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3. Um novo Mundo.

No dia seguinte eu acordei cedo. Clark ainda estava lá, e eu fiquei bem surpresa. Achei que ele iria embora bem cedo, pois como disse; Sua namorada o espera. Ainda não entendi muito bem esse conceito, mas provavelmente descobrirei o significado mais para frente.
Sua mãe estava sendo extremamente gentil comigo, falava sempre em tom tranquilo e acolhedor, após nossa refeição da manhã, que eles chamam de "café da manhã", Martha convidou-me para ir com ela até a "cidade" que nada mais era que um centro comercial mais movimentado, já que sua fazenda é isolada.
— Vai vir conosco? – Eu pergunto para Clark.
— Bem... eu pretendia voltar agora para Metrópolis – Respondeu, mas pareceu pensar melhor: – Mas... porquê não, não é?

Durante o caminho, Martha comentou:
— Vai ser ótimo para você, querida. Clark me falou que onde você cresceu não tinha muitas pessoas... comuns –
Eu concordei com a cabeça, olhei rapidamente para Clark que estava sentado no banco da frente com sua mãe. Iamos em um tipo de transporte por terra, com quatro rodas e a lataria era gasta e antiquada. Fui informada de que aquilo se chamava "caminhonete".
Os vidros das janelas estavam abaixados, o vento rápido devido a velocidade do carro fazia com que meus cabelos chicoteassem. Eu olhava maravilhada toda as passagens pelo qual passávamos, hora vastos pastos verdes brilhantes com animais que eu não sabia nominar, hora campos dourados que iam até onde meus olhos alcançavam.
Eu estava em um planeta totalmente diferente de tudo o que já havia visto. Durante minha viajem até aqui, passei por alguns outros planetas, alguns selvagens e hostis, outros praticamente inabitáveis. E aqui... Terra... é tão diferente e parece ser tão cheio de vida.
Ela parou a caminhonete e nós descemos. Eu não conseguia parar de olhar por todos os lados. Haviam tantas pessoas, e alguns outros carros também, parecidos com os de Martha.
— O que está acontecendo?
Pergunto ao ver varias aglomerações.
— É uma feira – Clark explicou. Ele pousou sua mão em meu ombro.– Durante o verão, eles fazem alguns festivais. Àquelas barracas servem para vender comida e alguns objetos de artesanatos.
— Oh... eu nunca estive em nenhum festival antes – Digo.– Amará, a carcereira que me ajudou quando era pequena, contava-me sobre os festivais de Krypton...
Parei de falar, acabei me distraindo com tantas coisas novas e diferentes estava vendo, corri em direção a um homem que passava carregando consigo varias bolas coloridas flutuantes.
— Clark, o que é isso?
— São balões – Respondeu sorrindo enquanto me observava.– Você quer um?
Eu o olhei sorrindo e depois me voltei para os balões e concordei com a cabeça.
— Aqui – Me entregou um, eu segurei pela corda fina que o amarrava na ponta.
Ele azul. Como os olhos de Clark. Eu reparei isso quase que imediatamente, mas não cheguei a expôr meus pensamentos a ele. Logo depois outra coisa chamou minha atenção, e depois outra. Rodamos por toda a feira enquanto a mãe de Clark fazia compras, a todo instante algo novo me distraía, tudo parecia tão colorido...

— Hel, venha aqui – Ele me chamou, eu estava entretida observando alguns animais em um pequeno cercado. Caminhei até ele e reparei que segurava algo por um palito, era branco como uma nuvem.
— O quê é isso?
Pergunto curiosa.
— Chama-se algodão doce – Responde.– Provê, você vai gostar.
Eu tirei um pedaço, primeiro verifiquei a textura; macio, mas grudento, e então coloquei na boca. Assim que tocou minha lingua ele dissolveu como uma bomba doce. Arregalei os olhos e encarei Clark que ria:
— Isso é muito bom! Ele... ele some na boca.
— Pode comer mais – Ele me entrou o palito e tirei um grande pedaço e o coloquei na boca, fui novamente dominada pelo sabor prazeroso em minha lingua que fez todo meu corpo tremer.
Caminhamos pelas barracas, meus olhos sempre atentos. Um homem chamou acenou para Clark:
— Ei, rapaz, não gostaria de ganhar um presente para sua namorada?
O homem estava dentro de uma das barracas, ele estava chamando a atenção de várias outras pessoas para que participassem de seu jogo.
— Eu não sou a namorada dele – Digo,  entendendo que talvez o senhor tenha de confundido.– Ela se chama Lois.
Clark fez um som estranho e coçou a nuca, não entendi o motivo, nesse momento ouvimos sua mãe aproximar-se, acho que era hora de irmos embora. Voltamos para a caminhonete e durante o caminho de volta comecei a me sentir bem cansada e sonolenta, resultado de tantos esforços, do pouso forçado e da noite mal dormida.
Acabei adormecendo na metade do caminho.

