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23. Terra-38

Barry não é apenas rápido com as pernas, o garoto é um verdadeiro gênio e pensa em uma velocidade assustadora!
Estamos na oficina à quase um dia inteiro, trabalhando encima de uma projeto para construir uma máquina que deverá funcionar como uma porta para as outras Terras. Eu estou contribuindo com tecnologia alienígena, que de acordo com Barry é "irada", eu não sei o que isso significa.
Nós trabalhamos bem em conjunto e a montagem da máquina esta correndo rápido. De tempos em tempos Clark me liga e me atualiza a respeito de suas atividades e pergunta sobre como estamos indo. Bruce não está mais em Gotham, este foi atrás de um homem chamado Arthur Curry, ele estava nas filmagens que Wayne roubou do computador de Luthor meses atrás. Diana cogitou reunir as Amazonas, mas por enquanto decidiu não viajar até Temiscira, então no momento ela está atrás de outra pessoa.

- Terminaremos isso provavelmente amanhã de manhã.
Comentei depois de soldar algumas placas usando minha visão de calor.
- Estamos poupando bastante tempo usando nossa velocidade e a sua força, os olhos de lazer também é bem útil.
Ele comentou passando por mim e subindo na plataforma para verificar algo no arco que formava a boca do portal ainda desativado.
- Ótimo - Resmunguei.- Tempo é tudo o que não temos.
- Sobre isso... - Barry começou.- Quando o exército de mortos invadirem a Terra vai ser como em um apocalipse zumbi?
- Eu não sei do que você está falando, Allen.
- Não sabe o que são zumbis?
Eu neguei com a cabeça.
- Em que planeta você vive?
Eu franzi as sobrancelhas e ele sorriu.
- É brincadeira - Disse.- Zumbis são pessoas que foram infectadas por uma doença ou alguns vírus e depois de mortas elas se tornam parasitas comedores de cérebro humano. O corpo deles está sempre podre e em decomposição com pedaços faltando.
- Isso é terrível!
- É bem legal nos jogos e filmes, mas não vai ser nada divertido se acontecer de verdade.
Eu mordi meu lábio pensativa, será que essas criaturas que Nekron reviveu são como Barry está descrevendo?
Boa voltamos ao trabalho e ficamos em silêncio por um tempo apenas concentrados em fazer o nosso melhor e o mais rápido possível. Eu percebia que aos poucos a barreira que havia entre nós ia cedendo, dando lugar a um tipo de cumplicidade mútua. Fazíamos comentários e observações um ao outro de vez em quando, e conforme as horas passavam me senti muito mais confortável.
Quando demos por conta, o céu já estava clareando, os raios de sol iluminava os prédios espelhados de Metropólis e tudo tinha uma luz pálida.
- Eu estou tão cansado - Ele resmungou e depois deu uma mordida em um pedaço de pizza fria.- Isso está horrível.
- Deixa comigo.
Deu um rápido jato de calor com meus olhos e logo a pizza estava fumegante novamente.
- Ta... isso é muito legal!
Eu sorri e me sentei ao seu lado. Ficamos um tempo em silêncio enquanto encaravamos nosso trabalho.
Havíamos construído uma plataforma circular no meio da oficina, grande o bastante para pelo menos cinco pessoas estarem encima dela ao mesmo tempo. Havia um arco que cruzava o círculo e este arco é repleto de grossos cabos de energia que iria dar força para o portal ligar.
- E agora?
Perguntei.
- Agora vamos configurar a máquina e colocar a frequência que queremos que a brecha abra.
- Não temos ideia de para onde ir, Barry.
- Então teremos de ir em todos.
- Espera... você tem qualquer idéia de quantas Terras existam nesse Multiverso?
- Nenhuma.
Eu suspirei. Parece que não temos muita opção.
- Certo, escute, vamos com calma. Teremos tempo de procurar por ajuda e avisar quem precisar e então voltarmos.
Barry concordou com a cabeça. Por mais que não tenhamos conversado sobre isso, eu e ele temos certeza de que o portal vai funcionar. Eu não sei bem o porquê de ter essa certeza.

- Sem descanso? Uma soneca de cinco minutos?
Barry perguntou quando estávamos devidamente trajados com nossos uniformes e prontos para a viagem.
- Allen...
- Certo, entendi.
Ele ligou a chave e vimos o arco se iluminar com as ondas de energia que percorriam os cabos. Uma luz vermelha forte brilhou no centro da plataforma e faíscas saíram de lá.
- Funcionou - Murmurei sem surpresas alguma. Nós trocámos olhares rápidos e então caminhamos em direção a brecha.

