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11. Deusa Da Guerra

Um mês depois.

Cai exausta encima da cama. Bruce está conseguindo me exaurir. No começo do treinamento eu nem mesmo me cansava, então Bruce percebeu a extensão de minhas capacidades e começou a pegar pesado. Arrastar caminhões, erguer construções, correr cada vez mais rápido... isso está me deixando morta. já estava quase dormindo quando algumas batidas na porta me fez sentar.
— Srta, o jantar está servido.
Gemi baixo.
— Obrigada, Alfred – Agradeci. Eu sabia que se não descesse, ele viria atrás de mim.
Quando desci até a sala de jantar, Bruce estava sentado na ponta da mesa quase totalmente escondido por um jornal. A manchete me fez parar:
"SUPERMAN: Ameaça ou Salvação?"
Caminhei devagar e me sentei.
— Isso é ridículo.
Comentei em voz baixa. Bruce fechou o jornal e me encarou.
— Você é suspeita para julgar.
— Ele nunca faria mal a ninguém.
— Não pode falar por ele, Helena.
Eu estava ficando irritada.
— O Superman é tão confiável quanto eu – Falei entre-dentes.
Bruce ergueu uma sobrancelha.
— Eu não colocaria minha mão no fogo por ninguém, muito menos por alguém com uma força como a dele...
Eu me levantei imediatamente.
— Tome muito cuidado com o que vai dizer – Rosnei.
— Helena, eu conheço você. Eu treino você, nós passamos horas conversando... já ele? Eu não o conheço. Não tenho ideia de como ele pensa e nem de seus princípios. Não me condene por não confiar nele.
— Ele é confiável.
— Então por que está aqui comigo e não com ele?
Eu me calei. Bruce tem esse talento. Consegue me silenciar apenas com algumas palavras.
— Com licença.
Murmurei deixando a mesa.
Sai da casa e comecei a caminhar pela propriedade. Nas últimas semanas saí muito pouco dos arredores da mansão, Bruce acha mais seguro. Aqui não tem tantas árvores como na fazenda... na verdade, não tem quase nenhuma árvore. Eu me sento embaixo de um carvalho triste e fecho os olhos. Eu tenho visto as notícias sensacionalista que tem saído sobre o Superman nos últimos tempos, e tudo o que quero é saber como ele está com tudo isso, mas não posso simplesmente telefonar... não depois do que eu disse a ele. Provavelmente ele me odeia.
Clark é a criatura mais doce que já conheci, incapaz de fazer mal a alguém. Diferente de mim. Eu tenho algo sombrio dentro de mim e agora eu reconheço isso. Sou atraída pela escuridão. Por isso fiz de tudo para encontrar Lex, e por isso estou me sentindo tão bem em Gotham. Mesmo atrás dos portões de ferro da Mansão Wayne, eu ainda me sinto em casa. Claro, reflexos de minha infância.

Sinto falta de Clark. Além disso, sinto algo que parece algo físico. Fisgadas no interior de meu corpo que parecem me puxar de volta para Metropólis. Não necessariamente para a cidade, mas para ele. O que me enlouquece é não saber se ele sente o mesmo, se ele sente minha falta também ou se já me esqueceu totalmente.
Eu estou sendo estúpida. Não poderíamos ser amigos, nunca funcionária. Assim como não funcionou em Krypton, não funcionária aqui. Clark é um El e eu uma Zod. Ele nunca confiaria totalmente em mim.
Ouvi quando Bruce saiu da casa e ouvi seus passos em minha direção. Preferi não me mexer ou abrir os olhos. Ele parou ao meu lado, mas não sentou-se.
— Helena – Chamou.– Precisamos conversar.
— Não, não precisamos – Suspirei.– Precisamos descansar.

Eu sei que sou muito duro e na maioria das vezes insensível – Continuou ignorando o que eu disse anteriormente.– Mas eu só faço isso porquê...
— Quer o meu bem.
Concluí por ele. – Eu sei.
— Sabe?
Pergunta surpreso.
— Você é bem torto... mas vejo luz em você, por mais que tente sufocar – Eu abri os olhos devagar.– Sei que acha que eu e os de minha espécie não são confiáveis... isso me ofendeu um pouco, admito, mas conhecendo você como conheço dá para perceber que você não confia nem nos que são da sua própria espécie... então acho que não é pessoal.
Ele afundou as mãos nos bolsos, parecia surpreso com minhas afirmações.
— Vem comigo.
Chamou de repente e saiu andando. Eu joguei a cabeça para trás e suspirei. Quando essa mania dele acaba?
Me levantei e o segui um pouco afastada. Entramos na casa e continuamos andando até alcançar a biblioteca e então até a Batcaverna.
— Vai me dar algum dos seus brinquedos?
Pergunto. Ele revira os olhos e então se vira para mim depois de apanhar algo em uma bancada.
— Não, eu vou lhe dar os seus próprios brinquedos – Disse antes de abrir a mala. Alí estava o meu traje de viagem, mas estava modificado. O tecido como já era bem resistente não parece ter sido alterado, mas teve algumas coisas adicionadas em relevo para ficar estilizado. Eu o tirei da mala e percebi que tinha uma capa também... está é totalmente preta.