Acordei e percebi que estava sendo carregada por Clark. Ele me levou no colo até seu quarto, onde eu havia passado a noite. Fui colocada na cama, e ele estava prestes a se afastar, mas eu segurei sua mão.
— Obrigada, Kal – Agradeci, estava tão sonolenta que não consegui evitar de chamá-lo pelo nome Kryptoniano.–Obrigada por me receber tão bem neste planeta.
Ele se abaixou e ficou de frente para mim.
— É o mínimo que posso fazer por alguém que perdeu tanto quanto eu, e até mais. Eu tive uma chance... você não, então quero ajudá-la a ter uma vida melhor do que teve até agora.

Apertei novamente sua mão, mas no instante seguinte eu já havia adormecido novamente. O toque quente da mão firme de Clark me passou segurança e paz. Duas coisas que não estou acostumada.

Quando despertei outra vez o céu já estava escuro e repleto de estrelas. Eu deixei o quarto e segui até a cozinha onde encontrei a Sra.Kent.
— Oh, querida, você acordou – Sorriu para mim.– O jantar já está quase pronto, por que não vai se aprontar? Comprei algumas roupas para você hoje, já que percebi que você não havia trazido muita bagagem.
Ela riu levemente. Concordei com a cabeça, mas continuei olhando em volta, esperando por sua voz vinda de algum lugar... mas eu nem mesmo sentia sua presença.
— Onde está Clark?
Pergunto.
— Ele foi embora há algumas horas, disse que gostaria de ficar mais, mas não podia abandonar o trabalho dessa maneira – Disse, dando-me as costas e mexendo em algumas panelas.
— Oh...– Murmurei. Eu sabia que ele iria embora, mas não estava preparada para quando ele de fato se fosse, ainda mais tão cedo. Estou na Terra a apenas um dia, e ele é o único que também veio de Krypton, nós deveríamos nos unir... certo?
Subi as escadas e fui até o banheiro. Sra.Kent me ensinou como os chuveiros funcionam na Terra, bem diferentes daqueles em Fort Rozz que eram todos temporizados e funcionavam por comandos de voz. Depois do banho voltei ao quarto e la encontrei as roupas dobradas encima de um móvel, não as tinha percebido antes. Era diferentes de tudo o que vesti até hoje, os trajes escuros de viagem, essas são coloridas, seu tecido é macio ao toque.

Depois de me vestir, gastei alguns minutos conhecendo com atenção o quarto de Clark, coisa que não fiz em nenhum momento anterior. Não é grande, mas é acolhedor e tem o cheiro dele por toda parte. O teto era coberto por estrelas que brilham no escuro e pequenos planetas suspensos.
Eu tocava os móveis e algumas pessoas de roupas com a ponta de meus dedos, algumas coisa dentro de mim parecia se contorcer, um pressentimento tão esquisito que me dava um nó na garganta. Deixei isso de lado e desci para o jantar.

Depois de comer fui até o celeiro ver o estado de minha cápsula. Estava danificada, mas não destruída, provavelmente eu ainda poderia conserta-la se tivesse as ferramentas corretas e as peças necessárias. Entrei na cápsula e acionei a chave presa ao painel, a imagem de minha mãe surgiu diante de mim:

— Mãe...
Murmurei. O holograma sorriu.
— Você conseguiu! – Disse.– Chegou ao seu novo lar
— Não certeza de que é um lar – Murmurei.– E se não me aceitarem no planeta? Se me expulsarem por acreditarem que sou uma ameaça?
— Você não é uma ameaça.
— Meu tio era – Afirmei seca.– Por isso Amara quis me esconder dele por tanto tempo, por isso Clark teve que mata-lo. Se souberem que temos o mesmo nome, o mesmo sangue... eu seria expulsa ou até pior.
— Meu irmão nunca agiu como um verdadeiro membro da casa de Zod, querida. Dru perdeu a cabeça e se esqueceu de que nossa missão é zelar pela segurança dos mais fracos.
Eu concordei com a cabeça. Outra coisa me veio em mente:
— Mãe, me fale sobre a casa de El.
Então ela começou, haviam muitos fatos alí. Por muito tempo não me preocupei tanto com nenhuma outra família de Krypton, até agora. As horas passaram e quando dei por mim havia cochilado dentro da cápsula.
Acordei em tempo de ver o sol nascendo no horizonte distante, cobrindo os campos com um brilho dourado. É uma linda visão, nunca tive nenhuma igual. É um novo mundo.

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