Nós despencamos em um campo aberto e rolamos pela grama. Eu cai de costas, encarei o céu azul por alguns instantes e então escutei um grito de socorro. Imediatamente eu levantei vôo e fui velozmente em direção ao grito.
Eu cheguei em uma cidade, parei no céu e procurei com minha visão de raio-x onde estava o perigo e vi um caminhão desgovernado descendo uma enorme avenida. As pessoas que saiam da frente gritavam e os carros capotavam. Chamei no comunicador:

- Barry, tire as pessoas da rua e dos carros, eu vou parar o caminhão.
- Pode deixar.
Quando olhei melhor vi o sinal de inflamável na lateral do caminhão, isso significa cuidado dobrado. Vôo em direção ao caminhão e vejo que tem outra pessoa que está indo na mesma direção, para minha surpresa ela está vestido quase igual a mim. Balanço minha cabeça e me concentro em evitar um desastre.
Chego na cabine antes da segunda pessoa e resgato o motorista antes que seja tarde. Depois agarro o caminhão por uma alça da lataria e o levanto do chão.
No ar, tudo parece fora de perigo. O caminhão está estável, não me parece que seu conteúdo inflamável vá explodir. Eu o coloco no chão novamente e em seguida vou de encontro com Barry.
— Bom trabalho – Sorrio para o garoto de vermelho.
— Quem são vocês?
Nós nos viramos em direção a voz. É a mesma garota que estava vestida como eu. Nos parecemos, mas não totalmente, fora as roupas seus cabelos também são loiros como os meus e caem sobre seus ombros.
— Eu sou a Supergirl e este é o Flash –Digo, ela parece ser uma heroína como nós.
— Você não pode ser a Supergirl – Ela diz perplexa.– Eu sou a Supergirl.
Eu e Barry trocamos olhares rápidos. Eu ponho as mãos na cintura e encaro a garota com firmeza.
— Nós temos que conversar. Venha conosco.
Sem explicar muito eu levanto vôo e sigo em direção ao mesmo descampado onde eu e Barry caímos ao chegar aqui. Pousei na grama e ela também praticamente ao mesmo tempo que eu, Barry parou ao meu lado.
A garota cruzou os braços e me encarou com olhos azuis brilhantes, algo nela me lembrou Clark.
— Como vocês podem ser a Supergirl e o Flash? Eu já conheci o Flash e ele é bem diferente.
— Somos de outra Terra – Barry esclareceu.– Eu sou Barry Allen, mas não o que você conhece.
Ela me olhou.
— Você é Kara Zor-El de outra Terra também?
Eu neguei.
— Eu sou Hel-Zod – Respondi.– O nome Supergirl me foi dado quando comecei a salvar pessoas em Metropólis alguns meses atrás.
— Você também é de Krypton? – Perguntou com emoção no rosto.
— Sou, mas não cheguei a conhecer meu planeta, ele foi destruído enquanto eu ainda era bebê.
Ela concordou.
— Eu sei – Afirmou.– Eu fui mandado para a Terra quando minha Krypton explodiu, eu deveria proteger meu primo.
Então percebi... Zor-El.
— Você é pra de Kal-El – Digo.– O Clark.
Ela sorriu.
— Acho que não o mesmo Clark que você conhece, mas sim.
Eu sorri também. Ela me analisou por alguns instantes e questionou:
— Esse símbolo?
— É o da casa de El e o da casa de Zod unificadas. Meu tio o General Zod causou muitos problemas em Krypton e na Terra, mas minha família pretendia unir as duas grandes forças de Krypton, sendo assim esse traje surgiu.
Ela o olhou maravilhada.
— Ele foi mesmo feito em Krypton – Afirmou.
Barry estava inquieto, ele está sempre inquieto, mas agora realmente existe uma razão. Eu decidi voltar ao foco.

— Kara, temos problemas e é por isso que estamos aqui – Comecei.– Nossa Terra está em perigo e a sua também.
Ela me olhou preocupada.
— Como assim?
— Tem algum lugar onde podemos conversar melhor?
Ela afirmou.
— Venham comigo.

