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𝖼𝗁𝗈𝖼𝗈𝗅𝖺𝗍𝖾

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chocolate devolvido

CATARINA PALESTINO 🇧🇷

Saímos do restaurante e deixei Mila no quarto dela com medo da morena vomitar em algum lugar, me joguei na cama quando cheguei no quarto e retirei minhas roupas vestindo uma regata branca que ficava na metade da minha barriga e short branco curto de malha.

Eu estava pouco me importando com a roupa que eu estava usando, eu estou sozinha, me enrolei nos cobertores e fiquei mexendo no celular esperando as horas passarem, até uma batida na minha porta chamar a minha atenção, deveria ser o Martinelli com toda certeza.

— Olha só! Você veio mesmo - digo abrindo a porta quase que surpresa.

— Pelos chocolates eu faço tudo - brinca e eu puxo ele pra dentro antes que alguém visse - Calma aí, gata!

— Cale a boca - reviro os olhos e pego os chocolates da cômoda - Toma, enfia tudo isso no seu cu e exploda.

— Que grosseria - diz colocando a mão no peito em drama, observei seu olhar me examinar se cima abaixo e lembrei que eu estava com um pijama minúsculo.

— Pegou seus chocolates, agora pode ir - digo tentando empurrar ele mas foi inútil por ele ser mais forte que eu.

— Que pressa é essa? Cadê a minha recompensa? - brinca.

— 'Tá na suas mãos - digo como se fosse óbvio e ele ri.

— Achei que seria algo melhor.

— Pois o problema é teu! Se você quer um beijo, beija o espelho que você ganha mais - digo revirando os olhos.

— 'Tá! Mas antes eu quero o seu número! - diz me deixando surpresa.

— Para?

— Pra eu enfiar no cu! O que mais seria? - nossos humores se batiam até.

— Insuportável - resmungo e pego seu celular colocando meu número e salvando como catt😻.

— Catt? - pergunta confuso vendo o nome na tela.

— Catt de Catarina, seu burro - resmungo e abro a porta empurrando ele pra fora - Agora some daqui antes que eu pegue esses chocolates de volta.

— Se quiser comer junto comigo você sabe onde ir - pisca antes de sair pelo corredor.

Fechei a porta e ri levemente com o que tinha acontecido, puta que pariu, se ele continuasse ali eu provavelmente teria atacado seus lábios lindos, fui pro banheiro e escovei meus dentes pra dormir, me deitei e me enrolei novamente nas cobertas já que o ar estava no 17, desliguei as luzes e me permitir descansar depois de um longo dia.

———————

Acordei me sentindo muito melhor e fui direto pro quarto de Mila procurar ela, a morena estava já pronta e saímos juntas pra tomar café da manhã, iríamos em uma praia privada a convite de um amigo nosso da Vogue, eu vesti um biquíni preto e coloquei uma calça branca meio transparente pra não ficar também nua, e coloquei um top, eu sabia que minha bunda aparecia mas por enquanto eu não estava ligando.

Novamente estava uma barulheira ali e a seleção estava toda ali, nos sentamos longe dessa vez. Senti o olhar de Gabriel em mim mas me fingi de doida e continuei comendo minha comida.

— Toma - Mila me entrega um copo de água e eu fico confusa - Seu namorado 'tá te secando tanto que você vai ficar sem água, ele não tirou o olho da tua bunda quando a gente entrou.

— Ele que se foda e ele não é meu namorado - me levanto pra colocar mais suco - Hoje eu só quero saber em beber e me requebrar naquela praia.

— Vai passar vergonha com esse teu remelexo - lhe mando um dedo do meio - Mostra aí como vai dançar - diz rindo.

— Assim ó! - digo e mexo o quadril de brincadeira - Pa Pa Pa.

— Parece uma minhoca - diz rindo e eu bato em sua cabeça.

— Você também não dança bonito, palhaça - digo revirado os olhos - Vou me servir que eu ganho mais.

Decidi pegar mais um prato de fruta e coloquei meu suco.

— Olha só! Ela é saudável, nem parece que comeu 3 barras de chocolate - escuto Martinelli dizer ao meu lado em quando se servia.

— Vai ficar me perseguindo mesmo no meu momento de paz? - reviro os olhos e escuto sua risada.

— Chegou sua paz agora - diz apontado para si mesmo e eu rio.

— Ata, Martinelli - digo rindo - Disfarça quando estiver olhando pra minha bunda - vejo ele olhar descaradamente para a minha bunda.

— Com uma bunda dessas eu ficava só de quatro - diz e eu gargalho, soltei uma risada sincera.

— Eu só não ando porque não sou cachorra - pisco pra ele e saio escutando sua risada.

— Deu? - Mila pergunta quando eu me sento.

— Deu o que doida?

— O rabo uai - diz como se fosse óbvio e nós duas rimos.

— Eu vou te dar é uma paulada na tua cabeça.

Comemos e saímos do restaurante enquanto Mila pedia um Uber, o carro chegou e quando chegamos na praia estava já tocando uma música brasileira, pedimos uma bebida pra cada uma e pegamos nossas toalhas, a praia estava relativamente cheia mas ainda sim tinha lugar disponível.

Arrumamos duas cadeiras de sol e cada uma deitou na sua, passamos protetor e ficamos conversando enquanto tomávamos nossas bebidas.

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