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17. Período de Adaptação

Fiz um arco no céu e fechei os olhos enquanto desciam suavemente no ar e em seguida subia novamente em direção ao calor do sol poente.
— Você está incrível.
Clara falou enquanto me seguia. Eu abri os olhos e o olhei, ele também vestia sua roupa de Superman.
— É a sexta vez que você está falando isso, Clark – Eu falei rindo. Nós pousamos no alto do globo dourado que ficava encima do prédio do Planeta Diário.
Quero que tenha certeza – Ele riu.
Eu balancei a cabeça.
— Não imaginei que voltaria para essa cidade.
— Luthor não é mais um problema, está segura.
— Eu não temia pela minha segurança, Clark, eu temia pela sua – Falo.– Tinha medo de que ele fosse expôr você e estragar tudo o que você demorou uma vida inteira construindo.
Clark soltou um suspiro.
— Foram os piores dias da minha vida – Confessou.– Pensar que você tinha... repulsa de mim e que por isso se afastou. E depois quando vi você no celeiro... vestida como ele e falando como ele... eu...
— Ei, tudo está bem agora – eu o interrompi.
— Eu sei, e sei também que só tenho a agradecer o que ele fez por você. Acho que eu estava um pouco cego.
— Todos cometemos erros, acho que você já sabe disso. Além do mais, Luthor estava manipulando vocês dois, ele plantou a discórdia e esperou para ver a destruição que aquilo causaria.
— Eu não podia ter me permitido cair na chantagem dele.
— Você não tinha escolha.
— Sempre que tomo uma decisão drástica eu uso esse desculpa, mas a verdade é que sempre tem uma escolha... desde que esteja disposto a procura-la.
Eu encostei minha cabeça em seu ombro. Um longo silêncio se fez presente, o céu já escurecia.
— O que acha de irmos para o meu apartamento e comermos pizza?
Pergunto, um pouco entediada.
— É uma proposta irrecusável.

Nós voltamos para o apartamento e Clark pediu a pizza pelo telefone.
— Sabe...– Eu comecei, depois que havia trocado de roupa e eu estava sentada no sofá.– A Diana... lembra-se da Diana? Enfim, ela comentou comigo sobre encontrar outros como nós.
— Como nós?
— Isso – Confirmei.– Com habilidades especiais.
— E ela tem alguma idéia de como vai fazer isso?
— Tem sim. Aliás, o Bruce também. No dia daquela maldita festa, Bruce tinha um objetivo – Comecei a explicar.– Ele conseguiu copiar uma pasta do computador de Luthor e nela tinha quatro arquivos, alguns vídeos e uma foto. Existem outros, Clark. Não como eu e você, mas... pessoas com poderes capazes de coisas extraordinárias.
— Que podem ser usados tanto para o bem quanto para o mal – Disse sério.
— Sim – Confirmei.– Mas se os encontrarmos antes, vamos garantir que conheçam as pessoas certas. Não podemos permitir que aconteça o mesmo que comigo, que procurem auxílio na pessoa errada. Vamos procura-los antes.
Ele concorda.
— Você tem razão nisso, mas como vocês pretendem reunir estas pessoas?
— Bruce está pensando a respeito – Eu me movi no sofá até estar junto ao peito de Clark, deitei a cabeça alí.– Mas vamos precisar de você.
— De mim?
Perguntou surpreso. Ele havia envolvido meu corpo com os braços.
— Você é literalmente o símbolo da Esperança, Clark – Digo, virando o rosto para fita-lo nos olhos.– As pessoas confiam em você, contam com você.
— Nem todas.
— A maioria.
— Eu vou ajudar – Afirmou.– Você sabe que eu sempre vou fazer aquilo que acho certo. Este planeta precisa de muito mais que só esperança... precisa de segurança e proteção, e se eu posso contribuir para isso, eu não vou hesitar.
Eu estava um tanto inquieta, me movimentei no sofá até estar deitada com a cabeça no colo de Clark, olhando para seu rosto de baixo.
— Algum problema? – Ele perguntou me olhando.
— Você soa como um líder quando fala desse jeito – Digo, dando de ombros.
— Eu não sou líder de nada, Hel.
Eu iria rebater. Iria dizer que Kal-El é mais que apenas um repórter qualquer na Terra, ou até mesmo um herói de uma cidade só, no entanto escolhi me calar. A comida e chegou e o assunto acabou por se perder.