— Você gostou?
Diante ao meu silêncio ele pareceu ficar um pouco apreensivo. Eu sorri emocionada e coloquei o traje de volta na mala, tirei a mala de suas mãos e o abracei. Eu estava controlando minha força para não machuca-lo e estava pegando prática nosso. Bruce me abraçou de volta, devagar, depois me apertou um pouco e afundou seu rosto em meus cabelos.
— Obrigada – Digo, realmente agradecida. O abraço não durou muito, logo ele se afastou e ficou estranho de repente.
— Vista-se, veja se está do seu agrado e depois vamos sair.
— Não tem medo que eu me exponha?
Pergunto.
— Eu confio na sua prudência.
Respondeu em tom sério. Eu apanhei a mala e fui tão rápido para meu quarto que praticamente voei. Depois de me vestir, vi meu reflexo no espelho por um tempo. Pareço mais do que nunca com um militar de Krypton agora.
Bruce bate levemente na porta.
— Pode entrar.
Ele o faz e percebo que trás algo nas mãos. Uma máscara.
— Você está incrível, Helena – Diz em tom suave.– Só falta uma coisa.
Ele levanta a máscara e se aproxima de mim.– Posso?
Superman não usa máscara, mas o Batman usa. Clark não está aqui... Bruce está.
Concordo com a cabeça e ergo o queixo em sua direção. Bruce retira os óculos de meu rosto e os coloca encima da escrivaninha. Depois, quase como em uma cerimônia solene, ele coloca a máscara em meu rosto. Viro-me novamente para o espelho e encaro meu reflexo mascarado.
— Você precisa de um nome, não posso chama-la pelo seu próprio quando estivermos nas ruas de Gotham.
Bruce falou parando atrás de mim. Eu podia vê-lo pelo espelho, seus olhos escuros me analisavam de cima a baixo.
— Eu... – Parei para pensar. – Eu acho que não tenho nenhuma idéia.
Ele pousou as mãos em meus ombros e beijou o alto de minha cabeça.
— Tudo bem, eu penso em alguma coisa.
— Obrigada.
Agradeci novamente. Ele concordou com a cabeça e deixou o quarto.

As ruas de Gotham são perturbadoras. Em toda esquina é como se fossemos ser atacados por alguma coisa. É um ambiente tão hostil que me faz compreender o porquê de Bruce ser sempre tão cauteloso.
Por falar em Bruce, este saltava de prédio em prédio com muita destreza e quando não podia pular, escalava. Eu apenas voava de ponta a ponta, usando minha visão ampliada para me certificar de que esta tudo bem.
Ele parou no alto de uma torre e eu pousei suavemente ao lado dele.

— Estamos esperando por alguma coisa?
Eu pergunto ansiosa. Bruce olha para o céu.
— Geralmente sou convocado quando algo está errado – Diz. Sua voz está diferente, muito mais grave, dificultando o reconhecimento.– E daqui tenho uma boa visão da cidade.
— Como sabe quando precisam de você?
Perguntei, mas minha resposta veio em seguida quando uma luz forte e brilhante iluminou o céu escuro de Gotham. Era um morcego, igual ao que está no peito dele.
— Vamos – Disse ao saltar do prédio. Eu saltei em seguida e sobrevoei a cidade, seguindo-o de perto. Alguns quarteirões depois ele parou em um prédio com um imenso refletor de luz, o sinal luminoso vinha dele, eu pousei alí também e encontramos um homem esperando pelo Batman.
— Comissário – Bruce cumprimentou rapidamente.
O homem apenas assentiu com a cabeça e depois para mim.
— Outro Robin?
Abri a boca para responder, mas Bruce foi muito mais ligeiro:
— Ela não é um Robin – Afirmou.– Comissário, está é Bellona.
Então ele me arrumou um nome... que eu não tenho idéia do que significa, mas aparentemente o tal Comissário sabe.
— É um nome bem sugestivo.
Eu apenas continuei observando-os em silêncio, imaginando o que poderia significar aquele nome e o porquê do olhar tão significativo que ele me deu, fora que o nome Robin é novo para mim. Colocarei Bruce contra a parede e irei questiona-lo definitivamente.
No fim, o Comissário apenas queria uma conversa particular com Batman, algo que pode prever futuros problemas. Algumas horas depois, ainda estavamos nos prédios, percebi que Bruce estava receoso de permitir que eu realmente entrasse em ação... não por mim ou por minha segurança, mas por preocupação de que eu acabe errando a mão e causando estragos. Minha força descomunal o preocupa.
Agora que estamos quietos a tanto tempo, eu me voltei para ele:
— Quem é Bellona?
— Uma deusa, originária de Roma – Respondeu, seus olhos fixos em um ponto muito distante.– Deusa da Guerra e da Paz.
— Como alguém pode ser deusa da Guerra e da Paz ao mesmo tempo?
— Ela seguia Marte nas batalhas, tocava sua trombeta e disseminava a fúria – Continuou.– Mas quando estava feliz, tempos de tranquilidade e prioridade eram longos. Tudo dependia dela e de sua vontade.
— Acha que sou assim? – Ergui uma sobrancelha, ele voltou seus olhos para mim. Bruce estava com o rosto estava todo coberto por um capuz negro, apenas sua boca e seus olhos eram visíveis... quero dizer, aos outros, eu via através do material.
— Você tem poder para criar uma guerra, Helena, da mesma forma que se souber se manter focada pode manter a paz.
De repente as palavras de Lex Luthor voltaram a minha mente. Quando ele me contava a história de Helena de Tróia, explicando-me que ela havia tido o poder de criar a maior guerra entre os reis e civilizações de seu tempo. Seria tudo isso uma grande coincidência? Ou talvez algum tipo de presságio?
Pensar nisso estava me deixando enjoada, então decidi mudar de assunto:

