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mexicana

CATARINA PALESTINO 🇧🇷

Credo que preguiça, minha cama estava tão confortável agora pra eu ter que levantar, essa idiota da Mila decidiu que iríamos assistir o jogo da Argentina contra o México já que ela queria admirar o Ochoa.

Vesti uma camisa do México que Mila havia comprado e atrás tinha o número 6 não sei porque, coloquei minha calça jeans e o tênis, eu não estava nem um pouco animada pra esse jogo.

Mila bateu na minha porta com a camisa do México e animada, desci o puro ódio pro restaurante que estava barulhento por causa da seleção, Gabriel me olhou surpreso ao me ver com a camisa do México e eu dei de ombros.

Nos sentamos em uma mesa qualquer e nós servimos com a janta, Mila falava animada do seu encontro com Antony da noite passada e eu só escutava entediada mas prestando atenção, terminamos e fomos direto pro estádio Lusail Stadium.

A torcida do México estava extremamente animada e eles cantavam e pulavam todos juntos, uma das mulheres perguntou se podia fazer desenhos na gente da torcida e aceitamos de bom grado, ela fez bandeiras no meu rosto e encheu o de Mila de glitter.

Entramos no estádio e teve a abertura que arrepia tudo, teve os hinos e logo começou o jogo, estava paia no começo e Mila só sabia falar o quanto Ochoa estava lindo.

— OCHOA VOCÊ É LINDO! - ela grita e alguns argentinos a olham estranho - Tão olhando o que caralho? Perdeu o cu aqui?

— Que isso, Mila? - tampo sua boca fazendo ela resmungar na minha mão.

Acabou o primeiro tempo e não teve nada, no segundo começou a pressão, todos gritavam quando tinham tentativas até Messi fez um gol com 64 minutos de jogo, os mexicanos não perdiam a animação mas pareciam decepcionados, com 87 minutos Fernández fez um gol e teve os acréscimos que não mudou porra nenhuma e o México perdeu.

Mila ficou triste e eu também mas melhor eles do que a gente, fomos direto pro hotel e já estava tarde então cada uma foi pro seu quarto pra dormir, me joguei na cama já de pijama e meus olhos pesaram até eu escutar uma batida na minha porta me fazendo resmungar.

— Que foi? - pergunto quase fechando os olhos mas eles se arregalam quando vejo Gabriel ali na minha frente.

— Oi mexicana - zoa e eu reviro os olhos.

— Já 'tá tarde, que foi? - pergunto bocejando de sono.

— Deixa eu dormir aqui? - pergunta me deixando chocada - É sério!

— Pra que, você tem o seu quarto - minha cabeça me mandava dizer sim.

— Porque eu quero uai - dá de ombros e entra no meu quarto me fazendo resmungar e fechar a porta.

— Não quero besteira pra cima de mim e não é pra me empurrar da cama - aponto o dedo pro seu rosto e ele levanta os braços em rendição.

— Como quiser - ele se joga na minha cama e eu me jogo também.

Me enrolei no cobertor e suspirei de alívio por estar deitada.

— O jogo foi um cu né? - sussurra e eu apenas concordo com a cabeça - Vem!

Ele me puxa pela cintura me fazendo colar meu peito em seu peito.

— 'Tá carente porra? - sussurro e ele ri.

— 'Tô - dá de ombros, já que estamos aqui, coloquei minha perna em cima do seu quadril e me deitei perto do meu pescoço sentindo o cheiro maravilhoso do seu perfume - Que folgada.

— Folgado é você que veio dormir comigo - rebato e ele assobia - Agora boa noite.

— Boa noite, mexicana - escuto antes de cair no sono agarrada nele.

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Acordei sentindo um carinho na minha cintura e resmunguei me mexendo.

— Para com isso, Gabriel - sussurro sonolenta e escuto ele ri.

— Acorda, dorminhoca - diz no meu ouvido.

— Não quero - resmungo antes de agarrar seu pescoço e me deitar no seu peito fazendo ele rir e segurar minha costas.

— Eu tenho treino, meu bem - diz fazendo carinho nas minhas costas.

— Ótimo, vá e me deixa aqui dormindo.

— Que isso, garota, não vai dormir pra sempre - me balança o que me faz abrir os olhos irritada.

— Para de me balançar, eu não sou chocalho! - bato em seu braço fazendo ele rir.

— Então acorda vai! - ameaça me balançar e eu me sento na cama irritada.

— Eu te odeio - resmungo cruzando os braços e ele ri.

Me levantei e escovei meus dentes rapidão e ele também, me joguei de volta na cama e senti ele em cima de mim.

— Aí Gabriel! - resmungo reclamando pelo peso em cima de mim.

Apenas senti sua mão no meu queixo e congelei, ele intercalava os olhos entre meus lábios e meus olhos.

— Gabriel... - tentei dizer mas minha voz saiu entrecortada e sinto sua boca junto da minha.

Suspirei durante o beijo ainda chocada por aquilo, segurei sua nuca e movimentei minha cabeça da mesma forma que ele, rodeei minhas pernas na sua cintura e o puxei ele ainda mais pra mim, senti sua mão fazer carinho na minha cintura por debaixo do pijama e suspirei pelo contato.

Mordi seu lábio inferior antes de separar e ele deixou um selinho.

— O que foi isso? - sussurrei chocada e ele apenas riu e me deu um selinho antes de levantar - Não!

— Eu preciso ir, gata - diz calçando sua chinela.

— Que feio, você me beija e deixa meu quarto bem que os filmes avisaram - finjo estar chateada e me cubro com a coberta escutando ele rir.

— Own princesa! Não chora eu volto pra encher seu saco - ele diz tirando o lençol do meu corpo e sorri.

— Não mesmo, pode ficar por lá - brinco e sinto novamente seus lábios no meu.

— Preciso ir se não vou me atrasar - tenta se separar do meu aperto mas eu insisto - Cat!

— Tá bom, tá bom! - reclamo soltando meu braço de seus ombros - Mas não volte aqui porque não irei deixar você dormir aqui mais.

— Você é chata viu - reclama e abre a porta antes de mandar um beijinho pra mim e sair.

Respirei fundo e sorri, que menino pau no cu.