3 meses depois...

Acordei com o sol entrando pelas cortinas meio abertas e esquentando minhas costas. O sol ainda não estava tão quente, ainda é cedo, eu nunca acordo depois de 8. Eu me virei na cama e fitei Clark que ainda dormia, mas logo iria acordar já que teria uma viagem para fazer em nome do Planeta para algum lugar do outro lado do país.
Eu me levantei, já que também teria que sair logo para o trabalho, e fui para o banheiro. Quando sai, Clark já estava acordado e sentado na cama. Eu fui até ele e me sentei em seu colo, alisando os cabelos revoltos dele com meus dedos e os tirando do rosto.
— Bom dia.
Falei. Clark apoiou as mãos em minha cintura.
— Ótimo dia – Disse antes de unir nossos lábios e me beijar calmamente.
Os últimos meses tem sido calmos e tranquilos, isso quase me preocupa, como se fosse a calmaria antes da tempestade. Eu retribuí o beijo dele, mas precisei me afastar.
— Eu preciso ir, e você também.
Clark passou a noite em meu apartamento, depois iria direto para o aeroporto, é engraçado alguém que pode voar ir pegar um avião, mas ele não pode simplesmente sair voando por ai... hoje eu entendo isso.
— Está mesmo tudo bem?
Eu revirei os olhos. Clark está demasiadamente preocupado comigo, por motivos diversos. Não me deixar sozinha é um deles, e também existe outro: Lois ira nesta viagem com ele, a pedido do jornal, e ele está preocupado com o que eu possa pensar a respeito.
— Eu já falei que sim – Confirmei.– Todas as suas preocupações são infundadas, Clark, eu não vejo qualquer problema em vocês viajarem para trabalhar.
Me levantei de seu colo e fui até meu celular na cômoda que havia vibrado.
— Qual o problema?
Clark perguntou também se levantando ao ver minha expressão.
— Parece que o governo nos reportou a queda de um objeto não identificado na fronteira com o... Novo México.
— Alienígena?
— Destroços de metal e alguma coisa com um brilho vermelho, parece algum tipo de pedra, eles não chegaram muito perto, só isolaram a área.
Comecei a me movimentar pelo quarto procurando roupas e quando estava pronta me voltei para Clark.
— Me ligue quando chegar em Seattle.
Peço.
— Claro – Concorda.
Ele me puxou para um abraço e eu descansei a cabeça no peito dele.
— Eu já estive em muitos, muitos lugares por todo o universo, mas esse aqui com certeza é o melhor.
Digo.
— A Terra realmente é o melhor lugar.
— Não – Falei erguendo o olhar para ele..– Estou falando dos seus braços.
Clark se inclinou devagar e encostou seus lábios nos meus. Foi um esforço me afastar, mas precisava ir e ele também. Sendo assim, eu quebrei o beijo e fui para o trabalho.

Novo México.

Desci do jato com uma equipe de pesquisadores e encontramos de cara com um grupo de militares. O que parecia ter maior patente veio até mim e comunicou o acontecido. Uma esfera de fogo cruzou o céu e acabou caindo aqui, praticamente no deserto. A vantagem é não ter causado nenhum estrago, mas eles temem que tenha alguma arma perigosa ou coisa do tipo.
A area estava isolada e contidas, escavadores tentavam abrir caminho da melhor forma possível. Eu passei bela barreira de segurança e caminhei devagar, pulando algumas pedras que haviam se formado ali devido a colisão. Não parecia ser uma nave e nem uma cápsula, aparentemente são apenas grandes pedaços de algum metal que se soltou de uma nave qualquer.
Enquanto me aproximava senti algo estranho. Um formigamento na boca do estômago. Próximo aos destroços havia algo que brilhava em um intenso vermelho... a tal pedra.
Eu me abaixei e toquei o mineiro, nada aconteceu. Peguei na mão e ergui um pouco meus óculos para analisar sua estrutura interna utilizando a visão raio-x, mas nada também. Vou precisar de alguns testes.
Eu devolvi a pedra e então me levantei.

— Recolham tudo e levem para o transporte, vamos levar para os laboratórios.
Digo, caminhando para fora da barreira.


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