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18. Vermelho é a cor mais quente

N/a; Não postei essa semana por alguns problemas, então esse vai sair antes de domingo (Que também postarei).
Desculpem a demora e boa leitura ❤

***

No laboratório estávamos estudando mais afundo o minério encontrado. Até agora não parecia com nada que eu já tivesse visto antes nesse ou em algum outro planeta que já tenha passado. Algo parece cada vez mais estranho, ou talvez eu só esteja sobrecarregada com tanta coisa que aconteceu nos últimos meses.
Um som distante que logo consegui distinguir como sendo gritos me faz disparar para fora do laboratório e depois do prédio.
Já com meu novo traje eu estava cruzando o céu em alta velocidade em direção aos gritos que agora consigo perceber o significados. São gritos assustados seguidos de outros mais grossos que davam ordens. O som me levou até o banco central de Metropólis onde eu precisei quebrar o  teto para entrar já que as entradas estavam lacradas, pousei no chão quebrando o piso também... eu tenho que aprender a ser mais suave na aterrissagem.
Assim que pousei todos os olhares se voltaram para mim, haviam seis homens fortemente armados que controlavam outras várias pessoas com aparência assustada. Era um assalto.

— O Superman mandou a secretária dele?
O homem que estava mais ao fundo indagou. Eu o olhei indignada.
— Secretaria?
Rosnei.
— Olha, garota, não se mete aqui – Disse outro apontando a arma para mim e me ameaçando com um tiro, os reféns se encolheram e escutei um choro baixo.
— Não liguem para ela! Abre logo o cofre – Um terceiro gritou para uma funcionária. Eu apertei minhas mãos em punho, mas eu não estava sentindo raiva, era outra coisa. Caminhei a passos duros em direção ao primeiro homem armado que apontava o cano para mim.
— A Barbie ficou putinha – Ele riu. – Se afasta garota!
Eu não obedeci. Continuei andando e então ele atirou uma vez. A bala bateu no meu peito e caiu inofensiva, nem mesmo um arranhão. Isso fez com que ele voltasse a atirar novamente uma série de vezes, as balas batiam e caiam como se eu fosse feita de aço. Quando cheguei na frente dele o homem já não sabia o que fazer. Agarrei a arma e a amassei tanto que ela se transformou em sucata.
Os outros ficaram atentos, precisaram largar seus postos e vir até mim me deter. Eu não precisei me esforçar, com minha velocidade e força agarrei o homem a minha frente e o arremessei em direção ao outro, voei no próximo atingi seu rosto com um soco, pulei para o próximo e acertei a cabeça com a própria cabeça dele com a arma que ele usava. Eu sabia que não era justo usar minha força que era muito maior neles, eu poderia apenas conte-los, mas aquela coisa dentro de mim questionava se eles realmente não mereciam. Em poucos minutos eu havia colocado todos para dormir, estavam caídos e inconscientes. Abri as portas e me virei para as outras pessoas que estavam sendo mantidas presas.
— Vocês estão seguros agora.
Declarei, mas não esperei muito e logo estava voando em direção ao laboratório mais uma vez.
Enquanto voava, comecei a pensar sobre o que aconteceu, sobre como fui chamada de "secretaria"... eles desmerecem a mim e aos meus poderes, me julgam como abaixo de Kal. Nesses meses eu tenho agido com calma, realmente venho ajudando o Superman, mas eu não quero mais. Já estão até me chamando de Supergirl nos jornais, como se eu fosse algum tipo de ajudante oficial dele. Não, eu não vou ser conhecida como a ajudante do Superman. Eu matei o monstro de Luthor, eu salvei a cidade, não é justo!
Quando dei por mim já estava longe da cidade, havia passado pelo laboratório sem nem perceber e agora estava próximo a Fortaleza da Solidão. Eu pousei no local e entrei. Esse lugar realmente faz com que me sinta em casa. Fui até a chave no painel, agora eu deixava meu colar alí, e acionei o holograma.
A visão de minha mãe surgiu, mas ela nada disse, assim como eu também não perguntei nada. Ali, no silêncio congelante, eu me sentia bem. Ninguém me comparando ou criticando, ninguém dizem como devo agir ou quem eu devo ser.

