Narrador;
Bruce Wayne gostaria de ter chegado mais cedo, mas o caminho de Gotham até Metropólis não é assim tão curto quando não se pode voar na velocidade da luz, nem mesmo com o Batmóvel. Quando o bilionário resgatou o Superman muito machucado, conseguiu levá-lo de volta a mansão.
— Que coisa é essa?
Bruce terminou de descer as escadas da Batcaverna e olhou para o outro homem que acabará de acordar na câmara solar.
— É uma camara que conserva e expele energia do sol amarelo deste planeta, é o que da poder aos Kryptonianos, não é?
Clark assentiu, ainda meio tonto.
— E por que você tem isso aqui?
— Eu estudei Hel por um tempo e quando ela quase morreu lutando contra o monstro de Luthor pedi para que construíssem isso. Assim caso ela ficasse à beira da morte novamente isso pudesse ajuda-la.
Clark concordou novamente e então se sentou. Fisicamente ele se sentia bem, apesar da surra que levou, a energia do Sol Amarelo da Terra recarregou todas as baterias dele, no entanto quando comparado ao emocional...
— Eu não consigo acreditar que ela tenha... feito isso.
Murmurou. Bruce desviou os olhos do monitor o qual lia algo atentamente.
— Isso é porque não foi ela.
Essas palavras fizeram com que o Kryptoniano ficasse de pé.
— Como você tem tanta certeza.
Wayne apertou um botão no monitor e uma imagem surgiu, era uma pedra de tom vermelho vivo.
— Me ligaram do laboratório enquanto você estava inconsciente. Estavam tentando falar com Helena o dia todo e ela não atendia, então ligaram para mim... era uma informação importante.
— Hel me falou sobre um minério vermelho – Clark murmurou de olhos fixos na pedra.– Foi encontrado junto com alguns destroços.
— Exatamente – Bruce confirmou.– Essa pedra é um tipo se Kryptonita. Eles descobriram que tem a mesma base, mas algo fez com que a cor se alterasse... bem, não só a cor, mas também os efeitos pelo que conseguimos ver muito bem.
— Então Hel está sendo influenciada pela Kryptonita vermelha.
Clark resmunga. O Kryptoniano estava aliviado por descobrir a fonte da repentina mudança de Hel, no entanto, também se preocupa com a possibilidade de os efeitos da pedra serem permanentes.
— Enquanto a verde tem efeitos físicos, a vermelha tem efeitos psicológicos. Uma enfraquece...
— E a outra enlouquece.
— Não acredito que ela estava louca – Bruce ponderou.– Pelo menos não quando falou comigo. Ela estava muito... fria e controlada.
— Então o que pode ser?
— Talvez a pedra cause efeitos contrários na personalidade e nos pensamentos dela. Como... como se estivessem distorcendo os pensamentos dela e as emoções.
Clark percebeu que Bruce tinha razão. E agora Hel é declaradamente uma ameaça em nível global. Uma kryptoniana poderosa e com os ideais invertidos solta por ai... não pode ser nada bom.
— Preciso captura-la. Deixá-la trancada até que o efeito passe.
— Também creio que seja a única opção – Bruce concordou.– Foi por isso que chamei eles.
Clark já havia escutado os outros batimentos cardíacos na casa, mas não comentou. Assim que Bruce encerrou a frase, duas pessoas desceram as escadas. A primeira era Diana, a Mulher Maravilha, que ambos conhecem e já lutaram do mesmo lado. O outro era um garoto com olhos puxados e cabelos escuros, este olhava simplesmente maravilhado para cada canto da Batcaverna.
— Isso é tão incrível! – Ele exclama. O garoto se aproximou de Clark e parecia que mal era capaz de falar.
— Este é Barry Allen – Bruce apresentou.
— É um prazer conhecer você... senhor – Ele imediatamente corrigiu.– É realmente ótimo estar aqui, quero dizer... não na situação atual que não é nada boa, mas com certeza...
— Certo, eu acho que ele ja entendeu – Diana interrompeu com um sorriso, pousando a mão no ombro de Barry. Ela se aproximou de Clark e ambos apertaram as mãos.– É bom rever você, Kal.
— Poderia ser em uma situação melhor.
— Concordo.
Bruce chamou a atenção de todos:
— Eu tenho um plano para prende-la.
— Eu não concordo em prender Helena. Ela têm um bom coração... tenho certeza de que se falarmos com ela podemos trazê-la de volta a razão.
Diana afirma.
— Ela não vai escutar nenhum de nós – Clark suspira.– Precisamos prender ela até que o efeito da Kryptonita passe.
— Isso se passar...– Barry resmungou.
— Vai passar – Bruce afirma.– Deve ser um ataque coletivo. Nós quatro juntos somos o suficiente.
— Olha... não é por nada, mas eu vi o vídeo da surra que ela deu no Superman, quero dizer...– Barry começou.– Ele é mais forte que nós três, se ela é mais forte que ele...
— A diferença é que não queremos lutar contra ela – Diana afirmou.– Queremos imobilizar Helena e conte-la.
— E eu sei como – Bruce deu alguns passos até um container compacto próximo a um grande armário e abriu. O brilho verde emanou do container.– Vamos usar isso.
— Não, eu não posso concordar com isso – Clark se recusa.– Eu sei o quanto isso pode doer, eu não quero machucar a mulher que eu amo.
— Não vamos machuca-la, só precisamos deixar ela fraca – Bruce fecha a tampa.– Essa é nossa maior arma.
— A Kryptonita vai ser a nossa última opção, tudo bem? – Diana.– Se pudermos evitar usar séria ótimo.
— Se a única coisa capaz de enfraquece-la é a nossa última opção, então qual é a primeira?
Barry perguntou visivelmente ansioso quanto ao desfecho do plano. O garoto havia sido surpreendido por Bruce em seu apartamento, ele imediatamente aceitou a missão assim que mencionado a idéia de um grupo composto por pessoas extraordinárias. Afinal... ele precisava de amigos.
— Eu posso distrair ela. Enquanto Helena estiver comigo...
— Eu uso o laço – Diana completou o pensamento de Clark, o mesmo concordou.
— Não – Bruce negou.– Ela não cairia nisso, vocês estão subestimando ela. Eu treinei ela, sei como ela pensa, eu sei como vamos fazer.
Dito isso, Bruce atravessou a caverna e acionou o armário que continha seu traje mais resistente. Em seguida, olhou para os outros.
— E eu sugiro que vistam seus trajes agora mesmo. Não temos tempo para perder.
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