqui. Esse tempo sem vê-lo fiz o possível para conservar fresco em minha memória todos os traços dele, mas agora ao vê-lo pessoalmente outra vez eu me dou conta de que minha memória em nada fazia jus a ele.

- Minha mãe disse que você estaria aqui - Continuou falando até parar embaixo da arvore.
- Gosto daqui - Digo.- Eu me sinto um pássaro livre.
- Estou feliz que esteja bem.
Eu saltei do local onde estava e pousei suavemente no chão, de frente para ele.
- Tem praticado? - Perguntou com um sorriso ao ver o que fiz.
- Eu não tenho muito o que fazer por aqui, então...- Digo girando meu corpo e subindo alguns centímetros do chão, apenas para pousar novamente e lhe sorrir orgulhosa.- O que veio fazer aqui?
- Visitar você e minha mãe, saber como está - Responde, encostando-se em uma árvore.- Tive dias bem ocupados.
- Eu estou bem - Afirmo, então meu sorriso sumiu; havia algo que me perturba muito.- Clark... vi na TV que estou sendo caçada pelas forças militares. Eu... eu fiz algo errado?
Ele negou com a cabeça.
- Não, não fez - Afirma.- Só estão preocupados. Estou tentando dialogar com eles, mas tem sido difícil, humanos não costumam confiar em quem vem de fora.
Concordei com a cabeça. Começarmos a caminhar de volta para casa, havia um carro parado em frente a varanda quando chegamos. No interior da casa haviam duas pessoas conversando, uma era sem dúvidas a Sra.Kent, quanto a outra...
Na cozinha estavam Martha e outra mulher, eu nunca a vi antes. Clark passou por mim e pousou o braço envolta da mulher.

- Hel, está é Lois Lane - Apresentou.
- Você é a namorada?
Perguntei.
- É... sou - Concordou sorrindo.- Clark contou de mim para você?
- Sim. Ele me explicou o que significa, mas ainda não tenho certeza de que captei o conceito terrestre - Falo. Ela é bonita, e os dois parecem bem confortáveis um com o outro. Reprimi um suspiro, aquilo de alguma forma me incomodava, mas não entendo o bastante de emoções e sentimentos para saber o que tal incômodo significa, então apenas deixei de lado.
Eu não sabia como agir, como falar com ela e nem com Clark.
- Com licença.
Falo, abaixando a cabeça uma vez em comprimento e depois me retirando dali. Deixei a casa e fui até o celeiro, me pus a concertar alguns circuitos da cápsula. Um tempo depois Clark entrou no local.
- Você está bem?
Perguntou.
- Claro - Respondi sem tirar os olhos dos fios e cabos.- Por que não estaria?
- Isso é você quem deve me dizer - Ele ergueu uma sobrancelha.- Não gostou de Lois?
Levantei a cabeça e o olhei.
- Isso importa? Eu mal a conheço - Dou de ombros. Não queria falar sobre isso e ele percebeu.
- O que está fazendo?
Perguntou olhando atento.
- Quero consertar isto.
- Quer ir embora? - Ele perguntou surpreso.
-

Não... eu acho - Suspiro.- Eu estou preocupada. Talvez precise ir embora de repente, quero estar preparada.
- Você não vai ter que ir embora, Hel, confie em mim.
Eu deixei os circuitos de lado e me voltei para ele, coloquei as mãos na cintura e o encarei séria:
- Não vou viver escondida, Clark - Digo.- Porquê eu sei que é por isso que você está me mantendo aqui. Eu estou escondida dos outros. Eu já passei quase minha vida inteira me escondendo... não quero ter que fazer isso aqui também.