Um mês atrás o jornal apresentou a nova super-heroína de Metropólis, a Supergirl. Isso aconteceu depois que resgatei um avião que estava despencando do céu após uma pane nos motores e que carregava 200 passageiros. A capa vermelha e o símbolo no peito logo foi reconhecido, mesmo com o acréscimo do meu próprio símbolo, mas para eles não teve muita diferença. O nome me agradou, claro... eu não havia pensando o quanto isso me deixava atrelada a Clark.
A imagem de minha mãe muda, apenas me olhando logo começou a me irritar.
— Era isso que queria para sua única filha? Me transformar na sombra de um El?
Pergunto, de início não obtive qualquer resposta.
— Vocês são um conjunto de...
— Besteira! – Rosnei.– Eu sinto... eu sinto como se estivesse fadada a ser sempre a sombra dele. O tempo todo!
— Você não está pensando com clareza.
— Eu nunca tive minha mente tão clara – Esbravejei.– Era assim que faziam em Krypton? Não me espanta que Dru-Zod tenha se revoltado tanto. Eramos os... assistentes dos El?
Minha mãe se aproximou e eu recuei.
— Minha filha... essas idéias em sua cabeça são perigosas. Os Zod e os El buscavam por equilíbrio.
— Eu não vejo nenhum equilíbrio – Rosnei dando as costas.– Eu vejo... eu vejo um tipo de controle que ele tenta exercer sobre mim.
Eu não queria ouvir mais nenhuma besteira mentirosa que ela com com certeza teria para me dizer. Sai a passos firmes da Fortaleza, irritada por nem mesmo minha mãe me tratar como mereço.
Eu sou mais forte que ele, eu deveria ser respeitada ainda mais!
O gelo quebrou aos meus pés quando dei um forte impulso e levantei vôo. Não quero voltar a Metropólis, não agora, estou irritada demais para isso. Invés disto mudo minha rota para Gotham.

Bruce Wayne tem um sério problema. Ele é um maníaco por controle e isso ele claramente não tenta esconder. No entanto, ele nunca me tratou como se fosse melhor e isso eu aprecio.
Quando retornei a Gotham, fui direto a mansão Wayne e entrei em meu "quarto" através da varanda. No imenso armário ainda estavam muitas das roupas que ele me presenteou, mas que nunca usei. Por algum motivo na ocasião eu não achava aquele tipo de vestuário o meu estilo. Agora, olhando os blazers pretos, os vestidos justos vermelhos e as saias lápis vejo que talvez eu não as tivesse dado a devida chance. Eu troco de roupa, deixando o traje sobre a cama e o substituindo por um conjunto preto de terno. Olhando no espelho posso dizer que nada me assemelho com a garota que vi hoje pela manhã no espelho do meu apartamento... e isso me agrada.
Deixo o quarto e desço as escadas em direção a caverna. Mesmo ele estando muito abaixo da superfície eu ainda consigo ouvir seus batimentos cardíacos fortes. Ao chegar na caverna encontro um Bruce debruçado no que me parece ser um grande mapa digital de Gotham city.
— Já está quase na hora do morcego sair.
Digo, pois logo estará escuro na cidade. Bruce se vira para mim, seus olhos me analisam por completo.
— Você está elegante.
— Já estava na hora de me vestir adequadamente.
Dei de ombros e dei um giro para que ele pudesse ver todos os ângulos.
Bruce pigarreou.
— O que está fazendo aqui?
— Eu quis visitá-lo – Me sentei encima de uma mesa e cruzei as pernas.– Metropólis... me sufoca.
— Achei que gostasse de lá.
Ele diz e então volta para o mapa.
— Eu gosto, só não o tempo todo.
Respondi indiferente.
— Isso também vale para as pessoas?
Eu ergui uma sobrancelha.
— O que quer dizer com isso?
— Onde esta Clark?
Ele ignorou minha pergunta.
— Viajando a trabalho – Respondi. Desci da mesa e me aproximei dele.– Achei que seu interesse fosse em mim e não nele.
O corpo de Bruce endureceu com a tensão. Eu me inclinei um pouco, apoiando minhas mãos na mesa e ficando muito próxima a ele.
— Você está mais quieto do que o comum – Murmurei perto do rosto dele.– É alguma reação a mim?
— Eu não sei o que aconteceu com você, Helena, mas eu acho melhor você ir embora.
Eu segurei em sua cadeira e girei, colocando-o de frente para mim.
— Eu fui tão burra – Falei, abaixando novamente e ficando na altura do rosto dele. Bruce estava tão sério e receoso.– Tão burra por não ter aceitado aquele beijo, mas agora...
Eu me sentei no colo do Wayne.– Agora eu não vou recusar.
Antes que ele falasse mais alguma coisa eu estava beijando-o. Meus braços estavam em torno do pescoço dele e eu o trazia para mais perto de mim. Bruce parecia estar tão surpreso comigo que demorou a reagir e quando reagiu segurou minha cintura... apenas para me afastar.