— Quem é Robin?
— Qual deles?
Franzi as sobrancelhas.
— Houve mais de um?
— Dois, exatamente – Respondeu.– Foram meus parceiros.
— E o que aconteceu com eles?
— Um se mudou de Gotham – Disse em tom baixo, eu estava surpresa por minhas perguntas estarem sendo respondidas.
— E o outro?
Incentivei, mas Bruce parecia não querer falar disso.
— Você se lembra do traje que viu na caverna? – Ele se afastou do parapeito. Sua voz tinha uma tom tão sombrio e pessoal que nem mesmo ousei falar, apenas concordei com a cabeça.– Gotham tem mais que simples bandidos de banco ou gangues de becos. Temos malucos de verdade por aqui. Pessoas que deixaram ser corrompidas pela loucura e afundaram totalmente em uma realidade... o que eu quero dizer que um deles, o pior deles, conseguiu apanhar Robin em uma armadilha. O nome dele era Jason, Jason Todd, ele foi enganado por alguém em que confiava e eu não fui rápido e nem ágil o suficiente para salvá-lo.
— Ele foi morto – Sussurrei quando Bruce se calou e eu percebi que havia acabado.
— Foi – Confirmou.– Coringa o matou e fez questão de esfregar isso na minha cara.
Eu fui até mais perto dele e toquei seu braço. Ele estranhamente não recuou diante o meu toque, pelo contrário. Bruce se virou mais para mim e soltou um suspiro baixo, ele apertava seus olhos fechados.
— Eu sinto muito.
— Achei que nunca conseguiria ter outro parceiro, eu não iria colocar mais ninguém em perigo dessa forma, nunca mais – Disse enquanto continuava se aproximando de mim. Bruce pousou uma mão em minha cintura.– Até você aparecer me pedindo conselhos e ajuda.
— O que mudou?
Indaguei.
— Eu quis proteger você imediatamente, uma loucura se considerar que é milhões de vezes mais forte que eu – Ele riu baixo.– Mas eu não poderia negar. Eu não queria negar. A única maneira de fazer isso era te mantendo por perto.
— E me tornando sua parceira?
Perguntei com um sorriso maroto nos lábios.
— Isso foi uma consequência – Ele devolveu o sorriso.– Você iria de um jeito ou outro sair por ai e salvar pessoas, é seu instinto e eu entendo. Pelo menos eu posso estar te observando de perto.
Nesse momento, Bruce já estava com as duas mãos em minha cintura. A brisa fria da madrugada rodopiou a nossa volta, fazendo nossas capas voarem em torno de nós dois. Eu não tinha mais o que dizer, e nem sabia se queria dizer.
Bruce inclinou o rosto em minha direção, mas de repente eu não estava mais alí no alto do prédio com ele. A brisa estava mais quente, eu sentia o sol na minha pele. Eu me sentia transportada de volta para aquela rocha ensolarada no meio do nada, e eu encarava os olhos azuis de Clark que me olhavam de volta com desejo. Estávamos tão perto um do outro e ao mesmo tempo em que Clark recuou... eu recuei. Pisquei algumas vezes e voltei ao prédio, vi um Bruce Wayne muito confuso me fitando sem entender minha ação.
No entanto, eu entendia.
— Desculpe, Bruce – Falei.– Eu não estou pronta para isso.
Ele concordou com a cabeça.
— Não se desculpe por isso – Afirmou.– Vamos, é melhor voltarmos para casa.
Concordei com a cabeça e esperei que ele fosse na frente.

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