Nós a seguimos até um tipo de caverna, me lembrou bastante a Batcaverna, haviam muitos aparelhos tecnológicos, no entanto tinha também pessoas.
— Bem-vindos ao DOE – Kara disse quando entramos.
— DOE? – Questionei olhando em volta.
Departamento de Operações Extra-Normal – Uma nova voz disse ao se aproximar.– Eu sou Alex Danvers, irmã dela, e vocês?
Eu me estendi minha mão e nós nos cumprimentamos.
— Hel-Zod – Respondi.– E este é Barry Allen.
Barry acenou com uma mão.
Alex franziu as sobrancelhas.
— Barry?
— Esse não é o Barry que estamos acostumados – Kara tentou explicar.– Eles são de outra Terra.
— Visitantes de outra Terra? – Ela balançou a cabeça.– E a que devemos a honra?
Eu suspirei e troquei olhares com Barry, seria uma conversa difícil.
— Tenho algo realmente importante para dizer. Todos os que importam estão aqui?
Perguntei.
— Agora sim.
Um homem negro e alto se aproximou, ele cruzou os braços e me olhou como se fosse capaz dever através de mim, no fundo da minha alma.
— J'onn J'onzz – Ele se apresentou.– E eu ouvi seus nomes, agora digam o que vieram fazer aqui.
— Hal Jordan, um membro da Tropa dos Lanternas Verdes trouxe um recado – Comecei.– Tem um evento se aproximando, algo que ele disse se chamar "A noite mais Densa", algo que vai destruir não só o nosso mundo, mas todos.
— Como?
— Tem alguém chamado Nekron, estão querendo trazê-lo de volta a vida. Para isso estão ressuscitando heróis e inimigos que foram mortos para formar um exército de Lanternas Negros.
— É uma situação bem ruim – Barry reforçou.
— Então vocês vieram pedir nossa ajuda?
J'onn perguntou.
— Viemos recruta-los. O exército de Lanternas Negros está crescendo, eles querem carregar uma coisa chamada Bateria Central Negra é com isso que eles vão trazer Nekron de volta.
— Parece ser uma sombra pairando sobre nossas cabeças – Kara murmurou.– Eu vou ajudar vocês.
— Kara, calma – Alex a repreendeu.– Nós não temos certeza.
— Não, Alex, você ouviu o que ela disse. Ameaça tanto o mundo deles quanto o nosso, você sabe que é minha obrigação proteger esse mundo.
— Você falou sobre ressurreição?
J'onn me olhou e eu confirmei.
— Quem exatamente estaria voltando?
Eu estava prestes a responder que não tenho como saber, mas então todos os alarmes da caverna começaram a soar.

— Winn, o que houve?
A

lex perguntou quando viu alguém se aproximando. O homem olhou de olhos arregalados para mim e depois para Barry, balançou a cabeça e disse:
— A cidade está sendo atacada.
— Por quem?
J'onn questionou, todos correram até um dos monitores. Eu e Barry trocamos olhares e fomos atrás.
— Esse é o problema... as câmeras de segurança espalhadas pela cidade captaram imagens da...
— Tia Astra – Kara murmurou extremamente abalada. Logo percebia que todos estavam afetados, não como ela, mas de outras formas.
— Quem?
Barry se atreveu a questionar.
— Astra – Alex repetiu mais alto.– Irmã gêmea da mãe da Kara, tia dela... ela tentou usar uma arma para controlar as mentes no planeta Terra.— Ela tinha desistido – Ouvi Kara dizer baixinho.
— Mas parece que ela está de volta – Falei e pelas gravações estava bem irritada.– E... o que é aquilo nas mãos dela?
O garoto que se chama Winn aproximou a imagem e todos viram com clareza.
— Um anel – J'onn confirmou.
— Como Hal disse... comecou.
Eu disse.
— Então essa não é a Astra – Kara murmurou tristemente.
— Sinto muito, Kara – Alex pousou sua mão no ombro da irmã.
Kara nos deu as costas e começou a caminhar em direção a saída, eu a segui e Barry veio comigo.

Decidimos que àquela era uma luta que Kara deveria enfrentar sozinha. Me mantive atenta o tempo inteiro, pronta para intervir e ajudá-la se fosse preciso, mas aquele era um momento só dela. Me senti mal em vê-la tendo que ver sua tia morrer pela segunda vez, não é como foi comigo, Zod havia sido transformado em um monstro por Luthor, nem se quer tinha uma aparência humana como Astra parece ter, apesar dos olhos fundos e o rosto se decompondo.
Quando tudo acabou sobrou apenas o anel. O corpo de Astra virou pó e deslizou pela brisa até sumir no céu. Kara pisou no anel e o destruiu.
Seus olhos estavam vermelhos, mas ela não estava chorando.
— Eu estou com vocês, para onde vamos agora?
Eu me virei para Barry.
— Próxima Terra da lista, Allen.
Ele concordou e começou a ajustar o aparelho preso em seu pulso.

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