— O que você está fazendo?
Eu revirei os olhos.
— Sério?
— Helena, o que aconteceu com você?
Eu me inclinei novamente em sua direção, mas não o beijei na boca, comecei a passar os meu lábios pelo maxilar e pescoço.
— Eu não sei e não me importo – Murmurei.
— Eu me importo.
Ele me tirou de seu colo e se levantou. Eu permiti que o fizesse, mesmo podendo impedi-lo.
— Eu sei que você me deseja, Bruce – Digo, colocando as mãos na cintura.– Qual o problema?
— Olha, eu entendo que seja nova no planeta e tenha crescido sei lá onde, mas aqui na Terra as coisas não funcionam desse jeito.
Eu apertei minhas mãos fechadas e endureci o maxilar, uma pressão muito forte havia se instalado em minha nuca. Bruce se aproximou, eu recuei.
— Seus olhos estão vermelhos – Murmurou, mudando totalmente o tom com qual falava. Me virei para o vidro escuro de um painel e constatei que é verdade, meus olhos estão brilhando vermelhos, assim como algumas veias saltando por minhas bochechas.
— Não se aproxime – Ordenei.– Você só está usando isso como um pretexto.
Eu lhe dei as costas e comecei a subir as escadas de pedra.
— Helena! – Chamou, mas eu não lhe dei ouvidos. Voltei ao quarto e arranquei as roupas que usava, recolocando o traje que agora já não me agradava tanto. Antes que Bruce me alcançasse, eu já sobrevoava o céu escuro em direção a saída de Gotham, tomando o caminho de Metropólis.

Eu mal havia chegado em Metropólis quando fui interceptada no céu por Clark. Eu pousei no prédio mais próximo e ele me seguiu.
— O que faz aqui?
Pergunto, cruzando os braços.
— Você não atendeu nenhuma ligação o dia todo... e Bruce me ligou.
— Vocês são amiguinhos agora? – Indaguei sarcástica.
— Hel, o que houve com você? Estava tudo bem de manhã.
— Está tudo bem agora também.
— Você não é a mesma pessoa que acordou comigo hoje.
Eu sorri e caminhei em volta dele.

— Como você pode saber quem eu sou? Só eu mesma sei quem eu sou de verdade.
— Então você de verdade beijaria o Bruce Wayne?
— Uau, ele te conta tudo mesmo – Continuei debochando.
Clark deu um passo em minha direção.
— Hel, eu quero entender você, mas eu preciso que converse comigo direito. Eu não quero brigar...
— E eu não quero ver você! – Rosno.– Ou ouvir você. Superman, o grande salvador. Aquele que todos admiram.
— O que está dizendo?
— Eu não vou ser mais a sua sombra, Kal-El – Afirmei. – Nunca mais!
Eu lhe dei as costas, mas ele não desistiu. Clark segurou meu braço e isso foi o bastante para que eu me voltasse rapidamente em sua direção e acertasse um soco em seu rosto. O soco o arremessou para trás tão rápido e forte que ele despencou do prédio.
Eu fui atrás.
Agarrei Clark pela capa e o girei no ar, jogando-o para cima e novamente o seguindo, apenas para agarra-lo pelos ombros no ar. Clark me olhou atordoado.
— Não vou lutar com você – Engasgou.
Eu girei o corpo e o joguei na direção do prédio, ele quebrou a parede e rolou vários metros no escombro. Eu continuei no céu, sobrevoando a cidade e o olhando com desprezo. Pois é exatamente o que estou sentindo agora. Desprezo.
— Você é patético, Kal-El! – Ele de levantou e voou para fora do prédio.
— Eu não vou lutar, Helena – Gritou.– Eu não sei o que aconteceu, mas eu jamais machucaria você!
Eu dei um impulso e colidi meu corpo com o dele, isso o jogou contra outro prédio todo feito de janelas de vidro.
— É por isso que você é tão fraco comparado a mim.
Falei.
Ele não desistiu. Outra vez ele levantou e veio até mim. A essa altura já haviam várias pessoas se reunindo nas ruas, todos com os olhares atentos em nós.
Clark estava machucado, o lábio cortado devido aos meus socos.
— Quem fez isso com você? Quem está te controlando?
Eu não dei atenção a ele, mas me aproximei devagar.
— Hoje Metropólis vai ganhar uma nova heroína – Falei, segurando seu rosto e o puxando para mais perto, olhando fixamente para seus olhos por uma fração de segundo. – O Superman está morto.
Acertei uma cabeçada nele, jogando-o contra o prédio. Ele atravessou vários andares e parou do outro lado, caído no asfalto quebrado.

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