𝖮𝟫
★ .* . ∅ ° ☆ * ・
visita
A CASA ESTAVA UMA BARULHEIRA APÓS O GOL, de Raphinha contra a Tunísia, as crianças pulavam e dançavam juntas, Cassandra havia colocado o jogo para as crianças que imploravam pra assistir, teve gol adversário e as crianças vaiaram mas pra felicidade de todos aos 19 minutos teve um de Richarlison e novamente foi só gritaria, Cassandra pulou gritando e abraçou Nika ao seu lado.
— Cacá seu namorado fez gol! - João Lucas diz pulando animado, Cassandra já havia cansado de dizer que não namorava o jogador mas era impossível de entrar na cabeça das crianças.
Teve um de Neymar de pênalti e outro de Raphinha antes de acabar o jogo, Cassandra sentia duas cordas vocais doerem de tanto gritar com as crianças.
— Vejo que 'tá animada em dona - Sandra diz enquanto comia a pipoca junto de Rafa.
— Impossível não ficar animada com aquelas crianças - diz rindo enquanto enchia os baldes de pipoca.
— Eu fico é com ódio, aquele banheiro dos meninos é só a podreza, até parece que eles cagam no teto de tanto fedor - Sandra diz revirando os olhos fazendo Cassandra gargalhar.
— Ah, Sandrinha, eles são crianças então acaba que eles fazem bagunça até demais - Cassandra dá de ombros enquanto roubava um biscoito de Rafa.
— Na minha época eu tinha que deixar meu banheiro limpo se não minha mãe me fazia limpar com a língua - Sandra diz de braços cruzados.
— Na minha casa era a mesma coisa, mas aqui a gente tem que ensinar na melhor forma - Rafa diz recebendo um aceno de Cassandra.
— Exato - Cassandra diz antes de sair com os quatro baldes de pipoca e voltar para a sala.
— Já começou! - Vinicius diz vidrado na Tv e logo rouba uma pipoca.
Aos 70 minutos teve gol de Pedro e as crianças comemoraram mais ainda.
— Esse aí é o queixada! - Lúcio diz apontando pra camisa do Flamengo no corpo.
— Esse cara é incrível! - Pedro Alberto diz orgulhoso por ter o mesmo nome que o jogador.
A tarde no orfanato foi só animação e as crianças ficavam cantando músicas brasileiras pela casa animadas, as crianças até foram jogar futebol juntas na praça. Já era 20:00 e Cassandra já devia estar em casa então a pedagoga se despediu das crianças e foi direto pra casa.
Tomou um banho gelado pelo calor que estava no Rio e colocou um pijama fresquinho, não demorou muito pra ela cair no sono
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️
Cassandra acordou com uma batida na sua porta e resmungou, olhou o relógio e já era 9:00 ainda bem que ela podia chegar mais tarde hoje, resmungou e se levantou da cama para abrir a porta da pessoa tão desesperada.
— Ana, você não podia esperar, não? - diz bocejando mas arregala os olhos ao ver Richarlison - O que você 'tá fazendo aqui?
— Oi, bom dia, morena - sorri irônico e ela sorri envergonhada antes de abrir a porta para o jogador entrar.
— Bom dia, Richarlison! Espera um tiquinho.
Cassandra deixa Richarlison na sala e corre pro banheiro para escovar o dente e ver se estava bagunçada.
— Você não ia vir dia 29? - pergunta confusa após voltar pra sala.
— Ia, mas consegui remarcar - sorri galanteador - Tinha que ver uma morena específica.
— E você sabe se ela queria sua visita? - pergunta sarcástica levantando as sobrancelhas.
— Eu tenho certeza que sim - sorri se aproximando o rosto de Cassandra.
— Você só vai me beijar quando me levar pra comer - a morena se afasta colocando o polegar nos lábios do homem que fecha os olhos e bufa frustrado.
— Eu saio da Europa pra ver a gata e ela me recusa? - dramatiza fazendo biquinho.
— Não te recusei, se você acha que eu vou te beijar do nada você está muito enganado - Cassandra diz cruzando os braços - E eu tenho que trabalhar!
— Eu 'tô me sentindo o Júnior de chiquititas sendo recusado mil vezes pela Carol - diz levantando do sofá após a pedagoga se levantar e ir pro quarto - Falta só cantar aquela música Velha infância.
— Ela tinha total razão pra recusar ele - grita do quarto enquanto trocava de roupa - A família horrível dele que ameaçava ela.
— Mas eu não tenho uma família horrível - Richarlison diz com as mãos nos olhos para não ver Cassandra nua.
— Não tem mas você 'tá achando que eu sou fácil - Cassandra dá tapinhas nos ombros de Richarlison fazendo ele abrir os olhos.
— Posso ir com você? - questiona acompanhando a pedagoga enquanto ela saia de casa.
— Pode, mas não coloca minhocas na cabeça das minhas 'cria, seu bocó, e não diga que namoramos - aponta o dedo para o rosto do jogador que levanta os braços em rendição.
— Posso pelo menos te dar carona? - Cassandra apenas acena e entra no carro do jogador que estava estacionado - Nem precisei perguntar.
Durante o caminho Richarlison fazia piadas com Cassandra que na maioria das vezes ameaçava ele de tacar da janela os dois, quando chegaram no orfanato estava em silêncio já que as crianças estavam na escola.
— No orfanato de luz a gente acompanhava eles na escola - Richarlison diz cruzando os braços apenas andando atrás da pedagoga.
— Aqui não é o estúdio da SBT não - resmunga - Oi Rafa!
— Oi Cacá... - se interrompe surpreso ao ver o jogador - Vejo que tem companhia, prazer sou Rafael o cozinheiro do orfanato.
— É um prazer! - o jogador parecia envergonhado mas cumprimentou.
— Rafa! Você viu a escovinha... - Sandra grita entrando na cozinha mas arregala os olhos ao ver o jogador - Eita, Cacá, quem é o gato do seu acompanhante?
— Oi pra você também, Sandrinha - revira os olhos tirando a bolsa dos ombros - Esse é o Richarlison, Richarlison essa é a Sandra.
— Prazer! Você não é o jogador da seleção? - Sandra pergunta se sentando no balcão da cozinha.
— Sou - Richarlison coçou a nuca envergonhado enquanto Cassandra ria baixinho.
— Aqui 'tá sua escovinha, agora sai daqui que você 'tá envergonhado o coitado, velhota - Rafa diz empurrando Sandra da bancada que revira os olhos e pega a escovinha.
— Credo gente, insuportáveis - Sandra resmunga saindo da cozinha.
— Não liga pra ela, ela é cara de pau mesmo - Rafa sorri carinhoso para Richarlison que apenas acena rindo.
— Vou levar ele lá pro pátio, qualquer coisa me grita - Cassandra diz antes de puxar Richarlison pra fora da cozinha.
— Sua palhaça, você tava rindo do meu nervoso - empurra devagar a pedagoga que gargalhava com a mão na barriga.
— Você tinha que ver sua cara - ria e respira ofegante tentando se recuperar.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro