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20. Consequências

Gotham, parece que estou sempre retornando para essa cidade. Está noite o motivo de minha volta foi um chamado feito pelo Batman. Parece que houve algum tipo de fuga em massa do hospital/prisão psiquiátrica Arkham e ele precisa da minha ajuda.
Pousei no telhado cujo o sinal do morcego era emitido e logo ele surgiu, não estava sozinho.
- Diana - Digo séria. Ela sorri para mim.
- Estou feliz em revê-la, Helena.
Eu dei de ombros, em seguida olhei para a terceira figura, este vestido de vermelho. Eu o conheço dos arquivos.
- Barry Allen - Falei em voz alta e então me virei para Bruce.- por que eles estão aqui?
- Vamos precisar de reforço.
- Achei que eu fosse o reforço - Digo cruzando os braços. O vento fazia minha capa balançar a minha volta, assim como a saia.
- Você ainda é uma só, Supergirl.
Fiz uma expressão de nojo.
- O que eu preciso fazer para não me chamarem desse jeito? Você viu nos jornais? - Reviro meus olhos. As matérias sobre minha "luta" com o Superman estavam em toda parte, e em todos os lugares o nome "Supergirl" estava em negrito.
- Bem, é melhor irmos - Ele prosseguiu, ignorando o que eu havia dito. Típico.- Um grupo de super vilões fugiu para a antiga instalação de metrôs de Gotham em Wonder City, ela foi desativada há anos, mas ainda é um ótimo lugar para se esconder.
Eu concordo lentamente com a cabeça.
- Certo, tudo bem, encontro com vocês lá.
Pulo do prédio e então estou voando rapidamente em direção a estação antiga. Eu e Barry chegamos praticamente ao mesmo tempo, o garoto parece receoso perto de mim, como se estivesse com medo de que eu fosse mordê-o.

- Você não precisa ter medo de mim - Digo, cruzando os braços e olhando-o.
- M-medo? Eu não tenho medo de você.
Ele gaguejou.
- Eu sei que estão todos comentando sobre o que aconteceu ontem, mas... o Superman - Eu reviro os olhos ao menciona-lo.- O tempo dele acabou. Já era hora de Metropólis conhecer uma heroína de verdade.
- Eu concordo totalmente com você.
O garoto arfou. Eu revirei os olhos e então dei as costas. Encarei a boca escura dos túneis.
- Eles estão demorando - Reclamei impaciente.- Fique aqui e espere por eles, eu vou entrar.
- Mas...
Eu o olhei irritada fazendo com que ele se calasse.
- Faça o que eu mandei e não teremos problemas, Rapidinho.
Barry concordou freneticamente com a cabeça enquanto eu adentrava ao túnel.
No momento em que entrei, meus olhos se ajustaram a escuridão e logo eu conseguia distinguir tudo o que estava lá dentro. Eu era silenciosa, caminhava com cuidado, mas ainda não conseguia ouvir nada, nem mesmo um batimento cardíaco... o que é bem estranho.
Já estava bem afastada da entrada do túnel, não conseguia mais ouvir Barry e também não conseguia saber se os outros dois haviam chegado. Não tinha ninguém em lugar nenhum!
Meu corpo foi tomado pela raiva, eu havia sido enganada de forma tão... descarada! Voltei velozmente até a entrada do túnel que estava selada. Me choquei contra a chapa de ferro que bloqueava a saída, o material afundou, colidi mais uma vez contra a parede e abri um buraco no metal.
- Ótimo, vocês conseguiram me deixar irritada!
Rosnei, mas não havia ninguém alí. Percebi que havia um cercado a minha volta com grades.
- Helena, nenhum de nós vai machucar você - Ouvi a voz de Bruce vindo de algum lugar, um alto falante preso em algum lugar.
- Eu vou matar todos vocês lentamente...- Rosnei. Fixei meus olhos nas barras de metal e usei minha visão de calor para derreter as barras. Quando saí da jaula improvisada, continuei: - Seus brinquedos não podem me deter.
- Mas eu posso.
Me voltei para a voz e encontrei Clark.
- Você não é páreo para mim.
- É o que vamos ver.
Ele disparou voando em minha direção, eu desviei antes da colisão e também levantei vôo. Agora estávamos nós dois no ar, nos encarando.
Clark não estava de brincadeira e não perdeu tempo, novamente veio em minha direção mas dessa vez eu não desviei, segui na mesma direção e ergui meu punho para acertar um soco nele, no entanto, quando estava a centímetros dele, algo de enrolou no meu pulso e me puxou para baixou como uma âncora.
O chão se abriu e formou uma cratera a minha volta. No meu pulso estava amarrado uma corda que brilhava dourada. Eu me levantei e vi Diana na outra ponta da corda, eu apenas rosnei de raiva e levantei vôo, arrastando ela comigo.
- Sabemos o que aconteceu, Helena, foi a pedra!
Diana gritou. Segurei a corda com minha mão e girei meu corpo velozmente, fazendo com que a Mulher Maravilhosa fosse arremessada como uma criança para longe.
- Faltam dois! Quem é o próximo?
Pergunto, é quando vejo Barry se aproximar correndo, Ele é mesmo muito rápido, mas eu também sou.
Antes que faça qualquer coisa, ele já esta correndo em círculos a minha volta. O ar parece desaparecer dos meus pulmões, ele está fechando o cerco e eu estou cada vez mais sem oxigenação. Caio de joelhos com as mãos espalmadas no chão, a sensação de engasgar sem ar algum é a pior que existe, é como respirar areia. Ergo os olhos e com a visão embaçada vejo Barry muito perto, é minha chance.
Estendi minha mão e consegui agarra-lo pelo pescoço. Respirando com dificuldade eu consegui me levantar. Meus olhos vermelhos estavam refletidos nos próprios olhos escuros de Barry que parecia em choque.
- Eu vou destruir um por um - Rosnei, apertando mais o pescoço dele. Escutei um movimento atrás de mim e virei a tempo de arremessar Barry em Clark que se aproximava sorrateiramente.

- Seu plano falhou, Bruce! - Grito.- Vocês todos falharam.
- Tem certeza?
A voz dele soava tão perto que foi como se estivesse ao meu lado, mas quando me virei não havia ninguém. Um som estranho invadiu meus ouvidos e então uma névoa surgiu do chão... uma névoa verde.
Tentei voar para longe, mas novamente o laço de Diana se amarrou em mim, dessa vez em meu tornozelo, e me arrastou para baixo. Clark, com uma máscara, apareceu atrás de mim e me segurou pelos braços. Eu já havia inalado muita Kryptonita, sentia meu corpo mole e fraco, mesmo me debatendo freneticamente eu não estava conseguindo me libertar. O golpe final veio quando Barry voltou a correr em torno de mim, fazendo a névoa de condensar como uma nuvem maçissa comigo dentro. Minha visão escureceu totalmente e eu parei de resistir.

Eu já estava consciente, mas não queria abrir os olhos. Na verdade, se eu pudesse nunca mais abrir os olhos seria muito, muito melhor. Nunca imaginei que alguém como eu pudesse ter dor de cabeça ou no corpo, mas... merda, eu sinto como se tivesse levado um planeta nas costas.
Aos poucos minhas memórias começam a retornar, tudo só piora. A lembrança de tudo o que eu fiz e disse me fazem querer morrer. Eu não sinto mais nada daquilo, pelo contrário, eu não sinto nada nem perto.
Abro os olhos devagar e vejo que estou na batcaverna, deitada em uma maca, tem alguns fios presos em minhas têmporas e eles estão conectados a uma máquina. Meus pulsos estão presos... e eu não posso culpa-los por isso.
Sem poder me mexer, eu apenas continuo alí deitada, encarando o teto da caverna. Lembro aos poucos alguns detalhes da luta e me vem a mente Diana gritando algo sobre uma pedra.
A pedra vermelha, só pode ser. Tudo começou depois que eu toquei àquela maldita pedra.

- Como se sente?
Era Diana. Ela caminhou até estar ao meu lado.
- Horrível em todos os sentidos.
Respondi baixo, ainda olhando para cima.
- Sinto muito - Ela suspira.- Os últimos três dias foram difíceis.
- Eles me odeiam - Digo, direta.
- Não, Helena, eles não odeiam você.
Eu ri sem humor.
- Você estava lá, você viu o que eu fiz e não foi só aquilo. Eu virei um monstro.
- Por influência da Kryptonita vermelha, nada daquilo foi você.
- Kryptonita vermelha? - Questiono.
- A pedra que você encontrou é um tipo de Kryptonita, mas que por alguma razão acabou se tornando vermelha e mudando os efeitos. Ela afeta os seus pensamentos.
Eu balancei a cabeça.
- Ainda assim, Diana, eu deveria ter controlado, eu deveria ter lutado contra assim que comecei a me sentir diferente.
Eu sentia as lágrimas escorrendo por minhas bochechas.
- Me responda uma coisa - Ela começou em tom suave.- Você consegue lutar contra a fraqueza ou a dor quando está perto de uma Kryptonita verde?
Eu neguei com a cabeça.
- Então por que se culpa tanto? Helena, você não podia fazer nada.
Eu fiquei calada, suas palavras fazem sentido, e eu sei que ela está certa, mas como posso olhar na cara deles outra vez sem me lembrar de tudo o que fiz e disse aos dois?
- Clark está ansioso para ver você - Diana contínua com um pequeno sorriso, agora eu já consigo encara-la.- Ele não queria sair do seu lado, mas achamos melhor que a primeira pessoa a falar com você fosse alguém neutro.
Claro, eles sabiam que eu já havia acordado, Bruce tem dezenas de câmeras nesse lugar.
- Eu quero vê-lo.
Afirmo. Em algum momento isso precisa acontecer.
Diana solta minhas mãos e remove os fios. Eu me sento na maca, mas não me levanto, cada osso do meu corpo parece ter sido esmagado. Ela sai e alguns minutos depois ouço os passos dele nos degraus de pedra.
Com a cabeça baixa e os olhos fixos no chão, eu não conseguia olhar para ele, tudo o que vinha em minha mente era o rosto decepcionado dele em Metropólis enquanto eu o machucava sem nenhuma pena.
- Hel - Clark me chama, sua voz está baixa e parece calma, tento encontrar qualquer sinal de ressentimento, mas não existe.- Eu senti sua falta.
Ergo os olhos lentamente até ele e o sorriso em seus lábios me faz querer chorar novamente.
Eu simplesmente sinto como se não o merecesse.
- Me desculpe...
Murmuro.
Ele continua no lugar, sem se aproximar.
- Não existe o que desculpar, não foi você.
- Eu sei, só não... consigo me convencer a deixar a culpa de lado - Falo.- Clark... eu fui um monstro.
Finalmente ele se aproximou. Primeiro acariciou meu cabelo e depois me abraçou, Clark acariciava minhas costas com uma das mãos enquanto a outra ainda afagava minha cabeça.
- Sabe a diferença entre ser um monstro e agir por impulso? - Perguntou-me, eu balancei a cabeça negando.- Um monstro é como Luthor. Ele faz as coisas e jamais se arrepende. Já alguém que age por impulso sente exatamente o que você está sentindo agora. Arrependimento e culpa. Acontece, que você fez tudo aquilo por efeito de outra coisa. Aquilo dominou a sua mente, Helena, fez você ver as coisas distorcidas. Aquilo não é e nem nunca foi você, e eu te amo o suficiente para saber disso.
Ele segurou meu rosto e levantou um pouquinho para olhar nos meus olhos.
- Eu te amo.
Repetiu.

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