Clark suavizou seu olhar.
- Você só está entediado aqui, Hel... eu entendo como está se sentindo. A fazenda não é o lugar mais agitado do mundo.
Pensei por alguns segundos...
- Quero ir a cidade, aquela que eu pousei quando cheguei á Terra e também vive aparecendo na Tv. Quero conhecer outros humanos e outras coisas novas. Eu me sinto como uma prisoneira de Fort Rozz.
- Você tem certeza? Hel, você ainda não sabe controlar suas habilidades direito. É milhões de vezes mais forte que um humano comum, tem os sentidos mais aguçados... pode se sentir mal.
- Eu consigo. Posso conseguir um... emprego... é assim que se chama?
Ele riu. Eu o olhei aborrecida:
- Ei, não ria! - Digo.- estou faltando sério.
- Eu sei que está, mas o que você poderia fazer?
Eu cruzei os braços.
- Sou ótima concertando coisas. Sua mãe lhe contou o que fiz com o trator?
Pergunto, petulante.
- Contou sim, aliás... como consertou aquilo?
- Eu cresci aprendendo a consertar sistemas, circuitos e motores. Claro que muito mais avançados do que esses da Terra, mas eu só precisei de algumas horas para entender o funcionamento e então corrigir.
- Estou impressionado - Disse.- Mas ainda não acho que deva ir para Metrópolis. Não poderei ficar de olho em você o tempo inteiro, desculpe.

Eu ergui mais o corpo e o encarei indignada.
- E por que eu precisaria que ficasse me observando? Sou crescida, Clark. Posso ser nova no planeta, mas já sobrevivi a muitos outros e tudo sozinha.
- Aqui é diferente.
- Se acha mais apto do que eu? - Pergunto.- Obviamente deve pensar que por ser uma Zod não sou esperta o bastante para sobreviver sem os sábios conselhos de um El.
Clark franziu as sobrancelhas.
- Não foi isso que eu disse... não penso desse jeito.
Me dei conta do que disse. Devo estar me deixando levar por picuinhas passadas. Balancei a cabeça, senti algo esquisito no fundo de minha mente.
- Desculpe - Murmurei.- Eu não quis ofender você.
- Tudo bem - Ele arrumou os óculos no rosto. Isso me chamou a atenção.
- Por que você está usando isto?
- É uma distração - Deu de ombros.- As pessoas não sabem que sou o Superman, e estes óculos ajudam a passar despercebido.
- Uhn...- Murmurei. Fui até o mesmo e apanhei seus óculos, colocando-os em mim mesma e depois olhando meu reflexo no vidro da cápsula.- Como estou?
- Irreconhecível - Ele riu.
Eu olhei novamente minha imagem com os óculos.
- É estranho.
- Você se acostumaria.
Concordei. Clark continuou: - Eles são feitos de chumbo, significa que não pode ver através deles. Ajuda a manter a concentração e não invadir a privacidade alheia toda hora.
Eu tentei ver através das paredes do celeiro e realmente não foi possível.

- Clark, você está ai?
Lois perguntou ao entrar no celeiro.
- Estou sim - Ele afirmou.
- Já está na hora de ir.
Ela falou. Clark concorda.
- Claro.... - Volta-se para mim.- Eu prometo voltar, e não demorarei tanto dessa vez.
- Tudo bem - Digo, peguei os óculos e ofereci a ele, Clark negou.
- Fique com ele - Disse.- Vai ajudar você.
Coloquei de volta no rosto e sorri para ele.
- Obrigada.
Ele sorriu de volta para mim e então se juntou a Lois, que acenou para mim. Os dois se foram, e eu permaneci ali, parada no mesmo lugar e encarando meu reflexo com os óculos. Ouvi Clark despedir-se de sua mãe, depois o motor do carro ligar e então eles se foram.
Decidi voltar a trabalhar no cabeamento da cápsula. Encontrei um par de fios que aparentemente não se ligavam a lugar algum, portanto uni os dois e com um estalo de energia todo o painel se acendeu. Olhei orgulhosa para meu trabalho, eu havia conseguido consertar uma parte da nave.
Logo depois eu suspirei, não havia ninguém com quem eu quisesse dividir esse acontecimento que não fosse Clark, mas ele se foi. Ele tem sua ocupações, como o mesmo me disse e talvez seja a hora de eu ter as minhas também.
Não quero e não vou ser uma responsabilidade para Clark.

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